Banco Industrial e Comercial S.A. Relatório de revisão de Informações Intermediárias Trimestre findo em 31 de março de 2012

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 DEMONSTRAÇÕES

Transcrição:

Banco Industrial e Comercial S.A. Relatório de revisão de Informações Intermediárias Trimestre findo em 31 de março de 2012

. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Conteúdo Relatório da Administração 3-11 Relatório de revisão de informações intermediárias 12-13 Balanços patrimoniais 14 Demonstrações de resultados 15 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 16-17 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 18 Demonstrações do valor adicionado 19 Notas explicativas às demonstrações financeiras 20-129 2

Relatório da Administração Senhores Acionistas, A Administração do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BICBANCO ) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o Relatório de Revisão dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao período encerrado em 31 de março de 2012. Os comentários aqui apresentados, exceto quando ressalvados de forma diferente, são mostrados em base consolidada abrangendo suas empresas controladas e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e em moeda corrente nacional (Reais - R$). As demonstrações financeiras aqui retratadas estão em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil (BACEN) e legislação societária brasileira, com pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e refletem a estrutura societária do BICBANCO para o respectivo período. Destaque do primeiro trimestre de 2012 R$ 16,9 bilhões de ativos R$ 11,4 bilhões de operações de crédito R$ 13,9 bilhões de captação total R$ 3,5 bilhões de caixa livre R$ 2,0 bilhões de patrimônio líquido R$ 41,1 milhões de lucro líquido 8,5 % de rentabilidade anualizada (ROAE) Ambiente econômico No primeiro trimestre de 2012, as medidas adotadas pelo Banco Central Europeu amenizaram o ambiente de riscos e queda da confiança dos agentes econômicos herdado de 2011. Entretanto, a recessão na maior parte dos países da Europa, a desaceleração da China e a dificuldade de recuperação da economia nos EUA, influenciaram no desempenho moderado da economia brasileira. O aspecto mais crítico da economia doméstica tem sido os sucessivos sinais de retração da produção industrial, a qual convive com a desaceleração da demanda global e o Real valorizado. Em contrapartida, o Governo anunciou no período medidas para beneficiar alguns setores da indústria com a desoneração da folha de pagamento e a diminuição da carga tributária. O comércio seguiu com desempenho favorável, beneficiado pela expansão da demanda doméstica, em grande parte sustentada pelo dinamismo do mercado de trabalho. A renda média mensal de março e a massa de salário aumentaram e atingiram níveis recordes. O rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.728,40 em março expansão de 5,6% ante o mesmo mês de 2011. O avanço da renda mensal decorreu, entre outros fatores, do aumento do salário mínimo. A massa de rendimento foi estimada pelo IBGE em R$ 39,4 bilhões em março, 7,0% superior na comparação com doze meses. 3

A redução da atividade econômica e a inflação em ritmo de desaceleração no período possibilitaram à autoridade monetária dar continuidade a estratégia de afrouxamento monetário, que por meio do Copom em reunião realizada, em abril, reduziu a taxa Selic para 9,0%. Desempenho Embora o 1º trimestre de 2012 se inscreva num ambiente semelhante ao anterior, e de convivermos com consequências do passado e com as volatilidades dos cenários nacional e internacional, aparecem sinais, ainda que tímidos, de uma ascensão constante de melhorias. Iniciou-se a migração dos excessos de caixa disponível para a atividade de créditos, com impactos no custo de oportunidade; diminuição em 5,0% das despesas administrativas e de pessoal; aumento de 36,8% no lucro líquido. Lucro líquido O lucro líquido do primeiro trimestre de 2012 atingiu R$ 41,1 milhões, apresentando recuo de 49,8% na comparação com R$ 81,9 milhões do mesmo trimestre de 2011. A diminuição das operações de crédito, maiores exigências de provisionamento e a manutenção de um caixa livre elevado foram determinantes no desempenho do trimestre. Vale mencionar que o lucro líquido do primeiro trimestre de 2012 quando comparado com o trimestre imediatamente anterior (4º trimestre de 2011), há uma sensível evolução, de R$ 30,1 milhões para R$ 41,1 milhões, expansão de 36,8%. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio anualizada (ROAE) no período foi de 8,5% e o retorno sobre os ativos médios anualizado (ROAA) alcançou 1,0%. Remuneração aos acionistas Na Reunião do Conselho de Administração (RCA), de 9 de março de 2012, foi aprovada a proposta de pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no montante de R$ 26,0 milhões (correspondentes a R$ 0,105680734 por ação), referentes ao primeiro trimestre de 2012. Os proventos foram pagos a partir de 30 de março de 2012. Em 30 de março de 2012, a RCA aprovou o pagamento aos acionistas de dividendos complementares referentes ao exercício de 2011, no montante de R$ 6,5 milhões (correspondentes a R$ 0,026420184 por ação). Os proventos foram pagos no dia 12 de abril de 2012. Índice de eficiência O índice de eficiência foi de 56,1% nos primeiros três meses de 2012, aumento de 18,8 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2011. A diminuição do resultado da intermediação financeira e das receitas de prestação de serviços impactaram na obtenção desse indicador. Na comparação com o trimestre precedente, o índice de eficiência apresenta uma melhora de 0,2 p.p. Ativos Ativos totais Os ativos totais atingiram R$ 16.920,6 milhões ao final de março de 2012, recuo de 3,3% em relação ao término de 2011. 4

