ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA

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1 DEPARTAMENTO DE BARRAGENS DE BETÃO Núcleo de Fundações e Obras Subterrâneas Proc. 45/532/1192 ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA Estudo realizado para o Núcleo de Modelação Matemática e Física Lisboa Março de 29 I&D BARRAGENS de betão RELATÓRIO 184/29 NFOS

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3 ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA MORTAR JOINT TESTS FOR A PHYSICAL MODEL OF AN ARCH DAM TO BE TESTED ON A SHAKING TABLE ESSAIS DE JOINTES DE COULIS POUR UN MODELE PHYSIQUE D UN BARRAGE VOUTE A ESSAIER SUR UNE TABLE SISMIQUE

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5 ÍNDICE GERAL 1. INTRODUÇÃO ENSAIOS DE JUNTAS Descrição do equipamento Procedimento dos ensaios Resultados dos ensaios ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS... 3 ANEXO A Descrição do equipamento dos ensaios de juntas... A1 a A5 ANEXO B Gráficos dos ensaios de juntas... B1 a B35 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 i

6 ii LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

7 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Aspecto de um provete com junta e da superfície de uma junta... 1 Figura 2 Valores das rigidezes normal e tangencial de todos os ensaios... 8 Figura 3 Tensões tangenciais de todos os ensaios e respectiva recta de Coulomb média... 8 Figura 4 Modelo de comportamento tangencial das juntas... 9 ANEXO A Figura A1 Equipamento para a realização de ensaios de juntas... A4 Figura A2 Pormenor do equipamento de ensaios de juntas... A5 ANEXO B Figura B1 Aplicação das tensões normais no provete B3 Figura B2 Aplicação das tensões normais no provete B3 Figura B3 Aplicação das tensões normais no provete B4 Figura B4 Aplicação das tensões normais no provete 7... B4 Figura B5 Aplicação das tensões normais no provete B5 Figura B6 Aplicação das tensões normais no provete B5 Figura B7 Aplicação das tensões normais no provete B6 Figura B8 Aplicação das tensões normais no provete B6 Figura B9 Aplicação das tensões normais no provete B7 Figura B1 Aplicação das tensões normais no provete B7 Figura B11 Aplicação das tensões normais no provete B8 Figura B12 Aplicação das tensões normais no provete B8 Figura B13 Aplicação das tensões normais no provete B9 Figura B14 Aplicação das tensões normais no provete... B9 Figura B15 Aplicação das tensões normais no provete B1 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 iii

8 Figura B16 Aplicação das tensões normais no provete B1 Figura B17 Aplicação das tensões normais no provete B11 Figura B18 Aplicação das tensões normais no provete B11 Figura B19 Aplicação das tensões normais no provete B12 Figura B2 Aplicação das tensões normais no provete B12 Figura B21 Aplicação das tensões normais no provete B13 Figura B22 Aplicação das tensões normais no provete B13 Figura B23 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B14 Figura B24 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B14 Figura B25 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B15 Figura B26 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B15 Figura B27 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B16 Figura B28 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B16 Figura B29 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 7... B17 Figura B3 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 7... B17 Figura B31 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B18 Figura B32 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B18 Figura B33 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B19 Figura B34 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B19 Figura B35 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B2 Figura B36 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B2 Figura B37 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B21 iv LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

9 Figura B38 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B21 Figura B39 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B22 Figura B4 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B22 Figura B41 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B23 Figura B42 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B23 Figura B43 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B24 Figura B44 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B24 Figura B45 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B25 Figura B46 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B25 Figura B47 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B26 Figura B48 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B26 Figura B49 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete... B27 Figura B5 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete... B27 Figura B51 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B28 Figura B52 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B28 Figura B53 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B29 Figura B54 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B29 Figura B55 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B3 Figura B56 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B3 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 v

10 Figura B57 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B31 Figura B58 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B31 Figura B59 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B32 Figura B6 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B32 Figura B61 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B33 Figura B62 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B33 Figura B63 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B34 Figura B64 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B34 Figura B65 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete B35 Figura B66 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete B35 vi LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

