RADIAÇÃO SÍSMICA DUMA FALHA PARA UMA BARRAGEM ABÓBADA

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Transcrição:

DEPARTAMENTO DE BARRAGENS DE BETÃO Núcleo de Modelação Matemática e Física Proc. 0402/11/16117 RADIAÇÃO SÍSMICA DUMA FALHA PARA UMA BARRAGEM ABÓBADA Lisboa Maio de 2007 I&D BARRAGENS DE BETÃO RELATÓRIO 264/2007 NMMF

RADIATION SEISMIQUE D UNE FAILLE POUR UNE BARRAGE VOUTE SEISMIC RADIATION FROM A FAULT TO AN ARCH DAM RADIAÇÃO SÍSMICA DUMA FALHA PARA UMA BARRAGEM ABÓBADA Proc. 0402/11/16117 i

ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 1 2 EXEMPLO 1 3 ANÁLISE DOS RESULTADOS 2 4 CONCLUSÕES 4 5 BIBLIOGRAFIA 4 FIGURAS 5 ii Proc. 0402/11/16117

1 - INTRODUÇÃO Apresenta-se neste relatório resultados da aplicação de um modelo para a análise dos efeitos de um sismo,gerado numa falha, sobre uma barragem. Este modelo efectua uma análise global incluindo a falha sísmica e a barragem abóbada, em que a falha radia ondas elásticas por anulamento das tensões de corte no seu plano, ondas essas que se propagam até à barragem. Então nos paramentos da barragem consideram-se aplicadas com sinal contrário as tensões que existiriam num espaço completo [1]. Utiliza-se o método de Euler para integração das equações do movimento. Conhecendo-se para um input de acelerações normais ao paramento de montante o output de pressões hidrodinâmicas, aplicam-se em cada instante as forças correspondentes, o que constitui para movimentos transientes uma generalização das massas de água de Westergaard. 2 - EXEMPLO Falha 7,5 x 7,5 km C = 6250 m/s p C = 4330 m/s s τ = 2,55 MPa y (z) L x 2 Barragem E = 30 GPa ν = 0,2 ξ1 (ξ2) ξ3 L = 1 km L = 5 km L = 10 km Considerou-se uma falha vertical quadrada 7,5 7,5 Km 2 cujo traço tem a direcção montante-jusante (Y) da barragem. Segundo a direcção normal à falha (X) considerou-se o local da obra a 1Km, 5Km e 10Km, respectivamente, do ponto a meio do traço da falha. O escorregamento por corte ao longo da falha ocorre para uma frente de rotura recta propagando-se segundo a horizontal ( ξ 1 //Y ) a uma velocidade de 4000 m/s. Os escorregamentos máximos são atingidos por um salto Heaviside no tempo, segundo: τ D ( ξ 1, ξ 2 ) = C 2 2 L sin( πξ1) sin( πξ 2 ) µ com C=2 para ter em conta o tratar-se de um meio espaço e não de um espaço completo. Adoptou-se para a falha um stress-drop τ 2,55MPa. O espaço completo admitiu-se homogéneo, isótropo com constantes de Lamé 4 3 µ = 4,5 10 MPa, λ = 4 10 MPa. Vem assim: Proc. 0402/11/16117 1

λ + 2µ C P = =6250m/s ; ρ C S = µ =4330 m/s ρ 2 2 O escorregamento médio da falha vem D med = Dmáx = 0,487 m. Corresponde a π estes valores um momento sísmico de: 16 18 M 0 = 4,5 7,5 7,5 10 0,487 = 1,23 10 N m e uma magnitude: 7 + log10 M 0 M W = -10,73=6,0 1,5 M S =log 10 S+4,15=5,9 ; S Km 2 À barragem abóbada atribuiu-se E=30GPa, υ = 0, 2, ρ = 2,4t/m 3 e um amortecimento τ = 0. Foi discretizada por uma malha de elementos finitos triangulares de casca. A falha quadrada foi discretizada em quadrados de 25m de lado. 3 ANÁLISE DOS RESULTADOS Os gráficos foram apresentados nas unidades m, s. As tensões em MPa. Assim o espectro de potência das acelerações exprime-se em m 2 /s 3 e as acelerações em m/s 2. Na Fig. 1 apresenta-se o acelerograma segundo Y, para uma distância à falha L=1 Km sem filtro no tempo (n=0). Como se verifica das Figs. 2 a 5 o conteúdo é elevado nos sons (>20Hz) de elevada frequência. Nas Figs. 6 a 10 apresentam-se os resultados utilizando um filtro correspondente a atribuir ao ponto central a média dos cinco pontos adjacentes (n=5). O conteúdo de frequência é razoável. Nas Figs. 11 e 12 apresentam-se a velocidade e o deslocamento função do tempo e nas Figs. 13 e 14 apresentam-se as componentes normal à falha e vertical do acelerograma. O deslocamento segundo Y no fecho do arco superior e sua densidade espectral de potência apresentam-se nas Figs. 16,17 e Figs. 22,23, respectivamente, na situação de albufeira cheia e vazia. As tracções e compressões no instante em que o deslocamento 2 Proc. 0402/11/16117