Operações de crédito Em 31 de março de 2012, as operações de crédito somaram R$ 11.355,5 milhões, recuo de 1,8% em relação ao encerramento do exercício de 2011. A política de concessão de crédito do Banco preconiza a pulverização dos riscos, e a segurança das operações por meio de garantias. A ênfase na diversificação e pulverização das operações visa diluir os créditos em regiões geográficas, segmentos econômicos e produtos, bem como evitar concentrações em nível de tomadores individuais. Ao término de março de 2012, garantias de recebíveis (47,7%) e aplicações financeiras (10,1%), modalidades consideradas satisfatórias e de alta liquidez, cobriam o equivalente a 57,8% dos créditos corporativos em Reais. No encerramento de março de 2012, as provisões para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 519,2 milhões, recuo de 8,1% na comparação com o trimestre anterior. Títulos e valores mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários somou R$ 792,7 milhões no final de março de 2012, o que representa um crescimento de 1,8% ante ao encerramento do exercício de 2011. Passivos Captação O volume de recursos captados totalizou R$ 13.851,9 milhões no primeiro trimestre de 2012 e registrou recuo de 4,1% na comparação com o termino de 2011. O Banco deu prosseguimento à sua estratégia de funding de alongar os prazos de vencimento das captações, tanto em moeda local como em moeda estrangeira. Em 31 de março de 2012, 51,0% da captação total apresentava vencimento acima de um ano. Depósitos a prazo Os depósitos a prazo, principal fonte de funding, alcançaram R$ 7.344,9 milhões, decréscimo de 5,6% em relação a 31 de dezembro de 2011. Do total dos depósitos a prazo, 28,7% (R$ 2.109,1 milhões) estava vinculado ao Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito - DPGE, volume semelhante ao do término de 2011 (R$ 2.106,2 milhões). No encerramento do primeiro trimestre de 2012, a composição dos depósitos a prazo por categoria de depositante era: pessoas jurídicas 53,6%, investidores institucionais 34,4%, pessoas físicas 11,1%, e instituições financeiras 0,9%. Patrimônio líquido Em 31 de março de 2012, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 2.008,8 milhões, progressão de 0,6% em relação a dezembro de 2011. O índice de Basiléia, no término do primeiro trimestre de 2012, atingiu 17,9%, frente aos 11,0% requeridos pelo Banco Central. Na comparação com o trimestre anterior houve um recuo de 0,2 p.p. 5

Recursos humanos O Banco encerrou março de 2012 com 906 funcionários, diminuição de 2,7% comparativamente ao final de 2011. Riscos A gestão de riscos do BICBANCO está alinhada aos objetivos estratégicos da organização, às melhores práticas e em conformidade com leis e regulamentos emanados por órgãos supervisores. As políticas de gestão de riscos definem o conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos aplicados no controle permanente dos processos internos e são destinadas a suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos à Diretoria Executiva. O BICBANCO revisa e atualiza regularmente suas políticas e sistemas de gestão de forma a refletir mudanças nos mercados e produtos e a condução de melhores práticas. Risco de mercado O impacto potencial da flutuação nos valores de mercado de posições detidas é avaliado pela estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado, composto por um conjunto de políticas, controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões, necessários para o adequado controle e gerenciamento. A gestão de riscos de mercado abrange todos os instrumentos que compõem as carteiras e tornouse ferramenta essencial para aperfeiçoar o uso do capital e selecionar as melhores oportunidades de negócios de forma a obter a melhor relação risco x retorno. As operações são sempre realizadas em mercados autorizados pelos reguladores e com instrumentos que apresentem liquidez, evitando distorções de preços que possam impactar negativamente os resultados da Instituição. Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente de forma integrada com o objetivo de propiciar uma visão global do perfil de risco do BICBANCO. Para efeito de classificação quanto à intenção de negociação, as carteiras são divididas em duas categorias. As operações com intenção de negociação e destinadas à revenda, obtenção de benefício de movimentos de preços e realização de arbitragem (Trading Book) são segregadas daquelas estruturais, com seus eventuais hedges, e das destinadas a gestão ativa da carteira (Banking Book) no momento de sua realização. A complementação do monitoramento e controle das posições do banco pelo seu valor de mercado visa fornecer uma sensibilidade adequada à real exposição aos diversos fatores de risco do banco para um melhor monitoramento e análise das exposições. Diariamente, os valores das carteiras são marcados a mercado (MtM), e são calculados o Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse e comparados aos limites preestabelecidos pelo Comitê de Tesouraria. 6

