Conjuntura Macroeconômica Semanal

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Transcrição:

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 21 de julho de 2017 Cenário prospectivo para a inflação segue benigno, mesmo com a elevação de impostos já anunciada Leandro Câmara Negrão Os indicadores de inflação divulgados nesta semana reforçam o cenário benigno para os preços, tanto no atacado como no varejo, mesmo levando em conta o anúncio recente de elevação de impostos sobre combustíveis. A dinâmica atual da inflação e a frustração com a velocidade de retomada da economia, por sua vez, têm motivado revisões baixistas para o IPCA deste e do próximo ano quase semanalmente movimento que deve continuar presente na nossa visão. Porém, diante dos desafios de cumprimento da meta fiscal, o Governo Federal optou por elevar impostos para compensar a lenta recuperação das receitas e a rigidez das despesas. CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL Segundo nossas estimativas, a alta de impostos anunciada nesta semana impactará a inflação em 0,67 p.p4.. Apesar disso, as recorrentes surpresas para baixo na inflação desse ano sugerem que o processo gerador da inflação não tem sido bem capturado pelos modelos. Com isso, apesar da alta de impostos anunciadas esta semana, combinado com a retomada lenta da atividade econômica e a apreciação recente da taxa de câmbio, optamos, por ora, por manter nossas projeções de altas do IPCA de 3,4% em 2017 e 4,0% em 2018. Crescimento do PIB da Colômbia deverá ser menor neste ano, diante da frustração com o primeiro semestre e da redução dos investimentos Thomas Henrique Schreurs Pires A desaceleração da atividade econômica da Colômbia verificada no primeiro semestre de 2017 tem sido mais intensa do que esperávamos e as perspectivas para a retomada dos investimentos para os próximos trimestres se colocam menos favoráveis. Diante disso, reduzimos nossa expectativa para o crescimento do PIB deste ano, de 2,0% para 1,6%. A frustração com o desempenho da atividade no primeiro semestre do ano se deve em grande parte: (i) aos impactos do aumento do imposto sobre valor agregado (IVA), ocorrido no primeiro trimestre de 2017 e (ii) aos efeitos defasados sobre a demanda doméstica do forte aperto das condições monetárias (com alta de 3,25 p.p. da taxa básica de juros), realizado entre setembro de 2015 e agosto de 2016. As perspectivas mais contidas para a retomada dos investimentos podem ser associadas aos escândalos de corrupção envolvendo algumas licitações e parcerias público-privadas (PPP). A despeito desses ajustes de curto prazo, o cenário permanece positivo para o país, em grande medida, refletindo a convergência da inflação para a meta ao longo dos próximos meses. Combinado a isso, a taxa de desemprego, próxima dos níveis mínimos históricos, deve resultar em melhora da renda doméstica. Diante da convergência da inflação para a meta, o Banco Central pode dar continuidade ao ciclo de queda da taxa de juros, o que deve impulsionar a retomada do consumo privado e dos investimentos. Para tanto, esperamos mais dois cortes de 0,25 p.p. da taxa básica de juros. Os investimentos, por sua vez, seguem em recuperação mesmo que mais lenta do que esperávamos. 1

Cenário prospectivo para a inflação segue benigno, mesmo com a elevação de impostos já anunciada Leandro Câmara Negrão Os indicadores de inflação divulgados nesta semana reforçam o cenário benigno para os preços, tanto no atacado como no varejo, mesmo levando em conta o anúncio recente de elevação de impostos sobre combustíveis. O IPCA-15 apresentou deflação de 0,18% em julho, acumulando alta de 2,78% nos últimos doze meses. O resultado do mês manteve o movimento de surpresas baixistas com a inflação corrente. De fato, o resultado efetivo veio 0,10 p.p. abaixo das expectativas do mercado. A dinâmica atual da inflação e a frustração com a velocidade de retomada da economia, por sua vez, têm motivado revisões baixistas para o IPCA deste e do próximo ano quase semanalmente movimento que deve continuar presente na nossa visão. Porém, diante dos desafios de cumprimento da meta fiscal, o Governo Federal optou por elevar impostos para compensar a lenta recuperação das receitas e a rigidez das despesas. A despeito disso, mantemos, por ora, nossa expectativa de elevações do IPCA de 3,4% e 4,0% em 2017 e 2018, respectivamente. 14,0% 12,0% 12,5% 10,7% Gráfico 1 IPCA (anual) 10,0% 9,3% 8,0% 7,7% 7,6% 6,0% 5,7% 5,9% 5,9% 6,5% 5,8% 5,9% 6,4% 6,3% 4,0% 3,1% 4,5% 4,3% 3,4% 4,0% 2,0% 0,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* Fonte: IBGE, Bradesco Cenário Doméstico O comportamento da inflação corrente continua refletindo os efeitos da moderação da atividade econômica sobre os preços. A média dos núcleos de inflação registrou variação de 3,1%, considerando as métricas dos últimos três e seis meses, já feitos os ajustes sazonais e em termos anualizados. Esse é um dos menores patamares verificados desde meados de 2006, quando o grupo chegou a altas anualizadas próximas a 2,5%. Além disso, a inflação segue desacelerando de forma espalhada, conforme evidenciado pelo índice de difusão 1. No IPCA-15 de julho, esse índice atingiu 45,2%, o que representa o menor nível observado desde o início da série, em 1999. Mesmo excluindo o item alimentação do cálculo do índice 2, o percentual permanece baixo, em 49,8%. 1 Índice de difusão calcula o percentual de produtos com variação positiva no período. 2 O índice de difusão total poderia estar sendo influenciado para baixo, em resposta à dinâmica atual dos preços de alimentos. 2

