PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Unidade VII Ferramentas de PDS. Luiz Leão

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Transcrição:

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com

Conteúdo Programático RUP (Rational Unified Process) PRAXIS

Introdução Foi proposto como uma resposta aos problemas encontrados no modelo em cascata. Um processo de desenvolvimento segundo essa abordagem divide o desenvolvimento de um produto de software em ciclos. Em cada ciclo de desenvolvimento, podem ser identificadas as fases de análise, projeto, implementação e testes. Essa característica contrasta com a abordagem clássica, na qual as fases de análise, projeto, implementação e testes são realizadas uma única vez.

Introdução Modelo Iterativo Incremental

Introdução Iterativo: Corresponde à ideia de melhorar pouco - a - pouco o sistema. Em cada iteração a equipe de desenvolvimento identifica e especifica os requisitos relevantes, cria um projeto utilizando a arquitetura escolhida, implementa o projeto em componentes, procurando sempre satisfazer os requisitos.

Introdução Iterativo: Se uma iteração atinge os seus objetivos, o desenvolvimento prossegue com a próxima iteração, caso contrário a equipe deve rever as suas decisões e tentar uma nova abordagem. O objetivo do sistema não é alterado, mas o seu detalhe vai aumentando em iterações sucessivas. Um excelente exemplo de aplicação do processo iterativo encontra-se no trabalho artístico, em que o resultado final de uma obra sofre inúmeras iterações.

Introdução Iterativo: Ciclo de Vida Iterativo

Introdução Incremental: Corresponde à ideia de aumentar pouco-a-pouco o sistema. Uma boa imagem para este atributo é a de uma mansão que foi construída por sucessivos incrementos a partir de uma primeira casa com apenas duas divisões.

Introdução Incremental: Um incremento não é necessariamente a adição do código executável correspondente aos casos de uso que pertencem à iteração em andamento. Especialmente nas primeiras fases do ciclo de desenvolvimento, os desenvolvedores podem substituir um projeto superficial por um mais detalhado ou sofisticado. Em fases avançadas os incrementos são tipicamente aditivos.

Introdução Incremental: Ciclo de Vida Incremental

RUP

Apresentação RUP (Rational Unified Process) Desenvolvido pela Rational Software Corporation em, adquirida pela IBM. Começou com o Rational Objectory Process (ROP). Projeto que foi liderado por Philippe Kruchten em 1996. Criado para conduzir o desenvolvimento de sistemas Orientado a Objetos.

Apresentação Define os princípios para o desenvolvimento de sistemas Feedback Transparência Comunicação. São consideradas práticas: Desenvolvimento em partes, Participação ativa dos usuários, Programação em pares, Ambiente único para equipe de desenvolvimento Etc.

Apresentação Para ordenar o desenvolvimento é proposto o ciclo de vida iterativo e incremental, onde cada parte do sistema é desenvolvida em uma iteração e implantada ao final do ciclo de vida. O ciclo gera benefícios como: Entrega antecipada de resultados; Antecipação de riscos; Facilidade para mudança de requisitos.

Etapas e Disciplina O ciclo de vida iterativo e incremental define 4 etapas para o desenvolvimento: Concepção (Iniciação) Elaboração Construção Transição. As etapas são executadas na totalidade para cada iteração.

Etapas e Disciplina

Concepção Estabelece o business case (prioridade de negócio) Envolve tanto a atividade de comunicação com o cliente como a de planejamento Delimita o escopo do sistema Determina arquitetura candidata (elementos novos, arriscados) Identifica riscos críticos Identifica potenciais usuários ou clientes do sistema

Elaboração Determina uma arquitetura estável Identificar e reduzir riscos de construção Especificar maioria dos Casos de Uso Fixar a arquitetura em proporções executáveis Preparar o plano de projeto (para a próxima fase) Estimar e justificar o orçamento Finalizar o business case

Construção Determina capacidades operacionais iniciais Estender o modelo de Casos de Uso para toda a aplicação Finalizar a análise, projeto, implementação e testes Checar integridade da arquitetura (com possíveis alterações) Monitorar riscos críticos

Transição Valida e autoriza a implantação do projeto. Transforma versão beta em um sistema em produção Preparar atividades de transição Avisar clientes sobre mudanças no ambiente (hardware, software, distribuição,..) Preparar documentação final Corrigir possíveis defeitos detectados no beta-teste

Os 4 P s do RUP Pessoas: Financiam, escolhem, desenvolvem, gerenciam, testam, usam e são beneficiadas por produtos Projeto: Sofre alterações. Determina as pessoas que irão trabalhar no projeto e os artefatos que serão usados. Produto: Código fonte, código de máquina, subsistemas, classes, diagramas: interação, de estados e outros artefatos. Processo: Define quem faz o que, quando e como.

Os 4 P s do RUP

Técnicas e Modelos Aplicados A cada etapa do ciclo de vida são aplicadas técnicas e modelos, como: Técnicas de Entrevista Questionário Cronograma Modelos da UML.

Definição de Iterações A Técnica de definição de iterações é a técnica aplicada nos diagrama de caso de uso para sugerir a ordem de desenvolvimento de software sob a análise de três critérios: Risco Precedência Criticalidade.

PRAXIS

PRAXIS É um processo de desenvolvimento, que possui um enfoque educacional, com o objetivo de dar suporte ao treinamento em Engenharia de Software e à implantação de processos em organizações que desenvolvem, mantêm ou contratam software. É um modelo desenvolvido pelo Departamento de Ciência da Computação da UFMG (DCC/UFMG).

Disciplinas 1. Especificação: Requisitos. Análise. 2. Solução: Desenho. Testes. Implementação. 3. Gestão: Gestão da Qualidade. Gestão de Projetos. Gestão de Alterações (Mudanças). 4. Ambiente: Engenharia de Processos. Engenharia de Sistemas

Mais detalhes http://homepages.dcc.ufmg.br/~wilson/praxis/