Mercado Segurador em 2015 - Uma Visão Executiva



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23/02/2010. Tarcísio José Massote de Godoy

Transcrição:

Mercado Segurador em 2015 - Uma Visão Executiva Francisco Galiza www.ratingdeseguros.com.br Maio/2009

Sumário 1) Situação Atual 2) Mercado Segurador em 2015?? (1ª Pesquisa Dezembro/2008) 3) Mercado Segurador em 2015?? (2ª Pesquisa - Dezembro/2009) 4) Desafios para o Segmento de Seguros de Pessoas

1) Situação Atual Seguro de Pessoas

Faturamento Seguros Ramos (R$ milhões) 2008 2009 Var. % Automóvel 20.178 22.804 13% Pessoas 12.082 13.708 13% Saúde 11.100 12.324 11% Demais 12.210 12.865 5% Total 1 55.570 61.701 11% VGBL + Previdência 31.524 38.327 22% Total 2 87.094 100.028 15%

Faturamento Pessoas 193 170 149 132 116 100 Total 148 141 141 124 105 100 Demais 262 224 176 137 125 100 AP Grupo 518 439 389 275 187 100 Prestamista 154 137 119 117 109 100 Vida em Grupo 2009 2008 2007 2006 2005 2004 Proporção 13.708 12.082 10.602 9.400 8.246 7.106 Total 1.598 1.520 1.526 1.335 1.138 1.079 Demais 2.169 1.861 1.461 1.135 1.040 829 AP Grupo 2.728 2.316 2.052 1.449 987 527 Prestamista 7.213 6.385 5.563 5.481 5.081 4.671 Vida em Grupo 2009 2008 2007 2006 2005 2004 R$ milhões

2) Seguros em 2015??, (Dezembro/2008)

Empresas Entrevistadas (1ª Pesquisa) 1 ACE 13 J Malucelli 2 AIG-Unibanco 14 Liberty 3 Aliança do Brasil 15 Mapfre 4 Allianz 16 Marítima 5 Berkley 17 MetLife 6 Bradesco Auto 18 Mitsui 7 Caixa Econômica 19 Porto Seguro 8 Chubb 20 Previdência do Sul 9 HDI 21 Prudential 10 Excelsior 22 RSA 11 Icatu 23 Santander 12 Itaú 24 Sul América 25 Tokio Marine

Participação Mercado PIB Participação do Mercado do Seguros - % do PIB - Em 2015 Entre 6% e 8% 17% Part < 4% 13% Entre 4% e 6% 70%

Classe que mais Cresce Quantidade de respondentes que qualificaram nos 2 maiores níveis de crescimento até 2015 (respostas 1 ou 2) PF (C/D) Perfil dos Clientes PJ (Pequeno) PF (A/B) PJ (Médio) PJ (Grande) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% (%)

Ramo PF mais cresce Quantidade de respondentes que qualificaram nos 2 maiores níveis de crescimento de Pessoa Física até 2015 (respostas 1 ou 2) Vida Ramos de Seguros VGBL/PGBL Auto Saúde Capitalização RE 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% (%)

Fatores que Influenciarão o Negócio Gráfico III.6 - Fatores que Influenciarão o Mercado até 2015 Novos Players 4-1 Concorrência 9-0 Resseguro 1-8 Novos Produtos 9 0 Citações Novos Canais Clientes Conscientes 16 - Juros/Inflação 0 11 10 0 0 Arcabouço Legal 15-1 Distribuição Renda 18 0 18 - Economia Mundo 2 Crescimento Econômico 7-16 -20-15 -10-5 0 5 10 15 20 Quantidade de Citações Positivo Negativo

Distribuição de Produtos Gráfico III.11 - Quantidade de respondentes que qualificaram nas duas maiores taxas de crescimento de canais até 2015 (respostas 1 ou 2) Corretor Internet Canais Varejistas Banco Call Center Utilidades Worksite 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% (%)