10,5% 9,5% 8,5% 7,5% 3 meses anualizado 6 meses anualizado 12 meses 6,94% 8,20% 9,05% 7,65% Gráfico 2 IPCA - média dos núcleos (dessazonalizada e anualizada) 6,5% 5,5% 4,5% 3,5% 2,5% 3,78% 3,75% 3,09% 3,08% 1,5% abr/06 jul/06 out/06 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 Fonte: IBGE, Bradesco A dinâmica dos preços de alimentação, por sua vez, segue contribuindo para a desaceleração do IPCA neste ano. No IPCA-15 de julho, a deflação desse item chegou a 0,95%, acumulando variação negativa de 3,2% nos últimos doze meses. O desempenho favorável da safra agrícola, em conjunto com o movimento da taxa de câmbio e da evolução moderada da atividade econômica, tem favorecido esse cenário positivo para os preços de alimentos. Para o final deste ano, nossa expectativa é que os preços desse grupo apresentem estabilidade. Para que esse cenário se concretize, é necessária uma aceleração ao longo dos próximos meses, passando de uma deflação média mensal dessazonalizada de 0,4%, verificada entre janeiro e julho, para uma alta de 0,5% entre agosto a dezembro. A aceleração esperada ocorrerá em razão das perspectivas de safra para o próximo período que estão sendo divulgadas. As novas perspectivas trazem números bons para a próxima safra, mas que sugerem, segundo nossos cálculos, uma elevação de cerca de 5,0% nos preços dos grãos até o final do ano. Apesar dessa elevação esperada, com tudo mais constante, esse grupo poderá seguir como um vetor de revisões baixistas para a previsão de inflação nos meses seguintes. Para 2018, esperamos alta de 4,5% dos preços de alimentos, variação mais próxima à média histórica. 35% 30% 25% 20% 15% 10% 3 meses anualizado 6 meses anualizado 12 meses Gráfico 3 IPCA alimentação no domicílio (dessazonalizada e anualizada) 5% 0% -5% -3,41% -3,21% -4,76% -10% -15% mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 jan/14 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 Fonte: IBGE, Bradesco Cenário Doméstico Na mesma direção da apontada para a alimentação, nosso cenário embute aceleração da inflação de outros dois grupos: bens duráveis e demais livres 3. Nesse caso, o principal vetor será a aceleração, mesmo que moderada, da atividade econômica. Nos primeiros sete meses deste ano, a média mensal dessazonalizada dos preços desses grupos chegou a uma queda de 0,2% e estabilidade, respectivamente. Nossa perspectiva para 2017, porém, é de queda dos preços de bens duráveis de 0,5% e de alta dos preços dos demais livres de 3,5%. Para isso será necessária uma aceleração da inflação média desses itens no decorrer do segundo semestre para 0,2% e 0,7%, respectivamente. 3 Nesse grupo consideramos bens semi e não duráveis, excluindo produtos alimentícios. 3

