Relatório sobre revisão de Informações Contábeis Intermediárias Trimestre findo em 31 de março de 2013

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Transcrição:

Banco Industrial e Comercial S.A., empresas controladas e, fundos de investimento em direitos creditórios Relatório sobre revisão de Informações Contábeis Intermediárias KPMG Auditores Independentes Maio de 2013 KPDS 59683

Conteúdo Banco Industrial e Comercial S.A. e Relatório da Administração 3 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 13 Balanços patrimoniais 15 Demonstrações de resultados 16 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 17 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Consolidado 18 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 19 Demonstrações do valor adicionado 20 Notas explicativas às demonstrações financeiras 21 2

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BICBANCO ) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o Relatório de Revisão dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao período encerrado em 31 de março de 2013. Os comentários aqui apresentados, exceto quando ressalvados de forma diferente, são mostrados em base consolidada abrangendo suas empresas controladas e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e em moeda corrente nacional (Reais R$). As demonstrações financeiras aqui retratadas estão em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil (BACEN) e legislação societária brasileira, com pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e refletem a estrutura societária do BICBANCO para o respectivo período. Ambiente Econômico Nos primeiros três meses de 2013, o cenário global apresentou menos volatilidade do que em períodos anteriores. A despeito de um melhor ambiente de riscos e expectativa de crescimento global, as principais economias mostraram desempenhos heterogêneos: a China manteve expansão em cerca de 8%, os EUA recuperaram-se moderadamente e a Europa permaneceu em quadro recessivo. Esse ambiente global, ainda frágil, impactou nas exportações brasileiras que registraram queda de 8,3% no acumulado de 12 meses terminados em março em comparação com o ano anterior. As importações contraíram 1,9% no mesmo período. Este contexto repercutiu no superávit comercial do primeiro trimestre de 2013, que acumulou saldo de US$ 11,9 bilhões, abaixo dos US$ 29,1 bilhões registrados em igual período de 2012. No cenário doméstico, a alta dos preços ao consumidor medidos pelo IPCA alcançou 6,6% nos 12 meses até março, patamar acima dos 5,8% obtidos em 2012 e levemente superior ao teto da meta de inflação de 6,5% para 2013. O crescimento e a difusão das pressões inflacionárias induziram o Bacen a iniciar um ciclo de elevação da taxa Selic, que em abril migrou de 7,25% para 7,5%. A produção industrial medida pelo IBGE avançou 0,8% no 1T13 ante o trimestre precedente, mas recuou 0,5% frente ao período de janeiro a março do ano passado. O ano de 2013 iniciou com a preservação do emprego e da renda e boas perspectivas para o setor agropecuário. Os desafios da economia brasileira residem na adequação das políticas monetárias e fiscais para reverter a trajetória inflacionária e acelerar o 3

crescimento. A proximidade da realização dos grandes eventos esportivos e a exploração do pré-sal constituem oportunidades de investimentos e negócios. Principais indicadores do primeiro trimestre de 2013 R$ 16,5 bilhões de ativos R$ 12,3 bilhões de operações de crédito R$ 1,9 bilhão de avais e fianças R$ 13,7 bilhões de captação total R$ 1,7 bilhão de caixa livre R$ 1,9 bilhão de patrimônio líquido R$ 3,0 milhões de lucro líquido 0,6% de rentabilidade anualizada (ROAE) Desempenho O contexto operacional do primeiro trimestre mudou substancialmente, quando comparado ao último do ano passado: reduziram-se sobremaneira as despesas de PDD, melhorou o percentual de créditos vencidos acima de 90 dias e caiu o volume de despesas gerais. A melhora da qualidade das operações de crédito e a estrutura de custos otimizada prenuncia ser o início de uma retomada de resultados mais compatíveis com os volumes trabalhados e com o histórico operacional do Banco. Continua sendo desafiador o cenário de créditos corporativos para o ano de 2013, encontrando-se as empresas sob a pressão conjugada dos efeitos negativos da crise global, da timidez do crescimento econômico, e da erosão da competitividade provocada pela inflação. As economias obtidas pela queda da Selic nos últimos 18 meses aparentam ser insuficientes para preservar a solidez da estrutura financeira de certas empresas e o ânimo dos empresários. Lucro Líquido O lucro líquido do primeiro trimestre de 2013 atingiu R$ 3,0 milhões. Com a adoção do procedimento contábil de marcação a mercado dos derivativos associados a captações por meio de títulos emitidos no exterior ao término de 2012, o efeito produzido no período foi de R$ 36,4 milhões negativos. Se enfatizados os aspectos operacionais, desconsiderando tais efeitos, o resultado líquido seria de R$ 39,4 milhões. Remuneração aos Acionistas Na Reunião do Conselho de Administração (RCA), de 12 de março de 2013, foi aprovada a proposta de pagamento de Juros sobre o Capital Próprio no montante de 4