11 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Resultados dos ensaios... 5 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 vii

12 viii LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

13 ENSAIOS DE JUNTAS DE ARGAMASSA PARA UM MODELO FÍSICO DE UMA BARRAGEM ABÓBADA A ENSAIAR NA MESA SÍSMICA 1. INTRODUÇÃO Com o propósito de desenvolver um modelo físico de uma barragem abóbada a ser ensaiada na mesa sísmica tri-dimensional sob o efeito de acções dinâmicas, foi solicitada a realização de um conjunto de ensaios de deslizamento de juntas entre blocos da argamassa com que o modelo foi construído. O presente relatório descreve o equipamento com que os ensaios foram efectuados e a respectiva técnica, e apresenta os resultados encontrados. Foi ensaiado um conjunto de 22 provetes, que pretendiam simular as juntas verticais do modelo da barragem. Apesar as juntas de apresentarem alguma coesão, a ligação entre os blocos era facilmente desfeita, para tal bastando, na maioria dos casos, o simples manuseamento dos provetes durante a sua preparação e colocação na máquina de ensaios; tal levou a que estes a maioria dos provetes ensaiados já se encontrassem desligados. Na Figura 1 podem observar-se o aspecto de um provete com a junta e da superfície da junta de um outro. Figura 1 Aspecto de um provete com junta e da superfície de uma junta LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 1

14 2. ENSAIOS DE JUNTAS 2.1 Descrição do equipamento Os ensaios de juntas para modelos físicos geomecânicos foram realizados num equipamento projectado e construído no LNEC, cuja descrição se encontra no Anexo A. 2.2 Procedimento dos ensaios O ensaio de cada provete consta de um conjunto de deslizamentos sucessivos da mesma junta, sob diversas tensões normais mantidas constantes ao longo do movimento. Todos os deslizamentos são realizados depois de posicionados os blocos da junta na mesma posição relativa inicial e de removidos todos os detritos provenientes do desgaste da superfície da junta durante o deslizamento anterior. Nestes ensaios foram utilizadas as seguintes 5 tensões normais para os vários deslizamentos: 4,,, e kpa. De modo a minimizar o efeito do desgaste das superfícies das juntas, os vários deslizamentos de cada provete foram realizados por ordem crescente da tensão normal. Antes de ser aplicada a tensão normal de cada deslizamento, os provetes eram submetidos a um ciclo de carga-descarga até uma tensão normal elevada, após o que eram aplicadas as tensões normais a que os deslizamentos iam ser realizados. Este procedimento destinava-se a garantir que as condições iniciais de cada deslizamento eram as mais semelhantes possível. 2.3 Resultados dos ensaios Tanto no caso dos deslizamentos como no caso dos ciclos de carga normal, a apresentação dos resultados de cada provete efectua-se reunindo os ciclos de carga-descarga, realizados previamente a todos os deslizamentos, e os deslizamentos sob as diversas tensões normais. Durante a fase de aplicação da carga normal, antes da execução de cada um dos cinco deslizamentos, foram medidos os deslocamentos normais e as correspondentes tensões 2 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

