CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

Documentos relacionados
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇAO - CRSNSP COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP APLUB CAPITALIZAÇÃO S/A

PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. BASE NORMATIVA: Art. 19 da Lei n9 6.

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP /

(7 0Q MARCO AURELIO óreira ALVES Relator

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS,(b /25 PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAAO - CRSNSP

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS. SUPERiNTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP CARLOS EDUARDO ANTUNES MODICA

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DEf PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAçAO - CRSNSP (

RECORRENTE: SUl, AMÉRICA C'APITALIZAÇÃ() S/A - SLJLACAP RECORRIDA: SUPERINIENDÊNCIA E)E SEGUROS PRIVADOS SUSEP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIV PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP JOSÉ CARLOS MACEDO DOS SANTOS

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇAO - CRSNSP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABE RTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS,1PtS PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

MINISTERIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DESEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

ACÓRDÃOS DA 158ª SESSÃO

1 CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS,DE

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP (Fl ARC PREVIDÊNCIA PRIVADA

APLUB CAPITALIZAçAO S/A. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 13.00,00.

a MINISTERIO DA FAZENDA

4t PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO -

MINISTERIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE capitaliza9a0 - CRSNSP

EMENTA: RECURSO. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 8.000,00. BASE NORMATIVA: Arts. 36 e 88 do Decreto-Lei n 73/66.

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITAUZAcAO - CRSNSP

CONSEIHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO RELATÓRIO

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDNCIA PRIVADA ABERTA E DE capitalizaca0 - CRSNSP

COMPANHIA DE SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. BASE NORMATIVA: Art. 88 do Decreto-Lei n 73/66.

ITAU XL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP EMENTA: RECURSO. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 9.000,00.

W PR! VADOS, DE I'REVIDENCIA PR! VADA ABERTA E DE CAPITALIZAçAO - : CRSNSI' 222' Sessão Recurso

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, CLUBE DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE PORTO ALEGRE - CSM

ÇflJ4 CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURO fi! PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO -

UNIAO DOS PREVIDENCIARIOS DO BRASIL SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PR! VADOS - PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ ,58.

MINISTERIO DA FAZENDA J CONSELHO 1)E RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL I)E SE(;UROS ALLIANZ SEGUROS S.A.

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, D PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP 1 SABEMI SEGURADORA S.A.

r (ONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS

PENALIDADE ORIGINAL: Multa de R$ ,00.

ASTRAU - ASSOCIAÇÃO DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS DO NORDESTE PAULISTA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS -

R. A. R. RECORRIDO L. C. R. VÍTIMA A C Ó R D Ã O

/ SUL AMERICA CAPITALIZAcAO S.A. RECORRENTE: SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP RECORRIDA:

Superior Tribunal de Justiça

TAT CORRETORA DE SEGUROS SC LTI)A EMENTA: RECURSO. PENALIDADE ORIGINAL: Advertência. BASE NORMATIVA: Art. 8 da Circular SUSEP n 127/2000.

SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. Sala das Sessões (RJ) 8 de maio de IRA DE ALMEIDA President e Relator

CONSEIHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP

MINISTERIO DA FAZENDA - CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS, PR! VADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAçAO - CRSNSP

SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRJVADOS - PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ ,00. BASE NORMATIVA: Art. 88 do Decreto-Lei n 73/66.

r CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS.. PR! VADOS, DE PREVIDENCIA PR! VADA ABERTA E DE CAPITALIZAçAO - CRSNSP

Painel SUSEP: tendências em processo administrativo. Outubro/2017

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

(4' IRA DE ALMEIDA Presidente

UNIAO NOVO HAMBURGO DE SEGUROS S/A. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ ,36. BASE NORMATIVA: Art. 50 da Lei n 6.194/74.

W PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP 2O8 Sessão Recurso n 5443 Processo SUSEP n

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO.

CONSELHO DE RECIJRSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP

SICURA CORRETORA DE SEGUROS LTDA. PENALIDADE ORIGINAL: Cancelamento de registro. Sala das SessOes (RJ), 7 de outubro de 2014.