R$ 26,0 milhões (correspondentes a R$ 0,105680734 por ação), referentes ao primeiro trimestre de 2013. Os proventos foram pagos em 28 de março de 2013. Ativos Ativos totais Os ativos totais do Banco somaram R$ 16.519,2 milhões em 31 de março de 2013, diminuição de 9,5% na comparação com o montante apurado ao término de 2012. O menor volume de ativos refletiu o recuo da carteira de títulos, incluindo o caixa livre e das operações de crédito. Operações de crédito Ao término do primeiro trimestre de 2013, as operações de crédito totalizaram R$ 12.316,3 milhões, redução de 3,2% em relação a carteira de crédito de 2012. O crédito corporativo foi equivalente a 93,4% das operações de crédito do Banco no período, enquanto o crédito pessoal e consignado correspondeu a 6,6%, representados substancialmente pelas operações da Sul Financeira. No encerramento de março de 2013 as provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizaram R$ 425,5 milhões, redução de 28,6% na comparação com o término de 2012. As provisões mantêm um índice de cobertura de 154,4% sobre o total de parcelas vencidas a partir de 15 dias, que somaram R$ 275,7 milhões. Títulos e valores mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu R$ 1.600,1 milhões em 31 de março de 2013, comportamento estável no trimestre. Passivos Captação O Banco manteve a sua estratégia de funding de alongar os prazos de vencimento das captações. No encerramento do primeiro trimestre de 2013, as captações com vencimento inferior a três meses representavam 21,1% do total das captações, em dezembro de 2012 a proporção era 24,1%. O duration da captação total era de 816 dias, mais de duas vezes o duration de 342 dias das operações de crédito. O volume de 5

recursos captados totalizou R$ 13.652,7 milhões, recuo de 10,0% na comparação com dezembro de 2012. Depósitos a prazo Em 31 de março de 2013, os depósitos a prazo somaram R$ 6.752,4 milhões, recuo de 3,3% em relação ao fim de 2012. A diminuição do volume no trimestre foi influenciada pelo recou momentâneo das operações de crédito, que exerceu menos pressão de funding e a redução do caixa livre a patamares adequados para diminuir os custos de carry over. Do total de depósitos a prazo, R$ 2.455,9 milhões estavam vinculados ao Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito - DPGE, conforme Resolução do Banco Central nº. 3.692, de 26 de março de 2009. No encerramento do primeiro trimestre de 2013, a composição dos depósitos a prazo por tipo de depositante apresentava-se: pessoas jurídicas 57,2%, pessoas físicas 7,9%, investidores institucionais 34,5% e instituições financeiras 0,4%. Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras Financeiras (LFs) As emissões de LCAs, título que conta com lastro de operações de crédito para clientes do setor, atingiram R$ 419,7 milhões. Ao Banco, essa modalidade representa a fidelização do cliente e favorável custo de captação, já para o cliente esse produto apresenta uma boa remuneração, especialmente após as reduções na taxa básica de juros. As LFs ao término de março de 2013 apresentaram o saldo de R$ 226,5 milhões. Captação Externa Ao término de março de 2013, as captações externas representaram 35,2% do total do funding do Banco. Expresso em dólar, o montante das captações internacionais apresentaram-se: US$ 2.383,9 milhões em março de 2013 e US$ 2.754,3 milhões em dezembro de 2012. O vencimento e a liquidação de US$ 315 milhões relativo a emissões externas ao longo do trimestre foi o fator determinante da diminuição do funding externo na comparação com o trimestre precedente. Patrimônio Líquido Em 31 de março de 2013, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.930,9 milhões, recuo de 1,2% em relação ao encerramento de 2012. O índice de Basileia atingiu 16,7%, frente aos 11,0% requeridos pelo Banco Central. 6

Riscos A gestão de riscos do BICBANCO está alinhada aos objetivos estratégicos da organização, às melhores práticas e em conformidade com leis e regulamentos emanados por órgãos supervisores. Este processo conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de Governança Corporativa, que compreende o Conselho de Administração e as diversas áreas de negócios, operacionais, produtos e serviços. O gerenciamento de riscos é realizado por meio de decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês específicos, que tem por finalidade o melhor desempenho e a proteção das partes interessadas, contribuindo para sua sustentabilidade. As políticas de gestão de riscos definem o conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos aplicados no controle permanente dos processos internos e são destinadas a suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos. Risco de Mercado A gestão de riscos de mercado efetua o controle dos riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentos financeiros que compõem as carteiras e tornou-se essencial para aperfeiçoar o uso do capital e priorizar os negócios que oferecem a melhor relação de risco e retorno. A área de modelagem de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia interna utilizada para os testes de estresse para que se realizem periódicos testes de estresse. Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente e para efeito de classificação quanto à intenção de negociação, as carteiras são divididas em duas categorias. As operações com intenção de negociação e destinadas à revenda, obtenção de benefício de movimentos de preços e realização de arbitragem (Trading Book) são segregadas das estruturais, destinadas a gestão ativa da carteira (Banking Book), no momento de sua realização. O controle das posições do banco pelo seu valor de mercado visa fornecer uma sensibilidade adequada a real exposição aos diversos fatores de risco. Diariamente, os limites preestabelecidos pelo Comitê de Tesouraria são comparados aos valores das carteiras marcadas a mercado (MtM) e ao Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse. 7

