Gestão de Risco de Dispositivos Médicos. Graça Azeredo 20 Outubro 2016

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Transcrição:

Gestão de Risco de Dispositivos Médicos Graça Azeredo 20 Outubro 2016

OBJETIVOS Identificar a interação entre Qualidade e Gestão de Risco Definir o Processo da Gestão de Risco Apresentar a Gestão de Risco do Dispositivo Médico 2

QUALIDADE O conjunto de atributos e características de uma entidade ou produto que determinam a sua aptidão, para satisfazer necessidades e expectativas da sociedade. DL 71/2012 3

QUALIDADE Uma ferramenta de melhoria contínua capaz de contribuir significativamente para melhorar os resultados do negócio e a qualidade de vida dos cidadãos em geral. Rui Fazenda 4

QUALIDADE EM SAÚDE o Organiza os recursos com segurança mantendo o respeito pelos direitos humanos o Este objetivo deve ser permanentemente acompanhado e sistematicamente melhorado usando: o processos de monitorização o medição o análise 5

QUALIDADE EM SAÚDE Acreditação das instituições, tem como parte integrante no seu processo GESTÃO DE RISCO 6

7 GESTÃO DE RISCO

GESTÃO DE RISCO Atividades coordenadas para gerir e controlar uma organização no que respeita ao risco. ISO 31000/2013 8

GESTÃO DE RISCO o Risco está inerente a tudo o Envolve ameaças e oportunidades o Requer: Pensamento rigoroso e visionário Responsabilização na tomada decisão Comunicação Bom senso 9

GESTÃO DE RISCO o Benefícios Aumento de informação de suporte à tomada de decisão Eficácia e Economia Melhoria da relação entre os stackholders Menos surpresas Novas oportunidades 10

GESTÃO DE RISCO Termo Perigo Situação perigosa Risco Análise de risco Risco residual Dano Severidade Segurança Definição Potencial fonte de dano em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano ou para a saúde Circunstâncias nas quais as pessoas são colocadas expostas a um ou mais riscos Combinação entre a probabilidade de ocorrência de danos e a sua gravidade: RR = PP GG Informação disponível para identificar e estimar o risco Risco remanescente após tomadas as medidas de controlo de risco Lesão física ou danos causados à saúde das pessoas Medição de possíveis consequências de um dano Livre de qualquer risco inaceitável 11

GESTÃO DE RISCO Análise de Risco Identificação detalhada e pormenorizada do alvo de análise Identificação dos riscos Estimativa do (s) risco (s) para cada situação perigosa Avaliação do risco Controlo do Risco - Opções de controlo de risco mediante a análise anterior - Implementação de medidas de controlo - Avaliação do risco residual - Verificação de possíveis riscos que advêm das medidas de controlo Avaliação da aceitabilidade do risco residual global Relatório da gestão de risco Avaliação do Risco GESTÃO DE RISCO 12 Comunicação e Consultoria

GESTÃO DE RISCO A necessidade de gerir continuamente o risco aplica-se a todas as organizações e indivíduos, a todas as funções e atividades dentro da organização 13

14 GESTÃO DE RISCO

GESTÃO DE RISCO NA SÁUDE Clinical and administrative activities that health care organizations undertake to identify, evaluate, and reduce the risk of injury and loss to patients, personnel, visitors, and the organization itself. JCAHO 15

16 GESTÃO DE RISCO NA SÁUDE

GESTÃO DE RISCO NA SÁUDE o Melhora a segurança e qualidade da saúde o Identifica, prevê e controla as circunstâncias que colocam em risco os profissionais de saúde e o utente 17

