Relatório periódico de execução do plano de ação EQAVET 1º Período Data: 19 janeiro de 2017

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Transcrição:

EPO.041.11 I. IDENTIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO Objeto do relatório: Relatório periódico de execução do plano de ação EQAVET 1º Período 2016-2017 Data: 19 janeiro de 2017 Pessoa que elaborou o relatório: Margarida Rodrigues Função: Diretora Pedagógica II. RELATÓRIO No âmbito do processo de certificação da qualidade alinhado com o quadro do EQAVET, e tendo em conta as metas constantes dos documentos elaborados e aprovados formalmente (Documento Base e Plano de Ação), cumpre a realização de avaliações periódicas, sempre que possível trimestralmente, de forma a detetar eventuais desvios em relação ao alcance daquelas metas e redirecionar a ação dos agentes educativos, numa ótica de melhoria contínua do serviço prestado. A metodologia utilizada assentou na análise das metas por indicador, começando pelas Objetivos gerais (ou metas globais), passando de seguida para as metas parcelares a atingir neste ano letivo 2016-2017. ANÁLISE DOS RESULTADOS DO 1º PERÍODO DO ANO LETIVO 2016-2017 INDICADOR 4: TAXA DE CONCLUSÃO DOS CURSOS Meta prevista para as turmas do triénio 2014-2017: 67% sobre o nº de alunos iniciados. Resultado médio global turmas do triénio 2014-2017 (turmas finalistas), com base nos resultados até ao final do primeiro período deste ano letivo: 43,73% do número de alunos iniciados não têm módulos em atraso. No que respeita a este indicador, é evidente a necessidade de realizar um Plano de Melhoria, pois os valores apurados estão longe da meta prevista. No entanto, como foram definidos objetivos intermédios que, no seu conjunto, deverão alavancar os resultados globais da taxa de conclusão dos cursos, há que verificar se essas metas parcelares estão ou não em modo de ser alcançadas, devendo o Plano de Melhoria ser construído a partir dessa análise. Assim: a) No que respeita ao objetivo específico de reduzir o abandono escolar, a taxa de desistência das turmas do triénio 2014-2017 é alta: 21,5%, superior ao valor do triénio de diagnóstico (20 %) e superior à meta traçada para este ano letivo: 17,5%. Em relação às turmas finalistas, os valores não podem ser melhorados, pois os alunos já desistiram, apesar de todos os esforços da escola no sentido da sua dissuasão. Temos vindo a constatar que os cursos profissionalizantes são, para um número maior de alunos do que o desejável, uma sala de espera para sair do sistema educativo assim que completarem a maioridade. Alicerçada no raciocínio já que tenho de estar na escola até aos 18 anos, então vou para a profissional cujo ensino tem uma forte componente prática, a permanência destes alunos é muitas vezes efémera, maioritariamente porque atingem a maturidade e não querem continuar no sistema educativo. Apesar dos esforços desenvolvidos no sentido de motivar e cativar os alunos para se manterem na escola e terminarem os seus cursos, os mesmos têm-se revelado manifestamente insuficientes, com a taxa de desistência das turmas do primeiro ano (2016-2019) a atingirem, no final do primeiro período, o valor de 7,65%. No último Plano de Melhoria foram definidos vários mecanismos e estratégias para combater este problema, nomeadamente responsabilizar os orientadores de turma pela deteção precoce de indícios de uma potencial desistência, como o aumento das faltas, a diminuição do empenho e aproveitamento durante o processo de ensino/aprendizagem, a recusa do aluno em desenvolver as tarefas propostas, o comportamento ausente ou perturbador. Definiu-se também que sempre se detete um aluno nestas condições, seja despoletado o mecanismo de alerta rápido, que envolve conversar com o aluno, colocar o encarregado de educação ao corrente e solicitar o

