ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES DO AMAZONAS

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Transcrição:

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 3 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE ADOLESCENTES DO AMAZONAS Andreina Medeiros Costa 1, Rita Maria dos Santos Puga Barbosa 2, Markus Vinicius Nahas 3 1-Licenciada em Educação Física FEFF-UFAM 2-Pós-Doutora em Educação Física FEFF-UFAM 3-Doutor em Educação Física-UFSC RESUMO O objetivo deste estudo foi verificar o índice de massa corporal (IMC) e o grau de satisfação com a imagem corporal relativa ao peso de adolescentes do ensino médio das escolas públicas dos municípios de Codajás, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva e Silves, no Estado do Amazonas. Este estudo foi realizado a partir de dados secundários em amostras independentes, por município, calculadas com base nos registros da SEDUC-AM, composta respectivamente por 307, 384, 373, 222, 259 e 203, de ambos os sexos, entre 14 a 19 anos. Os quais responderam o questionário COMPAC II, do NUPAF-CDS-UFSC 2011, do qual foram retirados da dimensão de hábitos alimentares peso, altura, e o grau de satisfação com o peso atual. Foi realizado o cálculo do IMC classificado de acordo com a OMS nos níveis: abaixo do peso, normal, sobrepeso, obesidade I, II, III e os graus de satisfação com o peso corporal. Os resultados encontrados para o IMC obtiveram os maiores percentuais em normal, mas foram também observados muitos registros abaixo do peso, sobrepeso, obesidade I, II e III em todos os municípios. Sobre a imagem corporal relativa ao grau de satisfação como o peso corporal, o maior percentual individual foi na satisfação com o peso em todos os municípios, mas, houve significativa distribuição referentes aos graus de insatisfação com o peso, para aumento e diminuição, em todos os municípios estudados, e alguns destes municípios quando somados pelo significado de insatisfação positiva ou negativa, redundaram em percentual maior que o grau de satisfação. Com isto conclui-se que há motivos de preocupação sobre a insatisfação da imagem corporal de adolescentes escolares dos diferentes municípios estudados, relativa ao peso. Idem quanto ao IMC pelas classificações abaixo do peso, sobrepeso e obesidade I, II e III. Os achados sugerem a necessidade de intervenção educativa planejada, aplicada e avaliada, para influir positivamente na formação pessoal de cada adolescente na fase escolar. PALAVRAS CHAVE: adolescentes; imagem corporal; índice da massa corporal. ABSTRACT The objective of this study was to verify the body mass index (BMI) and the degree of satisfaction with the body image related to the weight of high school adolescents of public schools in the municipalities of Codajás, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva and Silves, in the state of Amazonas. This study was carried out from secondary data in independent samples, by municipality, calculated based on the records of SEDUC-AM, composed respectively of 307, 384, 373, 222, 259 and 203, of both sexes, between 14 and 19 years. They answered the questionnaire COMPAC II, from NUPAF-CDS-UFSC 2011, from which they were taken from the dimension of eating habits, height, and degree of satisfaction