Os níveis médios de risco de mercado mantiveram-se reduzidos quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 28 de março de 2013, o VaR para a exposição de trading atingiu R$ 11, 4 milhões e o VaR Global (Trading e Banking) R$ 24,6 milhões.. Comparativamente, em 31 de dezembro de 2012, o VaR para a posição de trading atingiu R$ 586,6 mil e o VaR Global R$ 26,7 milhões. Exposição Cambial A estratégia de gestão do risco cambial tem como objetivo de compensar os riscos decorrentes da exposição às variações no valor das moedas. Para essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais por intermédio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador. No presente exercício, o Banco procedeu ao registro de suas operações em instrumentos financeiros derivativos associados às operações de captação de recursos no exterior pelo valor de mercado, em consonância com a Circular 3082/02 e 3150/02 do Banco Central do Brasil, baseado no parecer da auditoria independente. Em 31 de março de 2013, a exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular BACEN 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$ 53,2 milhões ante os R$ 17,4 milhões de dezembro de 2012. O descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas) realizadas no país e no exterior somava R$ 133,1 milhões representando substancial acréscimo ante a exposição de R$ 8,1 milhões de dezembro de 2012. Risco de Liquidez Com o objetivo de controlar a ocorrência de eventuais desequilíbrios entre o fluxo dos ativos negociáveis e passivos exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da Instituição, o Banco dispõe de um conjunto de controles e limites técnicos. O Fluxo de caixa é avaliado diariamente e são definidas ações táticas para sua manutenção. Pela sua importância, os limites de liquidez e os modelos de estresse são permanentemente avaliados, bem como as decisões estratégicas e a política de contingência. Os indicadores definidos para o cenário de estresse de mercado e institucional permitem simular o comportamento do caixa e antecipar ações. A política de caixa mínimo vigente considera a possibilídade de resgates antecipados de passivos e necessidade de renovações de operações ativas em caso de turbulência na economia. A simulação do fluxo de caixa em condições severas de estresse revela resultados que 8

superaram amplamente os limites mínimos de liquidez de curto prazo definidos nas políticas. Risco de crédito O risco de crédito decorre principalmente de operações de empréstimo, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos além de obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo e prestação de garantias. O controle da exposição ao risco de crédito observa todos os aspectos pertinentes ao processo de concessão, concentração, exigência de garantias e prazos. O Banco considera o impacto social e ambiental adverso das atividades dos clientes que decorrem de eventual paralisação ou limitação de atividades que podem refletir em elevação de riscos associados a capacidade de pagamento, ao cumprimento de obrigações, a performance e demais riscos de crédito. Além da classificação de rating de crédito, todos os clientes são qualificados em ratings socioambientais. Em 31.03.2013, mais de 80% dos clientes possuíam riscos socioambientais médios e baixos. O Banco conta com instrumento de avaliação de carteiras que torna possível medir a rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%. Risco Operacional O BICBANCO aloca capital para risco operacional atendendo a legislação e adota a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, prevista no 1º do art.1º da Circular nº. 3.383, de 30 de abril de 2008, e complementa a visão do risco operacional por intermédio de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos riscos operacionais por meio de modelos estatísticos, utilizando-se de sistema que permite o cálculo de perdas esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança 99,9%). A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e seu apetite ao risco. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa a redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco. 9

A descrição da estrutura de gerenciamento dos diferentes riscos está disponibilizada no site de Relações com Investidores (http://www.bicbanco.com.br/ri). Governança Corporativa A adoção de práticas de Governança Corporativa demonstra os compromissos assumidos pela Instituição e permite aos diretores e aos representantes dos acionistas o efetivo monitoramento das operações e a avaliação da assimetria entre possíveis perdas e ganhos. O BICBANCO possui uma estrutura de Comitês que agrega as áreas técnicas e decisórias, possibilita troca de experiências e permite a elaboração de soluções consistentes para o desenvolvimento de um ambiente que possibilite a sustentabilidade dos negócios, preservação de imagem e administração de riscos. Por intermédio de manifestação de comitês sobre as principais decisões, especialmente em ambiente de alta volatilidade, de elevação de inadimplência e riscos de liquidez do fluxo de caixa, há o alinhamento à estratégia de negócios e ao apetite ao risco. Esta estrutura é composta por 15 comitês especializados, com funções específicas e técnicas amparados pelo Comitê de Governança Corporativa, responsável por auxiliar a superior administração na implantação de iniciativas e aprovar questões ligadas a mudanças de padrões, processos e produtos que venham a afetar o direcionamento estratégico, inclusive no que concerne a avaliar e deliberar as recomendações de sanções encaminhadas pelo Comitê Azul ( Comitê de Sustentabilidade). Dando ainda maior ênfase ao pilar de supervisão, o Comitê de Auditoria realiza periodicamente a revisão dos principais relatórios e se reúne com os gestores, obtendo uma visão abrangente dos principais riscos e controles com o intuito de subsidiar o Conselho de Administração em questões referentes à contabilidade, auditoria e finanças, visando proporcionar maior transparência às informações e assegurar a prestação de contas dos administradores. Ao final do primeiro trimestre de 2013, o BICBANCO adequou sua estrutura de pessoal as suas necessidades. Em contrapartida, disponibilizou benefícios diferenciados proporcionais ao tempo efetivo de serviço prestado dos funcionários, que incluíram o aviso prévio indenizado, investimentos para requalificação, e extensão do período de cobertura da Assistência Médica e Hospitalar. Recursos Humanos e Pontos de Atendimento O Banco efetuou um equacionamento no quadro de pessoal e nos pontos de atendimento. Ao término março de 2013, o quadro de funcionários era de 816 colaboradores, diminuição de 11,3% ante 2012. Foram encerrados cinco pontos de 10

atendimento: Bahia (BA), Goiás (GO), Minas Gerais (MG), Brigadeiro (SP) e Brasil (SP). O redimensionamento da Rede de Atendimento teve o propósito de diminuição de custos com busca de melhor eficiência. Em março de 2013, o Banco contava com 38 pontos de atendimento no País, mantendo-se presente nas mesmas praças em que atuava nos trimestres anteriores. Relacionamento com Auditores Em atendimento à Instrução CVM 381 de 14 de janeiro de 2003, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Circular 3.068/01 Bacen O BICBANCO declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Mantidos até o Vencimento, no montante de R$108,1milhões, representando 6,8% do total de títulos e valores mobiliários. Considerações finais Mantemos presente o nosso propósito de continuar o crescimento consistente e sustentável da Instituição. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e fornecedores pelo apoio e confiança em nossa administração, e aos nossos funcionários, pela valiosa contribuição. (Divulgação autorizada na Reunião do Conselho de Administração de 8 de maio de 2013). As Demonstrações Financeiras completas e auditadas e o Release de Resultados apresentam mais detalhes sobre o resultado do primeiro trimestre de 2013, e estão disponíveis no site do BICBANCO www.bicbanco.com.br /ri 11

