Quinta-Feira, 22 de Setembro de 2016
Indústria mais otimista com o futuro. A sondagem industrial prévia de Setembro apontou para alta de 1,2 pontos no Índice de Confiança da Indústria, ficando em 87,3 pontos. No entanto, a disparidade entre a percepção com o momento atual e com o futuro cresceu, com a indústria estando mais insatisfeita com a situação atual (-0,5 pontos) e mais otimistas com o futuro (+2,7 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI também aumentou (+1,2 pontos), mas segue em nível muito aquém do desejado. Ainda que essa melhora leve um tempo para se refletir no desempenho econômico, o maior otimismo da indústria aliado ao ajuste fiscal em curso pavimenta o caminho para a retomada da atividade por aqui. Logo, a divulgação do PIB mensal, referente à Julho, que deve ocorrer ainda hoje, denotando nova retração, deve ficar em segundo plano. IPCA-15 desacelera, ficando em 0,23%. Hoje às 09h00 foi divulgado pelo IBGE a inflação de Setembro medida pelo IPCA-15 que ficou em 0,23% na comparação mensal, o resultado ficou abaixo da expectativa média do mercado que eram de 0,38%. A variação do período imediatamente anterior havia ficado em 0,45%. Quando analisado pela comparação anual o IPCA-15 apresentou varação de 8,78%, frente à projeção média de 8,95%.
FED reforça que aumento dos juros será gradual e anima mercados. Em linha com nossas expectativas, a projeção do FED para a alta dos juros mostrou que a normalização da política monetária deve ocorrer de forma bem gradual e cautelosa, apontando que em 2017 pode ocorrer duas elevações, ante as três previstas anteriormente, enquanto que entre 2018 e 2019 deve ocorrer três alta, sendo que o crescimento econômico de longo prazo deve se estabilizar ao redor de 1,8%, frente a última estimativa de 2%. Em termos de votação, houve apenas três representantes que votaram a favor do aumento nessa reunião, fato que aliado ao discurso cauteloso de Yellen se sobressaiu frente a possibilidade de mais um aumento este ano e deu fôlego para a valorização dos ativos de risco mundo afora. Entendemos que o FED tem sido muito claro e bem sucedido em sua comunicação, minimizando os impactos de uma provável alta dos juros em dezembro. Agenda norte-americana no radar. Hoje teremos diversos indicadores relevantes a serem divulgados na maior economia do mundo, a começar às 09h30 teremos o índice de Atividade Nacional (CFNAI) referente a Agosto, em que a projeção média do mercado estão em 0,15, ante resultado de 0,27 no mês anterior. Ainda no mesmo horário teremos o volume de pedidos de auxílio desemprego referentes a este mês, em que as expectativas aguardam um resultado idêntico ao resultado do mês anterior, de 260 mil
pedidos. Às 10h00 teremos a divulgação dos Preços residenciais de Julho, em que se aguarda uma variação próxima de 0,3%, ante resultado de 0,2% no mês anterior. Já às 11h00 teremos as vendas de moradias usadas de Agosto, que sem novidade deve ficar próximo ao resultado anterior de 5,39 milhões de unidades vendidas. Destaque para indicadores de atividade e do mercado de trabalho, importante balizador do Fed quanto à elevação dos juros. A Confiança do Consumidor da Zona do Euro sai hoje às 11h00, devendo mostrar a contaminação do Brexit, apresentando queda em setembro, podendo ficar em -8,3, número levemente melhor se comparado com o reportado em agosto que também foi negativo em 8,5. Além deste indicador há de se esperar, o discurso de Mario Draghi, às 10h00, na conferência anual do Board de Risco Sistêmico Europeu. O mercado não espera nada novo, mas sempre é bom ouvir um presidente de Banco Central, nunca se sabe quando teremos novidades. Bolsas em alta. Repercutindo a manutenção da taxa de juros pelo FOMC, e consequentemente da liquidez nos mercados (tem texto mais acima), as Bolsas asiáticas fecharam em destacada alta nessa quinta-feira, especialmente o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, ganhando 1,91%. Na Europa, a abertura foi de forte alta, acompanhando os mercados asiáticos na reação à decisão do comitê americano.
Oi (OIBR4) atualiza lista de credores. Em meio ao processo de recuperação judicial, a operadora abriu mais detalhadamente a sua lista de credores. O BNDES é o único que conta com garantia real dos R$ 3,3 bilhões, aproximadamente, que tem a receber da
companhia. Dentre os principais bancos nacionais de capital aberto, se destacam as exposições diretas em torno de R$ 3,9 bilhões do Banco do Brasil, de R$ 1,5 bilhão do Itaú e de R$ 11,3 milhões do Bradesco. O endividamento total da Oi ultrapassa a marca de R$ 65 bilhões. JCP da Cetip (CTIP3). O conselho de administração da companhia aprovou a distribuição do montante de R$ 28,8 milhões, correspondentes a R$ 0,1107841777 bruto por ação. Os acionistas posicionados ao fim do pregão de 27/09/2016 terão direito aos proventos, as ações ficam ex-jcp a partir do dia 28/09/2016 e o pagamento será feito em 09/11/2016. JCP da Locamerica (LCAM3). O conselho de administração da companhia aprovou a distribuição do montante de R$ 5,7 milhões, aproximadamente R$ 0,08 bruto por ação. Os acionistas posicionados ao fim do pregão de 26/09/2016 terão direito aos proventos, as ações ficam ex-jcp a partir do dia 27/09/2016 e o pagamento será feito mediante depósito na conta corrente dos acionistas, conforme por cada um deles informado à Itaú Corretora de Valores S.A. Alternativamente, para o recebimento do JCP a que têm direito, os acionistas poderão se apresentar à uma agência do Itaú-Unibanco S.A., munidos dos documentos que comprovem a titularidade das ações da companhia. O JCP relativo às ações custodiadas na CBLC será pago a esta entidade que os repassará aos acionistas por intermédio das Corretoras Depositantes. JCP da RaiaDrogasil (RADL3). A companhia deliberou distribuição de Juros sobre Capital Próprio, no valor bruto a ser pago por ação de R$ 0,149391088 e não sofrerá nenhuma
atualização monetária, que serão pagos até o dia 30/05/2017. Tal benefício aplica-se à posição acionária do dia 26/09/2016, sendo certo que a partir de 27 de setembro de 2016, as ações da RaiaDrogasil serão negociadas ex juros sobre capital próprio. JCP da Lojas Renner (LREN3). A companhia deliberou distribuição de Juros sobre Capital Próprio, no valor bruto a ser pago por ação de R$ 0,06981. O pagamento será efetuado até 10 dias após a Assembleia Geral Ordinária de 2017 e sobre o o valor vai incorrer IR. Tal benefício aplica-se à posição acionária do dia 26/09/2016, sendo certo que a partir de 27 de setembro de 2016, as ações da Lojas Renner serão negociadas ex juros sobre capital próprio. Multiplan (MULT3) anuncia novo programa de recompra de ações. A companhia vai recomprar até 2,5 milhões de ações entre hoje e o dia 22 de março de 2018. O programa vai respeitar ainda o limite de 10% do capital social da companhia. Notícia boa para os acionistas da companhia. Além de sinalizar que a administração da Multiplan vê o nível atual de preço dos papéis como baixo, traz uma pressão compradora para as ações.
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