PONTO 1: Direito de família introdução PONTO 2: Casamento PONTO 3: Regime de bens PONTO 4: Dissolução do casamento. 1. Direito de família introdução:

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1 1 PONTO 1: Direito de família introdução PONTO 2: Casamento PONTO 3: Regime de bens PONTO 4: Dissolução do casamento 1. Direito de família introdução: O direito de família é relacionado com o casamento porque embora se tem um Código de 2002, os princípios ainda permanecem os mesmos do código de 1916, os quais eram disciplinados pela igreja, principalmente católica. Por isso, a família é baseada no casamento. Apesar de termos outros tipos de família. Incluídos e reconhecidas pela CF, como a união estável, e a família monoparental, formada por qualquer um dos ascendentes. A doutrina criou outras modalidades de família, a família pluriparental ou reconstituída formada por um pai e outra mãe gerando uma nova família. Temos também a família anaparental que seria aquela família formada por aquelas pessoas que não são parentes na linha reta e colateral. Alguns doutrinadores agregam hoje a família unilateral começou assim ser considerada a partir de Súmula do STJ que menciona que a pessoa solteira, viúva, que mora sozinha tem também protegido o seu bem essencial, sendo protegido o bem de família, tornando-se impenhorável. A família do Código Civil é a do casamento. 2. Casamento: Natureza jurídica: Três correntes: 1ª) o casamento, seria uma instituição, porque se submete a regras preestabelecidas caráter institucional. 2ª) o casamento seria um contrato um ajuste de vontade.

2 2 3ª) O Brasil, de regra, adota uma teoria mais eclética, pois entendemos ser um negócio jurídico de direito de família. Por isso, tem que se analisar os três planos: - plano existência; - plano da validade; - plano de eficácia. É o negócio jurídico mais solene que tem no CC, caso não observadas, irão gerar sua nulidade. Afetaram a validade, mas não afetaram os seus efeitos até que venha ser proferida sentença em eventual ação de nulidade. É um negócio jurídico de direito de família. Capacidade: Exige agente capaz. De regra, uma pessoa que tenha atingido a capacidade civil para que esteja contraindo um casamento validade, ou seja, tenha 18 anos. Se a pessoa não atingiu a maioridade civil é possível que ela case de forma válida? A nossa legislação acolhe a idade núbil, com previsão no art do CC, é atingida aos 16 anos completos. É necessária autorização do pai e mãe. Caso só um dos pais concede a autorização regra do art. 1517, parágrafo único 2, CC, hipótese de divergência, o Juiz supra o consentimento. É necessário que essa negativa de consentimento seja injustificada. Caso exista uma justificativa plausível, o Juiz não poderá interferir na esfera familiar. 1 Art O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. 2 Art Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art

3 3 O art do CC prevê duas situações: o casamento para evitar a imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. Entendimento pacífico na doutrina que a lei /05, que discriminalizou o crime de sedução, teria revogado a primeira parte deste artigo, só sendo possível o casamento de alguém que não atingiu a idade núbil se estivéssemos em frente ao caso de gravidez. Se a incapacidade resultar de interdição, tem que se analisar a capacidade na sentença, a qual refere os atos que o interditado pode realizar. Plano da existência: Não há disposição expressa na lei. É uma criação da doutrina. Temos um casamento inexistente nas hipóteses de ser um casamento: - entre pessoas de um mesmo sexo; - realizado por uma autoridade incompetente; - a declaração vontade não ser espontânea. Obs: art da CF. apesar de ser admitida a união estável de homossexuais, o casamento ainda só pode ser realizado entre homem e mulher, sendo inexistente no plano legal casamento de pessoas do mesmo sexo. A declaração de vontade deve ser mais espontânea possível, não podendo ser viciada. Temos a declaração de vontade viciada nas hipóteses dos vícios de consentimento, normalmente a coação. Se coação for absoluta que é a física, o casamento é inexistente. Se a coação é relativa (temor ou ameaça) não há casamento não é inexistente, mas anulável art. 1550, III 5, CC. 3 Art Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 4 Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 5 Art É anulável o casamento: III - por vício da vontade, nos termos dos arts a