Ratings 12

KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br Relatório sobre revisão de Informações Contábeis Intermediárias Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Industrial e Comercial S.A. São Paulo - SP Introdução Revisamos os balanços patrimoniais, individuais e consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BANCO ), identificadas como BICBANCO MÚLTIPLO e BICBANCO CONSOLIDADO, respectivamente, levantados em 31 de março de 2013 e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração e pela apresentação dessas informações contábeis intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 13 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Outros assuntos Demonstração intermediária do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado, individual e consolidada, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2013, preparadas sob a responsabilidade da administração, e apresentadas como informações suplementares. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos acima e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demais informações intermediárias tomadas em conjunto. São Paulo, 8 de maio de 2013 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Francesco Luigi Celso Contador CRC 1SP-175348/O-5 14

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Balanços patrimoniais em 31 de março dce 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de Reais) Março Dezembro Março Dezembro Março Dezembro Março Dezembro Ativo Nota 2013 2012 2013 2012 Passivo Nota 2013 2012 2013 2012 Circulante 11.775.598 13.567.719 11.622.715 13.348.504 Circulante 8.808.029 10.341.713 8.315.211 9.756.408 Disponibilidades 4a. 187.678 209.517 188.216 209.959 Depósitos 17a. 4.835.814 5.314.482 4.701.102 5.167.767 Aplicações interfinanceiras de liquidez 1.123.621 2.329.056 418.032 1.600.787 Depósitos à vista 256.281 378.410 253.085 375.559 Depósitos de poupança 15.166 14.182 15.166 14.182 Aplicações no mercado aberto 4b. 260.056 1.401.264 324.789 1.451.381 Depósitos interfinanceiros 238.496 366.123 238.496 366.123 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 820.920 903.717 50.598 125.331 Depósitos a prazo 4.325.871 4.555.767 4.194.355 4.411.903 Aplicações em moedas estrangeiras 4d. 42.645 24.075 42.645 24.075 Captações no mercado aberto 18. 77.802 180.906 38.694 132.622 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 1.423.831 1.576.892 1.583.235 1.669.516 Carteira própria 77.802 180.906 38.694 132.622 Carteira própria 5b. 1.167.864 1.166.264 1.327.268 1.258.888 Vinculados a operações compromissadas 5b. 78.298 182.744 78.298 182.744 Recursos de aceites e emissão de títulos 472.072 1.205.275 473.232 1.209.746 Vinculados a prestação de garantias 5b. 86.440 113.969 86.440 113.969 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 91.229 113.915 91.229 113.915 Recursos de letras emitidas 403.731 476.195 403.629 476.195 Relações interfinanceiras 140.938 140.114 140.938 140.114 Letras de crédito de agronegócio 378.594 452.159 378.492 452.159 Letras financeiras 25.137 24.036 25.137 24.036 Pagamentos e recebimentos a liquidar 18.272-18.272 - Recursos de debêntures 20. - - 800 3.604 Depósitos no Banco Central 7. 122.665 123.852 122.665 123.852 Recursos de aceites cambiais - - 462 867 Correspondentes no país 1 16.262 1 16.262 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 68.341 729.080 68.341 729.080 Operações de crédito 7.242.853 7.599.813 7.437.471 7.801.109 Relações Interfinanceiras 5.213 26 5.213 26 Operações de crédito 8. 7.132.971 7.538.103 7.693.806 8.203.899 Recebimentos e pagamentos a liquidar 5.209 26 5.209 26 Correspondentes no país 4-4 - Setor público 40.521 48.354 40.521 48.354 Setor privado 7.092.450 7.489.749 7.653.285 8.155.545 Relações interdependências 22.703 28.085 22.703 28.085 Operações de crédito vinculadas a cessão 354.859 453.524 - - Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (244.977) (391.814) (256.335) (402.790) Recursos em trânsito de terceiros 22.703 28.085 22.703 28.085 Operações De Arrendamento Mercantil 8i. - - 181.490 186.356 Obrigações por empréstimos 21. 2.281.426 2.367.604 2.281.425 2.367.986 Arrendamentos a receber - Setor privado - - 191.848 199.566 Empréstimos no exterior 2.281.426 2.367.604 2.281.425 2.367.986 Provisão para créditos de arrendamento - - - mercantil de liquidação duvidosa - - (10.358) (13.210) Obrigações por repasses do País - Instituições oficiais 22. 30.036 52.646 30.036 52.646 Outros créditos 1.615.215 1.670.388 1.619.593 1.685.855 Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 30.036 52.646 30.036 52.646 Avais e fianças honrados 1.614 2.284 1.614 2.284 Obrigações por repasses do exterior 21. 440.361 366.458 440.361 366.458 Carteira de câmbio 10. 1.524.350 1.637.135 1.524.350 1.637.135 Rendas a receber 10.376 7.963 10.376 12.404 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 975 618 975 618 Negociação e intermediação de valores 224 2.602 224 2.602 Diversos 11. 