GESTÃO DE RISCO DM 18 Qualquer instrumento, aparelho, equipamento, software, material ou artigo utilizado isoladamente ou em combinação, incluindo o software destinado pelo seu fabricante a ser utilizado especificamente para fins de diagnóstico ou terapêuticos e que seja necessário para o bom funcionamento do dispositivo médico, cujo principal efeito pretendido no corpo humano não seja alcançado por meios farmacológicos, imunológicos ou metabólicos, embora a sua função possa ser apoiada por esses meios, destinado pelo fabricante a ser utilizado em seres humanos para fins de: Diagnóstico, prevenção, controlo, tratamento ou atenuação de uma doença; Diagnóstico, controlo, tratamento, atenuação ou compensação de uma lesão ou de uma deficiência; Estudo, substituição ou alteração da anatomia ou de um processo fisiológico; Controlo da conceção. DL 145/2009

GESTÃO DE RISCO DM o Durante a sua conceção o DM obedece a diretivas e normas de certificação 93/42/CEE 90/385/CEE 98/79/CEE ISO 14971:2007 IEC 60601 o Garantia que o DM apresenta todas as condições de funcionamento 19

GESTÃO DE RISCO DM o A segurança e a performance dos DM pode ser afetada em qualquer fase do seu ciclo de vida 1 Concepção e Desenvolvimento 2 Fabrico 3 Embalamento e Etiquetagem 4 Publicidade 5 Venda 6 Utilização 7 Abate 20

GESTÃO DE RISCO Análise de Risco Identificação detalhada do alvo de análise pormenorizada Identificação dos riscos Estimativa do (s) risco (s) para cada situação perigosa Avaliação do risco Controlo do Risco - Opções de controlo de risco mediante a análise anterior - Implementação de medidas de controlo - Avaliação do risco residual - Verificação de possíveis riscos que advêm das medidas de controlo Avaliação da aceitabilidade do risco residual global Relatório da gestão de risco Avaliação do Risco GESTÃO DE RISCO 21 Comunicação e Consultoria

ANÁLISE DO RISCO Análise de Risco 1) Identificação e descrição do DM Designação Nº de série e nº de inventário Local onde se encontra alocado e respetivo fim de destino Classe de risco atribuída pelo fabricante 22

ANÁLISE DO RISCO Análise de Risco 23

ANÁLISE DO RISCO Análise de Risco 2) identificação de perigos: O que pode correr mal? Quais as possíveis consequências? 24

ANÁLISE DO RISCO Análise de Risco 25

AVALIAÇÃO DO RISCO Avaliação do risco Nível de Deficiências (ND) Nível de Exposição (NE) Nível de Probabilidade (NP) Nível de Gravidade (NG) R = PP GG Nível de Risco (NR) 26

AVALIAÇÃO DO RISCO Avaliação do risco Nível de deficiência ND Significado Níveis de Exposição 27 Aceitável (A) 1 Não Nível foram de detectadas Probabilidade anomalias. (NP) O perigo está controlado. Insuficiente (I) 2 Deficiente (D) 6 Muito Deficiente 10 (MD) Deficiência Total (DT) 14 Detectados factores de risco de menor importância. O dano pode ocorrer algumas vezes Esporádica Pouco Frequente Ocasional Frequente Continua Detectados alguns factores de risco significativos. O conjunto de medidas 1 2 3 4 5 preventivas existentes tem a sua eficácia reduzida de forma significativa Nível de Detectados factores de risco significativos. As Aceitável medidas NE preventivas 1 1 Significado 2 3 4 5 exposição existentes são ineficazes. O dano ocorrerá na maior parte das Esporádica 1 Uma vez por ano ou menos e por pouco tempo circunstâncias Insuficiente 2 2 4 6 8 10 Nível de Deficiência Medidas preventivas inexistentes ou Pouco inadequadas. São esperados danos na 2 Algumas vezes por ano e por período de tempo maioria das situações frequente Deficiente 6 6 12 18 24 30 Ocasional 3 Algumas vezes por mês Muito Deficiente Várias vezes 10 durante 10 o período 20 de funcionamento 30 ainda 40 que com 50 Frequente 4 tempos curtos Várias vezes por semana ou diário Continuada Deficiência Total 14 14 28 42 56 70 5 Várias vezes por dia com tempo prolongado ou continuamente (Rotina)