4 4 No caso da autoridade celebrante, pode ser absolutamente incompetente ou relativamente incompetente. É absolutamente incompetente quando nem autoridade é, sendo o casamento inexistente, por exemplo: casamento celebrado por Delegado de Polícia. A autoridade competente é o Juiz de Paz. Art. 1550, VI 6, CC se a incompetente for relativa a qual é apontada neste artigo é relativa, porque é em razão do lugar. Plano da validade: Hipóteses de nulidade e de anulação do casamento. Plano eficácia: Efeitos do casamento. Regime patrimonial. Espécies de casamento: - Civil - Religioso com efeitos civis - Por procuração - Nuncupativo - Putativo Não há classificação nesta ordem que traga previsão das espécies de casamento. celebração. O casamento civil é aquele que passa por duas fases: fase da habilitação e da Art , CC, cópia art. 226, 5º 8, CF. Art , CC. 6 Art É anulável o casamento: IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento. 7 Art O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. 8 Art. 226, 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010).

5 5 O casamento para nosso ordenamento seria o civil. jurídico. O casamento puramente religioso não é considerado como casamento no mundo Fase da habilitação: serve para que os nubentes (noivos - pessoas que vão contrair/convolar núpcias), o qual deverão apresentar documentos (ID, declaração domicilio, duas testemunhas afirmando a inexistência de impedimento para o casamento), certificado destes documentos o oficial poderá realizar a publicação dos editais proclames, os quais comunicaram onde os noivos vivem e da intenção que tem de se casar. Se alguém souber de algum fato impeditivo essa pessoa pode apresentar ao oficial do registro a nota de impedimento. Então, o oficial chama os noivos, dá prazo para justifiquem o impedimento, em alguns casos, remete-se ao Juiz. Publicado e decorrido os prazos, o vai extrair a habilitação. O prazo é de 90 dias de validade. Caso ultrapasse esse prazo, terão que fazer toda esta fase novamente art , CC. Fase da celebração: em regra, no cartório. Mas nada obste que se ajuste com o oficial em prédio particular ou público. Em caso de prédio particular, as portas devem estar abertas, pois todos podem ter acesso, pois é público. Após essas duas fases, temos um casamento civil. casamento. Casamento religioso com efeitos civis: Como vivemos num país laico, qualquer religião reconhecida pode ser celebrado o 9 Art O casamento é civil e gratuita a sua celebração. 10 Art A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o certificado.

6 6 Foi realizado casamento religioso e querem buscar casamento civil tem que passar pelas fases do casamento civil. Prazo: art. 1516, caput e 2º 11, CC. Casamento por procuração art do CC: Feito através de uma procuração pública com poderes especiais, específicos para a realização do casamento. Seria possível que ambos os nubentes tivessem representado por procuração, não há vedação por lei. As duas pessoas podem ser manifestadas pelo mesmo procurador, porém, o ideal é que sejam diferentes construção doutrinária. Pode ser revogada a procuração art. 1542, 1º, 2º, 3º e 4º 13, CC. risco de morte. Casamento nuncupativo art do CC: Realizado na hipótese de um dos nubentes estar em iminente risco de vida, ou seja, Na presença de seis testemunhas, as quais terão que confirmar em juízo o casamento que presenciaram, no prazo de 10 dias contados da celebração - art , CC. 11 Art O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil. 2º O casamento religioso, celebrado sem as formalidades exigidas neste Código, terá efeitos civis se, a requerimento do casal, for registrado, a qualquer tempo, no registro civil, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente e observado o prazo do art Art O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais. 13 Art º A revogação do mandato não necessita chegar ao conhecimento do mandatário; mas, celebrado o casamento sem que o mandatário ou o outro contraente tivessem ciência da revogação, responderá o mandante por perdas e danos. 2º O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fazer-se representar no casamento nuncupativo. 3º A eficácia do mandato não ultrapassará noventa dias. 4º Só por instrumento público se poderá revogar o mandato. 14 Art Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau. 15 Art Realizado o casamento, devem as testemunhas comparecer perante a autoridade judicial mais próxima, dentro em dez dias, pedindo que lhes tome por termo a declaração de: I - que foram convocadas por parte do enfermo; II - que este parecia em perigo de vida, mas em seu juízo; III - que, em sua presença, declararam os contraentes, livre e espontaneamente, receber-se por marido e mulher.

