Fisiologia Vegetal 1) Introdução

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culturas Milho 19,30 4,60 1,95 12,70 65,80 Batata 94,10 28,3 17,78 50,90 54,10 Trigo 14,50 1,88 0,73 11,90 82,10

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Transcrição:

1) Introdução A fisiologia vegetal é a parte da biologia que estuda o funcionamento do organismo das plantas, que inclui: a nutrição vegetal, o crescimento, a ação dos hormônios vegetais e a floração.

2) Nutrição Vegetal I) Elementos químicos essenciais às plantas Macronutrientes: Elementos químicos necessários em quantidades relativamente grandes. Micronutrientes: Elementos químicos necessários em pequenas quantidades. Macronutrientes Hidrogênio (H) Carbono (C) Oxigênio (O) Nitrogênio (N) Fósforo (P) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg) Potássio (K) Micronutrientes Cloro (Cl) Ferro (Fe) Boro (B) Manganês (Mn) Sódio (Na) Zinco (Zn) Cobre (Cu) Níquel (Ni)

2) Nutrição Vegetal I) Elementos químicos essenciais às plantas Macronutrientes C, H, O, N, P (são os principais constituintes das moléculas orgânicas) Ca (constituição da lamela média) K (regulador da pressão osmótica no interior da célula vegetal) Mg (componente da clorofila) Micronutrientes Na, Cl, Cu, Zn, Fe, Bo, etc. Atuam como co-fatores de enzimas Necessários em quantidades pequenas

2) Nutrição Vegetal II) Correção de solos deficientes em nutrientes Adição de Adubos orgânicos o Restos de alimentos o Restos vegetais o Fezes de animais No processo de decomposição biológica (microrganismos) ocorre a liberação de elementos essenciais ao desenvolvimento das plantas. Adição de Adubos químicos o Contém sais minerais com os seguintes macronutrientes: N, P, K Obs.: A adubação excessiva pode causar a contaminação de lagos e rios, morte de animais, e possíveis problemas à saúde humana.

2) Nutrição Vegetal III) Absorção de água e sais pelas raízes Local de absorção nas raízes: zona pilífera Após atravessar a epiderme: A água se locomove em direção ao xilema via: a) Simplasto: passando por dentro das células via plasmodesmos. a) Apoplasto: passando entre as células Apoplasto Ao chegar na endoderme: Células contém estrias de Caspary (suberina) Simplasto o o Ocorre a seleção dos sais minerais que entram no xilema Regulação da quantidade de água que pode entrar para dentro do xilema.

2) Nutrição Vegetal IV) Condução da seiva Bruta Pressão positiva da raiz Capilaridade

2) Nutrição Vegetal IV) Condução da seiva Bruta Sentido de condução da seiva bruta: raízes folhas Como a água sobe até as folhas? Teorias existentes I. Pressão positiva da raiz (contribui, mas não explica). o Transporte ativo de sais minerais para dentro do xilema (+). o Água penetra do solo para o xilema por osmose. o Problema: nem todas as plantas possuem esta característica. II. Capilaridade (contribui, mas não explica). o As moléculas de água são capazes de subir espontaneamente em um tubo de pequeno calibre. o Ocorre adesão entre moléculas de água e o tubo e também ligações de hidrogênio entre as moléculas de água. o A água sobe até a força de adesão se igualar a força gravitacional. o Problema: o máximo que a água pode alcançar é meio metro de altura.

2) Nutrição Vegetal IV) Condução da seiva Bruta III. Teoria da tensão-coesão (Teoria de Dixon) Teoria mais aceita atualmente Transpiração I. Ocorre transpiração foliar II. A pressão dentro do xilema das folhas diminui III. Ocorre fluxo de água no sentido: caule folhas IV. A pressão dentro do xilema do caule diminui V. Ocorre o fluxo de água no sentido: raiz caule VI. A coesão entre as moléculas de água e a tensão existente na coluna de água no xilema permitem a subida da água desde a raiz até as folhas.

