Ficha de Actividade. - Identificar formas de contágio da doença e comportamentos de risco;



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Transcrição:

Ficha de Actividade Actividade: Trabalho de grupo e debate (continuação do tema A Sida) Objectivos: - Fomentar o trabalho de grupo; - Identificar formas de contágio da doença e comportamentos de risco; - Entender a importância da integração na sociedade das pessoas portadoras da doença; - Desenvolver as relações interpessoais. Material: Ficha de trabalho com texto e actividades (que está no fim da ficha de trabalho). Tempo: 135 minutos Destinatários: Alunos do sétimo ano, turma E. Procedimentos: 1. Formação de grupos de trabalho; 2. Realização da actividade 1 da ficha de trabalho, registando no caderno diário as conclusões de cada grupo; 3. Debate e análise das respostas com a turma. 4. Realização da actividade 2 da ficha de trabalho: - Selecção dos alunos que vão dramatizar os intervenientes no debate; - Dramatização debate; - Discussão com a turma das conclusões da dramatização.

REFLEXÃO SOBRE A APLICAÇÃO Contexto de implementação Turma em que foi aplicado: 7ºE Dinamizadora: A Directora de Turma, em Formação Cívica Integração no projecto da turma: Enquadramento legal - os conteúdos mínimos a abordar, conforme quadro anexo à portaria nº 196 A/2010 de 9 de Abril: Número 1 - Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética; Número 5 - Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais; Número 9 Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/vírus da imunodeficiência humana VPH2/vírus do papiloma humano e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. Enquadramento no Projecto de Educação Sexual da Turma objectivos operacionais: - Respeitar a orientação sexual de cada um; - Conhecer as IST mais frequentes e os modos de transmissão de cada uma delas; - Descrever as principais IST; - Compreender que em todas as sociedades há regras de comportamento sexual; - Compreender a maneira como os valores afectam os comportamentos. Reflexão sobre a aplicação Depois da actividade um ter sido realizada como instrumento de diagnóstico, pelos motivos já explicados na descrição da mesma, a actividade dois foi adequada às necessidades dos alunos relativamente ao tema - Sida. Estas dúvidas incidiam não só na parte técnica, mas principalmente na parte social e afectiva da doença como lidar com um individuo seropositivo / com SIDA? Adaptei uma ficha de trabalho (Santos, Clara, Silva, Conceição (2002), Formação Cívica, Um guia prático de aprendizagem. Porto: Edições Asa), actualizando dados estatísticos e adaptando o texto, sempre que necessário, às necessidades do grupo de alunos destinatários da actividade, nomeadamente no que diz respeito à faixa etária destes. Na primeira parte da actividade (leitura dos textos e trabalho de grupo), esta decorreu de forma regular, com o envolvimento de todos os alunos, tendo os grupos de trabalho respondido, na sua maioria, correctamente às questões colocadas. Cada grupo elegeu um porta-voz, que transmitiu à turma as respostas. Como mediadora, tentei fomentar a discussão entre os vários grupos, no sentido de estes conseguirem argumentar as suas respostas, demonstrando assim o nível de conhecimentos adquiridos. Na segunda parte da actividade, os alunos participaram de forma muito activa. Os alunos seleccionados tiveram tempo para se prepararem para a dramatização e levaram os seus

papéis muito a sério. A principal dificuldade na realização do debate foi o resto da turma que estava a assistir não levar muito a sério os papéis interpretados pelos colegas, sendo motivo de algumas gargalhas. A conclusão que os alunos tiraram do debate foi que o aluno seropositivo podia e devia frequentar a escola, mas teria de haver uma sessão de esclarecimento para todos os pais/encarregados de educação sobre a doença e sobre os cuidados a ter com o aluno. Penso que esta actividade se adequou ao grupo/turma, e que no fim o nível de conhecimentos sobre a doença evolui bastante face à actividade um (actividade de diagnóstico). Nota: paralelamente a esta actividade e no âmbito do Projecto de Educação Sexual da turma, está a ser desenvolvida na área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado um trabalho de pesquisa sobre as doenças sexualmente transmissíveis (um trabalho exaustivo no que diz respeito aos conhecimentos científicos sobre as doenças). Também na disciplina de Expressão Artística, os alunos irão desenvolver uma colagem sobre o tema abordado nesta actividade.