7 7 E essa pessoa com risco de vida não morre, o casamento ainda produz efeitos, pois no momento em que foi celebrado o casamento a situação era de risco e por isso não há porque invalidá-lo. É dispensada a habilitação - 5º 16 do art. 1541, CC. Casamento putativo art do CC: Ambos desconheciam o impedimento o casamento produzirá todos os efeitos como se válidos fossem. Se estavam de má-fé não produzirá efeitos. Plano de validade: Casamento nulo (art , CC) só será efetivamente nulo nas hipóteses de infringência do art. 1521, CC ou faltar discernimento mental para o nubente. Os impedimentos estão arrolados no art. 1521, CC: Art Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. Inciso I - Não importa o grau de parentesco, guardando relação de ascendência com descendência não podem casar. O parentesco natural pode ser consanguíneo ou por afinidade. O parentesco civil entende a doutrina, aquele advindo da adoção. Inciso II - sogro, sogra, genro e nora. Também aplicáveis esse impedimento para a formação da união estável. 16 Art. 1541, 5º Serão dispensadas as formalidades deste e do artigo antecedente, se o enfermo convalescer e puder ratificar o casamento na presença da autoridade competente e do oficial do registro. 17 Art Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. 18 Art É nulo o casamento contraído: I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil; II - por infringência de impedimento

8 8 Inciso IV não existem filhos unilaterais ou bilaterais, pois são únicos, existem irmãos unilaterais (só por parte de pai ou mãe são irmãos) ou bilaterais. Inciso V o terceiro grau: tio e sobrinho. Obs: embora tenha essa vedação expressa na lei, tem se aceito pela doutrina e jurisprudência a vigência do decreto lei 3200/1941, o qual prevê a possibilidade do casamento de tio e sobrinhos, desde que apresentados atestados médicos de inexistência de prejuízo genético para a prole. Entra-se com uma ação para pedir o afastamento do impedimento, para que esse casamento não seja nulo. Inciso VI Bigamia ainda é crime. Se for desrespeitado algum desse impedimento que afetará a validade desse casamento, ainda produzirá efeitos. Até que se ingresse com ação declaratória de nulidade, esse casamento estará produzindo efeitos. Proferindo a sentença terá efeito retroativo, retornando a condição de solteiro. Qualquer pessoa pode ingressas com essa ação, até mesmo o Juiz de oficio, a partir do momento que tenha o conhecimento do impedimento não respeitado. A partir do momento em que alguém tem noticia de impedimento, pode apontar para o oficial até a celebração. Após apenas com ação de nulidade. Não há prazo para ação, é imprescritível, pois trata-se de uma nulidade, podendo ser argüida em qualquer tempo e grau de jurisdição. Casamento Anulável dependência da iniciativa daquele que foi prejudicado. Hipóteses no art. 1550, CC: Art É anulável o casamento:

9 I - de quem não completou a idade mínima para casar; II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; III - por vício da vontade, nos termos dos arts a 1.558; IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; VI - por incompetência da autoridade celebrante. 9 Art , CC qualquer um poderia incidir sobre esse erro. O erro que se tornaria insuportável a minha vida em comum descobre HIV. Art Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave e transmissível, pelo contágio ou herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência; IV - a ignorância, anterior ao casamento, de doença mental grave que, por sua natureza, torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado. - Hipóteses de bipolaridade aguda que traz transtornos de comportamento grave. - Pessoa casa e o casamento não se consuma, não tendo vida de casado, tem acolhido a pretensão das pessoas que tem pedido a anulação do casamento entendimento jurisprudencial. Anulação tem prazos decadenciais muito curtos art , CC. A sentença proferida na ação de nulidade produz efeitos até a nulidade, retroagindo os efeitos. Já a sentença de anulação produz efeitos a partir da sentença. - art , CC. 19 Art O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. 20 Art O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração, é de: I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art ; II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante; III - três anos, nos casos dos incisos I a IV do art ; IV - quatro anos, se houver coação. 21 Art A sentença que decretar a nulidade do casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado.

