Quadro 1 Evolução anual do stock de empresas. Stock final
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- Leandro Galindo Rios
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1 Demografia de empresas, fluxos de emprego e mobilidade dos trabalhadores em Portugal ESTATÍSTICAS STICAS em síntese 2006 A informação que se divulga tem como suporte o Sistema de Informação Longitudinal de Empresas, Estabelecimentos e Trabalhadores (SILEET), cuja fonte é a operação estatística anual Quadros de Pessoal. Este estudo que tem por âmbito geográfico, Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, apresenta uma síntese dos dados mais relevantes sobre a demografia de empresas (criações e encerramentos), os inerentes fluxos de emprego (criações e extinções de postos de trabalho) e a mobilidade de trabalhadores no emprego. A nível sectorial, estão abrangidas todas as pessoas singulares ou colectivas com trabalhadores ao seu serviço em todas as actividades da CAE Rev.2.1, excepto as Actividades das Famílias com Empregados Domésticos (secção P), os Organismos Internacionais (secção Q) e a Administração Pública, Defesa e Segurança Social «obrigatória» (secção L). Nesta última actividade, bem como na Educação (secção M) e Saúde e Acção Social (secção N) só são incluídos os serviços da administração central, regional e local e os institutos públicos com trabalhadores em regime jurídico de contrato de trabalho. Quadro 1 Evolução anual do stock de empresas Anos Stock inicial Entradas Saídas Total (1) Criações Total Encerramentos (2) Stock final Variação anual (%) , , , , , , , , , n.d ,0 Notas : n.d. - Estimativas não disponíveis por dependerem da disponibilização dos resultados dos Quadros de Pessoal de 2007; 1 - No total de entradas além das empresas criadas, estão incluídas as reentradas e os restantes casos derivados da melhoria de cobertura dos Quadros de Pessoal; 2 - As estimativas do número de encerramentos baseiam-se nas ausências, da base do SILEET, de empresas desde o ano t até Em 2006, o número de empresas registadas na base do SILEET ascendeu a , mais 1,0% do que em Esta variação foi a mais baixa da década de 1997 a 2006, em consequência, por um lado, do decréscimo no número de entradas de empresas face a 2005 (-24,4%) e, por outro, devido ao acréscimo de empresas que saíram da base (+23,1% do que no ano anterior). 1
2 Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal No que respeita à evolução do número final de empresas ao longo da referida década, observam-se crescimentos em todos os anos, ainda que em desaceleração, excepto em 2000 e 2005, nos quais foram significativos os acréscimos do número de entradas de empresas. Os acréscimos verificados nestes dois anos, poderão ser justificados, em parte, pela introdução, no ano 2000, de meios informáticos para a recepção dos mapas dos Quadros de Pessoal facilitando-se, deste modo, aos empregadores, a sua entrega e por outro lado, devido à maior cobertura legal desta operação estatística cujos resultados foram mais evidentes em 2005 (Quadro 1). Em 2006, surgiram novas empresas 9,9% do total de empresas e 68,7% do total de entradas - cujos postos de trabalho ( ) representaram 3,7 % no total do postos de trabalho registado nesse ano, sendo a taxa de criação de postos de trabalho a mais baixa, a seguir a 2004, na década em análise (Quadro 2). Ao longo da década, as taxas de extinção de postos de trabalho nas empresas encerradas mostraram tendência para se aproximarem, progressivamente, das de criação nas empresas recém-criadas, tendo-se verificado variações líquidas positivas, embora pouco significativas e de sinal negativo nos anos 2003 e A variação líquida entre os postos de trabalho criados e extintos nas empresas recém-criadas e encerradas, atingiu o nível mais alto no ano 2000 (+1,9%) e mais baixo em 2004 (-0,6%), mostrando uma pequena recuperação