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 4 with the current weight. The BMI was classified according to the WHO at the levels: underweight, normal, overweight, obesity I, II, III and the degrees of satisfaction with body weight. The results found for the BMI obtained the highest percentages in "normal", but also many "underweight", "overweight", "obesity I, II and III" records were observed in all municipalities. Regarding body image relative to degree of satisfaction as body weight, the highest individual percentage was in "satisfaction with weight" in all municipalities, but, there was a significant distribution referring to degrees of dissatisfaction with weight, for "increase" and "Decrease" in all municipalities studied, and some of these municipalities, when added by the meaning of positive or negative dissatisfaction, resulted in a percentage higher than the degree of satisfaction. With this, we conclude that there is cause for concern about the dissatisfaction of the body image of school adolescents in the different municipalities studied, relative to weight. Same as BMI for "underweight", "overweight" and "obesity I, II and III" classifications. The findings suggest the need for educational intervention planned, applied and evaluated, to positively influence the personal formation of each adolescent in the school phase. KEY WORDS: adolescents; body image; body mass index. INTRODUÇÃO A adolescência de acordo com Sands e Waldle (2009), é caracterizada por inúmeras transformações, que podem influenciar a saúde do indivíduo durante toda a vida. É também nessa fase que ocorrem as mudanças físicas que marcam a saída da infância e a forma como os adolescentes são percebidos pelos outros. Para Carreira Filho (2005), a adolescência pode ser definida como: O período da vida em que as interferências do grupo social se manifestam com maior intensidade na formação das ideias e dos rumos que serão, possivelmente, estabelecidos pelo jovem, sendo que a opinião dos membros de seu próprio agrupamento é mais considerada em suas decisões (p.70). O estado do Amazonas é de grande porte geográfico, considerado o pulmão do mundo, precisa ser explorado em pesquisas, é um dos que compõe a região norte do Brasil e despertou para estudos com escolares adolescentes, a partir desta segunda década do terceiro milênio com Puga Barbosa, Nahas, Cardoso Neto orgs. (2012), Puga Barbosa, Puga e Cardoso Neto orgs. (2014). O Índice de Massa Corporal (IMC) é resultante de uma relação entre o peso e a altura que devem guardar uma equivalência proporcional, uma equação foi proposta por Quetelet e recebe esta classificação para adolescentes, logo é um padrão internacional (Puga Barbosa, Puga, Cardoso Neto, orgs, 2014). Este será um parâmetro usado neste estudo.

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 5 O IMC está classificado dentre os métodos diretos de avaliação do estado nutricional se prevalece de técnicas antropométricas das medidas do peso e altura, serve para pessoas supostamente normais, não é para avaliar atletas, pois por sua massa muscular podem pesar mais e ultrapassar a categoria de normalidade (PUGA BARBOSA, PUGA, CARDOSO NETO, orgs, 2014). O primeiro conceito de Imagem corporal foi elaborado pelo pioneiro Paul Schilder - É o nosso corpo representado na nossa mente (SCHILDER,1999). Tavares a Imagem Corporal defende que a imagem corporal é totalmente vinculada à minha identidade e a minha experiência existencial (TAVARES, 2001). Para Arnoldi (1989), o conceito do constructo Imagem Corporal nos dão elementos consistentes para compreender, prever e controlar o comportamento; as práticas, por sua vez, auxiliam a: Conhecer aspectos do comportamento normal da criança e do adolescente com vistas à educação; Detectar desvios do desenvolvimento em tempo hábil para medidas preventivas remediativas; Fornecer elementos para distinguir indivíduos normais dos que tem patologia psicológica; Auxiliar no campo da reabilitação de indivíduos que possuem doenças físicas que requerem o relacionamento do corpo com o meio ambiente. Conforme Del Campo e Del Campo (2010) a satisfação corporal traduz-se como o componente afetivo da imagem corporal que permite o adequado desempenho emocional e social do indivíduo perante a sociedade. Ainda os mesmos autores acreditam que a satisfação corporal e autopercepção são primordiais no auto aceitação e podem gerar atitudes que interferem no seu convívio social, observam ainda que a insatisfação com o corpo acarreta sentimentos e pensamentos negativos quanto à aparência, influenciando o bem-estar emocional e a qualidade de vida. De acordo com Petroski, Pelegrini, Glaner (2012) alguns motivos têm influência na insatisfação com a imagem corporal nos adolescentes sendo eles a estética, a autoestima e a saúde onde mais da metade está insatisfeito com sua silhueta corporal. Pelegrini (2008) encontrou sobrepeso em escolares adolescentes de Florianópolis. O objetivo deste estudo foi verificar o índice de massa corporal (IMC) e o grau de satisfação a imagem corporal relativa ao peso de adolescentes do ensino médio das escolas públicas dos municípios de Codajás, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva e Silves, no Estado do Amazonas.

