Aplicabilidade do Tele Eletrocardiograma nos serviços públicos de saúde



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Transcrição:

Aplicabilidade do Tele Eletrocardiograma nos serviços públicos de saúde Franco, SOB - Sidnei Otávio Vicente Franco SMSDC RJ Rendeiro, MMP Márcia Maria Pereira Rendeiro SMSDC RJ / UERJ Maia ER - Eduardo Reis Maia - SMSDC RJ Justificativa Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, e a institucionalização do Sistema Único de Saúde SUS, iniciou-se um processo democrático da gestão dos serviços de saúde. As transformações ocorridas desde então, especialmente a municipalização dos serviços de saúde, trouxeram uma maior responsabilidade para os gestores na formulação de novas propostas, visando alterar o modelo de atenção e ampliaram debates sobre o aumento dos recursos e sua melhor utilização, gerando menos desperdício e melhor qualidade dos serviços oferecidos. A Reforma Sanitária proposta e em desenvolvimento para o Sistema de Saúde Pública no Brasil, traz desafios para gestores e profissionais de saúde, inserindo na prática da administração pública uma visão global do mundo e das tendências macro econômicas que influenciam as políticas sociais. A reorganização da atenção à saúde vem exigindo esforços para a consolidação do campo da economia da saúde no Brasil, por meio da produção de estudos e pesquisas que contribuam para a efetiva implantação do SUS e maior eficácia e eficiência do setor 1, através da criação de instrumentos que auxiliem os gestores a avaliar o sistema de maneira orientada. A Emenda Constitucional n. 19, que alterou o Art. 37 da Constituição Federal de 1988, e incluiu o princípio da eficiência para a administração pública direta e indireta, o que impôs a observância de prestação de serviços públicos à sociedade, com qualidade e tendo como meta os melhores resultados. Nesse contexto, ganha importância o debate sobre o compromisso dos gestores em administrar, adotando como linha de trabalho e meta a filosofia da qualidade, que implica na decisão de alocar recursos financeiros em atividades que garantam resultado efetivo, que justifiquem os investimentos. Para a avaliação da eficiência alocativa, que possibilita identificar se os recursos públicos aplicados na produção dos serviços de saúde estão sendo utilizados na melhor alternativa, de forma a minimizar os custos e maximizar os resultados, conduzindo à eficácia, justificase a avaliação econômica na área da saúde, para a identificação do melhor protocolo de atendimento, programas, projetos, medicamentos e tecnologias. A avaliação adquire valor por demonstrar, além do compromisso com a qualidade técnica dos produtos, a participação social na avaliação de custos e benefícios para toda a sociedade, derivados da produção (eficiência técnica e eficiência econômica). Há uma diversificação conceitual e metodológica e uma crescente demanda para a construção de instrumentos de decisão, necessários à dinâmica dos sistemas e serviços de saúde, na implementação de Políticas Sociais. Diante da magnitude da responsabilidade dos gestores municipais, com a descentralização das ações e serviços de saúde, a economia da saúde é uma importante ferramenta para auxiliar na construção de uma agenda orientada para escolhas difíceis, isto é, a alocação de

recursos para solucionar os problemas de saúde da população e o estabelecimento de prioridades, introduzindo a questão do gasto público com qualidade e responsabilidade. A persistência de desafios para o desenvolvimento do SUS tem conduzido ao debate sobre a oferta, produção e necessidades de saúde e a organização de uma rede de serviços de saúde, que permita o acesso dos usuários ao cuidado necessário, humanizado, e de qualidade, em um modelo de gestão eficiente. Inclui ainda a necessidade de estruturação e estabelecimento de redes integradas de serviços de saúde em todos os níveis de atenção, dividindo entre si a responsabilização pelo cuidado em saúde da população. A organização das redes de atenção em saúde, para o enfrentamento das questões complexas que envolvem o setor, requer ainda o provimento articulado de redes integradas de serviços de saúde, por meio das tecnologias de informação e comunicação, com padrões de intercomunicabilidade, para o gerenciamento e aprimoramento dos serviços. A necessidade de que estes serviços sejam oferecidos com qualidade e eficiência, torna necessário o conhecimento, por parte da gestão, não somente do quanto se gastou, mas principalmente como foram utilizados os recursos públicos, buscando-se sempre a racionalização dos gastos e obtenção de maior eficiência nos processos produtivos para o oferecimento de bens e serviços de qualidade. A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro assumiu a implantação de uma gestão eficaz, democrático e qualificada, fazendo a Atenção Básica como um eixo estruturante e estratégico para o fortalecimento do Sistema Municipal. A Organização Mundial de Saúde define a telemedicina como "a distribuição de serviços de saúde, onde a distância é um fator crítico, em que os profissionais de saúde utilizam tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças ou danos, investigação e avaliação; e para a educação continuada de profissionais da rede pública, que estão envolvidos no desenvolvimento do indivíduo e de saúde de sua comunidade. Este estudo teve como objetivo estudar a possibilidade técnica e aplicabilidade da telemedicina, na área de diagnóstico em eletrocardiograma digital, nas Unidades de Saúde de complexidades diferentes. O projeto piloto faz parte do grupo das iniciativas propostas por SMSDC Rio, para o desenvolvimento e implantação de telemedicina, bem como do programa Saudepresente.Net, na Cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, usando informações Tecnologias de Comunicação e, visando a qualificação da gestão e da assistência gratuita e universal para a população. Neste estudo, o que se pretende é desenvolver um estudo de análise de aplicabilidade técnica e econômica, não na perspectiva do lucro ou avaliação de estoques conforme utilizado nos serviços privados, mas como um instrumento para auxiliar os processos decisórios alocativos e de implantação de programas. Objetivo: Estudar a viabilidade técnica e econômica e aplicabilidade da Telemedicina, na área do diagnóstico digital em eletrocardiografia digital, em Unidades de Saúde públicas de diferentes complexidades, em uma cidade de grande porte populacional, com tempo médio de espera para eletrocardiograma de 30 dias e um longo percurso a ser percorrido pelos usuários para a realização do exame.

