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Transcrição:

INTRODUÇÃO Este estudo de revisão tem como objetivo uma nova oportunidade de aprendizagem. Neste momento, é muito importante a sua disposição para revisar, o que pressupõe esforço, método de estudo e responsabilidade. Neste período, você deverá fazer o seu horário de estudo e cumpri-lo rigorosamente. O seu sucesso dependerá de seu esforço! Bom estudo! Enrique Marcatto ORIENTAÇÕES GERAIS A seleção do conteúdo para esse estudo foi feita considerando a sua importância dentro da matéria e para o seu desenvolvimento como pessoa. Organize sua rotina de estudo, pois ele prevê, em média, 2 horas de estudo diário. Quando finalizar faça uma revisão. O conteúdo a ser estudado está disponível nos materiais utilizados em sala e publicados no site da escola, além de exercício e avaliações. ESTRATÉGIAS DE ESTUDO Em seu estudo, considere o tempo, o espaço para estudo e os materiais que você deve selecionar. 1. Você deve estudar cada conteúdo proposto no roteiro, bem como os exercícios correspondentes. 2. Mantenha os seus textos à mão para consultá-los sempre que for necessário. 3. Escolha um lugar sossegado em sua casa para que nada interrompa os seus estudos. Não estude com fome ou com sono! Faça um lanche e, se necessário, durma, no máximo, 30 minutos. 4. Leve a sério esse horário de estudo para que este aprendizado seja bem aproveitado. 5. Reveja o seu caderno de anotações e de atividades. 6. Elabore sínteses e esquemas para ajudá-lo na compreensão dos conteúdos. CONTEÚDO Área de Ciências Humanas Disciplina: Ano: 2º - Ensino Médio Professor: Enrique Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 Aluno(a): N o.: Turma: 1. no renascimento: vazio epistemológico e a procura pelo conhecimento seguro capítulo 9 e registros do caderno 2. Realismo político de Maquiavel - capítulo 13, registros do caderno e texto Como dizia Maquiavel, tenha o povo ao seu lado 3. Descartes: dúvida metódica e o cogito - capítulo 10, registros do caderno e texto O problema das Fontes do Conhecimento (pdf) 4. Filósofos empiristas Locke e Hume - capítulo 10, registros do caderno e texto O problema das Fontes do Conhecimento (pdf) MATERIAL PARA ESTUDO Caderno; Textos entregues em sala; Materiais postados no site (power points); Atividades para casa, avaliativas e provas da etapa. 1

ATIVIDADES DE APOIO QUESTÃO 1 EXPLIQUE por que Maquiavel pode ser considerado o pai do pensamento político moderno. QUESTÃO 2 COMPARE a tese racionalista à tese empirista. QUESTÃO 3 DESCREVA a importância do cógito na teoria cartesiana. 2

QUESTÃO 4 DESCREVA os 4 argumentos da dúvida metódica de Descartes QUESTÃO 5 EXPLIQUE por que, para David Hume, o raciocínio indutivo não pode se considerado completamente seguro. QUESTÃO 6 DESCREVA como Francis Bacon e René Descartes se situam diante do vazio epistemológico que ocorre no início da modernidade. 3

QUESTÃO 7 EXPLIQUE por que John Locke questiona a existência das chamadas ideias inatas. QUESTÃO 8 (AppProva 2016) Nações inteiras rejeitam várias regras morais. Poder-se-á, talvez, objetar que não consiste num argumento afirmar que a regra não é conhecida porque é violada. Concordaria com essa objeção se os homens, embora transgressores, não repudiassem a lei seja pelo temor da vergonha, da crítica ou do castigo, que imporiam algum respeito sobre eles. Mas é impossível imaginar que toda uma nação de homens devesse rejeitar e renunciar publicamente ao que cada um deles sabia com certeza ser uma lei, pois deviam tê-la naturalmente em suas mentes. MARTINS, C.; MONTEIRO, J. P. Vida e obra. In: LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 47 (adaptado). No texto, o empirista britânico John Locke (1632-1704) analisa a questão dos diferentes valores morais das sociedades, buscando a) aceitar a existência de leis morais naturais que são violadas por diversos povos. b) afirmar a impossibilidade de se estabelecerem leis que sejam comuns a todos. c) estabelecer a vergonha como a única reação verdadeira à transgressão moral. d) provar a inexistência de valores morais a partir das divergências culturais sobre isso. e) rejeitar a possibilidade de que possa haver leis morais independentes da experiência. QUESTÃO 9 (AppProva 2016) A filosofia de René Descartes é dominada pelo projeto de ancorar firmemente a ciência num fundamento que poderia legitimar a pretensão de conhecer o mundo exterior em toda a sua verdade. Ele é um defensor da nova ciência, que privilegia as matemáticas como instrumentos de conhecimento dos fenômenos naturais. SCRIBANO, Emanuela. História da filosofia. Org. Jean François-Pradeau. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2011, p. 199 (adaptado). O fundamento epistemológico encontrado por Descartes, ao qual o trecho se refere, é a a) análise de todo fenômeno através da intuição, sem recorrer ao uso da razão. b) certeza da existência de um deus bondoso, que não permite engano na experiência. c) clareza e distinção das ideias, deduzidas a partir da certeza da existência do eu. d) dialética racionalista, que busca encontrar o termo mediano entre opiniões opostas. e) experimentação e inferência a partir de informações advindas das sensações. 4

