UTILIZAÇÃO DE FILTROS DE POLIPROPILENO PARA OBTENÇÃO DE UMA ÁGUA COM MELHOR QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO E INDÚSTRIAS Autor(es):

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Transcrição:

UTILIZAÇÃO DE FILTROS DE POLIPROPILENO PARA OBTENÇÃO DE UMA ÁGUA COM MELHOR QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO E INDÚSTRIAS Autor(es): COLVARA, Júlia Goldbeck ;YAMASAKI, Alzira ;MENDES, Karen Gularte Peres ;ANDRÉ, Isabel Cristina Apresentador: Julia Goldbeck Colvara Orientador: Alzira Yamasaki Revisor 1: Elen Porto Revisor 2: Wilson Alves Colvara Instituição: UFPel UTILIZAÇÃO DE FILTROS DE POLIPROPILENO PARA OBTENÇÃO DE UMA ÁGUA COM MELHOR QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO E INDÚSTRIAS COLVARA, Júlia Goldbeck 1 ; YAMASAKI, Alzira 2 ; MENDES, Karen Gularte Peres 3 ; ANDRÉ, Isabel Cristina 3 1 Departamento de Ciência dos Alimentos, 2 Departamento de Química Analítica e Inorgânica, 3 Serviço Autônomo de Pelotas. Universidade Federal de Pelotas - Campus Universitário, Caixa Postal 354 96010-900 Pelotas, RS. juliaqa86@yahoo.com.br 1. INTRODUÇÃO A água tem grande importância no setor agroindustrial. O uso da água na agroindústria é muito intenso, envolvendo desde a limpeza dos equipamentos e do ambiente, até o processamento, portanto é de fundamental importância o controle de sua qualidade, uma vez que a água pode conter vários componentes dissolvidos ou em suspensão que lhe conferem características específicas, e que pode limitar seu uso na agroindústria por torná-la um veículo de contaminação do alimento, particularmente quando contém substâncias corrosivas e/ou incrustantes que causam danos aos equipamentos. A água na indústria de alimentos deve apresentar-se dentro de certas especificações quanto à qualidade físico-química e bacteriológica. Deste modo, evita a alteração dos produtos elaborados, a deterioração de máquinas e equipamentos e, facilita a obtenção de produtos que, além de boas qualidades sensoriais, tenham condições higiênicas sanitárias satisfatórias, não vindo a oferecer quaisquer riscos à saúde do consumidor. Entre as características físicas e sensoriais da água incluem cor, turbidez, odor e sabor. Estas podem prejudicar o processamento alterando a qualidade do produto final. A presença na água de material orgânico pode alterar a coloração do

produto para vermelho (compostos com ferro), escuro (água com matéria orgânica), azul esverdeado (compostos com cobre) e amarelo (compostos com ferro reduzido); além disso, pode causar manchas em equipamentos (Mierza & Hespanhol, 2005). Outro parâmetro que tem grande influência na qualidade do produto final é a dureza da água, a qual prejudica a eficiência do equipamento pela formação de incrustações, as quais podem ser corrosivas e deteriorar os equipamentos. A dureza também diminui a eficiência dos agentes de limpeza e sanitização. Se a água for classificada como dura, deve-se fazer um tratamento de redução da dureza antes de ser utilizada na indústria de alimentos. Não menos importante é o ph da água, que deve ser neutro ou pouco alcalino (ph entre 7,0 a 8,3), com o ph nessa faixa consegue-se eliminar o CO 2 dissolvido o qual é corrosivo aos equipamentos, e melhora a eficiência dos agentes de limpeza e sanitização. Concentrações elevadas de cloro também podem afetar a qualidade sensorial do produto. A Agência Canadense de Inspeção de alimentos, estabelece o limite de até 10 mg/l para cada solução que entra em contato com alimentos como o pescado, por exemplo. No Brasil, de acordo com o Codex Alimentarius também permite o limite máximo de 1,0 mg/l de cloro residual livre, já o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recomenda que as indústrias utilizem 0,5 mg/l de cloro na água usada para lavagens. A tabela 1, mostra os parâmetros ideais para a indústria em relação a turbidez, cor, ph, dureza, manganês e cloro presentes na água respectivamente. Tabela 1. Características ideais para a água na indústria. Características Turbidez Cor Ideal para indústria 5 UTN 5 uh ph 6.5-8.5 Dureza 250 mg /L Mn 0,2 mg /L Cloro 0.1 1.0 mg/l. Na tabela 1, foi citado também o manganês que é um elemento essencial para o ser humano em pequenas quantidades, suas principais fontes nos alimentos são os cereais, produtos a base de sementes, nozes e chá, e, em menor quantidade ainda podem ser encontrados em frutas e alguns vegetais. Porém, quando presente no organismo em elevadas quantidades pode causar efeitos tóxicos em diferentes níveis, sendo os mais preocupantes em nível do sistema nervoso central, respiratório, cardíaco e reprodutor (Magro & Rodrigues, 1989). Com base nos parâmetros analisados, foi instalado na estação de tratamento de água pública de Pelotas, Manancial Santa Bárbara, filtros de polipropileno em uma derivatização na rede de água potável, contendo uma torneira de coleta antes de passar pelo filtro e outra para coleta após passar pelo filtro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de filtros de polipropileno em estações de água e indústrias, visando a remoção/redução dos parâmetros de cor, manganês, turbidez, ph, matéria orgânica e dureza, para assim obter uma água de melhor qualidade, visando também, amenizar o grave problema enfrentado pelo SANEP (Serviço Autônomo de Pelotas) em relação a um grande excesso de manganês no Manancial Santa Bárbara.