no ano 2005 (+0,6%). Quadro 2 Criação e extinção de postos de trabalho resultantes do nascimento e encerramento de empresas Anos Nº de postos de trabalho Taxas Variação líquida Empresas criadas Empresas extintas Criação Extinção (criação - extinção) ,0 2, ,4 3, ,3 3, ,1 4, ,8 5, ,4 5, ,1 4, ,6 4, ,5 3, _ 3,7 n.d 1,1 1,1 1,0 1,9 0,6 0,1-0,4-0,6 0,6 n.d. No período de 2001 a 2005, as taxas de natalidade líquida de empresas, foram muito reduzidas, destacando-se o ano de 2004 por ter apresentado sinal negativo não só no total de empresas (- 0,2%), como em todos os escalões de pessoal ao serviço, excepto no de 500 ou mais pessoas (+0,6%) (Quadro 3). Por outro lado, no quinquénio em referência, o escalão mais afectado pela maior proporção da mortalidade face à natalidade de empresas foi o de 50 a 99 pessoas. Em 2006, as taxas de natalidade - total e por escalão de dimensão foram inferiores às de 2005 não sendo, por enquanto, possível deduzir quanto aos efeitos desta evolução nas taxas de natalidade líquida por não se dispor de informação respeitante à mortalidade de empresas. No entanto, refere-se desde já, que, em relação a 2005, as pequenas empresas, com menos de 10 pessoas, registaram uma maior redução da taxa de natalidade do que os restantes escalões de dimensão. 2
3 Informar Melhor Conhecer Melhor Quadro 3 Taxas de natalidade, mortalidade, natalidade líquida e de rotação de empresas, por escalão de dimensão Total 1 a 9 10 a a a a a ou mais Taxas de natalidade 12,5 14,1 5,8 3,3 2,0 1,7 2,1 2,0 Taxas de mortalidade 10,8 12,1 5,0 3,8 3,5 3,0 2,6 2,4 Taxas de natalidade líquida 1,7 2,0 0,8-0,6-1,5-1,2-0,6-0,3 Taxas de rotação 23,3 26,2 10,8 7,1 5,4 4,7 4,7 4,4 Taxas de natalidade 9,5 10,8 3,0 2,4 1,6 1,6 1,9 2,0 Taxas de mortalidade 9,7 10,9 3,8 3,4 3,1 2,8 2,2 1,4 Taxas de natalidade líquida -0,2-0,1-0,8-1,0-1,5-1,2-0,4 0,6 Taxas de rotação 19,3 21,7 6,9 5,8 4,7 4,4 4,1 3,4 Taxas de natalidade 11,2 12,5 4,4 3,6 2,4 2,6 2,1 1,9 Taxas de mortalidade 9,4 10,5 3,6 3,2 2,9 2,2 1,6 1,9 Taxas de natalidade líquida 1,8 2,0 0,8 0,5-0,4 0,3 0,5 0,0 Taxas de rotação 20,6 23,0 8,0 6,8 5,3 4,8 3,7 3,8 Taxas de natalidade 9,9 11,0 3,7 2,8 1,9 1,9 1,1 0,8 No que respeita às variações líquidas de postos de trabalho criados e extintos, por escalão de dimensão e tomando como referência o mesmo período de 5 anos, destaca-se que estas foram sempre positivas nas empresas com menos de 10 pessoas ao serviço enquanto que nos escalões de 50 a 99 e de 500 ou mais pessoas, verificou-se o contrário Nota: Não se disponibilizam os valores relativos às taxas de mortalidade, natalidade líquida e de rotação de empresas em 2006 por não se dispor de estimativas relativas a encerramentos nesse ano. Estas estimativas só estarão disponíveis após o apuramento dos resultados dos Quadros de Pessoal de À semelhança da evolução das taxas de natalidade em 2006, também as taxas de criação de postos de trabalho foram, em todos os escalões de dimensão, inferiores aos níveis registados em É nas empresas de menor dimensão, menos de 10 pessoas ao serviço, que as taxas de rotação quer do emprego quer de empresas se apresentam mais elevadas, o que se compreende atendendo ao seu ciclo de vida, em geral curto (Quadro 4). Quadro 4 Taxas de criação e de extinção de postos de trabalho associados ao nascimento e encerramento de empresas, por escalão de dimensão Total 1 a 9 10 a a a a a ou mais Taxas de criação 5,1 11,4 5,6 3,1 1,9 1,8 2,1 1,4 Taxas de extinção 5,0 9,2 5,0 3,7 3,5 3,1 2,5 2,6 Taxas de variação líquida 0,1 2,2 0,7-0,6-1,5-1,3-0,4-1,2 Taxas de rotação 10,2 20,6 10,6 6,9 5,4 4,9 4,6 4,0 Taxas de criação 3,6 7, ,0 2,3 1,6 1,6 1,9 1,3 Taxas de extinção 4,2 7,7 3,8 3,4 3,2 2,8 2,6 1,4 Taxas de variação líquida -0,6 0,1-0,8-1,1-1,6-1,2-0,7-0,1 Taxas de rotação 7,8 15,6 6,8 5,8 4,7 4,4 4,5 2,8 Taxas de criação 4,5 8, ,4 3,6 2,3 2,3 2,1 1,3 Taxas de extinção 3,9 7,5 3,6 3,2 2,7 2,1 1,5 1,5 Taxas de variação líquida 0,6 1,4 0,8 0,4-0,4 0,2 0,7-0,2 Taxas de rotação 8,4 16,5 8,0 6,8 5,0 4,4 3,6 2, Taxas de criação 3,7 8,0 3,7 2,7 1,9 1,8 1,1 0,6 3
