FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO TURÍSTICO II REGULAMENTO DE GESTÃO

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Transcrição:

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO TURÍSTICO II REGULAMENTO DE GESTÃO

Artº1 (Denominação, natureza e duração) 1. O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II, adiante designado simplesmente por Fundo, é um Fundo de Investimento Imobiliário Fechado constituído de harmonia com a legislação aplicável. 2. O Fundo é constituído por um período de 20 anos, prorrogável por decisão da sociedade gestora, com início no primeiro dia de subscrição das respectivas unidades de participação. Artº2 (Capital) 1. O Fundo foi constituído com um capital inicial de 15.750.000 EUROS (quinze milhões, setecentos e cinquenta mil euros) representado por 315.000 (trezentas e quinze mil) unidades de participação. 2. O Fundo tem um capital de 25.777.873,51 EUROS (vinte e cinco milhões, setecentos e setenta e sete mil, oitocentos e setenta e três euros e cinquenta e um cêntimos) representado por 499.000 (quatrocentas e noventa e nove mil) unidades de participação. 2. Quando os interesses dos participantes o recomendem, e mediante autorização prévia da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, poderão realizar-se aumentos ou reduções do capital do Fundo. Artº3 (Subscrição das Unidades de Participação) 1. Após a recepção de notificação de autorização para constituição do Fundo dar-seá início à comercialização das unidades de participação sendo efectuada em tranches, uma primeira a realizar-se dentro dos noventa dias após a recepção da notificação da autorização para a constituição do Fundo e uma última a realizar-se trezentos e sessenta dias após a data de constituição do Fundo. 2. Haverá um novo período de subscrição, com uma duração máxima de 30 dias, a ocorrer, antes dos trezentos e sessenta dias após a constituição do Fundo, cuja data concreta será em função da disponibilidade das verbas que serão mobilizadas através do Programa Operacional de Economia. 1

3. A subscrição das unidades de participação é particular. Artº4 (Composição e autonomia patrimonial) 1. O património do Fundo será constituído por valores imobiliários, numerário, depósitos bancários, títulos da dívida pública, obrigações hipotecárias, títulos de participação e obrigações de empresas cotadas em bolsa que tenham sido objecto de notação, correspondente, pelo menos à notação A ou equivalente, participações noutras instituições de investimento colectivo e aplicações no mercado interbancário. 2. A composição do património do Fundo observará o seguinte: a) Os valores imobiliários não podem representar menos de 75% do valor líquido global do Fundo; b) Até 10% do seu valor líquido global, o património do Fundo poderá ser constituído por terrenos destinados à execução de programas de construção; c) Não podem ser aplicados num único empreendimento mais de 20% do valor líquido global do Fundo. 3. As percentagens previstas no número anterior devem ser respeitadas a partir do início do terceiro exercício do Fundo, devendo ser regularizadas no prazo máximo de um ano as situações de desconformidade resultantes da alteração dos valores venais dos bens. 4. São considerados valores imobiliários: a) Os direitos de propriedade sobre bens imóveis que possam ser adquiridos para o Fundo; b) As participações superiores a 50% do capital de sociedades cujo objecto seja exclusivamente a aquisição, venda, arrendamento, gestão e exploração de imóveis. 5. O património do Fundo é autónomo e, como tal, não responde pelas dívidas dos participantes nem da entidade gestora. Artº5 (Política de Investimento) A política de investimento do Fundo é norteada por princípios de rigor, segurança, rendibilidade e diversificação do risco, sendo, especialmente vocacionada para o 2

desenvolvimento de projectos e para a aquisição de imóveis afectos à actividade turística, tais como: hoteleiros que pretendam a separação da parte imobiliária do negócio hoteleiro; hoteleiros que necessitem de modernização e redimensionamento; hoteleiros e de animação turística com carácter inovador; saneamento financeiro de empreendimentos economicamente viáveis. Artº6 (Entidade gestora) 1. A entidade gestora do Fundo é a F.Turismo-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Ivone Silva, lote 6, 3º Dto., adiante designada, simplesmente, por F.Turismo, a quem cabe a administração do Fundo, em nome dos participantes, nos termos e condições da lei e do presente Regulamento de Gestão. 2. A F.Turismo tem o capital social de 375.000 EUROS (trezentos e setenta e cinco mil euros), integralmente subscrito e realizado pelos seguintes accionistas: Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo...53.2% Caixa Geral de Depósitos...33.5% Banco Espírito Santo...13.3% Artº7 (Funções e remuneração da entidade gestora) 1. A F.Turismo actua por conta dos participantes e no interesse exclusivo destes, competindo-lhe, em geral e com respeito pelas normas legais imperativas, a prática de todos os actos e operações necessários ou convenientes à boa administração e gestão do Fundo em ordem à maximização do respectivo valor líquido global, e em particular: a) Comprar, vender, subscrever ou trocar quaisquer valores que integram o património do Fundo; b) Emitir, em ligação com o depositário, as unidades de participação do Fundo; c) Determinar, nos termos legais, o valor do Fundo e das respectivas unidades de participação e dá-lo a conhecer aos participantes e ao público em geral; 3

