CAPACITAÇÃO E APOIO AOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS INTERMUNICIPAIS VISANDO FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL NA ÁREA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO TERRITORIAL



Documentos relacionados
PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS

DOCUMENTO TÉCNICO DO PROJETO

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

ESTADO DE SERGIPE 19/03/14

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

Manual do Estagiário 2008

ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV)

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

EVENTO PÚBLICO ALVO OBJETIVO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO DE TCC

Os serviços, objetos desse termo de referência, deverão ser desenvolvidos em 03 (três) etapas, conforme descrição a seguir:

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

Orientações necessárias à celebração de Convênios no âmbito do Governo Federal

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015

ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO SICONV SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIO PORTAL DOS CONVÊNIOS CONCEDENTE

A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município.

CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NACIONAIS NO ÂMBITO DA FIOCRUZ BAHIA. Órgão Gestor

ANTONIO CARLOS NARDI

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ANEXO III ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Etapas da construção de um projeto de pesquisa

INTRODUÇÃO. Apresentação

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

BOLETIM INFORMATIVO DA PROCURADORIA CONSULTIVA Nº 03/2015 (MARÇO DE 2015)

I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR

Orientações para o. Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado. Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro

Escola de Políticas Públicas

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 78/2012. Acordo de Empréstimo LN 7513 BR COMPONENTE SAÚDE CONSULTORIA PESSOA FÍSICA

Respostas aos questionamentos Concorrência 2011/15697(9600) Questionamento 18 a 35 apresentados em 16, 17 e

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação)

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

MARCELO CHAVES ARAGÃO A AVALIAÇÃO DE CONTROLES INTERNOS PELAS AUDITORIAS DO TCU

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

Etapa 01 Proposta Metodológica

Deve ser claro, conciso e conter de forma resumida o assunto a ser pesquisado.

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia

Eventos Anulação e Retificação

MESTRADO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS. 1.1 Matriz Curricular Disciplinas obrigatórias

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES (ESPORTIVOS OU DE ÁREA)

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Programa de Desenvolvimento Local PRODEL. Programa de Extensão Institucional

Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria

Programa Operacional Regional do Algarve

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

Bem-vindo a sala de aula do curso: Siconv Transferências voluntárias da União. Facilitador: Fernanda Lyra

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

Edital TERMO DE REFERÊNCIA 01

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho.

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

EDITAL N.º01/ APRESENTAÇÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO SUB-GRUPO DE TRABALHO DE TRATADOS INTERNACIONAIS

PROJETO DE LEI N.º 866, DE 2015 (Do Sr. Izalci)

Apresentação Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. 02 de outubro de Secretaria-Geral da Presidência da República

CURSO DE FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE CONHECIMENTO

A IMPORTÂNCIA DE PROGRAMAS DE GESTÃO DE DOCUMENTOS NO ÓRGÃOS E ENTIDADES INTEGRANTES DO SIGA

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Por que Projetos Sociais?

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESU DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

Manual de Cadastro de Proposta e Plano de Trabalho

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

11 de maio de Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica


Portal dos Convênios - Siconv. Disponibilização de Programas. Manual do Usuário Versão 2

1.3. Planejamento: concepções

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Redes SIBRATEC Serviços Tecnológicos

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Entenda o PL 7.168/2014 de A a Z

Conveniada com o Poder Público

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

TERMO DE REFERÊNCIA SE-003/2011

CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO

PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO

Curso de Especialização em POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E SERVIÇOS SOCIAIS

A LEI GERAL DE ATER, CHAMADAS PÚBLICAS E CONTRATOS DE ATER SEMINÁRIO DE BALANÇO ATER FEIRA DE SANTANA, 18/01/2012

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MONOGRAFIA DO CURSO DE DIREITO

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

Transcrição:

CAPACITAÇÃO E APOIO AOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS INTERMUNICIPAIS VISANDO FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL NA ÁREA DE GESTÃO E PLANEJAMENTO TERRITORIAL Número do Projeto: PRODOC BRA 10/001 Título do Projeto: Observatório dos Consórcios Públicos e do Federalismo TERMO DE REFERÊNCIA Nº 02/2014

Módulo 2 Planejamento Regional Estratégico; Elaboração e Gestão de Projetos de Integração Regional

Políticas Públicas de Intervenção Territorial no Brasil O Conceito de Território Milton Santos O conteúdo do território mudou, fundamentalmente, com a globalização, seja o conteúdo demográfico, o econômico, o fiscal, o financeiro, o político. O conteúdo de cada fração do território muda rapidamente. Em outras palavras, a presença das empresas globais no território é um fator de desorganização, de desagregação, já que elas impõem cegamente uma multidão de nexos que são do interesse próprio, enquanto ao resto do ambiente nexos que refletem as suas necessidades individualistas, particularistas. Por isso, o território brasileiro se tornou ingovernável. E como o território é o lugar de todos os homens, de todas as empresas e de todas as instituições, o país também se tornou ingovernável, como nação, como estado e como município.

Políticas Públicas de Intervenção Territorial no Brasil O Território é o lugar em que desembocam todas as ações, todas as paixões, todos os poderes, todas as forças, todas as fraquezas, isto é, onde a história do homem plenamente se realiza a partir das manifestações da sua existência. A Geografia passa a ser aquela disciplina tornada mais capaz de mostrar os dramas do mundo, da nação, do lugar. O território não é apenas o conjunto dos sistemas naturais e de sistemas de coisas superpostas. O território tem que ser entendido como o território usado, não o território em si. O território usado é o chão mais a identidade. A identidade é o sentimento de pertencer àquilo que nos pertence. O território é o fundamento do trabalho, o lugar da residência, das trocas materiais e espirituais e do exercício da vida.

Políticas Públicas de Intervenção Territorial no Brasil Mundo e lugar se constituem num par indissociável. O lugar é o papável, que recebe os impactos do mundo. O lugar é controlado remotamente pelo mundo. Mas esse mesmo lugar é também o espaço da existência e da coexistência. No lugar, portanto, reside a única possibilidade de resistência aos processos perversos do mundo, dada a possibilidade real e efetiva da comunicação, da troca de informação e da construção política. Os lugares também podem se unir horizontalmente, reconstruindo aquela base de vida comum susceptível de criar normas locais, normas regionais

Políticas Públicas de Intervenção Territorial no Brasil As uniões horizontais podem ser ampliadas, mediante as próprias formas novas de produção e de consumo. Um exemplo é a maneira como produtores rurais se reúnem para defender os seus interesses, o que lhes permitiu passar de um consumo puramente econômico, necessário às respectivas produções, a um consumo político localmente definido e que também distingue as regiões brasileiras umas das outras. Assim, o lugar é o espaço do acontecer solidário. Estas solidariedades definem usos e geram valores de múltiplas naturezas: culturais, antropológicos, econômicos, sociais, financeiros, para citar alguns.

Políticas Públicas de Intervenção Territorial no Brasil O autor propôs que o espaço geográfico (sinônimo de território usado ) seja compreendido como uma mediação entre o mundo e a sociedade nacional e local, e assumido como um conceito indispensável para a compreensão do funcionamento do mundo presente. Ele chama atenção para o novo funcionamento do território, através de horizontalidades (ou seja, lugares vizinhos reunidos por uma continuidade territorial) e verticalidades (formadas por pontos distantes uns dos outros, ligados por todas as formas e processos sociais). O território, hoje, pode ser formado de lugares contíguos e de lugares em rede: as redes constituem uma realidade nova que, de alguma maneira, justifica a expressão verticalidade. Mas além das redes, antes das redes, apesar das redes, depois das redes, com as redes, há o espaço de todos, todo o espaço, porque as redes constituem apenas uma parte do espaço e o espaço de alguns. São, todavia, os mesmos lugares que formam redes e que formam o espaço de todos.