é máximo apresentam-se nas Figs. 18 a 21 e Figs. 25 a 28, respectivamente, nas situações de albufeira cheia e vazia. Admitiu-se para a análise da estrutura um passo dt=0,001s e para a falha dt=0,005s. Verifica-se um efeito de massa nas frequências para albufeira cheia, associada a menores deslocamentos (mesma força sísmica aplicada). Os deslocamentos apenas dependem dos modos de vibração de frequência mais baixa como se constata da Fig. 24 em que a estrutura filtra as frequências do som. As maiores tensões verificam-se para as consolas junto aos encontros (torção da barragem), com insuficiência nos arcos para abrir as juntas de contracção na hipótese de albufeira cheia. Na Fig. 29 apresenta-se o acelerograma segundo Y, para uma distância à falha L=5 Km sem filtro no tempo (n=0). O passo para a falha é dt=0,005s. Como se verifica das Figs. 30 e 31 o conteúdo é elevado nos sons de elevada frequência. Nas Figs. 32 a 34 apresentam-se os resultados utilizando um filtro correspondente a atribuir ao ponto central a média dos cinco pontos adjacentes (n=5). O conteúdo de frequência é razoável. Nas Figs. 36 e 37 apresentam-se a velocidade e o deslocamento função do tempo e nas Figs. 38 e 39 apresentam-se as componentes normal à falha e vertical do acelerograma. Na Fig. 40 apresenta-se o acelerograma segundo Y, para uma distância à falha L=5 Km sem filtro no tempo (n=0). O passo para a falha é dt=0,01s. Como se verifica das Figs. 41 e 42 o conteúdo é elevado nos sons de elevada frequência. Nas Figs. 43 a 45 apresentam-se os resultados utilizando um filtro correspondente a atribuir ao ponto central a média dos três pontos adjacentes (n=3). O conteúdo de frequência é razoável. Nas Figs. 46 e 47 apresentam-se a velocidade e o deslocamento função do tempo e nas Figs. 48 e 49 apresentam-se as componentes normal à falha e vertical do acelerograma. Na Fig. 50 apresenta-se o acelerograma segundo Y, para uma distância à falha L=10 Km sem filtro no tempo (n=0). Como se verifica das Figs. 51 e 52 o conteúdo é elevado nos sons de elevada frequência. Nas Figs. 53 a 55 apresentam-se os resultados utilizando um filtro correspondente a atribuir ao ponto central a média dos três pontos adjacentes (n=3). O conteúdo de frequência é razoável. Nas Figs. 56 e 57 apresentamse a velocidade e o deslocamento função do tempo e nas Figs. 58 e 59 apresentam-se as componentes normal à falha e vertical do acelerograma. A atenuação das acelerações de pico com a distância à falha são apresentadas nas Figs. 60 e 61. Nas Figs. 62 a 64 apresenta-se o sismo ocorrido na ilha do Faial, Açores, em 1998/7/9 e respectivos espectros de resposta em acelerações e velocidades para um amortecimento estrutural τ = 0. Note-se o bom acordo das formas com os espectros das Figs. 9 e 10. Existe também um bom acordo dos espectros de potência das acelerações Figs. 65 e 7. Nas Figs 66 e 67 apresenta-se um acelerograma do sismo ocorrido no Hawai em 2006/10/15 e respectivo espectro de potência. Note-se a curta duração do sismo e o elevado conteúdo de sons de alta frequência. Proc. 0402/11/16117 3