seu apoio na motivação do aluno para continuar e concluir o curso, recorrer à psicóloga da escola e, em último caso, solicitar a intervenção da Diretora Pedagógica. Tudo em prol da manutenção do aluno no curso e na escola. Todas estas ações têm sido desenvolvidas, mas não conseguem derrotar a ideia do abandono do sistema educativo assim que a lei o permite. É urgente refletir novamente nesta questão e desenvolver novos mecanismos e/ou envolver novos atores de forma a fazer diminuir o valor da taxa de abandono escolar, e definir um Plano de Melhoria. b) No que concerne ao objetivo específico de reduzir o absentismo, assumindo como critério a percentagem de alunos com mais de 24 faltas injustificadas num ano letivo, nesta fase os valores ainda se encontram dentro dos valores máximos definidos no Plano de ação para este ano letivo: para a meta de 3,5% estamos no final do primeiro período com 2,7% de alunos das turmas da escola que já ultrapassaram as 24 faltas injustificadas. Há que continuar a enviar os sms diários aos encarregados de educação sempre que os alunos faltem, para colaborarem no controlo das faltas e motivar constantemente os alunos para a importância da ausência de absentismo às aulas ou, como futuros trabalhadores, ao trabalho. Deve, ao mesmo tempo, manter-se a pedagogia de avaliação por projeto interdisciplinar e investir nas salas temáticas ( mundo da disciplina ). Atendendo aos valores apurados, não se afigura necessário, nesta altura, definir um Plano de Melhoria neste objetivo específico. c) No que concerne ao Objetivo Específico nº3 melhorar a taxa de conclusão dos módulos e da PAP, meta é de em 67% em ambas, para este ano letivo. No que respeita à taxa de sucesso/conclusão dos módulos das diversas disciplinas, apurou-se este valor com base nos resultados do primeiro período, contabilizando o número de alunos que não tinham qualquer módulo em atraso, por disciplina, tendo em conta o número de alunos iniciados. Os resultados são os constantes da tabela seguinte: DISCIPLINAS % SUCESSO 1º PERÍODO 2016-2017 Automação e Comando 54% Cálculo Financeiro 74% Comunicação de Dados 94% Contabilidade 71% Desenho Assistido Computador 83% Desenho de Comunicação 89% Desenho Técnico 78% Design 80% Direito 74% Economia 68% Educação Física 80% Eletricidade e Eletrónica 65% Eletrónica Fundamental 72% Física / Química 69% Geometria Descritiva 69% Gestão 74% História e Cultura das Artes 77% IMEI 94% Inglês 79% Integração 82% Matemática 71% Materiais e Tecnologias 89% Organização Industrial 84% Português 76% Práticas Oficinais 78%

SDAC 94% Sistemas Digitais 62% Tecnologia e Processos 75% Tecnologias Aplicadas 54% TIC 79% Estes valores foram calculados tendo por base o nº de alunos com os módulos avaliados todos realizados às diversas disciplinas, sobre o número de alunos iniciados. Tendo em conta a forma como é calculado, a taxa de desistência tem aqui um impacto bastante negativo, tendo em atenção que esse valor é de 14,8% (global de todas as turmas da EPO) no final do primeiro período. Destacam-se 4 disciplinas cujos valores da taxa de sucesso ficam aquém dos 67% da meta prevista no Documento Base EQAVET para este ano letivo: Automação e Comando, Eletricidade e Eletrónica, Eletricidade Fundamental e Tecnologias Aplicadas. Todas as disciplinas fazem parte unicamente do plano de formação do curso profissional de Eletrónica, Automação e Comando, do qual temos uma turma finalista, do triénio 2014-2017. Neste caso concreto, o flagelo da taxa de desistência foi especialmente elevado (até ao final do 1º período letivo de 2016-2017 situava-se nos 34,6%). Assim, ainda que todos os alunos que frequentam realizem todos os módulos, nunca poderão ultrapassar os 65,4% de taxa de conclusão/sucesso. Atendendo a este facto, incontornável e sem hipótese de alterar, impõe-se uma ação forte e concertada na luta ao abandono escolar, já referida na alínea a) deste ponto. Todos os outros docentes, porque lecionam a sua disciplina em várias turmas, conseguem estar dentro do valor da meta de sucesso/conclusão estabelecida para este ano letivo. No que concerne à taxa de conclusão da PAP, ainda não podemos apurar esse valor objetivamente, uma vez que as PAPs só serão apresentadas publicamente na última semana de Abril, de acordo