Durante o primeiro trimestre de 2012, os níveis médios de risco global não apresentaram mudança significativa, mantendo paridade com a estabilização das volatilidades dos diversos fatores de risco. Os limites e a exposição aos riscos foram mantidos baixos quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 30 de março de 2011, o VaR para a exposição de trading atingiu R$ 951 mil e o VaR Global (Trading e Banking) - R$ 19,0 milhões. Comparativamente, em 31 de dezembro de 2010, o VaR para a posição de trading atingiu R$ 2,6 milhões e o VaR Global - R$ 28,8 milhões. A área de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia interna utilizada para os testes de estresse, que são uma importante ferramenta para complementar o modelo primário de medida de risco (VaR). A área de risco de mercado também é responsável pela realização e definição dos parâmetros utilizados nos testes de estresse exigidos pelas autoridades reguladoras e realiza e monitora os testes de estresse, periodicamente. Exposição cambial A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir impactos significativos no resultado, decorrentes de variação cambial. A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo não permitir impactos significativos no resultado, decorrentes de variação cambial. Para essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais por intermédio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador. Em 31 de março de 2012, a exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular BACEN 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$ 63,6 milhões ante os R$ 49,5 milhões de dezembro de 2011. O descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas) realizadas no país e no exterior somava R$ 11,0 milhões, representando pequeno decréscimo quando comparado à posição de dezembro de 2011, de R$ 16,4 milhões. Risco de liquidez A ocorrência de eventuais desequilíbrios entre o fluxo dos ativos negociáveis e passivos exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da Instituição é tratada pela estrutura de gestão do risco de mercado. O Fluxo de caixa é avaliado diariamente e são definidas ações táticas para sua manutenção. Pela sua importância, os limites de liquidez e os modelos de estresse são também nesse foro definidos bem como as decisões estratégicas e a política de contingência. O Banco possui política de caixa mínimo, que considera a possibilídade de resgates antecipados de passivos e necessidade de renovações de operações ativas em caso de turbulência na economia. São os seguintes os indicadores definidos para o cenário de stress de mercado e institucional: a. A reserva financeira, em moeda nacional, como ponto inicial da análise. b. Não liquidação de quaisquer operações empréstimo no período. c. Perda da carteira passiva, por liquidação antecipada com distribuição dos maiores percentuais diários ocorridos desde junho de 2008. 7

d. Renovações de captações no vencimento com distribuição dos piores percentuais de renovações dos vencimentos de captações diários no mesmo período. e. Novas emissões de captação com distribuição dos piores percentuais de emissões sobre o total da carteira no mesmo período. Na simulação em condições severas de estresse realizada para a data base de 30.03.2012 os resultados revelaram caixa suficiente para superarem amplamente os limites mínimos de liquidez de curto prazo. Risco de crédito O controle da exposição ao risco de crédito observa todos os aspectos pertinentes ao processo de concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos, dentre outros. Na Instituição, o risco de crédito decorre principalmente de operações de empréstimo, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos além de obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo e prestação de garantias. O Banco estabelece sua política de crédito com base em fatores internos e externos, relacionados ao ambiente econômico no Brasil e no exterior e está amparado em procedimentos de análise desenvolvidos pela sua experiência. A aprovação de crédito possui ferramentas integradas de gestão e que automaticamente disponibilizam as informações às alçadas competentes, seguindo o fluxo determinado pela política de crédito e de formalização. O processo centralizado de tomada de decisões aperfeiçoa oportunidades de negócios, bem como propicia a necessária tempestividade e flexibilidade na sua aprovação. A política de crédito é formulada segundo fatores internos - dos quais o rating é o principal instrumento - e externos relacionados à análise de conjuntura nacional e internacional. O Banco conta com instrumento de avaliação de carteiras que torna possível medir a rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%. Os saldos das provisões para créditos de liquidação duvidosa no final do primeiro trimestre de 2012 tiveram que ainda ser atualizadas de maneira a manter um substancial índice de cobertura sobre as operações. Risco operacional O BICBANCO aloca capital para risco operacional atendendo a legislação e adota a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, prevista no 1º do art.1º da Circular nº. 3.383, de 30 de abril de 2008, e complementa a visão do risco operacional por intermédio de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos riscos operacionais por meio de modelos estatísticos, utilizando-se de sistema que permite o cálculo de perdas esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança 99,9%). 8

A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e seu apetite ao risco. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa a redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco. A descrição da estrutura de gerenciamento dos diferentes riscos está disponibilizada no site de Relações com Investidores (http://www.bicbanco.com.br/ri). Governança corporativa A adoção de práticas de Governança Corporativa demonstra os compromissos assumidos pela Instituição e permite aos diretores e aos representantes dos acionistas o efetivo monitoramento das operações e a avaliação da assimetria entre possíveis perdas e ganhos. O BICBANCO possui uma estrutura de Comitês que agrega as áreas técnicas e decisórias, possibilita uma enriquecedora troca de experiências e permite a elaboração de soluções consistentes com a finalidade da criação de mecanismos para o desenvolvimento de um ambiente que possibilite a sustentabilidade dos negócios, preservação de imagem e administração de riscos. Por intermédio de manifestação de comitês sobre as principais decisões, especialmente em ambiente de alta volatilidade, de elevação de inadimplência e com riscos de liquidez do fluxo de caixa há o alinhamento à estratégia de negócios e ao apetite ao risco. Esta estrutura é composta por 14 comitês especializados, com funções específicas. Dando ainda maior ênfase ao pilar de supervisão, o Comitê de Auditoria, com o intuito de subsidiar o Conselho de Administração em questões referentes à contabilidade, auditoria e finanças e visando proporcionar maior transparência às informações e assegurar a prestação de contas dos administradores, realiza periodicamente a revisão dos principais relatórios e se reúne com os gestores, obtendo uma visão abrangente dos principais riscos e controles. Sustentabilidade Como evolução das práticas de Governança, o Banco também avançou no processo de Sustentabilidade em seus negócios, alinhado à crescente preocupação da comunidade financeira internacional a respeito do meio ambiente. A prestação de contas aos stakeholders é realizada através de diretrizes propostas pela Global Reporting Initiative (GRI). Seguindo as orientações das diretrizes GRI-G3, o BICBANCO declarou Nível de Aplicação B+ em seu último Relatório Anual consolidado publicado e deverá buscar ratificação para o exercício de 2011 no processo em andamento. O BICBANCO compõe, pela segunda vez, a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que vigora até o final de 2012. Criado em dezembro de 2005, o Índice de Sustentabilidade da BM&FBOVESPA avalia seus participantes com o intuito de influenciar as empresas brasileiras a adotarem boas práticas de sustentabilidade empresarial e apoiar os investidores na tomada de decisão de investimentos. Atualmente, comparado a seus pares da América Latina, o BICBANCO é a instituição financeira de médio porte (midcap) mais sustentável do Brasil, e a terceira da América Latina, conforme estudo da consultoria Management & Excelence publicado na revista LatinFinance. 9