Planejamento Regional Estratégico Escalas do planejamento

Um projeto deve conter vários elementos, compondo basicamente o seguinte roteiro: 1. Título do projeto 2 Delimitação do tema e do problema 3. A Formulação de Hipóteses 4. Explicitação do quadro teórico/diagnóstico 5. Indicação dos procedimentos metodológicos e técnicos

Um projeto deve conter vários elementos, compondo basicamente o seguinte roteiro: 6. Cronograma de desenvolvimento 7. Referências bibliográficas 8. Anexos 8.1 Planilha de custos 8.2 Plano de Trabalho 8.3 Cronograma de desembolso 8.4 Documentação exigida

1. Quanto ao Título do Projeto Indicar, mediante um título, o assunto do trabalho. Pode-se distinguir entre o título geral e um título técnico, este geralmente aparecendo como um subtítulo que especifica a temática abordada, ao passo que o título geral indica mais genericamente o teor do trabalho.

2. Delimitação do Tema e do problema Caracterizar de maneira mais desdobrada o conteúdo da problemática. O tema deve ser problematizado, é preciso ter uma ideia bem clara do problema a se resolver. Contextualizar no tempo e no espaço. Definir bem os vários aspectos da dificuldade, mostrar o seu caráter de aparente contradição, esclarecendo devidamente os limites dentro dos quais se desenvolverão o raciocínio demonstrativo. Iniciar esta etapa com uma apresentação em que o autor coloca inicialmente a gênese do problema, ou seja, como o autor chegou a ele, explicitando os motivos mais relevantes que levaram à abordagem do assunto.

2. Delimitação do Tema e do problema Em seguida, pode ser feita uma contraposição aos trabalhos que já versaram sobre o mesmo problema, inclusive mediante rápida referência à literatura relativa ao tema com base num balanço crítico da bibliografia. Apresentar as justificativas, não apenas mas sobretudo aquelas baseadas na relevância social e científica da pesquisa proposta. A seguir, o autor expõe os objetivos que o trabalho visa atingir.

3. A Formulação de Hipóteses Enunciar a tese propriamente dita, ou hipótese geral, é a ideia central que o trabalho se propõe demonstrar, o quadro teórico em que se funda o raciocínio. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida.

4. Explicitação do Quadro Teórico/Diagnóstico Constitui-se no universo de princípios, categorias e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente coerente, dentro do qual o trabalho se fundamenta e se desenvolve. Serve antes como diretriz e orientação de caminhos de reflexão do que propriamente de modelo ou de forma, uma vez que o pensamento criativo não pode escravizar-se mecânica e formalmente a ele. Precisa ser consistente e coerente, deve ser compatível com o tratamento do problema e com o raciocínio desenvolvido e ter organicidade, formando uma única lógica.

5. Indicação dos procedimentos metodológicos e técnicos O autor deve anunciar o tipo de trabalho que desenvolverá, métodos e técnicas a serem adotados. Entende-se por métodos os procedimentos mais amplos de raciocínio, enquanto técnicas são procedimentos mais restritos que operacionalizam os métodos, mediante emprego de instrumentos adequados.

6. Cronograma de desenvolvimento Vários momentos e etapas do desenvolvimento do projeto devem ser distribuídos no tempo. O que se materializa mediante a elaboração de um cronograma, ou seja, a distribuição das tarefas nos períodos do calendário.

7. Referências bibliográficas Bibliografia básica constituída daqueles textos fundamentais em que se aborda a problemática em questão.

8. Anexos 8.1 Planilha de custos Detalhamento do custo do projeto de acordo com cada etapa do cronograma de desenvolvimento. Necessidade de realização de pesquisa de mercado indicando a data de referência.

8.2 Plano de Trabalho Deve ser seguido o modelo indicado pela instituição financiadora. É preciso ler com cuidado toda regulamentação indicada e anotar com atenção os prazos. Solicitar esclarecimentos, no caso de dúvidas.