4 Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal Os gráficos 1 e 2, com escalas iguais, ilustram o impacto dos níveis de natalidade e de mortalidade de empresas, nas taxas de criação e extinção dos respectivos postos de trabalho, nos sectores de actividade com maior peso no emprego e na estrutura empresarial. (%) Gráfico 1 - Taxas médias de natalidade e de mortalidade de empresas ( ) 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 Taxas de natalidade Taxas de mortalidade 4,0 2,0 0,0 Total D DA DB DC DD DJ F G50 G51 G52 H I J K N Legendas: Indústrias transformadoras (D), indústrias alimentares, das bebidas e tabaco (DA), indústrias têxtil e do vestuário (DB), indústrias do couro e produtos de couro (DC), indústrias da madeira e da cortiça (DD), indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos (DJ), construção (F), comércio de veículos automóveis, motociclos, combustíveis, manutenção e reparação de veículos (G50), comércio por grosso e agentes do comércio (G51), comércio a retalho (G52), alojamento e restauração (H), transportes, armazenagem e comunicações (I), actividades financeiras (J), actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (K), saúde e acção social (N). Verifica-se, com efeito, que os sectores de actividade com as mais elevadas taxas de natalidade no período em referência (gráfico 1), foram as Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços prestados às Empresas (13,6%), o Alojamento e Restauração (12,3%) e o Comércio a Retalho (10,4%). Por sua vez, as maiores taxas de mortalidade foram observadas na Indústria Têxtil e do Vestuário (12,3%), no Alojamento e Restauração (11,8%), na Construção (11,6%) e na Indústria do Couro e Produtos de Couro (11,3%). Em relação à taxa de natalidade líquida, as variações negativas mais acentuadas verificaram-se nos sectores de actividade industrial como, os Têxteis e Vestuário (-4,9%), Fabricação do Couro e Produtos de Couro (-4,0%) e Indústrias da Madeira (- 4,0%). Por outro lado, as variações positivas que se destacam, são as que se registaram nas Actividades Imobiliárias (+4,5%) e no sector da Saúde e Acção Social (+4,3%). 4
5 Informar Melhor Conhecer Melhor (%) Gráfico 2 - Taxas médias de criação e extinção de postos de trabalho relacionados com o nascimento e encerramento de empresas ( ) 14,0 12,0 10,0 8,0 Taxas de criação Taxas de extinção 6,0 4,0 2,0 0,0 Total D DA DB DC DD DJ F G50 G51 G52 H I J K N Legendas: Indústrias transformadoras (D), indústrias alimentares, das bebidas e tabaco (DA), indústrias têxtil e do vestuário (DB), indústrias do couro e produtos de couro (DC), indústrias da madeira e da cortiça (DD), indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos (DJ), construção (F), comércio de veículos automóveis, motociclos, combustíveis, manutenção e reparação de veículos (G50), comércio por grosso e agentes do comércio (G51), comércio a retalho (G52), alojamento e restauração (H), transportes, armazenagem e comunicações (I), actividades financeiras (J), actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (K), saúde e acção social (N). As taxas de criação de postos de trabalho atingiram níveis mais elevados nos sectores do Alojamento e Restauração (6,2%), nas Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas (5,1%) e na Construção (5,1%). Tal como aconteceu relativamente às taxas de mortalidade, também as taxas de extinção de postos de trabalho foram maiores nas Indústrias do Couro (6,1%), Têxteis e do Vestuário (6%) e na de Construção (6%). De entre as actividades consideradas no gráfico 2, as taxas de criação líquida de emprego só foram positivas nos sectores da Saúde e Acção Social (+3,2%), Alojamento e Restauração (+1,3%) e nas Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas (+0,9%). Digno de referência é também o facto de no sector de Actividades Financeiras, não obstante a taxa de natalidade de empresas ter atingido 10% (gráfico 1), os postos de trabalho nas empresas recém-criadas cresceram apenas 0,8% e à taxa de mortalidade de 7% correspondeu a perda equivalente a 5,7% dos postos de trabalho neste sector (gráfico 2), contribuindo para que a variação líquida dos postos de trabalho tenha sido negativa (-4,9%). 5