O Banco mantém o grau AAA+ do seu Rating de Sustentabilidade, emitido pela Consultoria Management & Excellence, reconhecimento que reforça seu compromisso com a sustentabilidade por meio da efetividade de suas ações, seu desempenho e estratégia. Os critérios para essa qualificação abrangeram as áreas de ética, transparência, responsabilidade social corporativa, governança corporativa, sustentabilidade e critérios voltados a questões estratégicas aceitas internacionalmente por organismos como o Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), o Global Reporting Initiative (GRI) e o Dow Jones Sustainability. O BICBANCO tornou-se signatário da Unep-FI, parceria global entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o setor financeiro, e participa da Task Force Latin America, com o intuito de auxiliar a disseminação de seu conteúdo e das práticas de finanças sustentáveis para outras instituições financeiras. Rede de atendimento No encerramento do primeiro trimestre de 2012, a rede de atendimento contava com 47 pontos de atendimento no País. Nova Sede O BICBANCO transferiu sua sede administrativa para um novo endereço na cidade de São Paulo: Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.440, Itaim-Bibi. Os números de telefone e fax foram mantidos, assim como o atendimento e os serviços, que dispõem de espaços físicos mais amplos e modernos. Relacionamento com auditores Em atendimento à Instrução CVM 381 de 14 de janeiro de 2003, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Circular 3.068/01 Bacen O BICBANCO declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ 104,1 milhões, representando 13,1% do total de títulos e valores mobiliários. Considerações finais Mantemos presente o nosso propósito de continuar o crescimento consistente e sustentável da Instituição. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e fornecedores pelo apoio e confiança em nossa administração, e aos nossos funcionários, pela valiosa contribuição. (Divulgação autorizada na Reunião do Conselho de Administração de 10 de maio de 2012) As Demonstrações Financeiras revisadas apresentam mais detalhes dos três primeiros meses de 2012 e estão disponíveis no site do BICBANCO - www.bicbanco.com.br/ri. 10

Ratings Agências/ Consultoria Moody s Standard & Poor s Fitch Ratings Austin Rating LF Rating RISKbank Management& Excellence Rating/Índice Baa3 P-3 Aa1.br BR-1 Estável BB+ B braa Estável A+(bra) F1 (bra) Positiva AA- AA- 10,08 AAA+ Data do Data de Âmbito/Classificação Balanço Publicação do Analisado Rating Depósitos na Escala Global em moeda estrangeira e moeda local - Longo prazo - Curto prazo 30/06/10 13/09/10 Depósitos na Escala Nacional - Longo prazo - Curto prazo Perspectiva Escala Global em moeda estrangeira e moeda local rating de contraparte - Longo prazo - Curto prazo 30/09/11 13/12/11 Escala Nacional Perspectiva Escala Nacional - Longo prazo 30/09/11 06/01/12 - Curto prazo Perspectiva Escala nacional de longo prazo 30/09/11 09/01/12 Moeda nacional 30/09/11 29/12/11 Baixo risco para médio prazo 31/12/11 16/04/12 Rating de Sustentabilidade - Ago/11 11

KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br Relatório de revisão de informações intermediárias Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Industrial e Comercial S.A. São Paulo - SP Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BANCO ), identificadas como BICBANCO MÚLTIPLO e BICBANCO CONSOLIDADO, respectivamente, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2012, que compreendem os balanços patrimoniais em 31 de março de 2012 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração e pela apresentação adequada dessas informações contábeis intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. 12 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos Demonstração intermediária do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado, individual e consolidada, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração, e apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos acima e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demais informações intermediárias tomadas em conjunto. São Paulo, 15 de maio de 2012 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Francesco Luigi Celso Contador CRC 1SP-175348/O-5 13