15 normais, que permitiram traçar os gráficos tensão normal vs deslocamento normal, que são apresentados no Anexo B (Figuras B1 a B22). Por sua vez, os valores registados durante os vários deslizamentos de cada provete permitem apresentar os gráficos tensão tangencial vs deslocamento tangencial e deslocamento normal vs deslocamento tangencial, que igualmente se encontram no Anexo B. Dado que a interpretação de cada ensaio deve ter em conta em simultâneo o comportamento tangencial e a dilatância, os gráficos referidos de cada provete são apresentados na mesma página. Assim, as Figuras B23, B25,..., B65 apresentam os gráficos tensão tangencial vs deslocamento tangencial e as Figuras B24, B26,..., B66 os respectivos gráficos deslocamento normal vs deslocamento tangencial. 3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS ENSAIOS A análise dos gráficos correspondentes à aplicação da carga normal (Figuras B1 a B22) permitiram verificar que, de uma forma geral, as relações tensão normal deslocamento normal apresentavam um comportamento aproximadamente linear. Assim, foram determinados os valores das rigidezes normais K n, a partir dos valores dos deslocamentos normais para as tensões normais de cada deslizamento (4,,, e kpa), considerando troços com comportamento linear. Nos casos dos troços que apresentavam comportamentos não lineares ou que eram muito diferentes dos restantes, os seus resultados não foram considerados. Os valores calculados para a rigidez normal de cada provete apresentam-se no quadro que integra todos os resultados destes ensaios (Quadro 1) A análise global dos gráficos tensão tangencial vs deslocamento tangencial (Figuras B23, B25,, B65) mostra que o comportamento tangencial das juntas é caracterizado por um aumento inicial acentuado da tensão tangencial para deslocamentos tangenciais praticamente nulos ou muito baixos (cerca de,25 mm), seguido de uma zona de transição em que a tensão tangencial continua a aumentar com o deslocamento tangencial mas de uma forma cada vez menos pronunciada até que ser atingida uma tensão tangencial máxima, que se mantém aproximadamente constante para valores do deslocamento tangencial superiores a cerca de 1 mm. Nestes casos, este valor da tensão tangencial foi considerado, para efeito dos cálculos, como a tensão tangencial resistente da junta para a tensão normal do respectivo deslizamento. LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 3

16 Nos ensaios de alguns provetes em que a junta não se encontrava desligada (provetes 82, 83 e 86), verificou-se, durante o primeiro deslizamento à tensão normal de 4 kpa, a ocorrência de um valor de pico da tensão tangencial antes do deslizamento, que corresponde à rotura da junta. Nestas ocasiões, foi considerado como tensão tangencial resistente o valor para um deslocamento tangencial mais alto em que a junta já se encontra em deslizamento franco. Face a este andamento dos gráficos, foi considerado um modelo de comportamento de tipo elásto-plástico com uma rigidez tangencial independente da tensão normal e um modelo de Coulomb para a tensão tangencial resistente. Para cada provete foram determinados os valores das tensões tangenciais resistentes referentes a cada um dos 5 deslizamentos, como as médias aritméticas de todas as tensões tangenciais medidas após um deslocamento tangencial de 1 mm. O valor da rigidez tangencial K t de cada provete foi calculado a partir dos quocientes entre a tensão tangencial e o deslocamento tangencial, quando a primeira atingia % do valor da tensão tangencial resistente, em cada um dos deslizamentos, tal como tem sido efectuado em ensaios de materiais semelhantes. Como foi considerado um modelo com rigidez tangencial independente da tensão normal, o valor de K t foi calculado como a média harmónica dos valores de cada deslizamento. Todavia, em alguns provetes nem todos os quocientes foram usados, sendo comum não considerar o resultado para a tensão normal mais baixa (4 kpa), quando este conduzia a valores de rigidez muito baixos. Os valores das tensões tangenciais resistentes de cada deslizamento e das rigidezes tangenciais são apresentados no Quadro 1. A análise dos gráficos do deslocamento normal no decurso dos deslizamentos permite afirmar que, na maioria dos ensaios, se verifica que, após uma fase inicial do deslizamento (até ser atingido o valor da tensão tangencial resistente), o deslocamento normal se mantém praticamente constante durante o deslizamento. Todavia, em alguns ensaios (provetes 74, 75, 76,, 82 e 86), o deslocamento normal revela um aumento ou uma diminuição lineares durante os deslizamentos. Considerando a dilatância tg i como o simétrico da inclinação dos gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial (para que o efeito de abertura da junta tenha o sinal positivo), foram calculados valores para os ângulos de dilatância quase nulos e sempre inferiores a ±1º. 4 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