4 - CONCLUSÕES Tratando-se de ondas elásticas as frequências elevadas não são amortecidas, o que é razoável para distâncias curtas à falha (<10 Km). As formas simplificadas das velocidades em função do tempo apenas se podem admitir em rocha para magnitudes não superiores a 6. Para magnitudes superiores a 6 ter-se-á de compor o movimento devido a menores sismos elementares. O filtro temporal elimina som do registo mas não afecta as tensões na barragem. Foram comparados acelerogramas correspondentes a sismos em condições próximas destas com o de sismos gerados numericamente a partir dos escorregamentos de uma falha associados a um dado mecanismo cinemático de rotura. 5 BIBLIOGRAFIA [1] Câmara, R.C. Modelação sísmica de barragens abóbada. LNEC, ITB-31, 2005. AGRADECIMENTOS O autor agradece ao Eng. Alfredo Campos Costa o programa de cálculo dos espectros de resposta dado o acelerograma e o material sobre o sismo do Faial. 4 Proc. 0402/11/16117

FIGURAS Proc. 0402/11/16117 5

Fig. 1 Acelerograma segundo Y; dt=.005s. n=0. L=1km. Fig. 2 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=0. L=1km. 6 Proc. 0402/11/16117

Fig. 3 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=0. L=1km. Escala diferente. Fig.4 - Espectro de resposta das acelerações segundo Y, τ =0; dt=.005s. n=0. L=1km. Proc. 0402/11/16117 7

Fig. 5 - Espectro de resposta das velocidades segundo Y, τ =0; dt=.005s. n=0. L=1km. Fig. 6 - Acelerograma segundo Y; dt=.005s. n=5. L=1km. 8 Proc. 0402/11/16117

Fig. 7 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=5. L=1km. Fig. 8 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=5. L=1km. Escala diferente. Proc. 0402/11/16117 9

Fig. 9 - Espectro de resposta das acelerações segundo Y, τ =0; dt=.005s. n=5. L=1km. Fig. 10 - Espectro de resposta das velocidades segundo Y, τ =0; dt=.005s. n=5. L=1km. 10 Proc. 0402/11/16117

Fig. 11 Velocigrama segundo Y; dt=.005s. n=5. L=1km. Fig. 12 Deslocamento segundo Y; dt=.005s. n=5. L=1km Proc. 0402/11/16117 11

Fig. 13 - Acelerograma segundo X; dt=.005s. n=5. L=1km. Fig. 14 - Acelerograma segundo Z; dt=.005s. n=5. L=1km. 12 Proc. 0402/11/16117

Fig. 15 - Velocigrama segundo Y; dt=.005s. n=0. L=1km. Constante em dt=5.001 Fig. 16 Deslocamento segundo Y no fecho do arco superior. Albufeira Cheia. τ = 0 ; dt=5.001. n=0. L=1km. Proc. 0402/11/16117 13

Fig. 17 Espectro de potência dos deslocamentos segundo Y. Albufeira Cheia. τ = 0 ; dt=5.001. n=0. L=1km. 14 Proc. 0402/11/16117

Fig. 18 Tracções nas consolas. Albufeira Cheia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Máx. a montante=1.5mpa Máx. a jusante=4.0mpa Proc. 0402/11/16117 15

Fig. 19 - Compressões nas consolas. Albufeira Cheia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Min. a montante=-4.0mpa Min a jusante=-1.5mpa 16 Proc. 0402/11/16117

Fig. 20 - Tracções nos arcos. Albufeira Cheia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Máx. a montante=2.0mpa Máx. a jusante=1.5mpa Proc. 0402/11/16117 17

Fig. 21 - Compressões nos arcos. Albufeira Cheia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Min. a montante=-2.0mpa Min a jusante=-2.0mpa 18 Proc. 0402/11/16117

Fig. 22 Deslocamento segundo Y no fecho do arco superior. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. n=0. L=1km. Fig. 23 Espectro de potência dos deslocamentos segundo Y. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. n=0. L=1km. Proc. 0402/11/16117 19

Fig. 24 Espectro de potência dos deslocamentos segundo Y. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. n=0. L=1km. Escala diferente. 20 Proc. 0402/11/16117

Fig. 25 Tracções nas consolas. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Máx. a montante=2.0mpa Máx. a jusante=1.5mpa Proc. 0402/11/16117 21

Fig. 26 - Compressões nas consolas. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Min. a montante=-1.5mpa Min. a jusante=-2.0mpa 22 Proc. 0402/11/16117