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Balanços patrimoniais em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro 2011 BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Ativo Nota Mar/2012 Dez/2011 Mar/2012 Dez/2011 Passivo Nota Mar/2012 Dez/2011 Mar/2012 Dez/2011 Circulante 12.624.198 12.756.109 12.845.050 13.289.793 Circulante 8.820.774 8.797.798 8.465.667 8.730.596 Disponibilidades 4a. 118.400 235.760 118.987 235.999 Depósitos 17a. 5.568.717 5.974.477 5.429.731 5.835.354 Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.804.054 4.071.537 3.340.029 3.688.834 Depósitos à vista 280.082 342.627 277.313 340.256 Depósitos de poupança 11.981 11.975 11.981 11.975 Aplicações no mercado aberto 4b. 3.169.410 3.432.263 3.212.276 3.548.755 Depósitos interfinanceiros 668.391 639.638 668.391 639.638 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 599.070 563.116 92.179 63.921 Depósitos a prazo 4.608.263 4.980.237 4.472.046 4.843.485 Aplicações em moedas estrangeiras 4d. 35.574 76.158 35.574 76.158 Captações no mercado aberto 18. 133.936 60.285 119.732 46.527 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 607.952 521.768 786.364 679.597 Carteira própria 133.936-119.732 - Carteira própria 5b. 250.612 427.114 429.024 584.943 Carteira de terceiros - 60.285-46.527 Vinculados a operações compromissadas 5b. 217.930-217.930 - Vinculados a prestação de garantias 5b. 124.770 84.957 124.770 84.957 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.082.726 484.022 1.084.660 490.165 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 14.640 9.697 14.640 9.697 Recursos de letras imobiliárias 384.888 374.752 384.596 374.752 Relações interfinanceiras 138.802 126.181 138.802 126.181 Recursos de debêntures 20. - - 1.035 5.178 Recursos de aceites cambiais - - 1.191 965 Pagamentos e recebimentos a liquidar 19.407 46 19.407 46 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 697.838 109.270 697.838 109.270 Depósitos no banco central 7. 119.324 116.739 119.324 116.739 Correspondentes no país 71 9.396 71 9.396 Relações interfinanceiras 17.317 11 17.317 11 Operações de crédito 6.613.100 6.727.557 6.952.620 7.222.164 Recebimentos e pagamentos a liquidar 17.317 11 17.317 11 Correspondentes no país - - - - Operações de crédito 8. 6.665.586 7.075.718 7.017.334 7.577.428 Relações interdependências 22.496 45.383 22.496 45.383 Setor público 123.510 142.397 123.510 142.397 Setor privado 6.542.076 6.933.321 6.893.824 7.435.031 Recursos em trânsito de terceiros 22.496 45.383 22.496 45.383 Operações de crédito vinculadas a cessão 263.732-263.732 - Obrigações por empréstimos 21. 1.095.713 1.612.788 1.095.713 1.612.788 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (316.218) (348.161) (328.446) (355.264) Empréstimos no exterior 1.095.713 1.612.788 1.095.713 1.612.788 Operações de arrendamento mercantil 8i. - - 211.893 217.464 Obrigações por repasses do país - Instituições oficiais 22. 5.602 13.987 5.602 13.987 Arrendamentos a receber - Setor privado - - 218.184 225.129 Provisão para créditos de arrendamento - - - BNDES 269 552 269 552 mercantil de liquidação duvidosa - - (6.291) (7.665) Ministério da agricultura - Funcafé 5.333 13.435 5.333 13.435 Outros créditos 1.335.099 1.069.398 1.278.378 1.107.026 Obrigações por repasses do exterior 21. 267.066 200.632 267.066 200.632 Avais e fianças honrados 997 1.683 997 1.683 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 3.018 4.603 3.018 4.603 Carteira de câmbio 10. 1.258.481 1.028.845 1.258.481 1.028.845 Rendas a receber 7.821 9.501 7.821 9.501 Instrumentos financeiros derivativos 3.018 4.603 3.018 4.603 Negociação e intermediação de valores 3.437 4.092 3.437 7.317 Diversos 11. 97.616 68.470 40.895 102.873 Outras obrigações 624.183 401.610 420.332 481.146 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (33.253) (43.193) (33.253) (43.193) Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 72.327 2.250 72.453 2.335 Outros valores e bens 6.791 3.908 17.977 12.528 Carteira de câmbio 10. 164.141 124.955 164.141 124.955 Sociais e estatutárias 9.967 368 9.967 368 Despesas antecipadas 12b. 6.791 3.908 17.977 12.528 Fiscais e previdenciárias 23. 22.530 151.526 28.613 162.745 Negociação e intermediação de valores 1.844 391 1.864 392 Realizável a longo prazo 3.702.261 3.753.465 3.878.052 3.998.020 Recursos para destinação específica - PSH 13.092 16.412 13.092 16.412 - Divida subordinada 26. 23.971 9.355 23.971 9.355 Aplicações interfinanceiras de liquidez 285.763 208.708 4.559 2.455 Diversas 25. 316.311 96.353 106.231 164.584 - - - - Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 285.763 208.708 4.559 2.455 Exigível a longo prazo 5.979.343 6.192.001 6.425.475 6.743.616 - - - - Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 330.978 471.947 111.286 260.068 Depósitos 17a. 2.924.825 2.982.622 2.911.599 2.969.396 Carteira própria 5b. 240.628 233.712 20.936 21.833 Depósitos interfinanceiros 38.694 36.291 38.694 36.291 Vinculados a operações compromissadas 5b. - 87.165-87.165 Depósitos a prazo 2.886.131 2.946.331 2.872.905 2.933.105 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 90.350 151.070 90.350 151.070 Recursos de aceites e emissão de títulos 828.489 1.470.153 928.750 1.570.969 Operações de crédito 2.082.981 2.159.258 2.383.248 2.493.512 Recursos de letras imobiliárias 40.979 41.063 40.979 41.063 Operações de crédito 8. 2.162.704 2.306.813 2.465.289 2.643.309 Recursos de debêntures 20. - - 99.685 99.660 Recursos de aceites cambiais - - 576 1.156 Setor público 84.200 92.898 84.200 92.898 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 787.510 1.429.090 787.510 1.429.090 Setor privado 2.078.504 2.213.915 2.381.089 2.550.411 Obrigações por empréstimos 21. 27.465 28.392 27.465 28.392 Operações de crédito vinculadas a cessão 62.372-62.372 - Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (142.095) (147.555) (144.413) (149.797) Empréstimos no exterior 27.465 28.392 27.465 28.392 Operações de arrendamento mercantil 8i. - - 205.185 229.126 Obrigações por repasses do país - Instituições oficiais 22. - 1.002-1.002 Arrendamentos a receber - Setor privado - - 211.815 238.027 Ministério da agricultura - FUNCAFÉ - 1.002-1.002 Provisão para créditos de arrendamento - - - - Mercantil de liquidação duvidosa - - (6.630) (8.901) Obrigações por repasses do exterior 21. 818.356 449.924 818.356 449.924 Outros créditos 760.685 751.003 910.442 835.263 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 6.587 821 6.587 821 Diversos 11. 760.908 751.208 910.665 835.468 Instrumentos financeiros derivativos 6.587 821 6.587 821 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (223) (205) (223) (205) Outras obrigações 1.373.621 1.259.087 1.732.718 1.723.112 Outros valores e bens 241.854 162.549 263.332 177.596 Fiscais e previdenciárias 23. 417.804 401.123 473.742 455.205 Outros valores e bens 12a. 249.772 175.181 255.005 179.560 Divida subordinada 26. 846.864 857.964 846.864 857.964 Despesas antecipadas 12b. 6.274 1.750 22.755 12.654 Diversas 108.953 - - - Provisão para desvalorização de outros valores e bens 12a. (14.192) (14.382) (14.428) (14.618) Diversas - FIDC 25. - - 412.112 409.943 - - - - - - - - Permanente 504.248 503.102 197.496 203.608 Resultados de exercícios futuros 27. 20.381 20.778 20.702 21.173 - - - - Investimentos 395.848 391.236 616 616 Patrimônio líquido 28. 2.010.209 2.002.099 2.008.754 1.996.036 Participações em controladas - No País 15. 395.234 390.622 - - Capital social realizado 1.434.206 1.434.206 1.434.206 1.434.206 Outros investimentos 1.061 1.061 1.105 1.105 Provisão para perdas em investimentos (447) (447) (489) (489) De domiciliados no País 1.257.527 1.257.527 1.257.527 1.257.527 De domiciliados no exterior 176.679 176.679 176.679 176.679 Imobilizado de uso 13b. 103.585 105.684 105.052 107.187 Reservas de lucros 634.596 626.486 633.141 620.423 (-) Ações em tesouraria (58.593) (58.593) (58.593) (58.593) Imóveis de uso 111.518 111.755 111.518 111.755 Outras imobilizações de uso 34.548 35.991 37.576 38.953 Depreciações acumuladas (42.481) (42.062) (44.042) (43.521) Intangivel 13c. 3.422 3.555 90.435 93.178 Ativos intangiveis 5.870 5.679 93.841 96.162 Amortização acumulada (2.448) (2.124) (3.406) (2.984) Diferido 13d. 1.393 2.627 1.393 2.627 Gastos de organização e expansão 79.423 81.309 79.423 81.309 Amortização acumulada (78.030) (78.682) (78.030) (78.682) Total do ativo 16.830.707 17.012.676 16.920.598 17.491.421 Total do passivo 16.830.707 17.012.676 16.920.598 17.491.421 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 14