17 Estes resultados, que se encontram igualmente no Quadro 1, podem ser atribuídos a pequenos desvios em relação à horizontalidade dos planos médios das juntas, dado que estas apresentam superfícies de contacto praticamente planas (sem rugosidade). No Quadro 1, apresentam-se, também, os valores médios das grandezas determinadas a partir dos ensaios. Quadro 1 Resultados dos ensaios Provete Rigidez normal (MPa/mm) Tensão normal (kpa) 67, ,2 4 69, , , , , 4 Tensão tangencial (kpa) 27,2 55,1 113, 171,5 228,5 24,5 54,3 116,7 137,9 195,7 29,5 6,5,1 179,3 241,6 22,8 55,7 121,9 177,8 242,5 3,5 57,7 117,7 171, 235,5 3,9 61,9 119,5 179,6 226,6 32,6 63,2 122,7 178,4 236,7 Rigidez Dilatância tangencial (MPa/mm),7 -,2,6,1,8 -,4,6,1,6 -,4,6 -,5 1,2 -,3 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 5

18 Quadro 1 Resultados dos ensaios (continuação) Provete Rigidez normal (MPa/mm) Tensão normal (kpa) 74,8 4 75,9 4 76, , , ,2 4 1, 4 81,8 4 82,6 4 Tensão tangencial (kpa) 32,5 58,9 121,2 159,9 235,6 3,1 57, 18,6 169,4 239,3 39,3 65,3 121,6 181,3,6 38,5 47, 118,3 144,2 29,8 31,1 53,2 11,7 131,1 232,8 17,1 51,9 119,5 157,9 233,6 38,2 64,4 121,3 1,2 251,3 27,4 59,4 119,8 177,3 227, 42,4 7,9 136,6 194, 243,8 Rigidez Dilatância tangencial (MPa/mm) 1, -,9,3 -,4,2 -,4,4,2,3 -,2 2,1 -,3,3,8,5 -,3,4,41 6 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

19 Quadro 1 Resultados dos ensaios (continuação) Provete Rigidez normal (MPa/mm) Tensão normal (kpa) 83, , 4 85, , , ,6 4 Média 1,1 4 Tensão tangencial (kpa) 28, 61,2 126, 185,2 249,2 22,8 51,2 115,2 172, 233,8 32,7 65,8 132,5 195,9 262, 73,9 135,2 192, 251,4 31,2 64,2 129,4 197,4 251,4 27,5 59,9 123,5 177,2 237,3 3,3 59,7 121,4 173,2 236,6 Rigidez Dilatância tangencial (MPa/mm),7 -,1,6 -,6,4,2,3,17 1,1,,4 -,1,5,1 Na Figura 2 apresentam-se graficamente os valores das rigidezes normal e tangencial de todos os provetes, que permitem verificar que a rigidez normal é, em regra, superior à rigidez tangencial. Para a rigidez normal média foi calculado um valor de 1,1 MPa/mm e para a rigidez tangencial média um valor de,5 MPa/mm. LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 7

20 Na Figura 3 encontram-se representados em gráficos tensão tangencial vs tensão normal os valores das tensões tangenciais resistentes, bem como os respectivos valores médios e a envolvente linear de Coulomb que melhor se lhes adaptam. A recta de Coulomb média apresenta uma coesão aparente de 1,5 kpa e um coeficiente de atrito de,73, a que corresponde um ângulo de atrito de 36,1º. Face à dispersão dos valores da tensão tangencial, com desvios padrão superiores a 6 kpa, pode considerar-se que o comportamento das juntas é perfeitamente atrítico. O valor da dilatância média é praticamente nulo (,1), tal como seria de prever face à rugosidade quase nula das juntas. Considerando, então, o modelo de comportamento elásto-plástico de rigidez tangencial constante e coesão aparente nula, pode construir-se o gráfico da Figura 4, que condensa as características de resistência e deformabilidade do comportamento tangencial dos provetes de juntas de argamassa ensaiados. 6, 5, Rigidez (MPa/mm) 4, 3, 2, 1,, Tangencial Normal Figura 2 Valores das rigidezes normal e tangencial de todos os ensaios 8 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

