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Transcrição:

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas O Instituto Nacional de Estatística apresentou os primeiros resultados 1 sobre o empreendedorismo em Portugal para o período 2004-2007. Os dados divulgados permitem caracterizar o dinamismo da economia portuguesa através de indicadores sobre nascimentos, mortes e sobrevivência de empresas e ainda de indicadores relativos às empresas de elevado crescimento em Portugal. Algumas comparações internacionais permitem enquadrar a actividade empreendedora em Portugal no contexto europeu. Movimento demográfico das empresas Em 2007, surgiram 167 473 novas empresas em Portugal; Cerca de 73% das empresas nascidas em 2006 sobreviveram em 2007; O sector dos Serviços foi aquele que, entre 2004-2007, evidenciou o maior dinamismo empresarial, patente nas maiores taxas de natalidade e de mortalidade das empresas; O sector da Indústria foi o sector que evidenciou as maiores taxas de permanência no mercado no final do primeiro ano; Em 2006, Portugal foi o país com a terceira maior taxa de natalidade (14,2%), de entre os 16 países com informação disponível. 1. INDICADORES SOBRE A DEMOGRAFIA DAS EMPRESAS Em 2007, existiam em Portugal quase 1,2 milhões de empresas não financeiras, nas quais prestavam serviço 3,8 milhões de pessoas e que registaram, no total, um volume de negócios da ordem dos 354 305 milhões de euros. 1 Informação disponibilizada pelo INE em 26 de Junho 2009.

Principais variáveis por sectores de actividade económica, 2007 Sectores de actividade económica Empresas N.º Pessoal ao serviço Volume de Negócios 10 3 Eur Índice de concentração sectorial Total 1 101 681 3 831 034 354 305 174 13,32 Indústria 102 055 870 149 100 729 854 115,83 Construção 122 487 514 514 33 203 599 16,80 Comércio 299 115 871 289 136 170 999 16,36 Serviços 578 024 1 575 082 84 200 722 24,63 Mais de 68% do sector empresarial era composto por empresas individuais (empresários em nome individual e trabalhadores independentes). As sociedades, de empresas, empregavam 77,2% das pessoas ao serviço na economia e representavam 94,1% do volume de negócios gerado pelo sector empresarial não financeiro neste ano. embora com um peso de apenas 31,8% no total 1.1. NASCIMENTOS REAIS E SOBREVIVÊNCIA 167 473 novas empresas em 2007 Em 2007, iniciaram actividade 167 473 empresas, correspondendo a uma taxa de natalidade de 15,2%, ligeiramente inferior à taxa de 15,7% registada nas empresas criadas com uma ou mais pessoas remuneradas. Quando consideradas as unidades com duas ou mais pessoas remuneradas, verifica-se um decréscimo na taxa de natalidade para 11,4%. Esta tendência de comportamento indicia que a propensão para a criação de novos negócios se reduz com o acréscimo do investimento necessário à sua concretização, especificamente com o acréscimo do número de recursos humanos. Taxas de Natalidade por sector de actividade económica, 2007 1 1 15,2% 15,7% 11,4% 9,7% 10, 7, 13,9% 13,3% 13,1% 11,9% 12,9% 8,4% 17,7% 18, 15,4% Total Indústria Construção Comércio Serviços Total 1 ou + pessoas remuneradas 2 ou + pessoas remuneradas Página 2 de 7