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações de resultados Trimestres findos em 31 de março de 2012 e 2011 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação do capital social) BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Nota Mar/2012 Mar/2011 Mar/2012 Mar/2011 Receitas da intermediação financeira 552.489 618.002 571.954 643.553 Operações de crédito 30a. 387.274 533.606 413.823 551.642 Operações de arrendamento mercantil - - 14.187 21.709 Resultado de títulos e valores mobiliários 30b. 164.692 89.038 143.421 74.844 Resultado de câmbio 30d. 499 (4.646) 499 (4.646) Resultado de aplicações compulsórias 24 4 24 4 Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros - - - - Despesas da intermediação financeira (404.031) (392.195) (394.606) (398.258) Captação no mercado 30e. (255.998) (263.802) (255.406) (263.718) Empréstimos, cessões e repasses 30f. 24.459 22.645 24.459 22.645 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 30c. (99.696) (86.373) (99.696) (86.373) Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros (11.758) - - - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9a. (61.038) (64.665) (63.963) (70.812) Resultado bruto da intermediação financeira 148.458 225.807 177.348 245.295 Outras receitas (despesas) operacionais (101.179) (91.838) (124.088) (107.721) Receitas de prestação de serviços 8.657 5.549 10.378 6.272 Rendas de tarifas bancarias 6.037 13.913 6.037 13.913 Despesas de pessoal 30i. (48.629) (43.703) (51.318) (45.976) Despesas tributárias 30k. (12.080) (15.537) (13.659) (16.763) Resultado de participações em controladas 15. 7.242 8.198 - - Outras despesas administrativas 30j. (34.963) (32.618) (43.772) (36.257) Outras receitas operacionais 30g. 5.057 10.984 5.039 18.628 Outras despesas operacionais 30h. (32.500) (38.624) (36.793) (47.538) Resultado operacional 47.279 133.969 53.260 137.574 Resultado não operacional 30m. 1.345 (1.720) 1.366 (1.128) Resultado antes da tributação e participações sobre o lucro 48.624 132.249 54.626 136.446 Imposto de renda 29c. (5.216) (25.145) (7.971) (29.879) Contribuição social 29c. (2.683) (13.012) (4.443) (15.129) Ativo fiscal diferido - Impostos e contribuições 29c. 2.885 2.720 1.889 4.362 Participações estatutárias no lucro (3.000) (13.860) (3.000) (13.860) Lucro líquido do período 40.610 82.952 41.101 81.940 Número de ações integralizadas (mil) 28. 252.904 252.904 Lucro por ação do capital social - R$ 0,16 0,33 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 15