2) Nutrição Vegetal V) Nutrição orgânica das plantas Plantas: autotróficas Produzem sua própria matéria orgânica por meio da fotossíntese CO 2 + H 2 O + Luz C 6 H 12 O 6 + O 2 a) Trocas gasosas via estômatos Estômato o Estruturas Duas células guarda (fotossintetizantes) Células subsidiárias (ao redor das cel. guarda) Ostiolo (abertura) entre as cel. guarda CO 2 O 2

2) Nutrição Vegetal V) Nutrição orgânica das plantas Abertura Entrada de K+ Água entra nas células guarda Células guarda tornam-se túrgidas Promove a abertura do ostíolo Fechamento Saída de K+ Água sai das células guarda Células guarda tornam-se plasmolizadas Ocorre o fechamento do ostiolo

2) Nutrição Vegetal Fatores que determinam a abertura dos estômatos: a) Luminosidade Estimula a abertura dos estômatos Maioria das plantas (abrem estômatos durante o dia) e os fecham (à noite) Dia luz fotossíntese abertura dos estômatos trocas gasosas b) Concentração de gás carbônico (CO 2 ) Baixas concentrações de CO 2 Estômatos abrem Altas concentrações de CO 2 Estômatos se fecham Adaptação à fotossíntese c) Disponibilidade de água Pouca água no solo estômatos se fecham Muita água no solo estômatos abrem Adaptação à economia hídrica

2) Nutrição Vegetal VI) Condução de seiva elaborada Transpiração Teoria mais aceita: Fluxo de massa Como a matéria orgânica se movimenta no floema? Folhas (órgãos fonte) o Floema possui maior concentração de matéria orgânica. Raízes (órgãos dreno) o Floema possui menor concentração de matéria floema orgânica é a diferença de Então, o que faz com que a água se movimente no interior do A águapressão passa do xilema osmótica para o floema, existente onde existe entre maior concentração o órgão de matéria fonte orgânica (folhas) (osmose) e o dreno (raízes) Ao atingir o floema a água empurra as moléculas orgânicas para o seu destino onde serão assimiladas Xilema Fluxo de água entre xilema e floema Floema Fonte (folhas) Dreno (raízes)

2) Nutrição Vegetal VI) Condução de seiva elaborada Experimento do fluxo de massa

3) Hormônios Vegetais Também chamados de fitormônios. Regulam o funcionamento fisiológico das plantas. São cinco hormônios vegetais: Auxina, Citocinina, Etileno, Giberelina e Ácido Abscísico. a) Auxina Funções: Ácido Indolacético (AIA) Descoberta por Charles Darwin (1881) Local de produção: gema apical do caule I) Alongamento celular II) Tropismos (movimentos vegetais) III) Enraizamento de estacas IV) Dominância apical V) Desenvolvimento do caule e da raiz

3) Hormônios Vegetais a) Auxina I) Alongamento celular Membrana plasmática Parede celular Auxinas estimulam Proteína bombeadora de H + Parede celular Expansinas Expansão da parede celular Molécula de celulose Molécula de celulose sofrem alongamento Alongamento celular

3) Hormônios Vegetais a) Auxina II) Tropismos As auxinas controlam os tropismos: movimentos de curvatura da planta em resposta a um determinado estímulo. i. Fototropismo Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento da planta é a luz. Quando a planta é iluminada a auxina migra para o lado oposto ao da luz

3) Hormônios Vegetais i. Fototropismo Caule: O excesso de auxina estimula o alongamento celular (fototropismo positivo) Raiz: O excesso de auxina inibe o alongamento celular (fototropismo negativo) auxina luz luz alongamento luz Caule Caule Fototropismo (+) Raiz Auxina Raiz Fototropismo (-) auxina alongamento

3) Hormônios Vegetais ii. Gravitropismo (Geotropismo) Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento é a força gravitacional Caule: gravitropismo negativo Raiz: gravitropismo positivo raiz caule Planta em posição horizontal Raiz auxina alongamento Caule auxina alongamento Força da gravidade faz com que a auxina se acumule na região inferior da planta.

3) Hormônios Vegetais Obs.: Nastismos Movimentos que ocorrem em resposta a um estímulo, mas que não são orientados pela fonte estimuladora. Não há participação de Auxina Ex: Plantas insetívoras (carnívoras) e sensitivas. Vídeo: planta sensitiva Planta carnívora (Dioneia) Planta sensitiva Mimosa pudica Vídeo: planta carnívora

3) Hormônios Vegetais a) Auxina III) Enraizamento de estacas Por estímulo da auxina, raízes adventícias podem surgir a partir de estacas (mudas). IV) Desenvolvimento de raiz e caule Raiz, mais sensível a auxina que o caule Uma concentração que induza o crescimento ótimo do caule, tem efeito inibidor sobre o crescimento da raiz.