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP MBM PREVIDÊNCIA PRIVADA

MINISTERIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS, PR! VADOS, DE PREVIDENCIA PR! VADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇAO - CRSNSP

CIRCULAR SUSEP Nº 450, DE

PROCESSO Nº /2013 INTERESSADO FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE ASSUNTO CONTAS ANUAIS DE 2013 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RELATOR CONSELHEIRO DOMINGOS NETO

MINISTERIO DA FAZENDA / Y CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ ,00.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS. COMPANI lia DE SEGUROS PREV1I)INCIA 1)0 SUL

k \ANA MARIA MELO NEIFO OLIVEIRA Presidente e Relatora

Objetivo é dar maior agilidade na apreciação dos recursos submetidos ao órgão e robustecer as análises técnicas

MINISTERIO l)a FAZENI)A CONSELHO DE RECURSOS 1)0 SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PR! VAI)A ABERTA E DE capitalizaca0 - CRSNSP

Superior Tribunal de Justiça

PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAAO - CRSNSP SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO CRSNSP

ACÓRDÃOS DA 163ª SESSÃO CHUBB DO BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUSEP. PENALIDADE: Multa no valor de R$ 8.028,92.

CONSELHEIRO LUIZ CHOR

COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS SUPERINTENDI.LNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$

JOAO CARLOS LOPES SCALZILLI

SCI-IMITZ CORRETORA DE SEGUROS LTDA SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP. PENALIDADE ORIGINAL: Cancelamento de registro.

of PENALJJ)ADE ORIGINAL: Multa 110 valor de R$ ,00.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL

PENALIDADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ ,00. Sala dassõ,de evereiro e WALDIR QUINTILIA O DA SILVA res4te ;RRe a

Supremo Tribunal Federal

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUSEP. BASE LEGAL: 2º do art. 801 do Código Civil.

14 MARIA MELO NETFO 011 VEIRA Presidente

MARIA HELENA COTTA CARDOZO PRESIDENTE

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356

Superior Tribunal de Justiça

CONSELHO DE CONTRIBUINTES RJ. Recorrente: COORDENADOR DA COORDENADORIA DE REVISÃO E. Recorrido: ENGESEG - EMPRESA DE VIGILÂNCIA COMPUTADORIZADA LTDA.

PREVIDNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAcAO - CRSNSP SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP

Supremo Tribunal Federal

EMENTA Agressão Física após término da partida. Assumir

4 PRIVAI)OS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO -

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

W>4 PRIVADOS, DE PREVIDENCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAçAO -

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

PINALII)ADE ORIGINAL: Multa no valor de R$ 9.000,00. BASE NORMATIVA: 1 do art. 17 da Resolução CNSP n

Transcrição:

4í\ CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO - CRSNSP 233i1 Sessão Recurso n 7148 Processo Susep n 15414.200410/2011-25 RECORRENTE: RICARDO ATHANÁSIO FELINTO DE OLIVEIRA RECORRIDA: SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP EMENTA: RECURSO ADMINISTRATIVO. Representação com 41 (quarenta e um) itens. Item 1 - participação de terceira pessoa nos resultados financeiros de promoção comercial; Itens 2 a 20 - emissão de títulos de capitalização em desacordo com as condições gerais aprovadas pela Susep; ltens 21 a 39 - não incluir no material de comercialização as informações a que está obrigada; Item 40 - realizar Contratos de Capitalização sem a necessária autorização; e Item 41 - realizar operação de distribuição onerosa de prêmios mediante sorteios vinculados a títulos de capitalização. Recurso conhecido e provido. PENALIDADE ORIGINAL: Advertência. BASE NORMATIVA: Item 1-12 dc p 22 do art. 32 do Anexo 1 da Circular Susep n2 376/08; ltens 2 a 20 art. 24 da Resolução CNSP n2 15/91; ltens 21 a 39-32 do art. 37 da lei n2 8.078/90; Item 40 - arts. 32 e 92 do anexo 1 da Circular Susep n2 376/08 dc O inciso III do art. 12 do anexo 1 da Circular Susep n2 376/08 dc O art. 12 do anexo 1 da Circular Susep n2 365/08; e Item 41 - único do art. 16 dc o 22 do art. 32 do anexo 1 da Circular Susep n2 376/08 dc os artigos 42 e 12 da Lei n2 5768/71. ACÓRDÃO/CRSNSP Nil 5998/16. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, por unanimidade, nos termos do voto do Relator, dar provimento ao recurso de Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira. Presente a advogada, Dra. Terezinha Delesporte dos Santos Tunala, que sustentou oralmente em favor da Recorrente, intervindo, nos termos do Regimento Interno deste Conselho, o Senhor Representante da procuradoria-geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Ara újo Duarte. Participaram do julgamento os Conselheiros Ana Maria MeIo Netto Oliveira, Paulo Antonio Costa de Almeida Penido, Carmen Diva Beltrão Monteiro, Washington Luis Bezerra da Silva, André Leal Faoro e Marcelo Augusto Camacho Rocha. Presentes o Senhor Representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. José Eduardo de Araújo Duarte, a Secretária Executiva, Senhora Cecília Vescovi de Aragão Brandão, e a Secretária Executiva Adjunta, Senhora Theresa Christina Cunha Martins. Sala das Sessões (RJ), 29 de agosto de 2016. IR ML4 - LIVEIRA c: :e MARCELO AUGUSTO CAMACHO ROCHA Relator