124.666 85.053 129.052 96.153 Instrumentos financeiros derivativos 975 618 975 618 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (46.015) (64.649) (46.023) (64.723) Outras obrigações 641.627 825.613 321.470 430.454 Outros valores e bens 41.462 41.939 53.740 54.808 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 10.216 4.800 10.283 4.883 Despesas antecipadas 12b. 41.462 41.939 53.740 54.808 Carteira de câmbio 10. 41.231 49.246 41.231 49.246 Sociais e estatutárias 4.194 9.123 4.194 9.503 Realizável a longo prazo 4.448.911 4.428.587 4.678.448 4.685.670 Fiscais e previdenciárias 23. 71.822 124.948 76.982 143.978 Negociação e intermediação de valores 2.794 60.872 2.794 60.872 Aplicações interfinanceiras de liquidez 243.054 213.926 57.701 43.552 Recursos para destinação específica - PSH 15.118 15.065 15.118 15.065 Divida subordinada 26. 26.670 10.354 26.670 10.354 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 243.054 213.926 57.701 43.552 Diversas 25. 469.582 551.205 144.198 136.553 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 620.492 747.391 459.364 573.751 Exigível a longo prazo 6.018.592 6.234.530 6.248.442 6.529.725 Carteira própria 5b. 269.256 223.168 108.128 49.528 Depósitos 17a. 2.794.465 2.885.112 2.754.660 2.865.220 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 351.236 524.223 351.236 524.223 Depósitos interfinanceiros 196.591 292.590 196.591 292.590 Operações de Crédito 2.241.991 2.109.789 2.533.582 2.419.160 Depósitos a prazo 2.597.874 2.592.522 2.558.069 2.572.630 Operações de crédito 8. 2.165.091 2.047.300 2.634.783 2.520.664 Recursos de aceites e emissão de títulos 1.097.094 1.088.824 1.201.095 1.189.018 Setor público 54.745 54.451 54.745 54.451 Recursos de letras emitidas 242.577 232.268 242.577 232.268 Setor privado 2.110.346 1.992.849 2.580.038 2.466.213 Letras de crédito de agronegócio 41.236 36.660 41.236 36.660 Operações de crédito vinculadas a cessão 173.381 159.561 - - Letras financeiras 201.341 195.608 201.341 195.608 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (96.481) (97.072) (101.201) (101.504) Recursos de debêntures 20. - - 103.828 99.762 Recursos de aceites cambiais - - 173 432 Operações de arrendamento mercantil 8i. - - 171.279 170.383 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 854.517 856.556 854.517 856.556 Arrendamentos a receber - Setor privado - - 181.952 183.565 Obrigações por Empréstimos 21. - - 372 - Provisão para créditos de arrendamento - - - mercantil de liquidação duvidosa - (10.673) (13.182) Empréstimos no exterior - - 372 - Outros créditos 903.968 919.191 994.926 1.015.455 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 22. 1.738 1.720 1.738 1.720 Carteira de câmbio 5.142 5.136 5.142 5.136 Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 1.738 1.720 1.738 1.720 Diversos 11. 899.731 914.927 990.697 1.012.299 Obrigações por repasses do exterior 21. 470.838 630.592 470.838 630.592 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (905) (872) (913) (1.980) Instrumentos financeiros derivativos 6b. 2.056 74 2.056 74 Outros valores e bens 439.406 438.290 461.596 463.369 Instrumentos financeiros derivativos 2.056 74 2.056 74 Outros valores e bens 12a. 413.000 411.206 422.154 420.510 Despesas antecipadas 12b. 42.335 41.349 56.476 57.655 Outras obrigações 1.652.401 1.628.208 1.817.683 1.843.101 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 12a. (15.929) (14.265) (17.034) (14.796) - - - - Fiscais e previdenciárias 23. 488.039 471.843 546.639 529.799 Permanente 557.679 556.003 218.059 227.829 Divida subordinada 26. 932.046 936.877 932.046 936.877 - - - - Diversas 232.316 219.488 - - Investimentos 414.981 408.074 717 717 Diversas - FIDC 25. - - 338.998 376.425 Participações em controladas - No país 15. 414.268 407.361 - - Resultados de exercícios futuros 27. 24.639 21.848 24.663 21.947 Outros investimentos 1.161 1.161 1.206 1.206 Provisão para perdas em investimentos (448) (448) (489) (489) Patrimônio líquido 28. 1.930.928 1.954.218 1.930.906 1.953.923 Imobilizado de uso 13b. 140.509 144.733 141.884 146.211 Capital social realizado 1.434.206 1.434.206 1.434.206 1.434.206 Imóveis de uso 163.881 163.983 163.881 163.983 De domiciliados no país 1.267.266 1.269.185 1.267.266 1.269.185 Outras imobilizações de uso 32.601 32.380 35.281 35.065 De domiciliados no exterior 166.940 165.021 166.940 165.021 Depreciações acumuladas (55.973) (51.630) (57.278) (52.837) Reservas de lucros 555.315 578.605 555.293 578.310 (-) Ações em tesouraria (58.593) (58.593) (58.593) (58.593) Intangivel 13c. 2.116 3.107 75.385 80.812 Ativos intangiveis 7.909 7.407 82.168 86.006 Amortização acumulada (5.793) (4.300) (6.783) (5.194) Diferido 13d. 73 89 73 89 Gastos de organização e expansão 77.300 79.034 77.300 79.034 Amortização acumulada (77.227) (78.945) (77.227) (78.945) BICBANCO Múltiplo BICBANCO Múltiplo Total do ativo 16.782.188 18.552.309 16.519.222 18.262.003 Total do passivo 16.782.188 18.552.309 16.519.222 18.262.003 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 15