8.3 Cronograma de desembolso Deve ser seguido o modelo indicado pela instituição financiadora. É preciso ler com cuidado toda regulamentação indicada e anotar com atenção os prazos. Solicitar esclarecimentos, no caso de dúvidas

8.4 Documentação exigida Atender o que for solicitado de acordo com orientações da instituição financiadora. É preciso ter cuidado quanto à validade das certidões, anotar os prazos de vencimento. Solicitar esclarecimentos, no caso de dúvidas

ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO Capa (contendo título, nome da instituição proponente, local e data) Página de rosto (ficha cadastral da instituição proponente) Delimitação do Tema (objetivos e justificativas) Referencial Teórico (formulação de hipóteses/quadro diagnóstico) Procedimentos metodológicos e técnicos Cronograma de desenvolvimento Referências bibliográficas Anexos

Primeiro Setor: governos (poder público) Segundo Setor: empresas tradicionais Terceiro Setor: formado por organizações provadas, com objetivos públicos.

TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Repasses públicos de recursos ao terceiro setor, que decorram de determinação constitucional ou legal Convênios: firmados entre dois órgãos públicos ou entre um órgão público e uma entidade privada Termos de parceria: firmado entre o poder público e entidades Contratos de gestão: firmados com entidades qualificadas como organizações sociais

CONVÊNIOS: - Acordo para realização de objetivos comuns - Fins não lucrativos e não conflitantes - Descentralização da execução de atividades conforme a capacidade - Repasse de recursos por órgão do governo a uma entidade ou outro ente federativo para realização de ações combinadas

Termo de Convênio: instrumento jurídico semelhante a um contrato Partes/partícipes: concedente e convenente Contrapartida: parcela de recursos próprios (financeiro ou econômico) que a entidade aplica na execução do objeto do convênio

O Convênio pode ter duas origens: Proposta ou Projeto formulados pelo interessado A própria secretaria detecta a existência de necessidades, ou seja, as instituições são contratadas para que efetivem sua participação no programa/projeto

Fases do Convênio (acompanhar a legislação pertinente): Proposição (proposta) Celebração/ Formalização Execução Prestação de Contas

Proposição do Convênio: - Identificação das necessidades locais e definição das prioridades - Elaboração do Plano de Trabalho (instrumento que integra a solicitação de convênio, contendo todo detalhamento do projeto, incluindo seus aspectos físicos e financeiros - Preenchimento (pg. 15)

Outras observações: Calcular o custo do Projeto O gestor do convênio deve atentar para a fidedignidade e exatidão das informações contidas no plano de trabalho Qualquer inexatidão ou falsidade de informações implicará na não-celebração do convênio

Celebração/Formalização do convênio: Atendimento às condições de participação Comprovação de situação de regularidade Documentos (pg.20/22) Declarações (22/23)

Execução do convênio: Inicia com recebimento dos recursos Atentar para o planejamento e plano de trabalho Evitar alteração no plano de trabalho Termo Aditivo: Instrumento jurídico para modificação do convênio já celebrado (prazos/metas/recursos)

Execução Financeira: Abertura de conta bancária específica Aplicação em caderneta de poupança Pagamentos em caso de contratos (pg.30/31) Notas fiscais/recibos Comprovantes de despesas (pagas à pessoa física) Observar as despesas vedadas Devolução de saldo de recursos

Execução Física: em consonância com a execução financeira. Prestação de Contas (parcial e final): conjunto de documentos e informações disponibilizados pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados, de acordo com os atos normativos.

Rescisão do Convênio: de acordo com os conceitos de oportunidade e conveniência. Tribunal de Contas do Estado: aprecia as prestações de contas de todos os recursos e bens públicos

Análise da prestação de contas financeira Análise da prestação de contas físico/técnica Avaliação das políticas públicas