com o Plano de Atividades 2016-2017. Assim, o que conseguimos apurar baseou-se nos relatórios intermédios de PAP, realizados pelos Orientadores de Projeto, e entregues neste departamento no final do 1º período letivo. Nesses documentos, foi possível apurar que todos os alunos se encontram a trabalhar nos projetos, ainda que alguns apresentem dificuldade em cumprir os prazos de entrega e outros necessitem de um apoio acrescido para se manterem no bom caminho. Nesta fase, no entender dos Orientadores de Projeto, todos os alunos podem conseguir apresentar a PAP, dependendo do seu envolvimento durante o 2º período letivo. A estratégia implementada este ano letivo de obrigatoriedade de presença doa alunos finalistas nas aulas de apoio para a PAP e ainda o registo quinzenal de avanço do aluno, assinado quer pelo orientador de projeto, quer pelo aluno, levou a um maior envolvimento dos alunos na elaboração da PAP e, para já o impacto é positivo. d) No que respeita ao Objetivo específico nº4, os valores apurados também se encontram dentro das metas estabelecidas; a) a taxa de presença dos Encarregados de Educação nas reuniões de entrega das avaliações foi de 88,11% para uma meta de 81% em 2016/2017; b) A realização de uma atividade anual direcionada para os Encarregados de Educação também já está cumprida este ano letivo foi realizada a Tertúlia Comunicar Missão (Im) Possível?, dinamizada pela Unidade de Apoio ao Aluno e à Família (UAAF), e contou com a presença dos técnicos António Castanheira e Tânia Pires da Divisão de Educação e Assuntos Sociais da Câmara Municipal de Ourém e ainda do Técnico de Ação Social da CLDS 3G de Ourém. Esta atividade decorreu no dia 28 de outubro de 2016. INDICADOR 5: TAXA DE COLOCAÇÃO APÓS A CONCLUSÃO DOS CURSOS DE EFP Com uma meta de 67% de taxa de empregabilidade para as turmas a avaliar este ano letivo (as turmas do triénio 2012-2015), não foi possível à data apurar os resultados para este objetivo geral, pois este valor será apurado apenas durante o 2º período letivo, já que o Gabinete de Inserção Profissional da Insignare realiza o trabalho de recolha e tratamento de dados a este respeito, todos os anos, durante os meses de fevereiro e março. Assim, ainda não existem dados apurados relativamente à taxa de empregabilidade dos alunos das turmas do triénio 2012-2015, que será o triénio avaliado este ano letivo no que respeita a este indicador. No que respeita aos Objetivos Específicos, já foi possível apurar alguns dados provisórios. Assim, no que respeita ao nº médio de aulas.com/sessões técnicas direcionadas para as turmas finalistas, a meta é de 6,5 por turma finalista e o resultado deste primeiro período é de 1,25. Com a publicação destes resultados intermédios junto dos responsáveis indicados no Plano de Ação, ir-se-á relembrar os docentes de todas as áreas formativas da importância de realizar estes momentos de partilha de saber e de aproximação das empresas à escola, bem como do alcance das

metas previstas no Documento Base EQAVET. No que respeita às visitas de estudo, apesar de já se terem realizado algumas, outras só terão lugar no próximo período letivo, encontrando-se já agendadas. Finalmente, ainda no âmbito do Objetivo Específico nº 1 deste Indicador 5, é durante o segundo período letivo que se irão formalizar, junto das empresas, os Acordos de Parceria e Protocolos de Estágio para o ano letivo 2016-2017. No entanto, salienta-se que já foi assinada este período letivo uma importante parceria na área do curso de Metalomecânica com a CEFAMOL (Associação Nacional das Industrias de Moldes), que tem cerca de 140 empresas associada e que certamente irá alavancar a empregabilidade dos alunos desta escola. O Objetivo Específico nº 2 aumentar em 0,2 valores a média de FCT só pode ser avaliado depois de os estágios ficarem concluídos, o mesmo é dizer depois de 31 de julho de 2017. No que respeita à realização de um Conselho Consultivo por ano letivo (Objetivo específico nº3), o mesmo só irá ter lugar durante o terceiro período letivo, conforme está previsto