6 Demografia de empresas e 2004 estabelecimentos em Portugal Principais sectores de actividade - CAE Rev.2.1 Em 2006, o número de empresas novas decresceu -11,2% face a 2005, reflectindo a tendência descendente constatada na generalidade das actividades e, em particular, nos sectores da Agricultura (-64,5%) e da Educação (-52,5%). No que se refere aos encerramentos em 2005, estes cresceram 5,2% relativamente ao ano anterior, destacando-se, a nível sectorial, as actividades do Comércio por Grosso (+12,2%), as Actividades Imobiliárias (+10,5%) e o Comércio a Retalho (+6,6%). Quadro 6 Ganhos e perdas de postos de trabalho resultantes de criações e encerramentos de empresas por sector de actividade Principais sectore s de actividade - CAE Rev.2.1 Quadro 5 Número de empresas novas e encerradas por sector de actividade Em consequência do decréscimo do número de empresas criadas de 2005 para 2006, verificou-se também uma diminuição nos correspondentes ganhos de emprego (-17,2%), devido, em grande parte, às variações negativas registadas nos sectores da Educação (-72,1%), da Agricultura (-60,3%) e a Saúde e Acção Social (-40,4%). Contrariamente ao acréscimo do número de encerramentos em 2005 face a 2004, o número de postos de trabalho extintos decresceu -1,6%, no mesmo período. Para esta redução contribuiram principalmente as Actividades Imobiliárias onde o número de postos de trabalho perdidos com o encerramento de empresas diminuiu -28,2% em relação a A - Agricultura, Produ ção Animal, C aça e Silvicultura B - Pesca C - Indústrias Extractivas D - Indústrias Transform adoras DA - Ind. Alimen tares, das Bebidas e do Ta baco DB - Ind. Têxtil e do Vestuá rio DC - In d. Co uro e dos Produtos do Couro DD - In d. M adeira e da C ortiç a e suas o bras DJ - Ind.Metalúrgicas d e Base e de Produ tos Metálicos E - Prod. e Dist. de E lec tricid ade, G ás e Á gu a F - Construção G50 - Com ércio Veíc.Autom./ Mo toc./ C omb.,ma nut. / Rep.Veíc G51 - Com ércio p or Gro sso e Agen tes Com ércio G 52 - Com ércio a Reta lh o e R ep. Ben s Pe ssoa is / Dom éstic os H - Alojamen to e Resta uração I - Tran sportes, Arma zen agem e Com unicações J - Activida des Finance iras K - Act.Im obiliárias/ Alugu eres/ Serviços Presta dos Empresa s M - Educa ção N - Saúde e Acção Social Tota l Nota: O s resultado s re ferent es a p erdas de em prego no ano 2006, nã o estã o disponíveis. Empresas novas Empresas encerradas A - Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura B - Pesca C - Indústrias Extractivas D - Indústrias Transformadoras DA - Ind. Alimentares, das Bebidas e do Tabaco DB - Ind. Têxtil e do Vestuário DC - Ind. Couro e dos Produtos do Couro DD - Ind. Madeira e da Cortiça e suas obras DJ - Ind.Metalúrgicas de Base e de Produtos Metálicos E - Prod. e Dist. de Electricidade, Gás e Água F - Construção G50 - Comércio Veíc.Autom./ Motoc./ Comb.,Manut./ Rep.Veíc G51 - Comércio por Grosso e Agentes Comércio G52 - Comércio a Retalho e Rep. Bens Pessoais / Domésticos H - Alojamento e Restauração I -Transportes, Armazenagem e Comunicações J - Actividades Financeiras K - Act.Imobiliárias/ Alugueres/ Serviços Prestados Empresas M - Educação N - Saúde e Acção Social Total Nota : Os resultados referentes a encerramentos no ano 2006, não estão disponíveis. 6 Nº G anhos Nº Nº P erdas Nº