Fig. 27 - Tracções nos arcos. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Máx. a montante=1.5mpa Máx. a jusante=1.0mpa Proc. 0402/11/16117 23

Fig. 28 - Compressões nos arcos. Albufeira Vazia. τ = 0 ; dt=5.001. L=1km. Min. a montante=-1.5mpa Min. a jusante=-1.5mpa 24 Proc. 0402/11/16117

Fig. 29 Acelerograma segundo Y; dt=.005s. n=0. L=5km. Fig. 30 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=0. L=5km. Proc. 0402/11/16117 25

Fig. 31 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=0. L=5km. Escala diferente. Fig. 32 - Acelerograma segundo Y; dt=.005s. n=5. L=5km. 26 Proc. 0402/11/16117

Fig. 33 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=5. L=5km. Fig. 34 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.005s. n=5. L=5km. Escala diferente. Proc. 0402/11/16117 27

Fig. 35 Deslocamento segundo Y no fecho do arco do coroamento. Albufeira cheia. τ = 0. dt=5.001s. n=0. L=5km Fig. 36 Velocigrama segundo Y; dt=.005s. n=5. L=5km. 28 Proc. 0402/11/16117

Fig. 37 Deslocamento segundo Y; dt=.005s. n=5. L=5km Fig. 38 - Acelerograma segundo X; dt=.005s. n=5. L=5km. Proc. 0402/11/16117 29

Fig. 39 - Acelerograma segundo Z; dt=.005s. n=5. L=5km. 30 Proc. 0402/11/16117

Fig. 40 Acelerograma segundo Y; dt=.01s. n=0. L=5km. Fig. 41 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=0. L=5km. Proc. 0402/11/16117 31

Fig. 42 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=0. L=5km. Escala diferente. Fig. 43 - Acelerograma segundo Y; dt=.01s. n=3. L=5km. 32 Proc. 0402/11/16117

Fig. 44 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=3. L=5km. Fig. 45 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=3. L=5km. Escala diferente. Proc. 0402/11/16117 33

Fig. 46 Velocigrama segundo Y; dt=.01s. n=3. L=5km. Fig. 47 Deslocamento segundo Y; dt=.01s. n=3. L=5km 34 Proc. 0402/11/16117

Fig. 48 - Acelerograma segundo X; dt=.01s. n=3. L=5km. Fig. 49 - Acelerograma segundo Z; dt=.01s. n=3. L=5km. Proc. 0402/11/16117 35

Fig. 50 Acelerograma segundo Y; dt=.01s. n=0. L=10km. Fig. 51 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=0. L=10km. 36 Proc. 0402/11/16117

Fig. 52 Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=0. L=10km. Escala diferente. Fig. 53 - Acelerograma segundo Y; dt=.01s. n=3. L=10km. Proc. 0402/11/16117 37

Fig. 54 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=3. L=10km. Fig. 55 - Espectro de potência das acelerações segundo Y; dt=.01s. n=3. L=10km. Escala diferente. 38 Proc. 0402/11/16117

Fig. 56 Velocigrama segundo Y; dt=.01s. n=3. L=10km. Fig. 57 Deslocamento segundo Y; dt=.01s. n=3. L=10km Proc. 0402/11/16117 39

Fig. 58 - Acelerograma segundo X; dt=.01s. n=3. L=10km. Fig. 59 - Acelerograma segundo Z; dt=.01s. n=3. L=10km. 40 Proc. 0402/11/16117

Fig. 60 Atenuação da aceleração de pico em m/s 2 com a distância epicentral em Km. Fig. 61 Atenuação da aceleração de pico em m/s 2 com a distância epicentral em Km. Escala diferente. Proc. 0402/11/16117 41

cm/s 2 Fig. 62 Sismo do Faial componente N-S. M=5.9 R=15km cm/s 2 Fig. 63 Espectro de resposta das acelerações comτ = 0. 42 Proc. 0402/11/16117

cm/s Fig. 64 Espectro de resposta das velocidades comτ = 0. cm 2 /s 3 Fig. 65 Espectro de potência das acelerações N-S do sismo do Faial. Proc. 0402/11/16117 43

cm/s 2 Fig. 66 Sismo do Hawai de 2006/10/15. M=6.7 R=17km cm 2 /s 3 Fig. 67 Espectro de potência das acelerações do sismo do Hawai 2006/10/15. 44 Proc. 0402/11/16117

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