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 6 METODOLOGIA Esta estudo utilizou dados secundário obtidos em uma pesquisa de campo, de corte transversal, a partir da aplicação em adolescentes escolares cursando ensino médio, do instrumento em formato de questionário, Comportamento de Adolescente Catarinenses (Compac II) e Núcleo de Pesquisa de Atividade Física e Saúde, Centro de Desportos, Universidade Federal de Santa Catarina 2011 (NUPAF), com análise quantitativa dos resultados. Teve a avaliação e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFAM (CEP- UFAM), sob o CAE: 27141814.3.0000.5020, tendo como título Estilo de vida de escolares adolescentes do. As amostras foram dos municípios: Codajás, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva e Silves, assim caracterizados na Tabela 1, onde estão divididos pelo município, escolas estaduais do ensino médio, número total de alunos matriculados de acordo com a SEDUC, a amostra onde houveram perdas e o número final dos adolescentes que foram pesquisados. TABELA 1 Municípios, escolas estaduais, população no ensino médio matriculados pela Seduc, amostra com número de perdas e pesquisados (Puga Barbosa, Puga e Cardoso Neto, 2014) MUNICÍPIOS ESCOLAS ESTADUAIS (ENSINO MÉDIO) MATRICULADOS SEDUC Codajás Centro Rural do Ens. Médio com Mediação Tecnológica Codajás Escola Indígena Prof. Luiz Gonzaga de Souza Filho Escola Estadual Nossa senhora das Graças 150 12 674 AMOSTRA / COM PERDA RESPONDENTES 247/309 307 Iranduba Centro Rural do Ens. Médio com Mediação Tecnológica de Iranduba Escola Estadual Isaias Vasconcelos Escola Estadual Senador João Bosco Ramos de Lima Escola Estadual Tomas Eugene 836 860 817 700 35 309/387 384 Manacapuru Centro Rural do Ensino Médio com Mediação Tecnológica de Manacapuru Escola Estadual Eurico Gaspar Dutra Escola Estadual Januário Santana Escola Estadual Jose Mota Escola Estadual Jose Seffair Escola Estadual Mario Silva Dalmeida Escola Estadual Nossa Senhora de Nazaré Escola Estadual Nossa Senhora do Rosário Escola Estadual Prof. Gilberto Mestrinho 2.412 1.197 69 62 887 1.435 116 1.454 70 122 353/442 373 5.412 Novo Airão Centro Rural do Ensino Médio com Mediação Tecnológica de Novo Airão Escola Estadual Danilo Mattos Areosa 30 581 232/290 222 611

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 7 Rio Preto da Eva Centro Rural do Ens. Médio com Mediação Tecnológica de Rio Preto da Eva Escola Estadual Rio Preto da Eva 216 701 249/312 259 Silves Centro Rural do Ensino Médio com Mediação Tecnológica de Silves Escola Estadual Humberto Castelo Branco 917 136 295 167/209 203 431 A dimensão do Compac II selecionada foi Hábitos Alimentares e Controle de Peso, diretamente ligados a imagem corporal, atinente aos itens: peso, altura e satisfação com o peso. Relacionado a imagem corporal foi detectado sobre o gosto do seu próprio peso, e os desvios de insatisfação apontando para aumentar ou para diminuir. Do peso e altura foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) usando classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para não atletas, comportando as seguintes divisões: abaixo do peso, normal, sobrepeso, obesidade I, II e III. Na Tabela 2, é apresentada a classificação do IMC segundo os valores de referências e as implicações e riscos de cada item. TABELA 2 Classificação do IMC com valores, características e implicações e riscos (Puga Barbosa, Puga e Cardoso Neto, 2014) IMC REFERÊNCIA IMPLICAÇÕES E RISCOS Menor de 18,6 Abaixo do peso Anorexia, bulimia, osteoporose, autoconsumo de massa muscular, transtornos digestivos, debilidade, fadiga crônica, stress, ansiedade e disfunção hormonal. 18,6 a 24,9 Peso normal Estado normal, bom nível de energia, vitalidade e boa condição física. 25,0 a 29,9 Sobrepeso Fadiga, problemas digestivos, problemas circulatórios, má circulação nas pernas e varizes 30,0 a 34,9 Obesidade I Diabetes, angina de peito, enfartes, trombo flebites, 35,0 a 39,9 Obesidade II arteriosclerose, embolias, alterações menstruais 40,0 ou mais Obesidade III Falta de ar, apneia, sonolência, trombose pulmonar, úlceras varicosas, cancro de cólon, uterino e mamário, refluxo esofágico, discriminação social, laboral e sexual Os resultados estarão apresentados na estatística descritiva de percentuais, expostos a partir de gráficos, indicando o IMC e a os graus de satisfação como a imagem corporal, relativa ao peso corporal, dos escolares adolescentes no ensino médio dos municípios estudados.