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações de resultados Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais, exceto lucro líquido por ação do capital social) BICBANCO Múltiplo 1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre Nota 2013 2012 2013 2012 Receitas da intermediação financeira 432.491 552.489 437.911 571.954 Operações de crédito 30a. 387.206 387.274 408.566 413.823 Operações de arrendamento mercantil 0 0 10.631 14.187 Resultado de títulos e valores mobiliários 30b. 39.997 164.692 13.426 143.421 Resultado de câmbio 30d. 4.865 499 4.865 499 Resultado de aplicações compulsórias 20 24 20 24 Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros 403-403 - Despesas da intermediação financeira (363.610) (450.223) (334.333) (440.798) Captação no mercado 30e. (193.183) (255.998) (192.164) (255.406) Empréstimos, cessões e repasses 30f. 24.884 24.459 24.881 24.459 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 30c. (108.733) (145.888) (108.733) (145.888) Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros (28.255) (11.758) - - Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9a. (58.323) (61.038) (58.317) (63.963) Resultado bruto da intermediação financeira 68.881 102.266 103.578 131.156 Outras receitas (despesas) operacionais (96.158) (101.179) (122.057) (124.088) Receitas de prestação de serviços 11.502 8.657 13.350 10.378 Rendas de tarifas bancarias 6.329 6.037 6.340 6.037 Despesas de pessoal 30i. (50.778) (48.629) (54.104) (51.318) Despesas tributárias 30k. (14.418) (12.080) (16.432) (13.659) Resultado de participações em controladas 15. 11.290 7.242 - - Outras despesas administrativas 30j. (35.270) (34.963) (45.736) (43.772) Outras receitas operacionais 30g. 7.093 5.057 8.841 5.039 Outras despesas operacionais 30h. (31.906) (32.500) (34.316) (36.793) Resultado operacional (27.277) 1.087 (18.479) 7.068 Resultado não operacional 30m. (1.297) 1.345 (1.506) 1.366 Resultado antes da tributação e participações sobre o lucro (28.574) 2.432 (19.985) 8.434 Imposto de renda 29c. (34.406) (5.216) (35.835) (7.971) Contribuição social 29c. (20.644) (2.683) (21.822) (4.443) Ativo fiscal diferido - Impostos e contribuições 29c. 93.818 33.073 88.109 32.077 Participações estatutárias no lucro (7.484) (3.000) (7.484) (3.000) Lucro líquido do período 2.710 24.606 2.983 25.097 Número de ações integralizadas (mil) 28. 252.904 252.904 Lucro por ação do capital social - R$ 0,01 0,10 As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 16

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Capital Ações em Lucros Nota social tesouraria Legal Estatutária acumulados Total Saldos em 31 dezembro de 2010 1.434.206-58.419 462.024-1.954.649 Ajuste de exercícios anteriores 2c2. - - - 17.429-17.429 Saldos ajustados em 01 janeiro de 2011 1.434.206-58.419 479.453-1.972.078 Lucro líquido do trimestre - - - - (80.561) (80.561) Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - (106.561) 106.561 - Saldos em 31 de março de 2011 1.434.206-58.419 372.892-1.865.517 Mutações do trimestre - - - (89.132) - (89.132) Saldos em 01 janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 556.440-2.002.099 Ajuste de exercícios anteriores 2c2. - - - (30.701) - (30.701) Saldos ajustados em 01 janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 525.739-1.971.398 Dividendos de exercícios anteriores 28c. - - - (6.500) - (6.500) Lucro líquido do trimestre - - - - 24.606 24.606 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - - (1.394) 1.394 - Saldos em 31 de março de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 517.845-1.963.504 Mutações do trimestre - - - (38.595) - (38.595) Saldos em 01 de janeiro de 2013 1.434.206 (58.593) 75.487 503.118-1.954.218 Lucro líquido do trimestre - - - - 2.710 2.710 Remuneração sobre capital próprio 28c. - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. - - 136 (23.426) 23.290 - Saldos em 31 de março de 2013 1.434.206 (58.593) 75.623 479.692-1.930.928 Mutações do trimestre - - 136 (23.426) - (23.290) As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 17

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Consolidado Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros Capital Ações em Lucros Nota social Tesouraria Legal Estatutária acumulados Total Saldos em 31 dezembro de 2010 1.434.206-58.419 462.234-1.954.859 Ajuste de exercícios anteriores 2c. - - - 17.429-17.429 Saldos ajustados em 01 de janeiro de 2011 1.434.206-58.419 479.663-1.972.288 Dividendos de exercícios anteriores 28c - - - (6.136) - (6.136) Lucro líquido do trimestre - - - - (81.573) (81.573) Dividendos intermediários - - - - - - Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - - (107.573) 107.573 - Saldos em 31 de março de 2011 1.434.206-58.419 365.954-1.858.579 Mutações do trimestre - - - (96.280) - (96.280) Saldos em 01 de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 72.646 547.777-1.996.036 Ajuste de exercícios anteriores 2c. - - - (30.701) - (30.701) Saldos em 01 de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 72.646 517.076-1.965.335 Ajuste de exercícios anteriores - - (2.600) 6.717-4.117 Dividendos de exercícios anteriores 28c - - - (6.500) - (6.500) Lucro líquido do trimestre - - - - 25.097 25.097 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - - (903) 903 - Saldos em 31 de março de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 516.390-1.962.049 Mutações do trimestre - - (2.600) (31.387) - (33.987) Saldos em 01 de janeiro de 2013 1.434.206 (58.593) 75.486 502.824 1.953.923 Lucro líquido do trimestre - - - - 2.983 2.983 Remuneração sobre capital próprio 28c - - - - (26.000) (26.000) Destinações do lucro: Reservas 28d - - 136 (23.153) 23.017 - Saldos em 31 de março de 2013 1.434.206 (58.593) 75.622 479.671-1.930.906 Mutações do trimestre - - 136 (23.153) - (23.017) As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 18