Acum Jan-Jul 2017 Média (dessaz) Projeção Projeção ago-dez (média mensal) Preços Livres 0,69% 0,10% 2,7% 0,41% Alimentação no domicílio -2,6% -0,38% 0,0% 0,53% Serviços 3,0% 0,43% 4,5% 0,29% Tabela 1 IPCA (principais aberturas) Duráveis -1,5% -0,21% -0,5% 0,19% Demais Livres 0,0% 0,00% 3,5% 0,69% Fonte: IBGE, Bradesco Segundo nossas estimativas, a alta de impostos anunciada nesta semana impactará a inflação em 0,67 p.p 4.. Sendo que esse impacto é decomposto em 0,53 p.p. de impacto direto e que deverá aparecer já no curto prazo (entre julho e agosto) e 0,14 p.p. indireto, que poderá ser diluído em um período maior. Apesar disso, as recorrentes surpresas para baixo na inflação desse ano sugerem que o processo gerador da inflação não tem sido bem capturado pelos modelos. Com isso, apesar da alta de impostos anunciadas esta semana, combinado com a retomada lenta da atividade econômica e a apreciação recente da taxa de câmbio, optamos, por ora, por manter nossas projeções de altas do IPCA de 3,4% em 2017 e 4,0% em 2018. Vale ressaltar que essas variações continuam abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (4,5%), já considerando que a taxa Selic chegará a 8,00% ao final deste ano. Cenário Doméstico 4 O Governo anunciou no dia 20/julho uma elevação das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis. Como já considerávamos em nosso cenário base elevação de R$ 0,10 de imposto sobre a gasolina esse ano (com impacto direto calculado de 0,13 p.p. sobre a inflação) o impacto líquido será um pouco menor. 4

Crescimento do PIB da Colômbia deverá ser menor neste ano, diante da frustração com o primeiro semestre e da redução dos investimentos Thomas Henrique Schreurs Pires A desaceleração da atividade econômica da Colômbia verificada no primeiro semestre de 2017 tem sido mais intensa do que esperávamos e as perspectivas para a retomada dos investimentos para os próximos trimestres se colocam menos favoráveis. Diante disso, reduzimos nossa expectativa para o crescimento do PIB deste ano, de 2,0% para 1,6%. A frustração com o desempenho da atividade no primeiro semestre do ano se deve em grande parte: (i) aos impactos do aumento do imposto sobre valor agregado (IVA 1 ), ocorrido no primeiro trimestre de 2017 e (ii) aos efeitos defasados sobre a demanda doméstica do forte aperto das condições monetárias (com alta de 3,25 p.p. da taxa básica de juros), realizado entre setembro de 2015 e agosto de 2016. As perspectivas mais contidas para a retomada dos investimentos podem ser associadas aos escândalos de corrupção envolvendo algumas licitações e parcerias público-privadas (PPP) 2. A combinação da elevação do IVA e do aperto das condições monetárias resultou em uma contração de 0,2% do PIB no primeiro trimestre deste ano, com destaque para a queda de 0,4% do consumo privado e de 0,1% dos investimentos no período, quando comparado com o último trimestre de 2016. Sob a ótica da oferta, os setores mais relevantes para esse resultado foram a indústria extrativa e a construção civil, com quedas de 2,3% e 2,6%, respectivamente, na mesma base de comparação. Esse fraco desempenho do setor extrativo se deve aos efeitos da queda dos preços do petróleo, ao mesmo tempo em que o setor de construção civil segue impactado pela redução dos investimentos. Agricultura Outros serviços Serviços financeiros Transportes 0,1% 0,8% 1,4% 1,6% Gráfico 1 Variação do PIB pela ótica da oferta (1 trimestre de 2017 em relação ao 4 trimestre de 2016) PIB -0,2% Serviços de utilidade pública -0,2% Indústria manufatureira -0,4% Comércio Indústria extrativa -2,3% -2,1% Contrução -2,6% -3,0% -2,5% -2,0% -1,5% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% Fonte: Bloomberg, Bradesco Gráfico 2 Variação do PIB pela ótica do gasto (1 trimestre de 2017 em relação ao 4 trimestre de 2016) Consumo do governo Importações Exportações 0,3% 0,7% 1,8% Cenário Externo Fonte: Bloomberg, Bradesco Investimentos PIB Consumo privado -0,4% -0,2% -0,1% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 1 Governo elevou o imposto sobre valor agregado para tentar equilibrar as contas públicas após a perda de arrecadação decorrente da queda dos preços do petróleo. 2 Além disso, recentemente, houve piora do ambiente institucional, relacionado à segurança jurídica em dois setores de grande interesse para os investidores (mineração e transmissão de energia elétrica). 5