10 10 Plano da eficácia: Efeitos quanto ao regime patrimonial, ao nome deveres do casamento. Deveres do casamento art , CC: Ambos os cônjuges ficam vinculados a partir da celebração (momento do sim) até a eficácia do casamento cessar: 1) fidelidade recíproca; 2) vida em comum no domicilio conjugal coabitação; 3) mútua assistência; 4) sustento, guarda e educação dos filhos. 5) Consideração. Eram mais considerados quando existia a culpa, a qual não é mais requisito de separação. Não interferindo em nada a culpa. Caso exista violação quanto ao direito de personalidade do outro individuo, envolve-se uma ação de indenização em paralelo por danos morais. Nome: Ambos podem agregar o nome do outro a partir do CC de Regime patrimonial: Maior aspecto da eficácia. A partir do momento em que houve a celebração do casamento há feito do regime patrimonial adotado pelo cônjuge, tendo sua eficácia cessada a partir da dissolução do casamento, entendida como separação de fato. Pois cessada a aplicação do Art. 1576, CC, passando a ser a partir da separação de fato. 22 Art São deveres de ambos os cônjuges: I - fidelidade recíproca; II - vida em comum, no domicílio conjugal; III - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - respeito e consideração mútuos.

11 11 3. Regime de bens: Desde 1977, com a entrada em vigor da Lei 6515 lei do Divórcio, temos como regime legal o regime da comunhão parcial de bens. O regime legal é tido como aquele a ser adotado para regula ro patrimônio do casal e sua administração na hipótese do casal silenciar sobre a escolha de regime diverso. Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, ficou estabelecido ao oficial esclarecer o regime de bens a ser adotado. art , CC. Caso a escolha ser diferente do regime legal os nubentes terão que se valer de um pacto antenupcial, necessariamente feito por escritura pública, sob pena de nulidade. Regimes expressos na lei: - Comunhão universal de bens. - Separação convencional de bens. - Separação obrigatória bens. - Participação final nos aquestos. Há entendimento pacifico da possibilidade de mescla de regimes. 1) Comunhão parcial de bens: Regra: são componentes do acervo comum aqueles adquiridos a titulo oneroso na constância do casamento. bens. Caso adquirido por doação ou testamento (titulo gratuito) não constará no acervo de 2) Comunhão Universal de Bens: Em princípio, tudo se comunica (aquilo quer existia antes e depois). As dividas existentes antes do casamento não serão objeto de comunicação. 23 Art É dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens.

12 12 Também não é passível de comunhão aquele bens que um dos cônjuges recebeu de doação ou testamento, com cláusula de incomunicabilidade. 3) Separação Convencional de Bens: Pacto no qual estará estipulado o que será ou não indisponíveis, sendo tudo possível. 4) Separação Obrigatória art. 1641, CC: Imposta por lei essa separação. Art É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº , de 2010) III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. Causas suspensivas do art do CC. Não afetará a validade do casamento, apenas irá vincular os nubentes ao regime da separação obrigatória. Nada se comunicaria neste regime. Porém, tem-se em vigor no nosso ordenamento a Súmula do STF, a qual tem o condão de transformar o regime que era de separação em comunhão parcial. 5) Participação Final nos Aquestos: Regime novo, de pouca utilização. Exige uma espécie de folha de pagamento ao seu final. Este regime preconiza que enquanto as pessoas estiverem casadas é como se cada uma fosse dona do seu nariz, o regime adota será da separação de bens, cada uma administra por si e independentemente da anuência do outro os bens que são particulares. 24 Art Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal; IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas. 25 Súmula 377 do STF: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento.

13 13 Caso divorciam-se ou um morre, este regime se transforma na comunhão parcial. Há uma compensação, aquele cônjuge que agregou mais ao seu patrimônio deverá dar indenização ao outro. Ou seja, aquele que ficou mais rico deve indenizar o outro cônjuge. Tudo aquilo que um acrescer no patrimônio deve indenizar o outro. Ex: João e Maria casados. João constava com 100 de patrimônio e Maria com 200. João rende o dinheiro e fica com 500 e já Maria ficou com 700. João teria quedar 200 à Maria e esta 250 para João (ou seja, metade). Assim, compensaria pagando a João apenas 50. É possível alterar o regime de casamento, desde que ambos os cônjuges concordem. Pode, inclusive ter efeito retroativo. Devendo ser publicado, uma vez que não pode prejudicar terceiros essa alteração. Essa alteração tem que ter fundamentação, no qual o Juiz irá apreciar a procedência do pedido. Questão do fundo de garantia: Se o fundo de garantia estiver depositado na conta vinculada ele é de titularidade exclusiva do nome daquele que consta a conta. Se o fundo foi levantado para a compra de imóvel, este será dividido de forma igualitário para ambos. Não se abaterá o fundo de garantida como sub-rogado. Prêmio de loteria: Será dividido meio a meio, pois se considera fruto de fato eventual, no caso de comunhão parcial de bens. Art Somente o cônjuge que incidiu em erro, ou sofreu coação, pode demandar a anulação do casamento; mas a coabitação, havendo ciência do vício, valida o ato, ressalvadas as hipóteses dos incisos III e IV do art Art Excluem-se da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares; III - as obrigações anteriores ao casamento; IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;