Serviços com a maior taxa de natalidade Sectorialmente, evidenciaram-se os Serviços, com a maior taxa de criação de novas empresas (17,7%) e, em oposição, o sector da Indústria, com a taxa mais baixa (9,7%), reflectindo um diferencial de cerca de 8 p.p. Para estes comportamentos contribuíram essencialmente os custos de entrada no mercado: mais elevados nas unidades que pretendem entrar nas actividades da Indústria do que nas unidades que pretendem iniciar actividade nos Serviços. entre a taxa de natalidade nos dois sectores. Cerca de 3 dos nascimentos não sobrevive no final do 1º ano A análise da sobrevivência é um primeiro indicador do desempenho das novas empresas. Observa-se que, no fim do primeiro ano de vida, mais de 7 das empresas sobrevive e permanece no mercado, comportamento verificado quer para os nascimentos reais com uma ou mais pessoas remuneradas quer para o total. Do primeiro para o segundo ano, a taxa de sobrevivência do total de empresas decresce consideravelmente (19 p.p.), sendo que, do segundo para o terceiro ano, este decréscimo é significativamente atenuado (6,7 p.p.), demonstrando que é nos dois primeiros anos de actividade que as empresas enfrentam os maiores desafios e obstáculos que poderão condicionar a sua permanência no mercado. Taxas de Sobrevivência dos nascimentos reais, 2007 10 8 72,8% 70, 6 53,8% 47,1% 51,2% 4 1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano Total 1 ou + pessoas remuneradas Indústria com a maior sobrevivência a 1 ano Por sector de actividade económica, observa-se que, no final do primeiro ano de vida, o sector da Indústria apresentou as maiores taxas de sobrevivência, quer para o total de nascimentos (78,6%), quer para os nascimentos com uma ou mais pessoas remuneradas (79,2%), facto que poderá ser explicado pelos custos de entrada (e de saída) no mercado, tipicamente mais elevados. Em oposição, o sector dos Serviços é aquele em que o dinamismo e rotatividade são maiores, confirmados pela maior saída de empresas no final do primeiro ano. Página 3 de 7

Maior sobrevivência na Construção a 2 e 3 anos Já no que respeita à sobrevivência a 2 e a 3 anos, verifica-se que foi no sector da Construção que as taxas de sobrevivência foram superiores, acima dos 5, ao que não será alheio o elevado tempo de duração de alguns tipos de obras. Taxas de Sobrevivência dos nascimentos reais por sector de actividade económica, 2007 Indústria Construção Comércio Serviços 10 8 6 78,6% 72,7% 76, 71,2% 53,3% 56,8% 54,4% 53,1% 46, 50,2% 47,8% 46, 79,2% 72,6% 74,1% 68,2% 50,8% 55,1% 52,2% 50,3% 4 1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano Total 1 ou + pessoas remuneradas 1.2. MORTES REAIS Ao longo do triénio 2004-2006 verificou- -se um acréscimo no número de mortes de empresas. Embora o número de empresas criadas entre 2005 e 2007 tenha também registado um crescimento, o diferencial entre as taxas de natalidade e de mortalidade ao longo deste período reflecte uma redução na proporção de novas empresas que vêm substituir as mais antigas e menos eficientes. Taxas de Natalidade e de Mortalidade, 2004-2007 1 14,3% 14,9% 15,7% 16,2% 15,2% 15,7% 11, 12,3% 13,4% 14,3% 16, 17,4% 1 Total PR 1 Total PR 1 Total PR 1 Total PR 1 Total PR 1 Total PR 1 2005 2006 2007 2004 2005 2006 Taxa de natalidade Taxa de mortalidade PR 1: uma ou mais pessoas remuneradas Página 4 de 7

Indústria com a menor taxa de mortalidade Sectorialmente, e à semelhança do verificado para a taxa de natalidade, os Serviços registaram também a taxa de mortalidade mais elevada, confirmando assim o maior dinamismo das empresas deste sector na economia. O sector da Indústria destacou-se por ter registado a menor mortalidade no conjunto dos quatro sectores. 2. PORTUGAL NO CONTEXTO DA UNIÃO EUROPEIA Portugal com a terceira taxa de natalidade mais elevada em 2006 Para as secções C a K da CAE-Rev.2.1, âmbito de actividade económica para o qual existem dados disponíveis para os países da UE, observa-se que Portugal foi o país com a terceira maior taxa de natalidade em 2006 (14,2%), de entre os 16 países com informação disponível. Os lugares cimeiros foram ocupados pela Estónia e Roménia com taxas de criação de novas empresas de 15,9% e 14,6%. 2005, Portugal foi, no conjunto dos 18 países com informação disponível, o que registou a maior taxa (14,8%). A exclusão do âmbito da análise das actividades da Educação, Saúde e Outros serviços prestados (secções M, N e O da CAE- Rev.2.1) explicará a inversão no comportamento observado para a taxa de natalidade líquida em Portugal (-0,6%). Relativamente às taxas de mortalidade para Taxas de Natalidade e de Mortalidade (total de empresas) por país da União Europeia, 2005-2006 Taxa de natalidade 2006 Taxa de mortalidade 2005 1 14,2% 14,8% 1 Estónia Roménia PORTUGAL Reino Unido Luxemburgo Bulgária Espanha Letónia Eslovénia França Rep.Checa Hungria Áustria Itália Suécia Chipre Dinamarca Malta Página 5 de 7

