DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA PLANO DE AÇÃO



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Transcrição:

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria de Estado da Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde - CIEVS DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA PLANO DE AÇÃO Marcelo Jostmeier Vallandro

OBJETIVOS Descrever as ações de Vigilância e Atenção em Saúde do Estado do RS, a serem executadas frente a um caso de suspeito de Doença por Vírus Ebola; Minimizar riscos à população frente a um caso suspeito de DVE; Divulgar informações em saúde; Estabelecer estratégias de Comunicação de Risco.

BASES DO PLANO Plano de Contingência para Emergência em Saúde Pública - Doença pelo Vírus Ebola - SVS/MS - Versão 10; Nota Técnica Medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de DVE de 13/08/14 ANVISA; Site: www.saude.gov.br/svs (Banner Vírus Ebola informações e atualizações):

O Brasil estabeleceu um Centro de Operações de Emergência em Saúde COES EBOLA para monitorar a situação e atualizar as medidas preconizadas do plano de contingência.

Nota Técnica ANVISA

EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA Todo o caso de DVE é uma Emergência de Saúde Pública ESPII - OMS Tomada de decisão será realizada após discussão conjunta entre todos os entes envolvidos. Todas as ações devem ser desencadeadas a partir da definição de caso suspeito de Doença pelo Vírus Ebola, atualizada. Doença de Notificação Compulsória Imediata Portaria 1271/14

COMPONENTES DO PLANO DE AÇÃO VIGILÂNCIA DOS PONTOS DE ENTRADA VIGILÂNCIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE SAMU 192 DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE E/OU ESTADUAL HOSPITAL DE REFERÊNCIA ESTADUAL HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO - IPB-LACEN/RS VIGILÂNCIA EM SAÚDE (EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA) COMUNICAÇÃO SOCIAL CAPACITAÇÕES

PRIORIDADES DO PLANO DE AÇÃO VIGILÂNCIA DOS PONTOS DE ENTRADA: É uma das principais ações a serem desenvolvidas, uma vez que o cenário epidemiológico atual aponta para a possibilidade de viajantes (tanto brasileiros como estrangeiros) chegarem ao nosso Estado com sinais e sintomas compatíveis com DVE. Os principais pontos de entrada identificados no RS são: Aeroporto Internacional Salgado Filho, situado em Porto Alegre; Porto de Rio Grande; Fronteiras com a Argentina e o Uruguai Chuí: Jaguarão: Santana do Livramento: Uruguaiana: São Borja:

PRIORIDADES DO PLANO DE AÇÃO VIGILÂNCIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE: Eventualmente, um caso suspeito de DVE poderá ser detectado em um serviço de saúde, tanto na capital como no interior, já que o período de incubação é de até 21 dias e ele pode não ter sido detectado nos pontos de entrada. Colocar o paciente em uma sala reservada. Não coletar exames!! Notificar imediatamente Autoridade Sanitária (epidemiologia) Informar: Dados do paciente (nome, idade) Sintomas (características e datas) Viagem recente? (local e tempo / datas) Doença de Notificação Compulsória Imediata Portaria 1271/14

PRIORIDADES DO PLANO DE AÇÃO VIGILÂNCIA EM SAÚDE (EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA): A Doença por Vírus Ebola é uma doença de notificação compulsória imediata, devendo ser notificada o mais rápido possível por quem realizou o primeiro atendimento, para as autoridades sanitárias (vigilância municipal, e/ou vigilância estadual e/ou vigilância federal), de acordo com a Portaria GM nº 1271, de 06/06/14. Os principais procedimentos são: Enquadramento do caso como suspeito de DVE; Investigação epidemiológica; Identificação e o monitoramento de contactantes do caso suspeito. OBS: Utilização de documentos padronizados Plano de Contingência site da SVS/Ministério da Saúde. Doença de Notificação Compulsória Imediata Portaria 1271/14

PRIORIDADES DO PLANO DE AÇÃO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Enquadramento do caso como suspeito de DVE Definição de Caso Suspeito: Utilizar a definição de caso suspeito para DVE atualizada, levando em consideração além dos sinais e sintomas, a procedência e histórico de viagem nos últimos 21 dias. A possibilidade de contato com caso suspeito e/ou confirmado de Ebola deve ser investigada; Atualizado em: 16/10/2014

PRIORIDADES DO PLANO DE AÇÃO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Investigação Epidemiológica: Seguir o Roteiro Padrão para Investigação de Casos de DVE (constante no Plano de Contingência Nacional); Identificação e Monitoramento de Contactantes do Caso Suspeito: Seguir Protocolo de Identificação e Monitoramento de Contactantes de Casos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE) (constante no site da SVS/Ministério da Saúde). VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Segue os procedimentos da Nota Técnica da ANVISA.

PONTOS CHAVES DO PLANO DETECÇÃO OPORTUNA GARANTIA DA INFORMAÇÃO = COMUNICAÇÃO GARANTIA DA ASSISTÊNCIA = ISOLAMENTO, MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA, TRANSPORTE ALGORÍTMO EBOLA

Algoritmo para impressão página da SES

Secretaria de Estado da Saúde/RS Centro Estadual de Vigilância em Saúde cevs@saude.rs.gov.br Disque Vigilância 150