II Simpósio sobre alternativas para alimentação do gado na seca

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Transcrição:

II Simpósio sobre alternativas para alimentação do gado na seca Novas cultivares de gramíneas e leguminosas forrageiras Allan K. B. Ramos Barreiras-BA, 25 de agosto de 2017

Cultivares de gramíneas forrageiras tropicais - capins

Capins para sistemas extensivos Embrapa - Cultivares mais recentes de Brachiaria spp. Brachiaria humidicola cv. BRS Tupi - 2012 Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás - 2013 Brachiaria spp. cv. RB H331 Ipyporã -2017

Capins para sistemas intensivos Pennisetum purpureum P. purpureum cv. BRS Canará 2013 (corte) P. purpureum cv. BRS Kurumi 2013 (anão pastejo) P. purpureum cv. BRS Capiaçu 2016 (corte/silagem) Panicum maximum P. maximum cv. Zuri 2014 P. maximum cv. Tamani 2015 P. maximum cv. Quênia - 2017

Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás

Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás Capim-Paiaguás

Ensaio de Pastejo Campo Grande/MS (3 anos de avaliação) Ganho Médio Diário (g/cab./dia) Taxa de Lotação (UA/ha) Ganho de Peso por Área (kg/ha/ano) águas seca águas seca BRS Paiaguás 650 280 3,4 1,5 685 BRS Piatã 610 160 3,6 1,1 640 Vantagens da BRS Paiaguás durante a seca: Ganho médio por animal cerca de 80% superior; Taxa de Lotação cerca de 40% superior.

Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás Capim-Paiaguás Valor nutritivo da forragem Variável Águas Águas Seca Seca BRS Paiaguás BRS Piatã BRS Paiaguás BRS Piatã Proteína bruta, % 10,5 9,7 9,0 7,3 Digestibilidade, % 59,8 58,9 57,3 53,0

Profundidade (cm) Melhor distribuição do sistema radicular Raízes (%) 0 15 30 45 60 75 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 16467 Paiaguás Marandu B. decumbens P = 0.8 mg/dm 3 K = 24 mg/dm 3 Ca + Mg = 7.3 mmol c /dm 3

kg MS/ha/ano kg MS/ha/ano Maior Eficiência no uso do fósforo ( plantio) 10000 Ano I 8000 6000 4000 2000 * * Paiaguás B. decumbens 0 0 60 400 kg/ha P 2 O 5 10000 8000 6000 4000 2000 * * Ano II Paiaguás B. decumbens 0 0 60 400 kg/ha P 2 O 5

Susceptível às cigarrinhas Incidência de cigarrinha (Mahanarva fimbriolata) em área de BRS Paiaguás Mato Grosso do Sul

Brachiaria híbrida cv. BRS Ipyporã Brachiaria brizantha Brachiaria ruziziensis

Período ninfal (dias) BRS IPYPORÃ MARANDU/BRAQ UIARÃO SOBREVIVÊNCIA (%) BRAQUIARINHA Figura 1. Sobrevivência e período ninfal de Mahanarva sp. Adaptado de Valle et al. (2017)

Desempenho na recria de bovinos. Média 2 anos. Mato Grosso do Sul BRS Ipyporã Marandu Ganho Diário (kg/cab.) 0,675 0,580 Lotação (UA/ha) 3,0 3,6 Ganho Área (kg/ha) 1150 1180 Adaptado de Valle et al. (2017)

Taxa de acúmulo e valor nutritivo da forragem. BRS Ipyporã Marandu TAF (kg/ha/dia) 40 47 Proteína Bruta (%) Digestibilidade (%) 11,2 9,3 65,2 58,6 Adaptado de Valle et al. (2017)

Cultivares de Panicum 2014 Áreas pulmões desafogar lotação para a seca 2015 2017

Porte médio (<Tz e Momb) Perfilhos mais finos e numerosos (Tz. Momb) Alta porcentagem de folhas Alto perfilhamento Porte alto Folhas largas Perfilhos (=Mombaça) Maior produtividade animal (9-17% > Mombaça e Tanzânia) Rebaixamento mais fácil manejo (Mombaça) Resistente a manchas foliares (mortalidade em Tanzânia) Resistente às cigarrinhas-das-pastagens (=Tanzânia)