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 8 RESULTADOS E DISCUSSÕES Estão expostos no Gráfico 1 os resultados do IMC dos adolescentes de acordo com seus municípios, sendo classificados em abaixo do peso, normal, sobrepeso, obesidade I, II e III de acordo com as referências da Organização Mundial de Saúde (OMS). No município de Codajás a maioria foi classificado normal com 74,11%, mas houve um percentual de abaixo do peso (12,94%), sobrepeso (8,41%) e obesidade I (3,88%) e II (0,65%). Há com o que se preocupar relativo ao baixo que ultrapassou os 10% e mesmo na adolescência já há registro de obesidade I e II ainda que pequeno, o que pode se acentuar na idade adulta levando a morbidades, mesmo no adulto jovem. Nos adolescentes de Iranduba foi encontrado 69,90% com classificação normal, entretanto, há percentuais preocupantes de abaixo do peso (13,78%), sobrepeso (11,73%) e nos níveis I (2,81%), II (0,77%) e III (1,02%) de obesidade. Pode ser dito que tanto o baixo peso, quanto o sobrepeso ultrapassaram os 10%, sendo motivo de preocupação. E mais houve algum registro nos níveis I, II e III de obesidade, outros resultados lamentáveis. Os resultados em Manacapuru apontaram normalidade de 72,40%, havendo um percentual alto de adolescentes com baixo peso (16,12%), quanto ao sobrepeso houve detecção de 9,56% e obesidade I de 1,91%. Já este município o resultado do baixo peso se aproximando dos 20% e o sobrepeso se arredondado chegou aos 10%. Em Novo Airão, 78,24% estavam na classificação normal, 8,80% foi encontrado com baixo peso, no entanto houve proporções de sobrepeso (11,11%), obesidade I (0,93%) e obesidade III (0,93%). Neste município o destaque foi para o sobrepeso superior a 10%. Mas não pode ser negado que na amostra foi encontrado baixo peso e em oposição obesidade I e III. No Município de Rio Preto da Eva foi encontrado 66, 93% adolescentes dentro da normalidade, mas houve presença de indivíduos abaixo do peso (16,73%), sobrepeso (12,45%) e índices de obesidade I (2,72%). Os resultados tanto de abaixo peso quanto de sobrepeso ultrapassaram os 10% Em Silves,72,68% foram classificados em nível de normalidade havendo percentuais para baixo peso (17,53%), sobrepeso (6,70%) e obesidade I (1,55%). Gráfico 1 - IMC dos adolescentes escolares dos municípios de Codajás, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto Da Eva E Silves