10,0% 8,0% 6,0% Consumo das Famílias Consumo do Governo Investimento Setor externo Liq. Cres. do PIB (a/a) Gráfico 3 Contribuição para variação do PIB pela ótica do gasto 4,0% 2,0% 0,0% 1,1% -2,0% -4,0% set/03 mar/05 set/06 mar/08 set/09 mar/11 set/12 mar/14 set/15 mar/17 Fonte: Bloomberg, Bradesco Após retração da atividade econômica no primeiro trimestre de 2017, os resultados referentes a abril e maio apontam para continuidade dessa tendência no segundo trimestre. Como evidenciado no gráfico 3, em abril e maio, as vendas do varejo e a produção industrial recuaram na comparação com o mesmo período de 2016. Ademais, os indicadores de junho divulgados até então (vendas de veículos e consumo de energia) sugerem apenas uma ligeira recuperação do consumo e da atividade industrial no mês passado. 12,0% 8,0% 4,3% 4,0% 10,0% 11,2% 8,9% 9,7% 4,7% Gráfico 4 Variação interanual da produção industrial e das vendas no varejo excluindo automóveis 0,3% 0,0% -4,0% -8,0% Produção industrial Vendas no varejo ex-auto -2,1% 1,6% -0,6% -0,4% -1,0% -6,8% jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Fonte: Bloomberg, Bradesco Cenário Externo A desaceleração mais intensa da atividade verificada na primeira metade do ano e a sinalização de uma retomada mais lenta já justificariam um ajuste em nossa estimativa para o resultado do PIB deste ano. Porém, nossa expectativa de crescimento de 2,0% também pressupunha uma importante retomada dos investimentos a partir do segundo trimestre. Entretanto, alguns fatos novos fizeram com que revisássemos para baixo nossas expectativas. Mais especificamente, o recente escândalo de corrupção envolvendo uma importante obra de infraestrutura 3 fez com que o governo suspendesse o contrato de concessão, promovendo nova licitação para concluir a obra. Adicionalmente, o apetite dos investidores foi afetado (i) pelo referendo realizado no Município de Cajamarca, uma cidade com menos de 20 mil habitantes, que decidiu pela proibição da exploração de ouro em uma das maiores reservas mundiais do minério, localizada no município; e (ii) pela liquidação de um contrato de distribuição de energia com uma empresa espanhola que enfrentava dificuldades para atender os requisitos do contrato de concessão. A despeito desses ajustes de curto prazo, o cenário permanece positivo para o país, em grande medida, refletindo a convergência da inflação para a meta ao longo dos próximos meses. Combinado a isso, a taxa de desemprego, próxima dos níveis mínimos históricos, deve resultar em melhora da renda doméstica. Diante da convergência da inflação para a meta, o Banco Central pode dar continuidade ao ciclo de queda da taxa de juros, o que deve impulsionar a retomada do consumo privado e dos investimentos. Para tanto, esperamos mais dois cortes de 0,25 p.p. 3 Rota do Sol, estrada que ligará Bogotá ao litoral do Caribe. 6

da taxa básica de juros. Os investimentos, por sua vez, seguem em recuperação mesmo que mais lenta do que esperávamos, conforme sugerido pelas importações de bens de capital, ilustradas no gráfico 5. 90,0% 70,0% 50,0% 43,5% 77,4% 48,3% 65,1% Gráfico 5 Variação interanual das importações de bens de capital 30,0% 15,8% 10,0% 8,3% -10,0% 0,7% -9,6% -30,0% -32,1% -50,0% -33,0% -38,3% abr/00 set/00 fev/01 jul/01 dez/01 mai/02 out/02 mar/03 ago/03 jan/04 jun/04 nov/04 abr/05 set/05 fev/06 jul/06 dez/06 mai/07 out/07 mar/08 ago/08 jan/09 jun/09 nov/09 abr/10 set/10 fev/11 jul/11 dez/11 mai/12 out/12 mar/13 ago/13 jan/14 jun/14 nov/14 abr/15 set/15 fev/16 jul/16 dez/16 mai/17 Fonte: Bloomberg, Bradesco Por fim, acreditamos que o cenário mais positivo para a demanda externa e os preços mais favoráveis das commodities impulsionarão os setores de mineração e petróleo. O cenário para os investimentos continua positivo, uma vez que esses devem ser beneficiados pela aprovação do acordo de paz ocorrida no final do ano passado e pelo progresso da quarta geração do projeto de infraestrutura no setor de transportes. Somado a isso, a redução da taxa básica de juros deve ser impulso à atividade econômica nos trimestres à frente, o que nos levou a manter nossas projeções inalteradas para 2018, quando a economia colombiana deverá crescer 3,5%. Tabela 1: Cenário econômico para a Colômbia Cenário Externo 2014 2015 2016 2017 2018 Variação real do PIB (a/a) 4,39% 3,05% 1,96% 1,6% 3,5% Inflação ao consumidor - final do período 3,70% 6,80% 5,75% 3,90% 3,50% Taxa básica de juros (a.a.) 4,50% 5,75% 7,50% 5,25% 5,50% Câmbio (COP/US$) - final do período 2.376 3.174 3.001 3.060 3.000 Fonte: Bloomberg, Bradesco 7