Desempenho animal e produtividade anual sob lotação rotacionada (média de 3 anos) Cultivar Ganho de peso (g/animal/dia) Taxa de lotação (UA/ha) Águas Seca Águas Seca Prod. (kg/ha/ano) BRS Quênia 554 258 5,1 1,9 975 + 17% Mombaça 471 232 5,0 1,9 834 Manejo do pastejo Período de uso: 5 dias nas águas e 7 dias na seca Período de descanso: 25 dias nas águas e 35 dias na seca

Figura 2. Produção de folhas e valor nutritivo. Adaptado de Fernandes et al. (2014)

Produção animal no Bioma Cerrado. MS Águas Seca Cultivar Ganho por animal (g/an/dia) BRS Zuri 580 300 +9% Mombaça 460 350 Taxa de lotação (UA/ha) BRS Zuri 5,5 2,1 Mombaça 5,7 2,0 Ganho por área (kg/ha) BRS Zuri 640 120 (760) +20% Mombaça 535 140 (675) -14% +13% Fonte: Embrapa 2014. BRS Zuri: 25,3 @/ha/ano

Zuri x Mombaça: Valor nutritivo da forragem média de 2 anos Proteína Bruta Folhas (%) BRS Zuri 10,3* 14,0** Mombaça 9,7 * 13,0** Digestibilidade Folhas (%) BRS Zuri 51,7 * 63,0** Mombaça 51,5* 62,8** Cerrado: * Campo Grande, MS; **Planaltina-DF

Capim Tamani Ganho/animal Porte baixo Follhas finas Fácil manejo

Avaliação sob pastejo em Planaltina - DF Bioma Cerrado 2011 a 2013 (28 x 28 dias 100 kg N/ha) BRS Tamani Massai Variável Águas Seca Ano Águas Seca Ano 808* 275 541 738 260 501 Ganho diário, g/animal Taxa de lotação, 3,2 1,6-3,3 1,7 - UA/ha Ganho por área, 597 84 681 585 85 670 kg/ha * P<0,05 : + 9% Maciel et al.2017 Maior ganho por animal águas engorda categorias mais exigentes

P. maximum cv. BRS Tamani - maior desempenho animal P. maximum cv. Massai - maior taxa de lotação Ganho de Peso Acumulado de Bovinos de Corte (Dez/2013 a Ago/2014 Lotação rotacionada (21 x 7 dias) - 150 kg N/ha

Leguminosas tropicais

Por quê leguminosas? Forragem de maior valor nutritivo / qualidade - planta Fixação e reciclagem de nitrogênio - solo Melhor uso/conversão da forragem em proteína animal Limitações Planta: crescimento inicial lento (de 2º ano), persistência e produtividade anual Operacionais : manejo crítico (custo gerencial) Expectativas elevadas e dissociadas de contexto - referencias estabelecidos pelos capins.

Leguminosas Embrapa Sistemas extensivos Disponíveis no mercado ou de lançamento iminente Stylosanthes spp. cv. Campo Grande (2000) Cajanus cajan cv. BRS Mandarim 2007 Arachis pintoi cv. BRS Mandobi 2010 registro Stylosanthes guianensis BRS Grof 1463 e Grof 1480 registro 2016 (Lançamento 2018) Cratylia argentea cv. BRS Ceci - registro 2016 2018 - registro Leucaena spp.

Uso: banco de proteína Vantagens: Menor risco : iniciação - dificuldade em estabelecer e manejar pastos consorciados Leguminosa expressa o seu potencial Melhor gerenciamento da produção e do consumo de forragem/regularidade no suprimento de proteína uso Desvantagens/limitação: Agregação de área : 15-30 % - 1500-2000 m2/animal Menor eficiência uso da terra uso numa estação (seca ou chuvosa) em vez do ano todo (capim)

Banco de Proteína Junho Julho Agosto Setembro Sal Bco. proteína Capim Água

Consórcio Vantagens: Uso da terra Aporte de N para o capim Desvantagens/limitação: Monitoramento contínuo da competição e da composição botânica (foco na leguminosa > 20% ) Limita o uso intensivo do capim - lotação < 2,5UA/ha Limita as opções de capim ou da leguminosa

Leguminosas Embrapa opções de uso BANCO DE PROTEÍNA (B) CONSÓRCIO (C), Legumineira corte Stylosanthes guianensis Bela - Seca (B-C) Stylosanthes spp. cv. Campo Grande Seca (B-C) Cajanus cajan cv. Mandarim Seca (B-C) Legumineira Cratylia argentea cv. BRS Ceci - Seca (B-C), Legumineira Leucaena spp. - Águas (B-C); Legumineira Arachis pintoi cv. mandobi Águas (B-C)

Stylosanthes spp.