QUESTÃO 10 (AppProva 2016) Tendo uma criança nada observado num metal que ouve ser designado de ouro, exceto a brilhante cor amarela, aplica a palavra ouro apenas à própria ideia desta cor, e nada mais, e portanto denomina a cor da cauda do pavão de ouro. Outra que observou melhor acrescenta ao brilhante amarelo um grande peso, e, então, o som ouro, quando o usa, significa uma ideia complexa de amarelo brilhante e subtância de muito peso. Outra acrescenta a essas qualidades fusibilidade, e, então, a palavra ouro significa um corpo, brilhante, amarelo, fusível e muito pesado. Outra acrescenta maleabilidade. LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 148. Ao explicitar o empirismo, na abordagem de John Locke, o texto indica que o significado das palavras a) depende de ideias construídas a partir de experiências sensíveis. b) pode ser deduzido idealmente a partir de operações racionais puras. c) possui caráter meramente prático, sendo comunicável pelo ato de apontar. d) prescinde do conhecimento, pois não se associa ao sujeito da fala. e) remete a ideias que são perfeitas, objetos de natureza metafísica. QUESTÃO 11 (AppProva 2016) TEXTO I É de se notar neste ponto que assassínios deliberados, por homens obstinados, são impossíveis de serem evitados pelos príncipes, porque todo o que não tiver medo da morte poderá executá-los. Não deve, entretanto, o príncipe amedrontar-se, pois são raríssimos. Deve somente evitar não injuriar gravemente algumas das pessoas de que se utiliza e que ele tem ao seu lado, a serviço de seu governo. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em: http://www.fae.edu. Acesso em: 24 abr. 2016 (adaptado). TEXTO II A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que, embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003. A comparação dos excertos e de suas teorias políticas permite assumir que Maquiavel e Hobbes a) atribuem naturezas distintas ao ser humano; no primeiro caso, violenta e gananciosa, e no segundo, pacífica. b) concordam que a natureza criou os homens como iguais e que, portanto, nenhum homem poderia governar outro. c) defendem que o poder do príncipe é justificado de forma divina por ele ser mais forte e capaz que outros homens. d) entendem que a constituição dos homens é muito similar e que, portanto, há sempre a possibilidade do conflito violento. e) são representantes, respectivamente, de um pensamento monárquico absolutista e de um pensamento democrático. 5

QUESTÃO 12 (AppProva 2016) A dúvida cartesiana é muito especial, por diversas razões. A primeira é que Descartes não duvida por duvidar: ele duvida porque procura um conhecimento absolutamente seguro, isto é, um conhecimento que resista à dúvida mais obstinada, um conhecimento do qual não haja razões para duvidar. Por isso se diz que a dúvida cartesiana é metódica: é um método para encontrar o conhecimento absolutamente seguro que Descartes procura. POLONIO, Artur. O fundacionalismo de Descartes. Disponível em: http://criticanarede.com. Acesso em: 19 dez. 2015 (adaptado). O "conhecimento absolutamente seguro" a que o texto se refere é encontrado por Descartes na certeza de que a) as coisas são meros reflexos do mundo das ideias. b) as informações dos livros sagrados são inquestionáveis. c) o mundo constitui-se por regularidades matemáticas. d) o sujeito do pensamento existe necessariamente. e) os sentidos garantem acesso ao mundo externo. QUESTÃO 13 (ENEM 2015) Após ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito. DESCARTES, R. Meditações. Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979. A proposição eu sou, eu existo corresponde a um dos momentos mais importantes na ruptura da filosofia do século XVII com os padrões da reflexão medieval, por a) estabelecer o ceticismo como opção legítima. b) utilizar silogismos linguísticos como prova ontológica. c) inaugurar a posição teórica conhecida como empirismo. d) estabelecer um princípio indubitável para o conhecimento. e) questionar a relação entre a filosofia e o tema da existência de Deus. 6