Metodologia Foram selecionadas 5 Unidades de Saúde abrangendo atenção primária em saúde - APS, atenção secundária e pronto atendimento, que foram acompanhadas durante um ano. Cada Unidade de Saúde recebeu um eletrocardiógrafo portátil digital de 12 derivações simultâneas e os profissionais foram treinados para a utilização da nova tecnologia. A realização do exame gravado em 10 segundos e transmitido para uma central onde o médico cardiologista faz o diagnóstico e encaminha o laudo via email ou fax, além de prestar consultoria em casos de emergências. Todos os dados ficam armazenados na plataforma de gerenciamento do Tele-Eletroacárdio, o que possibilitou este estudo. Resultados 10.623 exames foram realizados, 3735 (35%) em uma unidade secundária e 3031 (29%) de uma Unidade de APS. Do total de pacientes, 6.865 (64,54%) eram mulheres. Quanto à idade, 2597 tinham entre 50 e 59 anos (48,01%). Para solicitar exames, dor no peito foi o mais prevalente, com 442 casos (51%) e dispnéia, com 262 casos (30%) (Tabela 1). Tabela 1: Principais problemas de saúde que ocasionaram os exames Motivo para a consulta Quantidade E.C.A. Dor no peito 377 2 Dor no peito + palpitação 32 0 Dor no peito + dispnéia 33 0 Dispnéia 262 0 Palpitação 160 0 Dispnéia + palpitação 10 0 Em relação ao diagnóstico, os mais prevalentes foram repolarização: 1609 (3%), bloqueios de ramo 1.361 (27%). 628 casos de infarto do miocárdio foram dignosticados (12%). Tabela 2: Frequência dos problemas: Relatório de resultados Total Arritmias 634 Condução AV ( BAVs) 222 Condução IV (Bloqueios de ramo) 1361 Sobrecargas atriais e ventriculares 189 Infarto 628 Repolarização 1609 Voltagem e eixo 433 TOTAL 5076

No que diz respeito ao tempo de resposta com o laudo, demorou em média de 3 minutos, superando o acordo previsto para a entrega do exame em 30', bem como o padrão anterior de 30 dias. Ao final do projeto piloto, comprovando-se a aplicabilidade técnica nos serviços públicos municipais, realizamos um convênio com a Empresa responsável pela tecnologia e serviço com Preço SUS, de R$ 5,15. Conclusão O modelo testado mostrou-se eficaz para ampliar a resolutividade, identificar eventos precocemente, permitindo atenção imediata e minimização dos riscos e danos, reduzindo custos para o sistema e sofrimento dos usuários. A partir deste estudo, foi possível implementar esta tecnologia nos serviços públicos de saúde, sem aumento de custos para o sistema, em substituição ao modelo tradicional e ao preço SUS.

Referências 1. Brasil, Ministério da Saúde. PORTARIA N º 402, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010 Disponível em: http://www.telessaudebrasil.org.br/php. Acessado los 10 de agosto de 2011. 2. Wen, CL; Haddad, AE. Telessaúde e Telemedicina. Revista de Telemedicina e Telessaúde. vol.2, n2, dezembro de 2006. 3. Melo MCB, Silva EMS. Aspectos conceituais los Telessaúde. Em: Santos AF, Souza C, HJ Alves, Santos FC, organizadores. Telessaúde - hum Instrumento de Suporte assistencial e Educação Permanente. Belo Horizonte: UFMG; 2006. Pp. 17-31.