7 Informar Melhor Conhecer Melhor As taxas de natalidade por região NUTS II, apresentaram nos anos 2003 a 2006 um comportamento irregular. No entanto, verifica-se que foi no ano 2003 que esta taxa atingiu o seu nível mais alto na maior parte das regiões, excepto no Norte e Centro, tendo esta última região registado o mesmo nível em Por outro lado, de 2005 para 2006, constatam-se quebras da taxa de natalidade em todas as regiões NUTS II do Continente, excepto em Lisboa. As taxas de criação de postos de trabalho também decresceram nas mesmas regiões, excluindo Lisboa onde se manteve estável nos 3%. Quadro 7- Taxas de natalidade e de mortalidade de empresas por NUTS II Taxas de natalidade Taxas de mortalidade Total 10,7 9,5 11,2 9,9 10,0 9,7 9,4 Norte 11,1 10,0 13,3 10,2 10,2 10,0 9,4 Centro 10,1 8,8 10,1 8,9 9,1 9,0 8,5 Lisboa 10,2 9,3 9,4 9,9 10,7 9,8 10,0 Alentejo 11,0 9,0 10,3 9,2 7,0 10,9 9,4 Algarve 12,0 10,9 11,9 11,6 9,7 9,6 10,4 R.A.Açores 11,5 8,3 10,0 10,3 9,6 9,1 10,4 R.A.Madeira 13,9 12,2 11,1 11,4 9,7 9,7 9,2 Quadro 8 Taxas de criação e extinção de postos de trabalho associados a criações e encerramentos de empresas por NUTSII Taxas de criação de postos de trabalho Taxas de extinção de postos de trabalho Total 4,1 3,6 4,5 3,7 4,5 4,2 3,9 Norte 4,6 3,8 5,7 4,1 5,4 4,7 4,4 Centro 4,0 3,8 4,6 3,4 4,3 3,9 3,4 Lisboa 3,3 3,0 3,0 3,0 3,8 3,9 3,5 Alentejo 4,9 4,1 4,7 4,0 3,2 4,7 4,5 Algarve 5,7 5,4 6,4 5,9 4,4 4,5 5,0 R.A.Açores 4,5 3,8 3,8 3,9 3,5 3,3 4,3 R.A.Madeira 4,7 5,1 4,0 5,1 3,9 3,2 3,0 No que respeita à evolução em 2005 das taxas de mortalidade e de extinção de postos de trabalho, observam-se reduções nas regiões Norte, Centro, Alentejo e da Madeira. Note-se que na região de Lisboa, as taxas de mortalidade de empresas foram superiores às médias nacionais em todo o período , enquanto que as taxas de extinção de postos de trabalho foram sempre inferiores. 7
8 Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal Em 1997, foram criadas empresas com um total de postos de trabalho. Deste conjunto de empresas, sobreviveram até 2006, unidades, ou seja, 36,9% do número inicial. Em termos de volume de emprego, constatam-se crescimentos da dimensão média das empresas sobreviventes, registando um total de postos de trabalho em 2006, embora este número seja inferior (-15,8%) ao registado no primeiro ano de vida da geração de empresas nascidas em Verifica-se igualmente que a capacidade de sobrevivência é maior nas empresas de maior dimensão. Quadro 9 Sobrevivência de empresas criadas em 1997 e correspondentes postos de trabalho Escalões de Criações em 1997 Sobrevivências em 2006 dimensão Nº (%) Nº (% ) 1 a , ,5 10 a , ,6 20 a , ,0 50 a , ,2 100 a ,1 41 0,4 250 a ,0 18 0,2 500 ou mais pessoas.. 6 0,1 Total , ,0 Postos de trabalho O gráfico 3 mostra que do total de trabalhadores por conta de outrem observados no triénio , 34,4% mantiveram o mesmo emprego, 14,2% mudaram de empresa e 19,8% entraram pela primeira vez na base do SILEET. Relativamente aos trabalhadores que saíram da referida base, a percentagem de 23,6% refere-se ao triénio dado que os resultados de 2006 não estão disponíveis. Gráfico 3 - Distribuição dos trabalhadores segundo a m obilidade no em prego ( ) Saídas ( ) 23,6 Entradas novas 19,8 Mudanças de emprego 14,2 Sem mobilidade 34, (%) 8