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 9 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL CODAJÁS IRANDUBA MANACAPURU NOVO AIRÃO RIO PRETO DA EVA SILVES 0 10 20 30 40 50 60 70 80 ABAIXO DO PESO NORMAL SOBREPESO OBESIDADE I OBESIDADE II OBESIDADE III Fonte dados secundários de pesquisa O IMC quando olhados no mesmo momento denotam os maiores índices a normalidade, mas há registros de adolescentes abaixo do peso, com sobrepeso e em alguns lugares obesidade I, II e III. Nossos achados são similares ao estudo realizado por Miranda etal. (2014) com 445 adolescentes de ambos os sexos para avaliar a imagem corporal e o estado nutricional, através do IMC dos adolescentes de Minas Gerais, no qual a maioria obteve classificação normal. Santos et al. (2011) realizaram um estudo no município de Caruru em Pernambuco, onde a maioria dos estudantes afirmam estarem satisfeitos com seu peso corporal, porém 31,3% gostaria de aumentar e 30,0% gostaria de reduzir o peso, o que totaliza 61,3% de insatisfação positiva ou negativa. Estudo realizado por Petroski, Pelegrini e Glaner (2009) mostram que o estado nutricional e a adiposidade corporal são fatores que podem influenciar na insatisfação relacionado a imagem corporal, fazendo com que os adolescentes com excesso de peso classificados de acordo com o IMC possuam 8,45 vezes mais insatisfação para a imagem corporal. Relacionado com a imagem corporal, no Gráfico 2 contem os resultados relacionados ao nível de satisfação do peso corporal classificados em sim e não, gostaria de aumentar/ não, gostaria de diminuir.

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 10 Olhando todos os municípios foram encontrados valores abaixo de 50% relacionado a satisfação com o peso corporal. No município de Codajás 42,90% esteve satisfeito, os graus de insatisfação mostraram-se bem próximos, 29,68% gostariam de aumentar e 27,42% gostariam de diminuir, chama a atenção as proximidades dos percentuais de insatisfação para aumento ou diminuição que se somados totalizam proporção superior ao grau de satisfação. No Município de Iranduba a imagem corporal supostamente normal de aceitação do peso correspondeu a 36,64% dos adolescentes respondentes, muito inferior a 50% que equivaleria a metade, significando que há uma proporção de 60,36% de insatisfeitos com seu peso seja para aumentar (29,41%) ou para diminuir (30,95%). O resultado surpreende pelo altíssimo nível de insatisfação com sua imagem corporal, numa idade de conclusão da fase de crescimento humano. Em Manacapuru 46,59% estiveram satisfeitos, um pouco maior que o município de Iranduba, mas há 33,51% que gostaria de aumentar e 19,89% que gostaria de diminuir, que ainda totaliza 53,40% de insatisfação com sua imagem corporal. No município de Novo Airão o grau de satisfação aumentou um pouco mais que os municípios anteriores (48,15%), mas ainda não ultrapassou os 50%, e os graus de insatisfação para aumento do peso (29,17%) e para diminuir o peso (22,69) somaram-se 51,86%. No Rio Preto da Eva o resultado foi similar a Novo Airão no tocante a satisfação com o peso (42,86), e novamente foi encontrado altos percentuais de insatisfação, 25% gostaria de aumentar e 32,14% diminuir, os percentuais de insatisfação suplantam o de satisfação. O município de Silves foi o único lugar acima da média, com 54,27% de adolescentes satisfeitos com sua imagem corporal, foi o maior percentual concernente ao peso corporal entre os municípios pesquisados, embora 45,73% se dividem em graus de insatisfação 25,13% preferiam aumentar e 20,60% diminuir.