Preços dos Seguros Gráfico III.19 - Comportamento dos Preços por Ramos 16%- 20%- Capitalização 4% 44%- Saúde 48% Produtos 24%- 32%- RE VGBL+PGBL 16% 24% 40%- Vida 20% Auto 36% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% (%) das Escolhas Crescer Cair

Alguns Comentários Pessimismo, mas só no curto prazo!! Em 2015, presença entre 4 e 6%. Corretor Força de distribuição Com algumas exceções, preços e custos em queda Maiores expectativas: Vida (PF) e RE (PJ) Classes C e D Maiores Crescimentos

3) Seguros em 2015??, (Dezembro/2009)

Empresas Entrevistadas (2ª Pesquisa) Seguradoras ACE Aliança do Brasil Allianz American Life Assurant Banestes Berkley Bradesco Auto Re Brasilprev Centauro Seguradoras Chubb Excelsior HDI J Malucelli Liberty Mapfre Nossa Caixa Mapfre Seguros Marítima MetLife Mitsui Seguradoras Mongeral Nobre Porto Seguro Previdência do Sul Prudential QBE RSA Seguros Santander SulAmerica Yasuda

Participação Mercado PIB (2ª Pesquisa) Gráfico III.2.1 - Otimismo do setor - 1 ano após a crise Menos 3% Igual 20% Mais 77%

Impressões sobre os Fatores (1 ano depois) Gráfico III.2.2 - Impressões sobre o Comportamento dos Fatores Específicos do Setor Novos Canais Citações Novos Produtos Clientes Conscientes Crescimento Econômico Pior Melhor Distribuição de Renda -10 0 10 20 30 Quantidade de Citações

Como a crise afetou a sua empresa? Gráfico III.2.6 - Efeitos da Crise nas Empresas Afetou Muito 10% Não Afetou 38% Afetou Pouco 52%

Mercado Segurador após a crise? Gráfico III.2.7 - Mercado Segurador Brasileiro após a Crise Mais Fraco Igual 3% 13% Mais Fortalecido 84%

Efeitos do Resseguro (após a abertura) Gráfico III.3.7 - Efeitos de Abertura do Resseguro Efeitos Lucrativas Solvência Gestão Preços Pessoas Produtos Pessoas Preços RE Produtos RE Corretores -30-20 -10 0 10 20 30 Citações Discordo Concordo

Características Cenário Econômico Gráfico III.6.2 - Características do Cenário Econômico de 2015 - Citações Características Novos Ramos Aumento Concentração Crescimento Estrangeiro Discordo Concordo -10 0 10 20 30 40 Citações

Análise das Fusões Gráfico III.6.3 - Análise sobre as Fusões recentes no setor Esperado e esgotado Opiniões Esperado e continua Surpreso e continua Surpreso e esgotado 0% 20% 40% 60% 80% (%)

Conclusões Principais O mercado segurador brasileiro deu sinais de ter conseguido enfrentar de forma bem satisfatória a crise econômica. O otimismo foi maior nos fatores crescimento econômico e, em seguida, distribuição de renda. Já em fatores negativos, o arcabouço legal e a economia mundial. A maior parte das companhias informou que a crise afetou pouco o seu negócio. Muitas disseram que não afetou nada. Para o futuro, o otimismo é ainda maior, pois a opinião das seguradoras é que o setor sairá mais fortalecido, neste novo cenário econômico. O segmento de seguros de pessoas continua muito promissor. Após a abertura, o relacionamento com as resseguradoras está positivo. Entretanto, as seguradoras ainda não viram grandes ganhos para o segmento (como novos produtos, preços mais baixos ou ganhos de lucratividade).

4) Desafios para o Segmento de Pessoas

Desafio 1 Conscientizar a população utilizando campanhas educativas, etc.