9 Informar Melhor Conhecer Melhor Os dados do quadro 10 revelam que em todas as situações perante a mobilidade no emprego predominam os trabalhadores das pequenas empresas (1 a 9 pessoas). Importa, contudo, salientar que 18,9 % do total das mudanças de emprego ocorreram nas empresas de grande dimensão, ou seja, com 500 ou mais pessoas ao serviço. Quanto à distribuição dos trabalhadores por escalão etário, 53,4% dos trabalhadores sem mobilidade e 36,9% dos que saíram da base tinham entre 36 e 55 anos e 39,2% dos recém-entrados tinham menos de 26 anos. Os trabalhadores que mudaram de emprego entre 2004 e 2006, concentram-se nos grupos etários dos 26 aos 35 anos (39,6%) e dos 36 aos 55 anos (38,1%). No que respeita à distribuição por género, a percentagem de homens, sempre maior que a das mulheres, é mais elevada no grupo de trabalhadores que mudaram de emprego enquanto que nas mulheres é mais alta no grupo das primeiras entradas na base. Quadro 10 Distribuição dos trabalhadores segundo a mobilidade no emprego ( ) 1 a 9 10 a a a a a ou mais Total 15 a 25 anos 26 a 35 anos 36 a 55 anos 56 ou mais anos Total Masculino Feminino Total Por escalão de dimensão Sem mobilidade Mudanças de emprego Entradas novas Saídas da base ( ) 24,7 25,5 32,2 33,8 12,0 12,2 12,4 13,0 15,6 15,3 15,2 14,9 10,9 10,2 9,0 9,2 12,1 10,8 9,0 9,4 6,9 7,1 5,6 5,6 17,8 18,9 16,6 14,2 100,0 100,0 100,0 100,0 Por escalão etário 6,2 18,2 39,2 21,1 31,5 39,6 29,6 27,6 53,4 38,1 26,5 36,9 8,9 4,1 4,8 14,3 100,0 100,0 100,0 100,0 Por género 57,3 60,2 53,3 56,8 42,7 39,8 46,7 43,2 100,0 100,0 100,0 100,0 9
10 Demografia de empresas, fluxos de emprego e 2006 mobilidade dos trabalhadores em Portugal Principais conceitos utilizados Criação de empresas no ano t corresponde a empresas que entram pela primeira vez na base do SILEET no ano t e cujo ano de início de actividade é idêntico ao ano t; Encerramentos de empresas no ano t correspondem a empresas cuja última presença na base do SILEET até 2006, foi no ano t-1; Mobilidade de trabalhadores compreende situações de mobilidade, por parte do trabalhador por conta de outrem, na base do SILEET, nomeadamente as entradas, reentradas, saídas da base e as mudanças de empregador. Abrange também a situação de ausência de mobilidade. Saídas temporárias no ano t correspondem a ausências temporárias da base do SILEET no ano t e a um retorno à base num momento posterior. Stock final de empresas no ano t obtém-se deduzindo ao total de entradas (criações, melhorias de cobertura e reentradas) o total de saídas (encerramentos e saídas temporárias) registadas no ano t; Stock inicial de empresas no ano t é igual ao stock final das empresas no ano t-1; Taxa de criação de postos de trabalho, resultante da criação de empresas no ano t obtém-se pelo quociente entre o número de postos de trabalho criados nas empresas recém-criadas no ano t e o número total de postos de trabalho existentes no mesmo período. Taxa de extinção de postos de trabalho, resultante do encerramento de empresas no ano t obtém-se pelo quociente entre o número de postos de trabalho extintos pelo encerramento de empresas e o número total de postos de trabalho existentes no mesmo período. Taxa de mortalidade obtém-se pelo quociente entre o número de empresas encerradas e o número de unidades no final do período t. Taxa de natalidade equivale ao quociente entre as empresas criadas e o número de empresas no final do período t. Taxa de natalidade líquida corresponde à diferença entre a taxa de natalidade e a de mortalidade. Taxa de rotação de postos de trabalho, no ano t é igual à soma das taxas de criação e extinção de postos de trabalho. Taxa de rotação de empresas corresponde à soma das taxas de natalidade e de mortalidade. Total de entradas de empresas no ano t corresponde à soma do número de empresas criadas, de reentradas na base e do número de casos de melhoria de cobertura; Total de saídas de empresas no ano t equivale à soma do número de encerramentos e de saídas temporárias da base no ano t; Variação líquida de postos de trabalho, no ano t corresponde à diferença entre a taxa de criação e a taxa de extinção de emprego. Informar Melhor Conhecer Melhor Informações complementares estão disponíveis no Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério Trabalho e da Solidariedade Social Rua Castilho, Lisboa dados@gep.mtss.gov.pt Internet: Lisboa, Julho de
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