21 2 Tensão tangencial (kpa) Tensão normal (kpa) Figura 3 Tensões tangenciais de todos os ensaios e respectiva recta de Coulomb média Tensão tangencial (kpa) 2 2 K t =,5 MPa/mm τ = tg 36,1º σ n σn = kpa σn = kpa σn = kpa 4 σn = kpa σn = 4 kpa Figura 4 Modelo de comportamento tangencial das juntas LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 9

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23 ANEXO A DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO DOS ENSAIOS DE JUNTAS LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 A1

24 A2 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

25 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO DOS ENSAIOS DE JUNTAS Os ensaios de juntas para modelos físicos geomecânicos foram realizados num equipamento projectado e construído no LNEC, que tem por base um quadro constituído por perfis UPN 1 e HEA 2 tamponados, que serve para mobilizar as reacções necessárias aos macacos hidráulicos que aplicam as forças normal e tangencial. A força tangencial é aplicada horizontalmente por um macaco hidráulico com uma capacidade de 1 kn e um curso de 1 mm. A força normal, aplicada verticalmente, é obtida por meio de um sistema mecânico de alavanca montado transversalmente ao quadro metálico de reacção. Este sistema, para além de garantir que as tensões normais se mantêm constantes durante a realização dos deslizamentos, possibilita a aplicação de tensões normais bastante baixas, da ordem de 1 2 kpa, que seriam muito difíceis de conseguir com um sistema hidráulico convencional. A força tangencial é medida por uma célula Novatech do tipo F243 de 5 kn e com uma saída de mv/v para o fim de escala. Dado que o sistema mecânico de alavanca foi previamente calibrado, as forças normais não são medidas directamente, bastando, para determinar a tensão normal, conhecer a área das juntas, os pesos dos elementos sobre ela colocados (chapas metálicas, rótulas e roletes) e os pesos a actuar na alavanca. Os deslocamentos são medidos por transdutores de tipo resistivo da marca TML: o deslocamento normal por 4 transdutores CDP-5 com uma amplitude de 5 mm e uma saída de 1 mv/v por mm; o deslocamento tangencial por 2 transdutores CDP-1 com uma amplitude de 1 mm e uma saída de,5 mv/v por mm. Os transdutores de deslocamentos são colocados em bases metálicas e postos em contacto com a junta por meio de pequenas chapas de perspex, coladas à metade superior (móvel) da junta. A Figura A1 mostra o quadro metálico com os macacos hidráulicos, a bomba eléctrica do sistema hidráulico, os actuadores de pressão e os manómetros. LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 A3

26 Figura A1 Equipamento para a realização de ensaios de juntas Na Figura A2, apresenta-se um pormenor dos provetes de juntas com o macaco, os deflectómetros e as peças de perspex fixadas ao provete e que permitem a medição dos deslocamentos. Foi usado, ainda, um deflectómetro de ponteiro, que permite o controlo da velocidade de deslocamento tangencial, em especial, na fase de rotura dos ensaios de corte. Todas as medições são efectuadas por um sistema de controlo e aquisição Hewlett- Packard (modelo 3852A) com 5½ dígitos de resolução. O desenrolar dos ensaios é monitorizado por um programa de computador, que apresenta os gráficos requeridos em cada fase do ensaio (carga normal e deslizamento), controla as medições em cada patamar de leitura e armazena esses resultados. A4 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

27 Figura A2 Pormenor do equipamento de ensaios de juntas LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 A5

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29 ANEXO B GRÁFICOS DOS ENSAIOS DE JUNTAS LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B1

30 B2 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

31 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B1 Aplicação das tensões normais no provete 67 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B2 Aplicação das tensões normais no provete 68 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B3

32 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B3 Aplicação das tensões normais no provete 69 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B4 Aplicação das tensões normais no provete 7 B4 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

33 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B5 Aplicação das tensões normais no provete 71 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B6 Aplicação das tensões normais no provete 72 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B5