d) Seleccionar os valores que devem constituir o fundo, de acordo com a política de investimento, e efectuar ou dar instruções ao depositário para que este efectue as operações adequadas à execução dessa política; e) Manter em ordem as contas do Fundo e nomeadamente preparar e divulgar anualmente um relatório da actividade e das contas do Fundo; f) Fornecer, com prontidão, toda a informação que a lei ou o regulamento de gestão estabelece como necessária; g) Assegurar as relações contratuais estabelecidas com a entidade depositária e com os participantes. 2. Pelo exercício da sua actividade, a F.Turismo cobrará mensalmente uma comissão de gestão anual calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, de acordo com o seguinte critério: a) Se o património líquido do Fundo for inferior a 75.000.000 EUROS (setenta e cinco milhões de euros) a comissão de gestão será de 1.5% (um e meio por cento) ao ano; b) Se o património líquido do Fundo se situar entre 75.000.000 EUROS (setenta e cinco milhões de euros) e 150.000.000 EUROS (cento e cinquenta milhões de euros), dividir-se-á este valor em duas partes: uma, igual a 75.000.000 EUROS (cinquenta milhões de euros) à qual se aplicará a taxa de 1.5% (um e meio por cento) ao ano; outra igual ao excedente, a que se aplicará uma taxa de 1% (um por cento) ao ano; c) Se o património líquido do Fundo for superior a 150.000.000 EUROS (cento e cinquenta milhões de euros), dividir-se-á este valor em duas partes: uma, igual a 150.000.000 EUROS (cento e cinquenta milhões de euros) à qual se aplicará a taxa de 1,25% (um e um quarto por cento) ao ano; outra igual ao excedente, a que se aplicará uma taxa de 0.5% (meio por cento) ao ano. 3. A comissão de gestão é destinada à cobertura de todas as despesas de funcionamento da sociedade gestora. Artº8 (Encargos do Fundo) 1. As despesas com a compra, venda e arrendamento de valores por conta do Fundo, serão cobradas directamente ao Fundo, nomeadamente as referentes a: 4

a) Emolumentos notariais e registrais, custas judiciais, publicações obrigatórias e outras análogas; b) Encargos derivados da conservação ou da realização de benfeitorias nos bens do fundo; c) Avaliações dos imóveis a adquirir ou que integram a carteira do Fundo. 2. Constituem igualmente encargo do Fundo as despesas com taxas devidas à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários no âmbito da actividade dos fundos de investimento imobiliário, nomeadamente a taxa de supervisão prevista no Artigo 5º-A da Portaria nº 313-A/2000, de 29 de Fevereiro, com a redacção da Portaria nº 1338/2000, de 5 de Setembro. Artº9 (Conselho de Investimento) 1. A Sociedade Gestora criará um Conselho Especializado de Investimento, eleito por um período de três anos em assembleia de participantes a realizar nos quarenta e cinco dias subsequentes à constituição do Fundo, composto por um presidente e quatro (ou seis ou oito) vogais. A presidência será exercida pelo Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo. 2. Sem prejuízo do número seguinte, para efeitos de eleição dos vogais prevista no número anterior, os direitos de voto são proporcionais ao montante subscrito em unidades de participação. 3. Nenhuma Instituição ou grupo de empresas poderá ter mais de 50% dos lugares do conselho de investimento. 4. O conselho de investimento terá exclusivamente um papel consultivo, sobre quaisquer questões que lhe sejam colocadas pela Sociedade Gestora, designadamente em matéria de: a) aumento das comissões que constituem encargo do fundo ou dos participantes; b) política de investimento; c) aumento ou redução de capital e alteração das respectivas condições; d) prorrogação da duração do fundo; 5. Em caso algum está excluída a responsabilidade da sociedade gestora pela prática dos actos que lhe estejam reservados por lei. 5

