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1 Turma e Ano: Estatuto da Pessoa com Deficiência / 2016 Matéria / Aula: Estatuto do Deficiente parte IV / 04 Professor: Rafael da Mota Monitor: Lívia Dias Bria Aula Alterações no Código Civil B) Rol de pessoas que não são admitidas como testemunha O Art. 228 do Código Civil, que elenca esse rol, foi alterado pelo Estatuto. Esse artigo, antes da alteração dizia: Art Não podem ser admitidos como testemunhas: I - os menores de dezesseis anos; II - aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil; III - os cegos e surdos, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos que lhes faltam; IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade. O inciso II foi revogado porque agora o deficiente mental é plenamente capaz, então não se fala em impedir seu depoimento como testemunha. Esse inciso III também foi revogado. Agora cegos e surdos podem realizar depoimentos como testemunhas. Se temos um Estatutos que tem a ideia de promover a inclusão, não podemos limitar cegos e surdos de realizarem depoimentos como testemunhas em razão dessa deficiência. É preciso dar a esse cego e surdo a tecnologia assistiva. Além disso, foi incluído no Art. 228 o 2º, que diz: 2º A pessoa com deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as demais pessoas, sendo-lhe assegurados todos os recursos de tecnologia assistiva. O Estado tem que promover a inclusão dessas pessoas.

2 C) Capacidade para o casamento O Art do Código Civil foi alterado pelo Estatuto. Antes da alteração ele dizia que: Art Até à celebração do casamento podem os pais, tutores ou curadores revogar a autorização. O Art diz que as pessoas a partir de 16 anos podem casar, desde que autorizadas por seus representantes. Com a nova redação dada, o Art estipula que: Art Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização. Retiramos os curadores desse rol. Tutor é aquele que supre a incapacidade do menor. Já a curatela é utilizada para o maior incapaz. Quando falamos que o curador não pode mais revogar a autorização, estamos afirmando que os maiores incapazes podem casar, sem precisar de autorização. Seguindo essa orientação, vamos analisar o Art , 2º que foi incluído pelo Estatuto do Deficiente. O Art fala sobre as hipóteses de casamento anulável. 2º A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. Pessoas maiores que têm algum tipo de deficiência mental são capazes, logo podem casar. Se por alguma razão qualquer aquele deficiente mental foi constituído incapaz por uma decisão judicial, o curador tem que dar a sua autorização. Mas agora o curador não pode mais revogar a sua autorização. Isso é uma forma de dar mais autonomia. Ainda com esse viés, o inciso III do Art diz que é anulável o casamento contraído com algum vício de consentimento, nos termos dos Arts a Esses artigos falam dos casamentos contraídos em erro e sobre casamentos contraídos sob coação. O inciso III do Art foi alterado pelo Estatuto do deficiente, e o inciso IV foi revogado. Esse artigo dizia: Art Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável, ou de moléstia grave e transmissível, pelo contágio ou herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência;

3 IV - a ignorância, anterior ao casamento, de doença mental grave que, por sua natureza, torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado. A redação atual do inciso III é: III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência. O defeito físico que a lei se refere não pode ser uma deficiência. O que temos no inciso III é que defeitos físicos e moléstias irremediáveis podem anular um casamento, mas não podemos aceitar que uma deficiência seja causa de anulação de um casamento. O inciso IV foi revogado e não pode ser hipótese de anulação de casamento, até porque o deficiente mental é visto como capaz aos olhos do nosso Estatuto. D) Curatela O Estatuto do Deficiente revoga os incisos II e IV do Art do Código Civil. Art Estão sujeitos a curatela: I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil; II - aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade; III - os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental; Agora as pessoas citadas nos incisos II e IV não são mais sujeitas à curatela, pois são pessoas capazes de praticar atos da vida civil. O Art do Código Civil elenca as pessoas que podem propor Ação de Interdição. O Estatuto do Deficiente muda esse rol, e logo na sequência o Novo Código de Processo Civil faz o mesmo. O Código Civil teve, então suas alterações, uma pelo Estatuto e outra pelo Código de Processo Civil. No final das contas, a Lei de 2015 revogou esse rol, e esse rol está agora no Código de Processo Civil. O Estatuto do Deficiente, ainda no ensejo da curatela, insere o Art A. Que diz: Art A. Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.