34 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B7 Aplicação das tensões normais no provete 73 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B8 Aplicação das tensões normais no provete 74 B6 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

35 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B9 Aplicação das tensões normais no provete 75 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B1 Aplicação das tensões normais no provete 76 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B7

36 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B11 Aplicação das tensões normais no provete 77 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B12 Aplicação das tensões normais no provete 78 B8 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

37 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B13 Aplicação das tensões normais no provete 79 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B14 Aplicação das tensões normais no provete LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B9

38 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B15 Aplicação das tensões normais no provete 81 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B16 Aplicação das tensões normais no provete 82 B1 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

39 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B17 Aplicação das tensões normais no provete 83 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B18 Aplicação das tensões normais no provete 84 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B11

40 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B19 Aplicação das tensões normais no provete 85 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B2 Aplicação das tensões normais no provete 86 B12 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

41 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B21 Aplicação das tensões normais no provete 87 2 Tensão normal (kpa) ' 2 4,,5,1,15,2,25,3 Deslocamento normal (mm) Figura B22 Aplicação das tensões normais no provete 88 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B13

42 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B23 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 67,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa σn = kpa Figura B24 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 67 B14 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

43 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B25 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 68,4,35 σn = kpa Deslocamento normal (mm),3,25,2,15,1,5 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa, Figura B26 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 68 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B15

44 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B27 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 69,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa,5 σn = 4 kpa, Figura B28 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 69 B16 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

45 Tensão tangencial (kpa) ' σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B29 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 7,3,25 Deslocamento normal (mm) ',2,15,1,5, -,5 -,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa σn = kpa Figura B3 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 7 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B17

46 Tensão tangencial (kpa) ' σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B31 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 71 Deslocamento normal (mm) ',4,35,3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B32 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 71 B18 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

47 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B33 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 72,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa,5, σn = 4 kpa Figura B34 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 72 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B19

48 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B35 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 73,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5 σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa σn = kpa σn = kpa, Figura B36 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 73 B2 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

49 Tensão tangencial (kpa) ' σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B37 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 74 Deslocamento normal (mm) ',4,35,3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B38 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 74 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B21

50 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B39 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 75,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa,5 σn = 4 kpa, Figura B4 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 75 B22 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

51 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B41 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 76,4 Deslocamento normal (mm) ',35,3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B42 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 76 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B23

52 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B43 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 77,2,15 σn = kpa Deslocamento normal (mm),1,5, -,5 -,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa -,15 -, σn = 4 kpa Figura B44 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 77 B24 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

53 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B45 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 78,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1 σn = 4 kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa,5, Figura B46 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 78 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B25

54 Tensão tangencial (kpa) ' σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B47 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 79,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = 4 kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa Figura B48 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 79 B26 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

55 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B49 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B5 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B27

56 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B51 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 81,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B52 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 81 B28 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

57 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B53 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 82,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa σn = kpa Figura B54 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 82 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B29

58 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B55 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 83,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa,5, σn = 4 kpa Figura B56 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 83 B3 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

59 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B57 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 84,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B58 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 84 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B31

60 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B59 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 85,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa σn = kpa Figura B6 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 85 B32 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

61 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa σn = kpa Figura B61 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 86,3,25 σn = kpa Deslocamento normal (mm) ',2,15,1,5, -,5 σn = 4 kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa -, Figura B62 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 86 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B33

62 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B63 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 87,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1 σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa,5, σn = 4 kpa Figura B64 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 87 B34 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192

63 Tensão tangencial (kpa) σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = kpa σn = 4 kpa Figura B65 Gráficos tensão tangencial deslocamento tangencial do provete 88,4,35 Deslocamento normal (mm) ',3,25,2,15,1,5, σn = 4 kpa σn = kpa σn = kpa Figura B66 Gráficos deslocamento normal deslocamento tangencial do provete 88 LNEC - Proc. Interno 45/532/1192 B35

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