/'.. MINISTERIO I)A FAZENDA CONSELI lo DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRI ADOS",U' / DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAÇÃO Recurso n 7148 - CRSNSP Processo n 15414.200410/201 1-25 Recorrente - Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira Recorrida - Superintendência de Seguros Privados - SUSEP RELATÓRIO Versa o presente sobre Representação formulada em face do Sr. Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira, diretor designado como responsável técnico da Aplub Capitalização S/A. sob a acusação de (1) permitir a participação de terceira pessoa nos resultados financeiros da promoção comercial - item 1; ('ii) emitir títulos de capitalização em desacordo com as condições gerais aprovadas pela SUSEP - itens 2 a 20; (iii) não incluir no material de comercialização as informações a que está obrigado - itens 21 a 39; (iv) realizar contratos de capitalização sem a necessária autorização - item 40; e. (v) realizar operação de distribuição onerosa de prêmios mediante sorteios vinculados a títulos de capitalização - item 41. Intimado a alegar o que entendesse a bem de seus direitos (fis. 240/241). o Representado apresentou sua defesa em 21/12/2011 (fis. 246/291). A área técnica da SUSEP, após analisar os argumentos apresentados em sede de defesa, opinou pela insubsistência do item 40 e pela subsistência dos demais itens da representação. agrupando os itens 02 a 20 e 21 a 39, para aplicação de penalidade única a cada um desses conjuntos infracionais (fis. 305/314). Nessa mesma linha, opinou a PF- SUSEP (fis. 315/318). O Sr. Coordenador da Coordenação-Geral de Julgamentos, acolhendo o relatório e os fundamentos do Parecer de fis. 305/314 e da NOTA PF-SUSEP de fis. 315/316, julgou subsistente os itens 1 (advertência). itens 2 a 20 (advertência). itens 21 a 39 (advertência) e item 41 (advertência). O item 40 foi julgado insubsistente. Devidamentc intimado (fis. 322 e 330), o Recorrente interpôs Recurso, às fis. 331/349, em 19/08/ 2015, alegando, em suma: ('1) que estão ausentes as provas do cometimento das infrações pelo representado, sendo inaplicável a disposição do art. 25. da Resolução CNSI n 60/01; ('ii) que estão ausentes as provas para punir a pessoa natural, a teor do contido na Resolução CNSP n 293/13, sendo ilegal a imputação ao agente responsável quando não apontadas a responsabilidade ou a participação na suposta prática irregular ('iii) que, não demonstrada. rninimamente, a alegação da Fiscalização. em relação à primeira infração imputada, e a ECOAPLUB não recebeu qualquer resultado em decorrência dos TC's Incentivo; (iv) que, em relação aos itens 2 a 20, os sorteios obedeceram fielmente a previsão legal. conforme faz certo o laudo atuarial carreado aos autos; (v) quanto aos itens 21 a 39, que inexiste norma da SUSEP que imponha a obrigação imputada pela Autarquia, não havendo, portanto. violação de algum dispositivo legal; (vi) no tocante ao item 41, ausente a apresentação de qualquer documento que comprove a imputação, já que a

ir S N. Empresa Promotora do Evento foi a CIBRAPREV e não a Setentrional, conformefd4 Comercial que é de conhecimento da Autarquia. J,.J --- A arca tecnica da SUSEP, a fi. 351, ao analisar o teor do recurso, manifestou-se pêt seu conhecimento, visto que tempestivo, e que inexistentes fatos pelo qual pudesse ser reconsiderada a decisão. Ao final, propôs o envio do recurso para este E. Conselho. Às fis. 354/358, a Representação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional junto a este E. Conselho manifestou-se nos termos de Parecer, com a Ementa seguinte: "Representação - Irregularidades diversas. Infração confirmada. Argumentos recursais incapazes de descaracterizá-las. Recurso que deve ser desprovido." É o relatório, relativo ao Recurso n 7148, que encaminho à Secretária-Executiva do CRSNSP para as providências cabíveis. Rio de Janeiro, 16 de maio de 2016. Marcelo Augusto Camacho Rocha Conselheiro Relator. Representante da FENACOR o ata /y g tb' i spiw