Artº10 (Depositário, respectivas funções e remunerações) 1. O depositário é o Banco Espírito Santo, S.A., com sede em Lisboa, na Av. da Liberdade, 195, adiante designado simplesmente por Banco Depositário. 2. Compete ao Banco Depositário desempenhar as funções legalmente cometidas às entidades depositárias de fundos de investimento e, em especial: a) Receber em depósito ou inscrever em registo os valores mobiliários do Fundo, consoante sejam titulados ou escriturais; b) Efectuar, em conformidade com as instruções da F.Turismo, todas as operações de compra e venda dos valores mobiliários, de cobrança de juros, dividendos e outros rendimentos por eles produzidos, bem como as operações decorrentes do exercício de outros direitos de natureza patrimonial relativos aos mesmos valores; c) Receber e satisfazer os pedidos de subscrição e de reembolso das unidades de participação; d) Pagar aos participantes a sua quota-parte nos lucros do Fundo; e) Ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer trimestralmente o inventário discriminado dos valores à sua guarda; f) Assumir uma função de vigilância e garantir perante os participantes o cumprimento do presente regulamento de gestão, especialmente no que se refere à política de investimento; g) Assegurar que a venda, a emissão, o reembolso e a anulação das unidades de participação sejam efectuados de acordo com a lei e o regulamento de gestão; h) Assegurar que o cálculo do valor das unidades de participação se efectue de acordo com a lei e o regulamento de gestão; i) Executar as instruções da entidade gestora, salvo se forem contrárias à lei ou ao regulamento de gestão; j) Assegurar que, nas operações relativas aos valores que integram o Fundo, a contrapartida lhe seja entregue nos prazos conformes à prática do mercado; l) Assegurar que os rendimentos do fundo sejam aplicados em conformidade com a lei e o regulamento de gestão. 3. O Banco Depositário recebe trimestralmente uma comissão de depositário de 0,02% ao ano, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo. 6

Artº11 (Representação das unidades de participação) 1. As unidades de participação adoptam a forma escritural. 2. A integração das unidades de participação na Central de Valores Mobiliários será efectuada assim que estejam observadas as condições legalmente exigidas. 3. Solicita-se a admissão à cotação em bolsa de valores, após a colocação integral das unidades de participação. Artº12 (Aquisição da qualidade de participante) 1. A qualidade de participante do Fundo adquire-se mediante a aceitação, pelo Banco Depositário e pela F. Turismo, de um boletim de subscrição, assinado pelo interessado ou seu representante, e do qual constará: a) Identificação do proponente; b) Indicação do montante da subscrição a realizar; c) Declaração de aceitação dos termos deste Regulamento, conferindo à F. Turismo os poderes necessários para realizar os actos de administração do Fundo. 2. A qualidade de participante do Fundo adquire-se também no mercado secundário com a aquisição de unidades de participação, implicando tal aquisição a aceitação dos termos deste Regulamento. Artº13 (Direitos e obrigações dos participantes) 1. As unidades de participação conferem aos seus titulares, os seguintes direitos: a) A toda a informação sobre o Fundo, nomeadamente: - Ao prospecto, previamente à subscrição de unidades de participação; - A que lhes sejam enviados, a seu pedido, sem encargos, os relatórios anual e semestral, que também deverão estar disponíveis nos locais de venda das unidades de participação; b) À quota-parte do produto da partilha do Fundo, em caso de liquidação; c) Aos rendimentos distribuídos pelo Fundo, se for caso disso; 7

d) A requerer a liquidação e partilha do Fundo nos termos previstos na lei e no nº 5 do Artº 17 deste regulamento; e) A pedirem o reembolso das unidades de participação, somente aquando da liquidação ou da prorrogação da duração do Fundo; f) A serem convocados a participar e deliberar na assembleia prevista no Artº 19 do presente regulamento de gestão; g) A benefícios fiscais aplicáveis às unidades de participação em fundos de investimento imobiliário previstos na lei. 2. A subscrição e aquisição de unidades de participação do Fundo implica a aceitação do correspondente regulamento de gestão e confere mandato à sociedade gestora para que realize as operações inerentes à gestão e à boa administração do Fundo, bem como à liquidação ou transformação, quando as circunstâncias e os interesses dos participantes o aconselhem. Artº14 (Valor das unidades de participação) A F.Turismo calculará no início de cada dia útil o valor das unidades de participação de acordo com as normas legalmente estabelecidas e com os critérios financeiros geralmente aceites, observando o seguinte: a) Para efeitos de subscrição e reembolso, o valor de cada unidade de participação será calculado diariamente, excepto aos sábados, domingos e feriados, e determina-se dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. b) O valor dos imóveis utilizado no apuramento do valor líquido global do Fundo é o seu valor venal. Artº15 (Avaliação de imóveis) 1. As aquisições de bens imóveis para o Fundo e as respectivas alienações devem ser precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos independentes nomeados pela entidade gestora e com o acordo do depositário. 2. Os imóveis devem ser avaliados, nos termos do número anterior, com uma periodicidade mínima anual e sempre que ocorra uma alteração significativa do 8