Stylosanthes cv. Campo Grande recria de bezerros em pastos recuperados de B.decumbens (BD). Solo Arenoso Produção animal em pastos consorciados (+ Stylo) em três lotações (UA/ha). Mato Grosso do Sul. (média 3 anos). Taxa de lotação 1,75 animal/ha 2,5 animal/ha + Stylo BD + Stylo BD Ganho diário (g) Ganho área (kg/ha) 635 536 617 461 342 289 400 338 Aumento 18% 34% Fonte: Cultivo...2007.

A opção pelo Stylosanthes guianensis em ambientes com seca prolongada e / ou solos argilosos S.capitata+ S.macrocephala cv. Campo Grande Menor custo das sementes e ressemeadura natural Stylosanthes guianensis Bela maior tolerância à seca Menor persistência (3 anos)

Alternativas ao Stylosanthes cv. Campo Grande Stylosanthes guianensis : produtividade de forragem e sua composição morfológica. Cultivo puro. Planaltina-DF. Solo Argiloso. Total 2 anos. Bela Caules Folhas Campo Grande S.g. Bela Produtividade (kg MS/ha)

Ganho de Peso (kg/cab) Ganho de Peso (kg/cab) Produção animal em consórcio S.guianensis Bela Ganho de peso bezerros Nelore em BRS Paiaguás consorciada com S. guianensis cv. Bela. Lotação contínua. Planaltina-DF. Consorciado Solteiro Consorciado Solteiro 250 250 200 200 150 150 100 100 50 0 Ano 2 P<0,05 50 0 Ano 3 P>0,05 Ano 2 (2013-2014) 1,6 UA/ha Ano 3 (2014-2015) 1,2 UA/ha GMD Seca : 367 x 91 g/dia GMD Seca : 303 x 296 g/dia ~20 % Stylo <10 % Stylo

Reintrodução de Stylosanthes cv. Bela em pasto de Brachiaria cv. Paiaguás 3 anos após o primeiro plantio 3 kg/ha de sementes puras viáveis 2016 2017: > 400 g/dia na seca

Stylosanthes Bela - Banco de proteína seca Bovinos HxZ Seca silagem milho Águas Seca Seca: 2-4 h/dia

Pastejo Banco de proteína Bela como suplemento Produção de leite e consumo de silagem de milho por vacas mestiças alimentadas com silagem, silagem + acesso a banco de proteína (S. guianensis cv. Bela) e silagem + concentrado. Seca 2015. Tratamento Produção de Leite (l/vaca/dia) Consumo silagem (kg/dia/100 kg PV/L) Consumo Silagem kg MN/dia Silagem 8,8 c 0,88a 41 Silagem + Stylo BRS Bela Silagem + Concentrado 1,5kg 9,7 b 0,67b 32 12,5 a 0,69b 42 Stylo/ Silagem + 10% - 24% -22% As médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste t (P > 0,05). EPM = erro padrão da média.

Cajanus cajan - Guandu Versátil Fácil implantação Crescimento inicial mais rápido Tardio Porte alto e > compatibilidade Consumo somente na seca (fácil manejo) Produtivo: Cerrado: 4-5 t/ha/ano folhas e ramos finos Média tolerância à seca - transição águas-seca Vida útil: 2-3 anos

Guandu BRS Mandarim recria de novilhas em pastos recuperados (sem N): maior desempenho Produtividade animal (recria de novilhas Canchim) em pastos de B.brizantha recuperados com adubação e o uso de guandu BRS Mandarim. Médias de dois períodos de avaliação (334 dias e 460 dias). São Carlos, SP. Lotação contínua. Tratamento Ganho diário de peso vivo Ganho/Período (330-460 dias) Taxa de lotação/ período g/dia kg PV/ha UA/ha Pastagem degradada 311 275 1,3 Pasto recuperado c/ adubação c cal + 360 444 1,9 NITROGÊNIO +P+K+micro Pasto recuperado + BRS Mandarim 0 N 445 (+16%) 568 (+28%) 2,0 PV = peso vivo ; UA = unidade animal = 450 kg de peso vivo. Consumo somente na seca Embrapa (2015).