14 14 VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. Inciso VI proventos advindos do trabalho pessoal de cada cônjuge. É a expectativa de salário que não se partilha, o restante se partilha. Inciso V Excluem-se da comunhão. A sala, se adquirida a titulo oneroso, será dividida. Os instrumentos não serão. Em caso de empresas familiares há discussão na jurisprudência, devendo ser analisado a maneira da constituição da empresa e o pacto antenupcial. Regra do art do CC questão da vênia conjugal que é exigida em todos os regimes, exceto na separação absoluta e se assim estiver pactuado na participação final dos aquestos. 4. Dissolução do casamento: Houve uma modificação no nosso ordenamento advinda da E.C. 66/10, a qual teve por finalidade a modificação do instituto da dissolução do casamento. Foi alterada a redação do art. 226 da CF, dizendo que o casamento pode dissolver-se pelo divórcio. Uma corrente minoritária refere que é uma faculdade, por mencionar que pode se dissolver. Há autores que entendem ter a faculdade da separação. Porém, refere-se a faculdade de dissolver o casamento, sendo que a forma de dissolver é através do divórcio que extingue o vinculo. Não há limitação ao numero de divórcios e nem casamentos. 26 Art Ressalvado o disposto no art , nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos; III - prestar fiança ou aval; IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.

15 15 O divorcio pode ser litigioso (sem acordo quanto a partilha bens, bem como a guarda e pensão dos filhos) ou consensual. O divórcio também pode ser extrajudicial (conforme Lei /07, só possível se não houver filhos. Lei com aplicabilidade facultativa) ou judicial. Não há mais prazo mínimo para pleitear o divórcio, como antes que havia por conversão (separada judicialmente já e contado o prazo de um ano poderia converter a separação em divorcio) ou o divorcio direito (quando separada há mais de dois anos). Hoje, apenas há a conversão das pessoas separadas e não convertidas em divorcio ainda. O divórcio extrajudicial pode ser feito por procuração, porém, necessita de advogado. Questão relativa ao dever constante de mutua assistência do art. 1566, CC, mesmo após divorciadas, o qual é representado pelo pagamento de alimentos. Mesmo depois de divorciados pode pedir alimentos. Se as clausulas não preservarem o melhor interesse dos filhos menores é possível o juiz deixar de homologar o acordo de divorcio, devendo adequar a cláusulas princípio do poder protetivo. Por conseqüência, os artigos 1571, 1572, 1573 e , CC, foram todos alterados. 27 Art A sociedade conjugal termina: I - pela morte de um dos cônjuges; II - pela nulidade ou anulação do casamento; III - pela separação judicial; IV - pelo divórcio. Art Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. Art Podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida a ocorrência de algum dos seguintes motivos: I - adultério; II - tentativa de morte; III - sevícia ou injúria grave; IV - abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo; V - condenação por crime infamante; VI - conduta desonrosa. Art Dar-se-á a separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges se forem casados por mais de um ano e o manifestarem perante o juiz, sendo por ele devidamente homologada a convenção.

16 16 No caso de separação judicial, o marido venha a morrer passará ao estado de viúva se sou divorciada, e o ex-marido morre, permanece divorciada. Para aplicar a lei /07 deve se levar em consideração o provimento 35 do CNJ, do qual vem o regramento desta lei, devido as suas lacunas. Ainda que faça divórcio extrajudicial ou judicial, pode ser feito sem partilha de bens, fazendo-a no futuro. Ou caso apenas concordem em divorciar e não concordam com a partilha é homologado o divórcio e continua apenas a partilha.

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