2. MATERIAL E MÉTODOS Em uma derivatização na rede de água potável da estação de tratamento de Pelotas, foram instalados dois tipos de filtros: Melt Blom e Plissado, ambos de polipropileno. Na tubulação, foi instalada uma torneira para coleta antes de passar pelo filtro e depois de passar pelo filtro, como mostra a figura 1. Figura 1. Instalação dos filtros. As coletas foram, em sua maioria, realizadas de hora em hora, nas quais se observaram os parâmetros de dureza, manganês, turbidez, ph, cor e matéria orgânica mediante análises no próprio laboratório do SANEP (Serviço Autônomo de Pelotas). A análise dos filtros foi sempre realizada em duplicata. Os filtros para esta pesquisa foram fornecidos pela Empresa Hidro Filtros do Brasil. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados com ambos os filtros foram de extrema eficácia quanto aos parâmetros analisados, removendo 50% de manganês, 70% de cor,, 20% de matéria orgânica, 30% de dureza e redução significativa na turbidez da água analisada, mantendo-se inalterados os parâmetros de ph e cloro residual livre. 0,5 Manganês 0,4 0,3 0,2 0,1 Antes Depois 0 0 2 4 6 8 Figura 2. Comparativo das análises do parâmetro de Manganês antes e depois de passar pelos filtros.

10 Cor u Cor 8 6 4 2 0-2 Antes Depois Figura 3. Comparativo das análises do parâmetro de Cor antes e depois de passar pelo filtro. A Figura 4 ilustra com que aspectos ficaram os filtros após os experimentos: Figura 4. Filtro após e antes do experimento, respectivamente. A foto acima demonstra a grande eficiência dos filtros, principalmente quanto à remoção do excesso de manganês que havia na água da estação de tratamento de Pelotas, podendo assim, observar nitidamente a eficiência desses filtros em relação aos parâmetros analisados. 4. CONCLUSÕES Através deste trabalho, foi possível comprovar a eficiência dos filtros de polipropileno na remoção/redução da maior parte dos parâmetros físico-químicos importantes na obtenção de uma água com boa qualidade para a população em geral, e, para as indústrias de alimentos, podendo estes, serem utilizados em larga escala, tendo em vista ser um filtro de boa qualidade e baixo custo. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MIERZA, J.C.; HESPANHOL, I. Água na indústria Uso racional e reuso. Oficina de textos. São Paulo, 2005. pg 144.

BRAILE, P. M., CAVALCANTI, J. E. W. Manual de tratamento de águas residuárias industriais, CETESB, 1993. BRANCO, S. M. Água e o homem. In: Hidrologia Ambiental, V. 3 São Paulo: Edusp, 1991. MAGRO, A. M.; RODRIGUES, S. Documento sobre remoção de ferro e manganês, in Manual de Saneamento Básico, 1989.