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Trimestres findos em 31 de março de 2012 e 2011 Reservas de lucros Capital Ações em Lucros Nota social Tesouraria Legal Estatutária acumulados Total Saldos em 1º janeiro de 2010 1.434.206 (47.692) 41.000 340.934-1.768.448 Dividendos de exercícios anteriores 28c. - - - (25.000) - (25.000) Recompra de ações - (2.194) - - - (2.194) Lucro líquido do trimestre - - - - 80.620 80.620 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - - - - Saldos em 31 de março de 2010 1.434.206 (49.886) 41.000 315.934 54.620 1.795.874 Mutações do trimestre - (2.194) - (25.000) 54.620 27.426 Saldos em 1º janeiro de 2011 1.434.206-58.419 462.024-1.954.649 Lucro líquido do trimestre - - - - 82.952 82.952 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - - - - Saldos em 31 de março de 2011 1.434.206-58.419 462.024 56.952 2.011.601 Mutações do trimestre - - - - 56.952 56.952 Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 556.440-2.002.099 Dividendos de exercícios anteriores 28c. - - - (6.500) - (6.500) Lucro líquido do trimestre - - - - 40.610 40.610 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - 14.610 (14.610) - Saldos em 31 de março de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 564.550-2.010.209 Mutações do trimestre - - - 8.110-8.110 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 16

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Trimestres findos em 31 de março de 2012 e 2011 Reservas de lucros Capital Ações em Lucros Nota social Tesouraria Legal Estatutária acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2010 1.434.206 (47.692) 41.000 338.908-1.766.422 Dividendos de exercícios anteriores - - - (25.000) - (25.000) Recompra de ações - (2.194) - - - (2.194) Realização de lucro - - - 802-802 Lucro líquido do trimestre - - - - 80.251 80.251 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - - - - - Saldos em 31 de março de 2010 1.434.206 (49.886) 41.000 314.710 54.251 1.794.281 Mutações do trimestre - (2.194) - (24.198) 54.251 27.859 Saldos em 1º de janeiro de 2011 1.434.206-58.419 462.234-1.954.859 Ajuste de exercícios anteriores 28e - - - (6.136) - (6.136) Lucro líquido do trimestre - - - - 81.940 81.940 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - - - - - Saldos em 31 de março de 2011 1.434.206-58.419 456.098 55.940 2.004.663 Mutações do trimestre - - - (6.136) 55.940 49.804 Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 72.646 547.777-1.996.036 Dividendos de exercícios anteriores - - - (6.500) - (6.500) Ajuste de exercícios anteriores - - (2.600) 6.717-4.117 Lucro líquido do trimestre - - - - 41.101 41.101 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - - 15.101 (15.101) - Saldos em 31 de março de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 563.095-2.008.754 Mutações do trimestre - - (2.600) 15.318-12.718 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 17

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Trimestres findos em 31 de março de 2012 e 2011 BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Mar/2012 Mar/2011 Mar/2012 Mar/2011 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido 40.610 82.952 41.101 81.940 Ajustes ao lucro liquido 59.384 66.821 74.465 80.341 Prov. p/créditos de liquidação duvidosa 61.038 64.665 63.963 70.812 Depreciações e amortizações 3.958 5.328 4.157 5.665 (Reversão) / provisão outras (190) 258 (190) 258 Provisão com processos cíveis, trabalhistas e fiscais 404 2.158 1.024 1.544 Resultado de participações em controladas (7.242) (8.198) - - (Ganho) / perda na venda de imobilizado 228 (31) 228 (31) (Ganho) / perda na venda bens não de uso próprio (1.442) 11 (1.464) (537) Amortização de ágio de investimento 2.630 2.630 2.630 2.630 Outros - - 4.117 - Lucro liquido ajustado 99.994 149.773 115.566 162.281 (Aumento)/redução em aplicações inferf.de liquidez (111.869) 20.081 (29.222) 53.209 (Aumento)/redução em títs.vals mob. e instr.fin.deriv. 60.484 (227.894) 41.268 (347.195) (Aumento) em relações interfinanceiras e interdependencias (18.202) (32.834) (18.202) (32.834) (Aumento)/redução em op. de créd.e de arrend.merc. 119.774 (771.173) 335.475 (807.118) (Aumento) em outros créditos e outros valores e bens (275.440) (155.767) (254.705) (169.426) Aumento/(redução) em depósitos (463.557) 282.406 (463.419) 278.996 Aumento/(redução) em captações no mercado aberto 73.651 (41.199) 73.205 (34.742) Aumento/(redução) em outras obrigações 333.186 (7.221) (55.788) (7.404) Aumento/(redução) em result. de exerc. Futuros (397) 11.809 (472) 11.809 Caixa liquido proveniente/utilizado nas atividades operacionais (182.376) (772.019) (256.294) (892.424) Fluxo de caixa das atividades de investimentos : (Aumento)/redução em títulos e valores mobiliários (1.518) 255.367 4.928 373.410 Alienação de bens não de uso próprio 13.147 3.959 13.479 9.504 Alienação de imob. de uso e de arrend. 40 66 40 15 Aquisição de bens não de uso próprio (86.296) (5.430) (87.460) (9.438) Aquisição de investimentos - - - (129) Aquisição de imob. de uso e de arrend. (567) (3.481) (634) (3.498) Aplicação no intangível (192) (11) (309) (167) Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de investimentos (75.386) 250.470 (69.956) 369.697 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Aumento em recursos de emissão de títulos (44.161) 106.655 (48.951) 107.880 Aumento/(redução) em obrig. p/empr. E repasses (88.354) 63.394 (88.354) 63.394 Aumento/(redução) em dívidas subordinadas 3.120 (146.137) 3.120 (146.137) Dividendos pagos (6.500) - (6.500) - Juros s/capital próprio pagos (26.000) (26.000) (26.000) (26.000) Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de financiamentos (161.895) (2.088) (166.685) (863) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (419.657) (523.637) (492.935) (523.590) Saldo inicial de caixa e equivalentes 3.774.833 2.083.120 3.891.564 2.083.262 Saldo final de caixa e equivalentes 3.355.176 1.559.483 3.398.629 1.559.672 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (419.657) (523.637) (492.935) (523.590) As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 18