AVALIAÇÃO DO RISCO Avaliação do risco 28 Nível de NP Significado Probabilidade Nível de Risco (NR) Significado Não é de se esperar Nível que de a Gravidade situação perigosa NG se materialize, Muito Baixa [1;3] ainda que possa ser concebida. Danos Pessoais Danos Materiais Níveis de Probabilidade Baixa [4;5] A materialização da situação perigosa pode ocorrer Insignificante 10 Não há danos pessoais Pequenas perdas materiais A materialização NP da situação perigosa pode ocorrer pelo Média [8;20] 1 a 3 4 a 6 Pequenas lesões 8 a 18 que não 24 a Reparação 30 dos danos, 40 a sem 70 menos NG uma vez com danos Leve 25 requerem hospitalização, apenas paragem da actividade das A materialização da situação perigosa pode ocorrer várias Alta [24;30] 10 10 30 40 60 primeiros 80 socorros 180 240 empresas 300 400 700 vezes durante o período de trabalho Lesões com incapacidade Requer a paragem das Muito Alta [40,70] A materialização 25 da 25 situação 75 perigosa 100 ocorre com 150 frequência 200 450 600 750 1000 1750 Moderado 60 transitória, requerem tratamento actividades para efectuar a 60 60 180 240 360 médico 480 1080 1440 reparação 1800 nas 2400 empresas 4200 90 90 270 360 540 720 1620 2160 Destruição 2700 parcial 3600 do sistema 6300 em Lesões graves que podem ser Grave 90 estudo (reparação complexa e 155 155 465 620 930 irreparáveis 1240 2790 3720 4650 6200 10850 onerosa) Destruição de um ou mais Risco Aceitável Risco Um morto Moderado ou mais. Incapacidade Risco Grave Risco Muito Grave Mortal ou catastrófico 155 sistemas (difícil Risco Intolerável total ou permanente renovação/reparação) Danos Pessoas e / ou Materiais

AVALIAÇÃO DO RISCO Avaliação do risco Danos Pessoas e / ou Materiais Níveis de Probabilidade NG NP 1 a 3 4 a 6 8 a 18 24 a 30 40 a 70 10 10 30 40 60 80 180 240 300 400 700 25 25 75 100 150 200 450 600 750 1000 1750 60 60 180 240 360 480 1080 1440 1800 2400 4200 90 90 270 360 540 720 1620 2160 2700 3600 6300 155 155 465 620 930 1240 2790 3720 4650 6200 10850 Nível de Risco (NR) Código NR Significado I - Risco Intolerável II - Risco Muito grave III - Risco Grave IV - Risco Moderado V - Risco Aceitável I [3600;10850] Situação critica, Intervenção imediata, Eventual paragem imediata, Isolar o perigo até que sejam adotadas medidas de controlo permanentes II [1240;3100] Situação a corrigir, Adotar medidas de controlo enquanto a situação perigosa não for eliminada ou reduzida III [360;1080] Situação a melhorar, Deverão ser elaborados planos, programas ou procedimentos documentados de intervenção IV [90;300] Se possível melhorar justificando a intervenção 29 V [10,80] Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada o justificar

AVALIAÇÃO DO RISCO Avaliação do risco Situação a melhorar. Deverão ser elaborados planos, programas ou procedimentos documentados de intervenção 30

CONTROLO DO RISCO Controlo do Risco o Promover junto do utilizadores o uso de equipamento de segurança o Fornecer informação acerca de medidas para reduzir os danos o Indicar: - quais as manutenções necessárias e intervalos - tempo máximo de vida em serviço esperada do produto - como eliminar corretamente os DM 31

EM RESUMO A Gestão de Risco É parte integrante da Qualidade O seu processo é composto pela Análise, Avaliação e Controlo do Risco Aplica-se a todos os níveis da organização incluindo ao DM Mediante o grau de risco identificado devem ser elaborados planos, programas ou procedimentos de intervenção 32

Obrigada pela vossa atenção! 33 Graça Azeredo gmariaazeredo@gmail.com