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) BICBANCO Múltiplo 1ºTrimestre 1ºTrimestre 1ºTrimestre 1ºTrimestre 2013 2012 2013 2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuizo) líquido 2.710 24.606 2.983 25.097 Ajustes ao lucro (prejuizo) liquido 57.465 59.384 69.359 74.465 Prov. p/ créditos de liquidação duvidosa 58.323 61.038 58.317 63.963 Depreciações e amortizações 5.881 3.958 6.092 4.157 Provisão/(reversão) outras 1.517 (190) 2.090 (190) Provisão/(reversão) com processos cíveis, trabalhistas e fiscais (1.028) 404 (1.024) 1.024 Resultado de participações em controladas (11.290) (7.242) - - Perda na venda de imobilizado 267 228 149 228 (Ganho) na venda bens não de uso próprio (588) (1.442) (767) (1.464) Perda na venda de diferido - - 119 - Amortização de ágio de investimento 4.383 2.630 4.383 2.630 Outros - - - 4.117 Lucro liquido ajustado 60.175 83.990 72.342 99.562 (Aumento) em aplicações inferf.de liquidez (23.755) (111.869) (16.841) (29.222) Redução em títs.vals mob. E instr.fin.deriv. 248.712 106.676 181.933 87.460 (Aumento) em relações interfinanceiras e interdependencias (1.019) (18.202) (1.019) (18.202) Redução em op. De créd.e de arrend.merc. 172.904 119.774 201.261 335.475 (Aumento)/redução em outros créditos e outros valores e bens 64.651 (305.628) 84.312 (284.893) (Redução) em depósitos (569.315) (463.557) (577.225) (463.419) Aumento/(redução) em captações no mercado aberto (103.103) 73.651 (93.928) 73.205 Aumento/(redução) em outras obrigações (170.252) 333.186 (145.274) (55.788) Aumento/(redução) em result. de exerc. Futuros 2.791 (397) 2.717 (472) Caixa liquido proveniente/utilizado nas atividades operacionais (318.211) (182.376) (291.722) (256.294) Fluxo de caixa das atividades de investimentos : Redução/(aumento) em títulos e valores mobiliários 33.587 (1.518) 21.074 4.928 Alienação de bens não de uso próprio 21.313 13.147 22.634 13.479 Alienação de imob. de uso e de arrend. - 40 5 40 Aquisição de bens não de uso próprio (22.520) (86.296) (23.510) (87.460) Aquisição de imob. de uso e de arrend. (268) (567) (278) (634) Aplicação no intangível (502) (192) (552) (309) Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de investimentos 31.610 (75.386) 19.373 (69.956) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos (Redução) em recursos de emissão de títulos (725.640) (44.161) (725.169) (48.951) (Redução) em obrig. p/empr. e repasses (194.748) (88.354) (194.759) (88.354) Aumento em dívidas subordinadas 11.088 3.120 11.088 3.120 Dividendos pagos - (6.500) - (6.500) Juros s/capital próprio pagos (26.000) (26.000) (26.000) (26.000) Caixa líquido proveniente/utilizado nas atividades de financiamentos (935.300) (161.895) (934.840) (166.685) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (1.221.901) (419.657) (1.207.189) (492.935) Saldo inicial de caixa e equivalentes 1.723.541 3.774.833 1.774.100 3.891.564 Saldo final de caixa e equivalentes 501.640 3.355.176 566.911 3.398.629 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (1.221.901) (419.657) (1.207.189) (492.935) As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 19

Banco Industrial e Comercial S.A. e empresas controladas Demonstrações do valor adicionado Trimestres findos em 31 de março de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) BICBANCO Múltiplo 1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre 1ª Trimestre 2013 2012 2013 2012 Receitas 367.742 485.087 374.643 499.746 Intermediação financeira 432.491 552.489 437.911 571.954 Prestação de serviços 17.831 14.694 19.690 16.415 Provisão p/devedores duvidosos - Reversão / (constituição) (58.323) (61.038) (58.317) (63.963) Outras (24.257) (21.058) (24.641) (24.660) Despesas de intermediação financeira 305.287 389.185 276.016 376.835 Insumos adquiridos de terceiros 15.816 19.045 25.449 27.755 Materiais, energia e outros 7.506 8.500 9.403 9.772 Serviços de terceiros 12.500 12.931 20.095 19.689 Perda (recuperação) de valores ativos (4.190) (2.386) (4.049) (1.706) Valor adicionado bruto (1-2-3) 46.639 76.857 73.178 95.156 Depreciação, amortização e exaustão 5.881 3.957 6.091 4.157 Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4-5) 40.758 72.900 67.087 90.999 Valor adicionado recebido em transferência 11.326 7.280 36 38 Resultado de equivalência patrimonial 11.290 7.242 - - Outras 36 38 36 38 Valor adicionado a distribuir (6+7) 52.084 80.180 67.123 91.037 Distribuição do valor adicionado 52.084 80.180 67.123 91.037 Pessoal 50.589 44.198 53.413 46.441 Remuneração direta 42.794 36.846 44.892 38.516 Beneficios 4.535 4.451 5.094 4.889 F.G.T.S. 3.260 2.901 3.427 3.036 Impostos, taxas e contribuições (8.700) 3.409 2.888 11.247 Federais (12.134) (369) (1.062) 7.041 Estaduais 134 334 219 385 Municipais 3.300 3.444 3.731 3.821 Remuneração de capitais de terceiros 7.484 7.967 7.840 8.252 Alugueis 7.484 7.967 7.840 8.252 Remuneração de capitais próprios 2.711 24.606 2.982 25.097 Juros sobre capital próprio 26.000 26.000 26.000 26.000 Dividendos - - - - Lucros / prejuizos retidos (23.289) (1.394) (23.018) (903) As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais. 20