3) Hormônios Vegetais a) Auxina V) Dominância Apical A auxina produzida na gema apical do caule exerce inibição sobre as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência. Se a gema apical for retirada (técnica de poda) as gemas laterais passam a se desenvolver e novos ramos se desenvolvem.

3) Hormônios Vegetais b) Citocinina Funções na planta I. Estimula a divisão celular II. Estimula a morfogênese (diferenciação dos tecidos da planta) III. Estimula o alongamento caulinar IV. Promove o retardo do envelhecimento da planta (senescência) V. Quebra a dominância apical e promove o desenvolvimento das gemas laterais. Auxina e citocinina podem ser utilizadas em conjunto para promoverem a diferenciação celular em vegetais e a formação de plantas inteiras a partir de um conjunto de céulas (calo) calo raízes Caules e folhas

3) Hormônios Vegetais c) Etileno (Gás Eteno C 2 H 4 ) Funções na planta I. Promove a germinação em plantas jovens. II. Promove o amadurecimento dos frutos III. Promove o envelhecimento celular (senescência) IV. Estimula a floração V. Promove a abscisão foliar (queda das folhas) No cultivo de banana é comum realizar a queima da serragem, pois há liberação do gás etileno Etileno promove o amadurecimento do fruto. Etileno promove a queda das folhas (abscisão foliar)

3) Hormônios Vegetais d) Giberelina I. Promove o crescimento dos frutos partenocárpicos II. Promove o alongamento caulinar III. Realiza a mobilização das reservas da semente para o embrião IV. Quebra a dormência em sementes e gemas (primavera) Germinação das sementes Desenvolvimento de frutos partenocárpicos (sem fecundação).

3) Hormônios Vegetais e) Ácido abscísico (ABA) I. Promove a dormência em gemas e sementes (inverno) II. Promove o fechamento estomático (falta de água no solo) III. Induz o envelhecimento de folhas, frutos e flores. Sementes dormentes no período do inverno por ação do ácido abscísico

4) Fotoperiodismo É o mecanismo de floração que algumas plantas angiospermas possuem em resposta ao período de luminosidade diária (fotoperíodo). Fotoperíodo crítico: (FPC) Valor em horas de iluminação que determina a floração ou não de uma planta. O fotoperíodo crítico é específico de cada espécie. I. Plantas de dia-curto: Florescem quando a duração do período iluminado é inferior ao seu fotoperíodo crítico. II. Plantas de dia-longo: Florescem quando a duração do período iluminado é maior que o seu fotoperíodo crítico. III. Plantas indiferentes: A floração não depende do fotoperíodo.

4) Fotoperiodismo Verão Inverno a) Plantas de dia-curto Fotoperíodo crítico da espécie = 11 hs Dia Noite Dia Noite 16 hs 8 hs 8 hs 16 hs Floresce quando submetida a um período de luminosidade inferior ao seu fotoperíodo crítico. Não floresce Floresce

4) Fotoperiodismo Verão Inverno a) Plantas de dia-longo Fotoperíodo crítico da espécie = 15 hs Dia Noite Dia Noite 16 hs 8 hs 8 hs 16 hs Floresce quando submetida a um período de luminosidade superior ao seu fotoperíodo crítico. floresce Não Floresce

4) Fotoperiodismo Estudos posteriores revelaram que não é o período de luminosidade diária que efetua a floração, mas sim o período de escuro ao qual a planta é submetida. Plantas de dia-curto: necessitam de uma noite longa para florescer Plantas de dia-longo: necessitam de uma noite curta para florescer.

4) Fotoperiodismo Interrompendo o período noturno por um breve período luminoso a planta de diacurto, não floresce, pois na verdade ela necessita é de uma noite longa contínua. Não Floresce Interrompendo o período noturno por um breve período luminoso a planta de dialongo floresce, pois como ela necessita de noite curta para florescer a interrupção da noite longa faz com que a noite se torne curta para planta e ela floresce. Floresce