4 A curatela compartilhada é novidade do Estatuto do Deficiente. Podem ter dois curadores exercendo a curatela sobre aquele deficiente. O Art foi revogado pelo Estatuto do Deficiente. Ele estipulava que: Art Havendo meio de recuperar o interdito, o curador promover-lhe-á o tratamento em estabelecimento apropriado. Nós já vimos que ninguém será tratado sem a sua autorização, é um balizador do direito à saúde. Ninguém será obrigado a tratamento. O Art também foi alterado. Ele dizia: Art Os interditos referidos nos incisos I, III e IV do art serão recolhidos em estabelecimentos adequados, quando não se adaptarem ao convívio doméstico. A internação compulsória é expressamente proibida pelo Estatuto, então o artigo passa a ter a seguinte redação: Art As pessoas referidas no inciso I do art receberão todo o apoio necessário para ter preservado o direito à convivência familiar e comunitária, sendo evitado o seu recolhimento em estabelecimento que os afaste desse convívio. O recolhimento pode acontecer desde que ele autorize e consinta com isso. O que o Estatuto visa é preservar o deficiente no ambiente familiar. Ainda sobre curatela, o Art foi revogado. Ele dizia: Art A requerimento do enfermo ou portador de deficiência física, ou, na impossibilidade de fazê-lo, de qualquer das pessoas a que se refere o art , dar-se-lhe-á curador para cuidar de todos ou alguns de seus negócios ou bens. Hoje quem define quem pode requerer a curatela é o NCPC. E) Tomada de Decisão Apoiada: Art A Esse artigo traz um instituto novo, chamado de Tomada de Decisão Apoiada. Agora nesse capitulo temos a tutela, curatela e a Tomada de Decisão Apoiada. A Tomada de Decisão Apoiada não é um instituto

5 de suprimento de incapacidade. A tomada de decisão apoiada é um instituto que pode ser utilizado pelo deficiente mental capaz. O deficiente mental hoje se presume sendo capaz. Esse deficiente mental agora pode escolher dois apoiadores para prestar-lhe informações necessária e adequadas para auxílio na pratica de determinados atos. Em nenhum momento esse deficiente mental é tratado como incapaz. Para alguns atos da vida civil ele talvez precise de auxílio. O Art A define que esses apoiadores devem ser definidos por sentença judicial a requerimento do próprio deficiente mental. Ele próprio indica os apoiadores, o juiz autoriza e delimita sobre quais atos os apoiadores devem informar aquele interessado. Art A. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade. O legislador fala de um deficiente qualquer, não exatamente ao deficiente mental. Mas o professor considera que o deficiente mental fará mais uso desse instituto. É preciso notar que esses apoiadores não estão representando ou assistindo o deficiente. O deficiente pode praticar todos os atos da vida civil sem qualquer necessidade de autorização do apoiador. Os parágrafos desse artigo deixam isso muito claro. É claro que vão surgir muitas controvérsias. Imaginemos quando os apoiadores divergem em alguma situação, os parágrafos vão dizer que o juiz pode definir essa divergência indicando o melhor caminho para o apoiado. Quando os apoiadores e apoiados divergem, na opinião do professor, o apoiado não tem que seguir a opinião dos apoiadores. Na opinião do professor, a Tomada de Decisões Apoiada se presta muito mais a gerar uma obrigação aos apoiadores, que devem estar ali olhando para aquele deficiente e lhe dando a melhor orientação. Então, quando o deficiente indica dois apoiadores, que aceitam e isso é homologado judicialmente, surge para os apoiadores obrigações: de dar assistência, informação clara e adequada para aquele apoiado. Esse instituto não visa apenas proteger o apoiado, mas também visa gerar obrigações ao apoiador. F) Atos que a pessoa com deficiência pode praticar O Art. 6º da Lei de 2015 elencou para nós seis atos que a pessoa com deficiência pode praticar. Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: I - casar-se e constituir união estável; II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

6 III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. O que chama mais a tenção é o deficiente mental, que agora é capaz, e pode praticar todos esses atos elencados. A lei fez questão de elenca-los para que não restasse dúvida quanto a essa capacidade. G) Curatela das pessoas com deficiência Art. 84 a 87 do Estatuto. Quando a pessoa com deficiência for incapaz, temos um dispositivo próprio. Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas. 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei. 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de decisão apoiada. 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e durará o menor tempo possível. 4º Os curadores são obrigados a prestar, anualmente, contas de sua administração ao juiz, apresentando o balanço do respectivo ano. Esses artigos não alteraram o Código Civil, eles são estanques, que vão definir a curatela do deficiente. Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial. 1º A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. 2º A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado. 3º No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado. Curatela do deficiente é só para atos patrimoniais. Atos existenciais não precisam sem curatelados. As práticas do parágrafo primeiro não podem estar inseridos na curatela.

7 Art. 86. Para emissão de documentos oficiais, não será exigida a situação de curatela da pessoa com deficiência. Esses artigos querem demonstrar que a curatela do deficiente é medida extraordinária e mesmo assim ela deve ser utilizada em caráter específico, limitado, temporário para a prática de atos patrimoniais ou negociais. Visa efetivamente incluir a pessoa com deficiência. Se você admite que essa pessoa com deficiência seja curatelada como uma outra pessoa qualquer, isso iria continuar fomentando a desigualdade dessas pessoas no ambiente social, o que o nosso Estatuto não quer. Conclusão É um estudo preliminar do Estatuto do Deficiente, temos muito a avançar, principalmente no que diz respeito às políticas públicas e ao entendimento da sociedade quanto a questão da capacidade desses deficientes, sobretudo o deficiente mental que agora é tratado como capaz. Temos muito a avançar ainda na percepção, sobre a relevância concreta desse Estatuto do Deficiente. Então, com certeza vamos nos encontrar novamente em uma outra aula com uma percepção mais madura sobre quais foram as consequências e repercussões do Estatuto do Deficiente na nossa vida prática.

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