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações do valor adicionado Trimestres findos em 31 de março de 2012 e 2011 BICBANCO Múltiplo BICBANCO Consolidado Nota Mar/2012 Dez/2011 Mar/2012 Dez/2011 Receitas 485.087 549.215 499.746 565.229 Intermediação financeira 552.489 622.648 571.954 648.199 Prestação de serviços 14.694 19.462 16.415 20.185 Provisão p/devedores duvidosos - Reversão/(constituição) (61.038) (64.665) (63.963) (70.812) Outras (21.058) (28.230) (24.660) (32.343) Despesas de intermediação financeira 342.993 332.176 330.643 332.092 Insumos adquiridos de terceiros 19.045 17.622 27.755 17.149 Materiais, energia e outros 8.500 7.982 9.772 8.778 Serviços de terceiros 12.931 14.090 19.689 16.262 Perda (recuperação) de valores ativos (2.386) (4.450) (1.706) (7.891) Valor adicionado bruto 123.049 199.417 141.348 215.988 Depreciação, amortização e exaustão 3.957 5.328 4.157 5.605 Valor adicionado líquido produzido pela entidade 119.092 194.089 137.191 210.383 Valor adicionado recebido em transferência 7.280 8.211 38 13 Resultado de equivalência patrimonial 7.242 8.198 - - Outras 38 13 38 13 Valor adicionado a distribuir 126.372 202.300 137.229 210.396 Distribuição do valor adicionado 126.372 202.300 137.229 210.396 Pessoal 44.198 50.631 46.441 52.529 Remuneração direta 36.846 44.883 38.516 46.283 Beneficios 4.451 3.577 4.889 3.957 F.G.T.S. 2.901 2.171 3.036 2.289 Impostos, taxas e contribuições 33.597 64.585 41.435 71.558 Federais 29.819 62.352 37.229 69.099 Estaduais 334 114 385 130 Municipais 3.444 2.119 3.821 2.329 Remuneração de capitais de terceiros 7.967 4.132 8.252 4.369 Alugueis 7.967 4.132 8.252 4.369 Remuneração de capitais próprios 40.610 82.952 41.101 81.940 Juros sobre capital próprio 26.000 26.000 26.000 26.000 Lucros retidos 14.610 56.952 15.101 55.940 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 19

Em 31 de março de 2012 e 31 de dezembro 2011 1 Contexto operacional O Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO) é uma sociedade anônima de capital aberto, constituída em 29 de dezembro de 1938 e autorizada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) a operar na forma de Banco Múltiplo, desenvolvendo suas operações através das carteiras: comercial, investimentos, crédito imobiliário e câmbio. Por meio de empresas controladas atua nos mercados: de arrendamento mercantil, de crédito, financiamentos e investimentos, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. 2 Apresentação das informações financeiras a. Apresentação das informações financeiras As informações financeiras individuais do Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO MÚLTIPLO), incluída a dependência no exterior, e as informações financeiras consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. e suas controladas, os fundos de investimentos em direitos creditórios e o Empreendimento Controlado em Conjunto (BICBANCO CONSOLIDADO), foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº. 6404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando não conflitante com as normas do BACEN. Desde 2008, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emite pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém nem todos foram homologados pelo Banco Central do Brasil. Desta forma, o BICBANCO, na elaboração das suas informações financeiras, individuais e consolidadas, adotou os seguintes pronunciamentos, já homologados pelo BACEN: a. CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; 20

b. CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; c. CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; d. CPC 10 - Pagamento baseado em ações - Resolução CMN nº 3.989/11; e. CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09; e, f. CPC 23 - Politicas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - Resolução CMN nº 4.007/11; e g. CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11 As informações financeiras foram concluídas pela administração 10 de maio e aprovadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 10 de maio de 2012. b. Informações financeiras consolidadas As informações financeiras consolidadas incluem o BICBANCO MÚLTIPLO e as empresas controladas (conforme quadro abaixo), os FIDCs e a BRASILFactors e foram elaboradas de acordo com a Lei nº. 6.404/76, e alterações introduzidas pela Lei nº. 11.638/07 e nº 11.941/09 e normas da CVM e CMN, quando aplicável, apresentando as operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual antecipado. 21