no Plano de Atividades para 2016-2017. Finalmente, no que respeita ao Objetivo Específico nº4, já foram entregues neste departamento todos os curricula vitae dos alunos das turmas finalistas, em Português e em Inglês, cuja elaboração foi acompanhada pelas docentes das disciplinas de Área de Integração, que também procederam à revisão final dos mesmos. As sessões de Técnicas de Procura de Emprego e a simulação da entrevista de emprego irão ter lugar, em cumprimento do previsto no Plano de Atividades, durante o segundo período letivo. Em jeito de resumo, considera-se ainda não existirem desvios apurados que exijam a elaboração de um Plano de Melhoria em relação aos objetivos deste indicador. INDICADOR 6 A): PERCENTAGEM DE ALUNOS QUE COMPLETARAM O CURSO E QUE TRABALHAM EM PROFISSÕES DIRETAMENTE RELACIONADAS COM O CURSO/ÁREA DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO QUE CONCLUÍRAM Como já foi referido anteriormente, ainda não se realizou a recolha e tratamento de dados no que respeita a este indicador, pois o inquérito relativo ao percurso dos alunos depois de saírem da escola vai ser aplicado durante o segundo período letivo, que será operacionalizado pelo GIP da Insignare em estreita colaboração com o Departamento Pedagógico da EPO, cuja colaboração é imprescindível para o melhor apuramento dos resultados. O contacto entre estes dois departamentos da Insignare é assíduo e é comprovável pelos emails trocados, fazendo com que o Objetivo Específico nº 2 deste indicador 6a) esteja a ser cumprido. O Objetivo Específico nº 1- aumentar em 0,2 valores a média das avaliações de FCT das turmas finalistas por ano (ano base: 14,8 valores de média) e nº 3: aumentar o número médio de aulas.com/sessões técnicas para 6,5 por cada turma finalista, a realização de, pelo menos, uma visita de estudo por ano para estas turmas e ainda o estabelecimento de, no mínimo, duas novas parcerias por curso e por ano, já foram analisadas no indicador anterior. INDICADOR 6 B)3: PERCENTAGEM DE EMPREGADORES QUE ESTÃO SATISFEITOS COM OS FORMANDOS QUE COMPLETARAM O CURSO DE EFP A meta a alcançar em relação às turmas do triénio 2012-2015 é de 75%. Os inquéritos destinados a apurar estes resultados irão ser aplicados aos empregadores dos alunos que completaram o curso durante os meses de abril e maio de 2017, com base no conteúdo previsto no Anexo 6 da Orientação Metodológica nº 1, de 11 de abril, da ANQEP. Assim, a percentagem de satisfação dos empregadores apenas será apurada no final do ano letivo, a tempo do Relatório EQAVET anual. Para que o alcance daquela meta se concretize, foram definidos dois objetivos específicos: em relação ao Objetivo Específico nº 1- aumentar em 0,2 valores a média das avaliações de FCT das turmas finalistas por ano (ano base: 14,8 valores de média) e ao Objetivo Específico nº 2: aumentar o número médio de aulas.com/sessões técnicas para 6,5 por cada turma finalista, a realização de, pelo menos, uma visita de estudo por ano para estas turmas e ainda o estabelecimento de, no mínimo, duas novas parcerias por curso e por ano, os mesmos já foram objeto de análise no indicador nº5.

CONCLUSÃO Identificadas as áreas a melhorar, afigura-se necessário a elaboração de um (novo) Plano de Melhoria, que será construído a partir da reflexão realizada no Conselho Pedagógico de janeiro, com os contributos dos docentes que, solicitados para colaborar, enviem sugestões de ação à Diretora Pedagógica, que serão depois discutidas e analisadas em Conselho Pedagógico. Os resultados do Plano de Melhoria a implementar serão analisados no final do ano letivo. A divulgação dos resultados do Plano de Melhoria será feita por 3 vias: (i) por email enviado a todos os docentes, (ii) através da sua publicação na plataforma Moodle da Escola, integrados num relatório intermédio (trimestral) ou no relatório final (anual), para que os alunos possam ter acesso; (iii) apresentados na reunião de Conselho Pedagógico seguinte, para validar e de Conselho Consultivo, para conhecimento. (Assinatura da Diretora Pedagógica)