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERI'A E DE CAPITALIZAÇÃO Recurso n 7148 - CRSNSP Processo n 15414.200410/2011-25 Recorrente - Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira Recorrida - Superintendência de Seguros Privados - SUSEP VOTO DO CONSELHEIRO RELATOR, REPRESENTANTE DA FENACOR 233 Sessão de Julgamentos do CRSNSP O recurso interposto é tempestivo e guarda os requisitos de admissibilidade. de forma a trazer o seu conhecimento. Conforme relatado, trata-se de Representação formulada em face do Sr. Ricardo Athanásio Felinto de Oliveira, diretor designado como responsável técnico da Apluh Capitalização S/A, sob a acusação de (1) permitir a participação de terceira pessoa nos resultados financeiros da promoção comercial - item 1; ('ii) emitir títulos de capitalização em desacordo com as condições gerais aprovadas pela SUSEP - itens 2 a 20; ('iii) não incluir no material de comercialização as informações a que está obrigado - itens 21 a 39; (iv) realizar contratos de capitalização sem a necessária autorização - item 40; e, (v) realizar operação de distribuição onerosa de prêmios mediante sorteios vinculados a títulos de capitalização - item 41. O item 40 foi julgado insubsistente pela Coordenação-Geral de Julgamentos, e os itens 02 a 20 e 21 a 39 foram agrupados. para aplicação de penalidade única a cada um desses conjuntos infracionais. A Resolução CNSP n 60/2001 prevê expressamente a penalização dos administradores juntamente com a empresa. O art. 32 diz claramente que a pena de advertência será aplicada à entidade e ao titular do cargo de administrador responsável pela prática da infração a ser punida. A aplicação da advertência ao Diretor, sem que se lhe atribua uma conduta dolosa ou culposa sequer, além de configurar persecução punitiva sem justa causa, é inconstitucional na medida em que importa em responsabilização objetiva por suposta infração. O exercício do poder punitivo estatal está expressamente condicionado à existência de um ato doloso ou culposo, devidamente individualizado. A representação relacionou, inicialmente, quarenta e uma infrações, sem. no entanto, demonstrar a responsabilidade do Recorrente pelas referidas violações à norma. Não tenho dúvida que a entidade cometeu as infrações, mas não encontro nos autos elementos para a punição do Recorrente, sendo a condenação apenas pela sua condição de Diretor Responsável Técnico.

A Autarquia não logrou, no processo sancionador, trazer aos autos os elementos, os fatos, o comportamento, as circunstâncias, ou seja, as condutas que sugeririam ter o Recorrente deixado de exercer as atribuições inerentes ao cargo. A responsabilização se sustentaria sobre a ampla inferência de que o Recorrente era o Diretor Responsável Técnico da Sociedade. É cediço que o ordenamento jurídico pátrio adota, como regra geral. a culpabilidade como requisito da responsabilidade, admitindo a responsabilidade objetiva em caráter excepcional. Não é por outra razão que a imputação da responsabilidade objetiva requer previsão expressa em lei (artigo 927 do Código Civil). Dessa forma, a conduta tida por infringente deve decorrer de ação ou omissão antecedente. Esta última, por seu turno, apenas poderá subsidiar a imputação de responsabilidade quando o agente, além de ter conhecimento a respeito da prática adotada por seus colegas ou subordinados, tinha poderes de agir para evitar o resultado 1. Por essas razões, não se pode admitir a imputação de responsabilidade a qualquer pessoa exclusivamente em razão do cargo ocupado na companhia, sem que se demonstre ação ou omissão que tenha contribuído para a irregularidade. Ante todo o exposto, inexistindo, nos autos. qualquer elemento que descreva a conduta que acarreta a responsabilidade individual e subjetiva do recorrente, entendo que deve ser reformada a decisão de 1" instância, com a absolvição do acusado, pelo que dou provimento integral ao recurso. Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2016. Marcelo Augusto Camacho Rocha Conselheiro Relator. Representante da FFNACOR /CRSNSP/MF E M _QjjJ.L ic~caflímbo, j Luciana Pinho Fernandes Mal. SIAPE 219434Ç Assim, ensina, Cezar Roberto Bitencout: "Configura-se o crime omnissivo quando o agente miãojm: o que pode e deve f:zer, que lhe é juridicamente ordenado. Portanto, o crime omissivo consiste sempre na omissão de zuna determinada ação que o sujeito tinha obrigação de realizar e que podia /izê-lo.' BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de Direito Penal - parte geral. Vol. 1. óa cd. São Paulo: Saraiva, 2000,p. 169.