FICHA DE TRABALHO Lê os seguintes textos: SIDA A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a doença dela resultante, a SIDA (Síndroma da Imunodeficiência Adquirida), são problemas muito preocupantes da nossa sociedade. A Sida é uma doença transmissível, que resulta numa falha do sistema imunitário do organismo. Um indivíduo pode estar contaminado pelo HIV e não ter nenhuns sintomas. São os seropositivos, portadores do vírus e que podem infectar outras pessoas, mas muitos trabalham normalmente, sentem-se bem e podem ou não contrair a doença. Os indivíduos infectados com o vírus da Sida podem transmiti-lo por três vias: sexual, materno-infantil e sanguínea. A transmissão por via sexual é a mais frequente e pode acontecer tanto nas relações homossexuais como nas heterossexuais, desde que um dos parceiros seja portador. A transmissão por via materno-infantil pode ocorrer durante a gravidez ou parto. A transmissão por via digestiva também é possível se as mães infectadas amamentarem os seus bebés. No entanto, já é possível, através da fecundação in vitro, o nascimento de crianças saudáveis de pais portadores de HIV. A transmissão por via sanguínea ocorre pela partilha de agulhas e seringas infectadas, material de manicura, calista, de barbeiro, de perfuração de orelhas, de tatuagens... Também pode ocorrer através de transfusões de sangue ou derivados, quando contaminados, no entanto este problema está quase totalmente extinto devido aos testes realizados a todas as colheitas de sangue. O vírus não se transmite por picadas de insectos, contactos profissionais e sociais, relações sexuais usando preservativos, piscinas, saunas, restaurantes, uso de telefones ou casas de banho públicas. Por isso, não há motivo para discriminar os indivíduos infectados, nos locais de trabalho, nas escolas ou nos locais e convívio. A comunidade científica tenta desesperadamente encontrar uma vacina, mas os recombinantes do HIV fazem com que as dificuldades sejam enormes. E apesar da maior parte dos países mostrar muitas preocupações e da ONU acelerar acções de combate à doença, os números são assustadores. Cai número de jovens com o vírus VIH em África (...) Após anos de péssimas notícias sobre a Sida em África, a prevalência dos vírus finalmente começou a declinar no continente. Um estudo divulgado pela ONU, constatou que, entre os jovens, o índice de contaminados caiu nos últimos dez anos. O fenómeno foi verificado em 16 de 25 países pesquisados pela ONU. No Quénia, o total de infectados entre os 15 e os 24 anos nas áreas urbanas caiu de 14% para 5,4%, em dez anos. Algo similar aconteceu no Botsuana, Costa do Marfim, Etiópia, Malawi, Namíbia e Zimbabwe. Os jovens são o ponto de partida para o combate à Sida. Eles reúnem os principais factores de disseminação do vírus, por estarem em intensa actividade sexual e por serem mais propensos a terem filhos a transmissão do (HIV) da mãe para o feto ainda no útero ou depois, por meio da amamentação, é comum. A África é onde a Sida assume a sua dimensão mais dramática. Cerca de 80% dos jovens entre os 15 e os 24 anos contaminados no mundo vivem no continente. O país com maior número absoluto de infectados pelo vírus HIV é a África do Sul, com cerca de 5 milhões de pessoas. O recuo da contaminação pela Sida é a consequência de mudanças de comportamento. Pessoas abaixo dos 25 anos esperam cada vez mais para ter a primeira relação sexual: os parceiros têm diminuído; e o uso de preservativos aumentou. (...)

Actividades 1.Trabalho de grupo a. Depois de leres o texto, explica o efeito que as migrações podem ter na propagação da Sida. b. Reflecte e dá a tua opinião sobre os seguintes casos: - O Mário e a Cátia apaixonaram-se... O Mário gostava de a beijar, mas tem medo de o fazer porque ela às vezes sangra pelas gengivas. Justifica-se o receio de Mário? - O Jorge cortou-se com um x-acto numa aula e o sangue derramou-se pelo chão. Que cuidados se deve ter? - A Anita pediu a flauta da Rute emprestada, mas ela tem um ferida no lábio inferior. Basta aplicarem-se os cuidados normais de higiene? - A Ana faz natação na piscina municipal, mas anda preocupada porque é frequentada por muita gente, talvez por alguns seropositivos. Justifica-se a sua apreensão? - Numa aula de Ciências, todos querem ver o seu sangue ao microscópio. Que cuidados devem ter? - A Rita gostava de fazer uma tatuagem e o Carlos prontificou-se a apresentar-lhe um amigo que, segundo ele, é especialista no assunto. Que conselhos darias à Rita? 1.1 Analisar e debater com a turma as respostas dos grupos de trabalho. 2. Debate Na tua escola foi aceite a inscrição de um aluno, Francisco José, que é seropositivo e filho de pais toxicodependentes. O Director da escola sabia do caso. Quando os outros pais souberam do que se estava a passar acusaram o Director e ameaçaram não deixar os seus filhos irem à escola até o Francisco ser expulso. O Director convocou uma reunião para ser debatido o caso, na qual participaram: - O Director da Escola; - O representante da Associação de Pais; - A Presidente da Assembleia de Escola (que também tem um filho na turma do Francisco); - O pai do Francisco; - Um médico; - Uma psicóloga. Distribuam os papeis entre vocês, estudem o caso na perspectiva do papel que vão representar. Dramatizem a reunião para toda a turma e, no final, debatam as conclusões a que chegaram. Nota: Fora do organismo humano, o vírus da Sida não é, felizmente resistente. E é relativamente fácil eliminá-lo com lixívia (de preferência pura ou em solução fresca, preparada quotidianamente nas proporções de uma medida de lixívia para 9 medidas de água e neste caso durante 90 minutos de aplicação), água oxigenada, álcool a 70% e temperatura superior a 60 graus (lavar vestuário contaminado na máquina a 70 graus com detergentes ou optar pela lavagem a seco). Santos, Clara, Silva, Conceição (2002), Formação Cívica, Um guia prático de aprendizagem. Porto: Edições Asa (adaptado).