Quadro de Projeções - PIB real mundial e países selecionados 2008-2018 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017p 2018p Países Desenvolvidos 0,1-3,4 3,1 1,7 1,2 1,2 1,9 2,2 1,7 2,0 1,9 Estados Unidos -0,3-2,8 2,5 1,6 2,2 1,7 2,4 2,6 1,6 2,0 2,2 Área do Euro 0,4-4,5 2,1 1,5-0,9-0,3 1,2 2,0 1,7 2,1 1,7 Alemanha 0,8-5,6 4,0 3,7 0,7 0,6 1,6 1,5 1,8 2,1 1,7 França 0,2-2,9 2,0 2,1 0,2 0,6 0,6 1,3 1,2 1,8 1,4 Itália -1,1-5,5 1,7 0,6-2,8-1,7 0,1 0,8 0,9 1,5 1,1 Reino Unido -0,6-4,3 1,9 1,5 1,3 1,9 3,1 2,2 1,8 1,7 1,3 Japão -1,1-5,4 4,2-0,1 1,5 2,0 0,3 1,2 1,0 1,1 0,7 Países Emergentes 5,8 2,9 7,5 6,3 5,3 5,0 4,6 4,2 4,1 4,4 4,8 China 9,6 9,2 10,6 9,5 7,9 7,8 7,3 6,9 6,7 6,6 6,3 Coreia 2,8 0,7 6,5 3,7 2,3 2,9 3,3 2,6 2,7 2,3 2,3 Rússia 5,2-7,8 4,5 4,0 3,5 1,3 0,7-3,7-0,2 1,1 2,5 Índia 3,9 8,5 10,3 6,6 5,5 6,5 7,2 7,9 6,8 7,0 7,0 América Latina 4,0-1,8 6,1 4,6 3,0 2,9 1,0 0,1-1,0 1,1 2,2 Brasil 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,0 2,0 Argentina 4,1-5,9 10,1 6,0-1,0 2,4-2,5 2,6-2,2 2,5 3,0 Chile 3,5-1,6 5,8 6,1 5,3 4,0 2,0 2,3 1,6 1,8 2,5 Colômbia 3,5 1,7 4,0 6,6 4,0 4,9 4,4 3,1 2,0 1,6 3,5 México 1,4-4,7 5,1 4,0 4,0 1,4 2,3 2,6 2,3 1,8 2,0 Peru 9,1 1,0 8,5 6,5 6,0 5,8 2,4 3,3 3,9 3,4 4,0 Mundo 3,0-0,1 5,4 4,2 3,5 3,4 3,5 3,4 3,1 3,4 3,6 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 8

Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base 2008-2018 Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,0 2,0 Agropecuária (%) 5,5-3,8 6,8 5,6-3,1 8,4 2,8 3,6-6,6 10,0 4,0 Indústria (%) 3,9-4,8 10,4 4,1-0,7 2,2-1,5-6,3-3,8-1,0 3,0 Serviços (%) 4,8 1,9 5,8 3,4 2,9 2,8 1,0-2,7-2,7-1,0 1,5 Consumo Privado (%) 6,4 4,2 6,4 4,8 3,5 3,6 2,3-3,9-4,2-0,1 1,0 Consumo da Adm. Pública (%) 2,1 2,9 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8-1,1-0,6-1,5 1,5 Investimento (FBKF) (%) 12,7-1,9 17,8 6,6-2,6 5,9-4,2-13,9-10,2-2,0 5,0 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 0,4-9,2 11,7 4,8 0,3 2,4-1,1 6,3 1,9 6,0 4,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 17,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7,2-1,9-14,1-10,3 3,0 5,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) 3.110 3.333 3.886 4.374 4.806 5.316 5.779 6.000 6.267 6.553 7.033 PIB (US$) - bilhões 1.695 1.669 2.208 2.611 2.460 2.464 2.455 1.801 1.796 2.047 2.161 População - milhões 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 207,7 209,2 PIB per capita - US$ 8.717 8.469 11.084 13.229 12.345 12.255 12.110 8.808 8.713 9.856 10.331 Produção Industrial - IBGE (%) 3,1-7,1 10,2 0,4-2,3 2,0-3,3-8,3-6,6 0,0 3,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE (1) 8,1 8,6 8,3 7,6 7,3 7,2 6,7 8,4 11,5 13,4 13,5 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9,1 5,9 10,9 6,7 8,4 4,3 2,2-4,2-6,2 0,0 2,5 IPCA - IBGE (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 6,3 3,4 4,0 IPC - FIPE (%) 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,2 11,1 6,5 3,2 4,0 IGP-M - FGV (%) 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 7,2-0,2 4,4 IGP-DI - FGV (%) 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,5 3,8 10,7 7,2-0,3 4,4 Taxa Selic (final de período) % 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 8,00 8,00 Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 10,91 13,29 14,03 10,20 7,83 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,2 2,4 7,3 6,6 3,7 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 2,4 11,8-1,4 6,2 0,6 2,6 7,0 2,5 6,4 10,4 3,3 EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 23,8 25,0 18,5 27,6 17,4 0,4-6,6 17,7 45,0 60,3 64,3 Exportações (US$ bilhões) 198,4 153,6 201,3 255,5 242,3 241,6 224,1 190,1 184,5 212,0 230,5 Importações (US$ bilhões) 174,6 128,7 182,8 227,9 224,9 241,2 230,7 172,4 139,4 151,7 166,1 Corrente de Comércio (% PIB) 22,0 16,9 17,4 18,5 19,0 19,6 18,5 20,1 18,0 17,8 18,4 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -58,7-54,6-97,2-107,6-94,5-78,9-100,3-79,3-71,5-70,1-92,0 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) -30,6-26,3-75,8-77,0-74,2-74,8-104,2-58,9-23,5-7,2-23,6 Saldo em conta-corrente (% PIB) -1,8-1,6-3,4-2,9-3,0-3,0-4,2-3,3-1,3-0,4-1,1 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 50,7 31,5 88,5 101,2 86,6 69,2 96,9 75,1 78,9 75,0 77,3 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 2,34 1,74 1,67 1,88 2,04 2,34 2,66 3,90 3,26 3,20 3,30 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 1,83 2,00 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,49 3,20 3,25 Desvalorização nominal ponta (%) 31,94-25,49-4,09 12,58 8,94 14,64 13,39 47,01-16,51-1,84 3,12 Desvalorização nominal média (%) -5,82 8,98-9,93-4,85 16,66 10,44 9,06 41,55 4,76-8,27 1,64 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 206,8 239,1 288,6 352,0 378,6 375,8 374,1 368,7 372,2 377,4 383,5 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 198,3 198,2 256,8 297,3 316,7 312,0 348,7 334,7 323,7 330,2 336,8 Dívida Externa / Exportações 1,0 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,6 1,8 1,8 1,5 1,5 Reservas Internacionais / Importações 1,2 1,9 1,6 1,5 1,7 1,6 1,6 2,1 2,7 2,5 2,3 Rating Soberano Moody's Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 Ba2 - - Rating Soberano S&P BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ BB - - IBOVESPA - Pontos 37.550 68.588 69.305 56.754 60.952 51.507 50.007 43.349 60.227 - - FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 103,6 64,8 101,7 129,0 105,0 91,3-32,5-111,2-155,8-170,0-124,5 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,7-0,6-1,9-2,5-2,6-1,8 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -2,0-3,2-2,4-2,5-2,3-3,0-6,0-10,2-9,0-8,9-6,8 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões) 1.740,9 1.973,4 2.011,5 2.242,2 2.579,2 2.740,2 3.252,5 3.926,8 4.354,7 4.980,5 5.751,5 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,0 59,2 51,8 51,3 53,7 51,5 56,3 65,5 69,5 76,0 81,8 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 41,4 46,7 39,4 36,2 37,6 35,0 39,1 41,5 50,1 58,0 64,5 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 37,6 40,9 38,0 34,5 32,2 30,5 32,6 35,6 45,9 46,6 48,1 (1): Em 2016, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até 2012.. Atualizado com dados até 21/julho/2017 Em relação a 2016, todos os dados reportados são efetivos com exceção dos dados do PIB e das vendas no comércio varejista. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 9

Equipe Técnica Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho / Felipe Yamamoto Ricardo da Silva / Gabriela Soares de Faria / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 10