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 11 Gráfico 2 Graus de satisfação com a imagem corporal relativa ao peso de adolescentes escolares dos Municípios de Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva, Silves e Codajás Você está satisfeito com seu peso corporal? 60 50 40 30 20 10 0 CODAJÁS IRANDUBA MANACAPURU NOVO AIRÃO RIO PRETO DA EVA SILVES SIM NÃO, GOSTARIA DE AUMENTAR NÃO, GOSTARIA DE DIMINUIR Fonte dados secundários de pesquisa Quando justapostos os resultados fica nítido que a imagem corporal de adolescentes escolares em municípios do Amazonas, tem ampla variação entre a normalidade, a vontade da perda de peso e o ganho, o que são desvios da imagem corporal que devem ser cuidados como tal no ambiente escolar, que está formando o futuro cidadão para a sociedade. Observa-se que apesar de todos os municípios estarem satisfeitos com sua imagem corporal o nível de insatisfação para aumentar ou diminuir o peso são bem parecidos e quando somados ultrapassam 50%, menos o município de Silves. Estes achados tem semelhança com os resultados do estudo realizado por GLANER et al. (2013) onde mostram que mais da metade dos adolescentes estão insatisfeitos com sua imagem corporal. Martins et al. (2008) aponta em seu estudo de satisfação com a imagem corporal e autoconceito, que os adolescentes mostraram-se satisfeitos com a aparência e relacionado com o peso os valores mínimos e máximos foram atingidos na pontuação de acordo com a escala que usaram como referência. Segundo Damasceno et al (2006) um fator importante para a imagem corporal é o aspecto psicológico e interpessoal durante esse período de adolescência. Em estudos estrangeiros apontam que cerca de 50 a 80% das adolescentes estão insatisfeitas com seu corpo havendo uma vontade se se tornarem pessoas mais magras. E isso não é diferente no Brasil, Petroski, Pelegrini, Glaner (2012)) realiza uma pesquisa no município de Saudade em Santa Catarina onde foi utilizado a escala de Stunkard et al. e a insatisfação dos adolescentes

Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia 12 corresponde a 60,4%, havendo um resultado maior para as meninas quando separados por sexo e relacionado a redução de silhueta elas também destacam-se. No estudo de Santos et al. (2011) a maioria dos estudantes afirmam estarem satisfeitos com seu peso corporal, porém 31,3% gostaria de aumentar e 30,0% gostaria de reduzir o peso. Relacionado à satisfação corporal, a maioria mostrou-se insatisfeito. Uma possível explicação para a insatisfação desses escolares de acordo com os achados de Petroski, Pelegrini, Glaner (2012) e que a estética pode influenciar, juntamente com a auto estima e a saúde dos mesmos. CONCLUSÃO O índice de massa corporal (IMC) obteve altos percentuais em normalidade em todos os municípios, mas também registrou baixo pelo sobrepeso e até obesidade nos 3 níveis, mais uma vez reforçando que estes adolescentes precisam de apoio educativo na escola para lidar com esta situação em suas vidas, levando as informações que adquirirem para suas famílias e amigos. Os percentuais de satisfação com o peso em sua maioria estavam abaixo de 50%, somente no município de Silves ultrapassou um pouco esta metade, estes resultados apontam insatisfação com a imagem corporal relativa ao peso, o que sugere planejamento, aplicação e avaliação de intervenção explicita, para melhorar a auto aceitação dos adolescentes escolares do ensino médio dos diferentes municípios, visto que comparando com os dois níveis de insatisfação tanto para aumentar quanto para diminuir o peso eles se sobressaem em quase todos os municípios. REFERÊNCIAS ARNOLDI, M. A. G. C. As concepções doutrinárias sobre a imagem corporal. Revista do Corpo e da Linguagem, 1989. CARREIRA FILHO, D. Prevalência do uso de substâncias químicas com objetivo de modelagem corporal entre adolescentes de 14 a 18 anos de ambos os sexos do Município de São Caetano do Sul, 2003.Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas, 2005. DAMASCENO, V.O.; VIANNA, V.R.A.; VIANNA, J.M.; LACIO, M.; LIMA, J.R.P.; NOVAES, J.S. Imagem corporal e corpo ideal. Rev. Bras. Ciênc. e Mov. 2006; 14(1): 87-96.

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