Desafio 2 Como incentivar o corretor de seguros para vender seguros de pessoas e de previdência? (Dicas: Comissão Técnica, Sincor-SP)

Dicas Seguros de Pessoas Atenção quanto ao cross-selling. Aproveite as informações que já estão na casa, ou seja, datas de nascimento, estado civil, filhos, classe social dos segurados de auto, saúde etc. Elabore uma apresentação de planos sob medida em ações sazonais. Em termos estratégicos, use as seguintes estratégias de atualização: Para pessoas físicas, levante os segurados que já possuem seguro de vida e, de posse dos dados, invista em ações de atualização de capitais segurados. Em pessoas jurídicas, proponha planos complementares de adesão individual para os funcionários que desejarem possuir valores superiores aos já concedidos pelas empresas nas apólices de Vida em Grupo. Para a captação, analise o espaço (proximidade/afinidade/lazer) que cada um ocupa na comunidade (igrejas, associações de bairro, comércio, indústria, clubes, etc) e prepare, em seguida, uma apresentação de planos específicos ao grupo, beneficiando-se do conhecimento adquirido pela participação.

Dicas Seguros de Pessoas Para o seguro de vida empresarial, três dicas específicas: a) Observe que, quando houver transferência de uma seguradora para outra, é importante analisar antes os casos de afastados. b) Várias convenções sindicais exigem que a empresa faça seguro de Vida. Portanto, estejam atentos a determinados tipos de clientes. Por exemplo, bares, restaurantes, vigilantes, etc. c) Sempre que for possível, inclua a Assistência Funeral, pois, por uma módica quantia, a empresa e a família do segurado podem se livrar de um grande transtorno.

Dicas Seguros de Pessoas Para o seguro de vida de proteção familiar, quatro dicas específicas para serem lembradas: a) Um seguro de vida tradicional no valor de R$ 200 mil de Cobertura Básica para um proponente de 50 anos vai ter um custo inferior a um de auto de padrão médio no valor de R$ 60 mil. b) Lembre-se sempre que, ao fazer um seguro de Proteção Familiar, estaremos protegendo os bens que a família adquiriu, caso haja o falecimento do titular. c) Por vezes, achamos que, quando os nossos filhos se tornam adultos, não precisaremos mais de um seguro de vida de valores tão altos. Entretanto, é importante lembrar que muitos, após a aposentadoria, têm que trabalhar para ajudar os netos. d) Além de o seguro de vida ter o dever de garantir os familiares, é importante lembrar que ele deve proteger também o próprio titular. Um exemplo trágico é o do ator de cinema que fazia o personagem do Super Homem que, em um momento de lazer, caiu do cavalo e ficou tetraplégico pelo resto de sua vida (dez anos). Quanto custaria uma eventual situação desta? Então, temos que lembrar da necessidade de ter uma boa cobertura de invalidez, seja por acidente ou por doença.

Dicas Previdência Falar da importância da educação financeira e da poupança de longo prazo. Informar as taxas de administração e de gestão do fundo. Normalmente, a rentabilidade é melhor do que nos fundos de investimento tradicionais. Em previdência, não existe a figura do come cotas (ou seja, nos fundos, há tributação periódica). Não entra no inventário e pode ser feito sucessão em vida

Desafio 3 Distribuição de Seguros: 1) Um assunto sempre polêmico: A criação ou não da figura do agente? 2) É possível desenvolver outros canais de distribuição?

Desafio 4 É possível fazer algo em termos fiscais?

História No passado, havia o incentivo fiscal na área de seguro de pessoas (década de 70). Ou seja, até certos limites, poderia haver algum tipo de dedução no Imposto de Renda. Será que isto pode voltar? Por exemplo, devemos lembrar da importância do aspecto fiscal na volta das vendas dos produtos de previdência...

Desafio 5 A abertura do resseguro pode ajudar em algo, com a criação de novos produtos ou preços mais baixos? (Esta foi uma das principais queixas das seguradoras nas pesquisas realizadas)

Desafio 6 Microsseguro e todos os seus desdobramentos (fiscais, distribuição, etc)

Desafio 7 Tecnologia para melhoria nos processos, com a conseqüente diminuição de custos (expectativa comum nas pesquisas)

Desafio 8 Um ponto comum: Desenvolvimento de novos produtos, sobretudo em vida individual (condição importante: maior flexibilidade na legislação no que se refere à remuneração dos canais de distribuição)