seu valor, não podendo o valor considerado ser superior ao mais elevado das avaliações periciais. Artº16 (Política de distribuição de rendimentos) Os rendimentos líquidos gerados pela actividade do Fundo, poderão ser distribuídos, nos termos, datas e quantitativos a estabelecer anualmente pela F. Turismo, ainda que, o Fundo seja um fundo de acumulação. Artº17 (Publicidade das contas) 1. As contas do Fundo são encerradas anualmente com referência a 31 de Dezembro de cada ano, sendo publicadas no prazo de quatro meses juntamente com as contas da F. Turismo, e com outros elementos de informação indicados na lei 2. Nos dois meses a contar do fim do período a que respeite, a F. Turismo deve igualmente publicar um relatório semestral, que abrangerá os seis primeiros meses do exercício. 3. A F.Turismo publicará trimestralmente, com referência ao último dia do mês imediatamente anterior, no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores de Lisboa, a discriminação detalhada da composição dos valores que integram o Fundo, o respectivo valor líquido global e o número de unidades de participação em circulação. 4. Um prospecto informativo preparado de acordo com o estipulado na lei, será colocado à disposição dos interessados nas instalações da sociedade gestora e do banco depositário. Artº18 (Liquidação e partilha) 1. Quando os interesses dos participantes o recomendem, a F.Turismo poderá proceder à liquidação e partilha do Fundo, mediante pré-aviso não inferior a sessenta dias, publicado no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores de Lisboa e em dois jornais de grande circulação, um de Lisboa e outro do Porto. 2. A liquidação e partilha será sempre justificada às Autoridades competentes e será sempre precedida de uma assembleia de participantes nos termos do art.º19 do 9

presente regulamento de gestão, de uma auditoria completa às contas e de uma avaliação independente e actualizada do património do Fundo. 3. No momento da liquidação e partilha do Fundo, a F.Turismo cobrará uma comissão para efeitos de reembolso de 0,2% (zero vírgula dois por cento) sobre o valor de cada unidade de participação. 4. As unidades de participação serão reembolsadas, na data de liquidação do Fundo, pelo valor correspondente à respectiva quota-parte do valor líquido do mesmo, deduzido da comissão mencionada no ponto anterior. 5. A F.Turismo procederá obrigatoriamente à liquidação e partilha do Fundo, desde que tal lhe seja requerido, por carta registada com aviso de recepção, pelos participantes titulares de, pelo menos, 85% das unidades de participação. Artº19 (Prorrogação do prazo de duração do Fundo) Terminado o prazo de duração do Fundo estipulado no nº2 do artigo 1º, e caso a F. Turismo decida pela sua prorrogação, os participantes que o entendam podem, nesta data, exigir o reembolso das unidades de participação que possuam, nos termos do nº4 do artigo 17º. Artº20 (Assembleia de participantes) 1. As assembleias de participantes serão convocadas pela F.Turismo, que as presidirá, através de aviso público com a antecedência mínima de trinta dias em dois jornais de grande circulação, um em Lisboa e outro no Porto, e no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores de Lisboa. 2. Em primeira convocação, as assembleias só poderão deliberar se estiverem presentes, ou representados, os titulares de pelo menos 85% das unidades de participação emitidas. 3. Em segunda convocação, cuja data será igualmente fixada no aviso convocatório mencionado no nº 2 do presente artigo e que não se poderá verificar antes de decorridos quinze dias sobre a primeira convocação, as deliberações serão tomadas independentemente do número de titulares das unidades de participação emitidas presentes ou representadas. 10

Artº21 (Publicidade obrigatória do presente Regulamento) 1. O boletim de subscrição deverá conter a reprodução integral do regulamento de gestão e será preenchido em triplicado, devendo um exemplar ser entregue ao participante. 2. As alterações a este regulamento estão sujeitas a autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. 3. O presente regulamento, bem como as respectivas alterações, será publicado no Boletim de Cotações da Bolsa de Valores de Lisboa. Artº22 (Responsabilidade solidária da entidade gestora e do depositário) A F.Turismo e o Banco Depositário respondem solidariamente por todos os compromissos assumidos no âmbito do regulamento de gestão do Fundo e da Lei. Artº23 (Foro competente) Para as questões emergentes da aplicação deste regulamento é competente o foro da Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. 11