São ainda poucos os países com Ainda assim, é possível verificar uma taxa informação relativamente às taxas de de natalidade líquida sempre positiva para natalidade e de mortalidade das empresas com uma ou mais pessoas remuneradas. o conjunto dos 8 países com dados para ambas as taxas. Taxas de Natalidade e de Mortalidade (empresas com 1 ou mais pessoas remuneradas) por país da União Europeia, 2005-2006 1 1 14,7% 13,8% 12,9% 7,8% 12,6% 8,4% 12, 8,9% 12, 10,9% 11,8% 8,1% 10, 9, 9,3% 5,2% P ORTUGA L Luxemburgo Roménia Itália Hungria Espanha Bulgária A ustria Taxa de natalidade 1 ou + pessoas remuneradas 2006 Taxa de mortalidade 1 ou + pessoas remuneradas 2005 Página 6 de 7

Para saber mais Síntese metodológica: Os resultados agora apresentados têm por base o Sistema de Contas Integradas das Empresas (SCIE), incluindo as empresas classificadas nas secções B a O (excluindo a secção J e a divisão 91) da CAE- Rev.2.1. A análise recai sobre os nascimentos e mortes reais de empresas, taxas de sobrevivência e o papel que as novas unidades empresariais podem potencialmente desempenhar em termos de crescimento económico, criação de emprego e incremento da produtividade. Fonte: INE (2009), Empresas em Portugal 2007 e o respectivo Destaque. Alguns conceitos utilizados CAE-Rev 2.1 Classificação das Actividades Económicas, revisão 2.1 disponível para consulta aqui. Nascimento real de Empresas Número de empresas criadas, sendo excluídas as entradas no universo de estudo devidas a fusão, dissolução, cisão ou à reestruturação de um conjunto de empresas. As entradas numa subpopulação devido apenas a uma mudança de actividade não são contabilizadas. Nascimento real de Empresas com 1 ou mais pessoas remuneradas Empresas criadas em n com uma ou mais pessoas remuneradas e empresas já existentes na população de empresas activas com zero pessoas remuneradas em n-1, n-2 ou em ambas que, pelo crescimento verificado, tenham pelo menos uma pessoa remunerada em n. Nascimento real de Empresas com 2 ou mais pessoas remuneradas Empresas criadas em n com duas ou mais pessoas remuneradas e empresas já existentes na população de empresas activas com zero ou uma pessoas remuneradas em n-1, n-2 ou em ambas que, pelo crescimento verificado, tenham pelo menos duas pessoas remuneradas em n. Morte real de Empresas Número de empresas que cessaram a actividade, sendo excluídas as empresas que cessaram a sua actividade devido a fusão, aquisição, dissolução ou reestruturação de um conjunto de empresas. Não se incluem igualmente, as saídas de uma subpopulação devidas apenas a uma mudança da actividade. Morte real de Empresas com 1 ou mais pessoas remuneradas Empresas que cessaram a actividade em n com pelo menos uma pessoa remunerada e empresas pertencentes à população de empresas activas de n+1, n+2 ou em ambas com zero pessoas remuneradas e que tenham pelo menos uma pessoa remunerada em n. Sobrevivência de Empresas Uma empresa sobrevive se estiver em actividade em termos de volume de negócios e/ou emprego em qualquer período do ano ou se a unidade legal a que está ligada tiver cessado a actividade, mas esta tenha sido retomada por uma ou mais unidades legais novas, criadas especificamente para utilizar os factores de produção dessa empresa. Sobrevivência dos nascimentos reais com 1 ou mais pessoas remuneradas Uma empresa nascida em n-t com uma ou mais pessoas remuneradas sobrevive em n se estiver nas populações de empresas activas entre n-t e n com uma ou mais pessoas remuneradas. Taxa de Natalidade Quociente entre o número de nascimentos reais e o número de empresas activas no período de referência. Taxa de Natalidade líquida Diferença percentual obtida entre as taxas de natalidade de n e de mortalidade de n-1. Taxa de Mortalidade Quociente entre o número de mortes reais e o número de empresas activas no período de referência. Taxa de Sobrevivência Quociente entre o número de nascimentos reais em n-t e que sobreviveram em n e o número de nascimentos reais em n-t. Página 7 de 7