Guandu BRS Mandarim Banco de proteína para a alimentação de novilhas leiteiras suplementadas com cana Ganho de peso de novilhas mantidas em pastos de Marandu com acesso ao banco de proteína (3 horas /dia) de Guandu Mandarim suplementadas no cocho com cana + uréia e caroço de algodão (1,5 kg/dia). São Carlos, SP. Meses - Guandu + Guandu g/dia g/dia julho 425 593 agosto 771 993 setembro 853 675 Média 683 753 (+10%) Custo (R$/kg) 2,16 1,70 (-21%) Fonte: Andrade et al. (2004) Cana : - 38% subst

Guandu BRS Mandarim fornecido verde no cocho : desempenho e redução no custo de arraçoamento Consumo de volumoso, desempenho e custo de alimentação de novilhas suplementadas no cocho com guandu BRS Mandarim. São Carlos, SP. Ração concentrada 2,5 1,75 1,0 Guandu Mandarim verde picado (kg MS/da) kg/dia kg/dia kg/dia 0 1,5 1,0 Silagem milho (kg MS/dia) 5,4 4,9 5,3 Ganho de peso (g/dia) 730 680 520 Custo alimentação (R$ / kg Peso) 3,38 3,11 3,57 Fonte: Andrade et al. (2004) - 8% + 6%

Cratylia argentea BRS Ceci (2018) Arbustiva Nativa Tolerante à seca Persistente Pouco palatável > Mandarim Semente graúda (custo) Rebrota e enfolha muito rápido

Cratylia argentea Legumineira Fotos: A.V.Pereira

Arachis pintoi: BRS Mandobi x Belmonte chuva Excepcional valor nutritivo Muito palatável Persistente Crescimento lento Alto custo implantação Baixa tolerância à seca Seca

Arachis pintoi: BRS Mandobi x Belmonte cv. Belmonte imbatível +50 % Mandobi cv. BRS Mandobi >>> cv. Amarillo Produtividade = número de meses chuvosos Cerrado: 6-10 t/há (puro) (1/2 Amazônia) Uso somente águas Ideal - Áreas de baixadas úmidas

Leucena : leguminosa para potencializar a produção animal nas águas Leucaena consórcio em faixas (25% área total) nas águas

Leucaena - consórcio com Marandu+N Ganho de peso vivo de novilhas em pastagens adubadas (T2 e T3) ou não (T1) com nitrogênio (60 kg N/ha ) e consorciada com leucena (T3) cultivada em faixas (25%) no Cerrado. Planaltina-DF. Rotacionado: 12x 36 dias. 9-11% oferta de forragem. T1: 2,3-2,6; T2: 2,3-4,4; T3: 2,5-4,6 cab/ha. Planaltina-DF. Fonte : Barcellos (2006). Seca

Leucena Banco Stylo Seca Ganho de peso de tourinhos da raça Nelore recriados em pastagens renovadas. Fonte: Vilela & Barcellos (2003; não publicados). Pvivo inicial: 217kg; Leucena 10x40dias; 1,0-1,5 UA; 215 kg/ha

Leguminosas x tempo Declínio e efeito residual no solo Reforma (banco/consórcio ) ou reintrodução (consórcio) Banco de proteína Pasto consorciado Pasto puro capim Formação Tempo (3-10 anos) Reforma/ Ressemeio

Leguminosas x espaço Itinerantes na propriedade: Bancos de proteína : efeito residual Consórcios : recuperação de pastos

Considerações finais Conhecer é preciso Diversificar é necessário

Aplicativo para dispositivos móveis sobre cultivares de forrageiras tropicais

Obrigado pela atenção! allan.ramos@embrapa.br Embrapa Cerrados BR 020 km 18, Rodovia Brasília-Fortaleza CEP 73310-970 Planaltina, DF Telefone +55(61) 3388 9898 ww.embrapa.br/cerrados