CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Previsão encontra-se no art do C.C. Reta (ascendente e descendente)

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Transcrição:

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Parentesco: Previsão encontra-se no art. 1.591 do C.C. Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. Linhas Reta (ascendente e descendente) Colateral ou transversal (parente que provem de um troco ancestral comum, pai, avós, tios, sobrinhos até o 4º grau). Espécies: Natural consanguíneos e uterinos) Duplo (irmãos germanos) Simples (irmãos unilaterais Civil Adoção Filiação socioafetiva art. 1.597 do C.C Inseminação artificial heteróloga = 1

Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido. enteada, cunhado, cunhada). Afetividade (sogro, sogra, genro, nora, enteado, Previsão art. 1.521, inciso II do C.C. Art. 1.521. Não podem casar: II - os afins em linha reta; Contagem: Linha reta: Avô 1º grau Pai 2º grau Filho 2

Linha colateral: Pai 1º grau 2º grau Filho 1 Filho 2 2º grau linha Avô 3º grau em Reta linha 1º grau Pai 1 (tio) Pai 2 (tio) colateral Linha Reta Neto 1 sobrinho 4º grau Neto 2 sobrinho 3º grau - reta Bisavô 4º grau - colateral 2º grau - reta Avô Avô (tio) Pai Pai 1º grau - reta Neto (Sobrinho neto) Neto 2-) Casamento: 3

a) Impedimentos: Previsão está no art. 1.521 do C.C. Art. 1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. Os impedimentos geram nulidade absoluta e o efeito é Ex tunc. 4

ATENÇÃO: Tios e sobrinhos PODEM casar, pois há um decreto lei n. 3.204/41, desde que faça o exame pré-nupcial. b) Anulação: Previsão está no art. 1.550 do C.C. Art. 1.550. É anulável o casamento: I - de quem não completou a idade mínima para casar; II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558; IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; VI - por incompetência da autoridade celebrante. 1 o. Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada. 2 o A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. Nulidade Relativa efeito Ex nunc. 5

Leia o art. 1.557 do C.C sobre Erro Essencial. Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Somente a impotência coleunde ou a coitofobia podem ser motivos para anular o casamento. CASAMENTO. O Prazo é de 3 anos e começa fluir este prazo a partir do 6

c) Causas Suspensivas: Prevista no art. 1.523 do C.C. Art. 1.523. Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo. bens. Podem casar, mas será como regime a separação obrigatória de d) Efeitos do Casamento Válido: 1º Efeitos: Sociais (altera o estado civil, emancipa menor, faz parentesco por afinidade); 2º Efeitos: Pessoais (deveres do casamento). 7

Previsão art. 1.566 do C.C. Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges: I - fidelidade recíproca; II - vida em comum, no domicílio conjugal; III - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - respeito e consideração mútuos. Fidelidade Recíproca é física, moral, virtual. ATENÇÃO: Infidelidade: Física: precisa pegar em flagrante; Moral: beijo, flerte etc; Virtual: ocorre no computador etc. Vida em comum = more uxore. 8

OBS: O abandono do lar poderá gerar sanção, configurando em direito de usucapião familiar. Previsão no art. 1.240-A do C.C. Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 3º Efeitos: Patrimoniais (regime de bens). Existem 3 princípios: 1-) Pacto antenupcial; Formalidade, escritura pública e deve ser lavrado perante o cartório de notas em todo território nacional. Quanto ao registro, o mesmo deve ser realizado perante o cartório de registro de imóveis do primeiro domicílio do casal. 9

casamento; 2-) Mutabilidade do regime adotado na constância do Requisitos: Deve ser judicial, consensual e pedido motivado. Previsão art. 1.639 do C.C. Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. 1 o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. Leia o art. 734 do NCPC + o provimento 37/ 16. 3-) Variedade de regime de bens. a) Comunhão parcial de Bens: Bens que se comunicam = bens adquiridos na constância da união e a título oneroso tem direito a meação. 10

trabalho. Bens adquiridos por fato eventual com ou sem concurso de Juros, frutos e benfeitorias, mesmo nos bens particulares. Leia o art. 1.660 do C.C. Art. 1.660. Entram na comunhão: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges; II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior; III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges; IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. Bens que não se comunicam: Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; 11

V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. BONS ESTUDOS!!! Profa. Cristina Anita Schumann Lereno 12