Notas explicativas às informações trimestrais (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional O Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO) é uma sociedade anônima de capital aberto, constituída em 29 de dezembro de 1938 e autorizada pelo Banco Central do Brasil - BACEN a operar na forma de Banco Múltiplo, desenvolvendo suas operações através das carteiras: comercial, investimentos, crédito imobiliário e câmbio. Por meio de empresas controladas atua nos mercados: de arrendamento mercantil, de crédito, financiamentos e investimentos, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários. 2 Apresentação das informações financeiras a. Apresentação das informações financeiras As informações financeiras individuais do Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO MÚLTIPLO), incluída a dependência no exterior, e as informações financeiras consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. e suas controladas, os fundos de investimentos em direitos creditórios e o Empreendimento Controlado em Conjunto (BICBANCO CONSOLIDADO), foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº. 6.404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN, do BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, quando não conflitante com as normas do BACEN. Desde 2008, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emite pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém nem todos foram homologados pelo BACEN. Desta forma, o BICBANCO, na elaboração das suas informações financeiras, individuais e consolidadas, adotou os seguintes pronunciamentos, já homologados pelo BACEN: a. CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; b. CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; c. CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; d. CPC 10 - Pagamento baseado em ações - Resolução CMN nº 3.989/11; e. CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09; f. f) CPC 23 - Politicas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - Resolução CMN nº 4.007/11; g. CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e, h. CPC Pronunciamento Conceitual Básico - Resolução CMN nº 4.144/2012. 21

As informações financeiras foram concluídas pela administração em e aprovadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 08 de maio de 2013. b. Informações financeiras consolidadas As informações financeiras consolidadas incluem o BICBANCO MÚLTIPLO e as empresas controladas (conforme quadro abaixo), o FIDC e a BRASILFactors e foram elaboradas de acordo com a Lei nº. 6.404/76, e alterações introduzidas pela Lei nº. 11.638/07 e nº 11.941/09 e normas da CVM e CMN, quando aplicável, apresentando as operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual antecipado. Os saldos patrimoniais e os resultados originados de transações entre as empresas foram eliminados na preparação das informações financeiras consolidadas. Participação % BIC Arrendamento Mercantil S.A. 100 BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 100 BIC Informática S.A. 100 BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. 100 Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos 100 Sul Financeira Promotora de Vendas Ltda. 100 Sul Financeira Cobrança Ltda. 100 BRASILFactors 40 b.1. Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDCs Em conformidade com as normas da CVM, na condição de originador de recebíveis cedidos ao FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Crédito Corporativo I e II e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto, foram consolidadas as informações contábeis dos referidos FIDC s. Os FIDC s foram constituídos na forma da instrução CVM nº. 409/04, com a característica de condomínio fechado, oriundo de operação de empréstimo e com prazos de duração indeterminados, tendo o BICBANCO e sua subsidiária subscrito a totalidade das cotas subordinadas, sendo que as cotas seniores foram subscritas por investidores qualificados. Nas informações financeiras individuais, o investimento em cotas subordinadas está registrado na rubrica Ativo Realizável a Longo Prazo - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - Carteira própria. Os FIDC s do BICBANCO apresentavam as seguintes posições patrimoniais consolidadas em 31 de março de 2013 e dezembro de 2012: 22

Dez/12 Ativo Disponibilidades 24 16 Títulos públicos federais 224.125 142.723 Direitos creditórios 10.852 18.424 (-) Provisão para devedores duvidosos (5.075) (4.858) Direitos a receber: Operação venda/ Transferência de Ativos Financeiros - Cessão Circular 3.533 271.539 390.440 (-) Provisão para outros créditos (4.955) (8.723) Outros valores - 4.441 Total do ativo 496.510 542.463 Passivo Obrigações 1.339 1.119 Patrimônio líquido 495.171 541.344 Cotas seniores 334.043 367.703 Cotas subordinadas 161.128 173.641 Total do passivo 496.510 542.463 b.2. Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) - BRASILFactors O BICBANCO, em 25 de abril de 2011, assumiu o compromisso de participação de 40% no capital da BRASILFactors S.A., uma joint venture, que tem como demais acionistas o FIMBank PLC (40%) e a International Finance Corporation - IFC (20%). As atividades principais da empresa são voltadas aos serviços de factoring e forfaiting, compreendendo a aquisição de recebíveis do mercado doméstico e internacional, tendo por mercado alvo as empresas pequenas e médias. Por ser constituída sob a forma de joint venture (Empreendimento Controlado em Conjunto) o BICBANCO, como empreendedor, reconhece seu investimento na entidade através da consolidação proporcional, de acordo com as normas do BACEN vigentes. Dessa forma as informações contábeis da BRASILFactors são consolidadas, pelo percentual de participação detido, ou seja 40%, nas informações financeiras do Banco. 23