Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental Fundação Estadual do Meio Ambiente - Feam Outubro de 2015
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - SISEMA Conselho Estadual de Política Ambiental Copam Conselho Estadual de Recursos Hídricos CERH Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Semad Fundação Estadual do Meio Ambiente Feam Instituto Estadual de Florestas IEF Instituto Mineiro de Gestão das Águas Igam Polícia Ambiental da Polícia Militar de Minas Gerais PMMG Comitês e Agências de Bacias Hidrográficas do Estado
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PRIORIDADES NA GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NÃO GERAÇÃO REDUÇÃO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL DE REJEITOS
Estudos sobre aproveitamento energético de RSU 2008: Inicio dos trabalhos de avaliação de tecnologias com foco na aproveitamento energético. 2009: Identificação do potencial de geração de gás metano e energético para os aterros sanitários de Betim, Contagem e Uberlândia Projeto Conceitual de um Modelo de Reator Anaeróbio para a Biometanização da Fração Orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos e de Resíduos Industriais no Estado de Minas Gerais
2010: Estudos sobre aproveitamento energético de RSU Publicação de Termos de Referência específicos para empreendimentos de biogás Estudo do estado da arte e análise de viabilidade técnica, econômica e ambiental da implantação de uma usina de tratamento térmico de resíduos sólidos urbanos com geração de energia elétrica no estado de Minas Gerais Análise Técnica e Ambiental da Utilização de Resíduos Sólidos Urbanos na Produção de Cimento (coprocessamento) 2012: Aproveitamento energético de RSU: guia de orientações para governos municipais de MG
Estudos sobre aproveitamento energético de RSU Tratamento Térmico é definido como processo que utiliza calor como forma de recuperar, separar ou neutralizar determinadas substâncias presentes nos resíduos, ou reduzir massa e volume, ou produzir energia térmica, elétrica ou mecânica. Rotas avaliadas: Incineração; Pirólise; Gaseificação; Plasma.
Estudos sobre aproveitamento energético de RSU Considerações dos estudos: A tecnologia de tratamento térmico mais utilizada para RSU tem sido a incineração em grelha, por estar plenamente desenvolvida, existindo várias unidades em escala comercial instaladas em diversos países. As demais tecnologias estudadas já tem algumas unidades implantadas no mundo, porém os detalhes do processo como um todo ainda são alvo de inúmeros estudos e divergências.
Proibição da tecnologia de incineração para RSU em MG PROJETO DE LEI Nº 4051/2013, que Dispõe sobre a proibição da utilização da tecnologia de incineração no processo de destinação final dos resíduos sólidos urbanos. Justificativas da Proposição Não existência de níveis seguros de emissão de poluentes orgânicos; Tais processos precisam para geração de energia de um percentual de material reciclável, podendo este concorrer com a implementação de políticas de incentivo a reciclagem. Proposição de Lei Nº 22.337 junho em 2014
Proibição da tecnologia de incineração para RSU em MG Veto do Governador em junho de 2014 Justificativas Na forma como se apresenta, essa medida veda a utilização de alternativa tecnológica de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos sem fundamentação técnica que a justifique, contrariando, ainda, o disposto no 1º do art. 9º da Lei federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. tal iniciativa vai de encontro à política de resíduos sólidos que vem sendo implementada no Estado, que, muito embora estimule a adoção de práticas diversas da incineração de resíduos sólidos urbanos, não proíbe a utilização de tecnologias de comprovada viabilidade técnica e ambiental com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão competente. 22/12/2014 derrubada do Veto e publicação da Lei 21.557/2014
Proibição da tecnologia de incineração para RSU em MG Inserção do no artigo 17 que versa pelas proibições...iv - utilização da tecnologia de incineração no processo de destinação final dos resíduos sólidos urbanos oriundos do sistema de coleta do serviço público de limpeza urbana nos municípios. Parágrafo único - Excetuando-se a tecnologia de coprocessamento em fornos de fábricas de cimento, a proibição prevista no inciso IV abrange também as concessões públicas para empreendimento que promova o aproveitamento energético a partir da incineração de resíduos sólidos urbanos oriundos da coleta convencional.
A partir da proibição da Lei: Situação atual no Estado Comunicação com as SUPRAMs informando da proibição deixando claro que qualquer processo de licenciamento já formalizado ou com formalização futura devem ser suspensos e indeferidos. A abrangência do termo incineração conforme definição da Diretiva Europeia que define: Instalação de incineração, qualquer unidade e equipamento técnico fixo ou móvel dedicado ao tratamento térmico de resíduos, com ou sem recuperação da energia térmica gerada pela combustão. Esta definição inclui a incineração de resíduos por oxidação e outros processos de tratamento térmico, como a pirólise, a gaseificação ou processos de plasma, na medida em que as substâncias resultantes do tratamento sejam subsequentemente incineradas. Com relação RSS e RSI, está em fase fim de elaboração uma proposta de Deliberação Normativa para a padronização e adequação do setor
OBRIGADO renato.brandao@meioambiente.mg.gov.br (31) 3915 1101