2016 Relatório e Contas

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Transcrição:

Jorama Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado 2016 Relatório e Contas Atlantic S.G.F.I.I., S.A.

Jorama F.E.I.I.F. Relatório de Gestão 2016

1 - Caracterização do Jorama Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado O Fundo é um fundo de investimento imobiliário, fechado, constituído por subscrição particular, de distribuição parcial de rendimentos. A constituição e funcionamento de fundos especiais de investimento imobiliário (F.E.I.I.) rege-se pelo disposto na Secção I-A do Capítulo III do Regulamento da CMVM nº 8/2002, tal como alterado pelo Regulamento da CMVM nº 1/2005, em tudo o que não for incompatível com a sua natureza, pelo disposto no Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, aprovado pelo Decreto-Lei nº 60/2002, de 20 de Março na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro (Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário) O Fundo tem a duração inicial de 5 anos, contados a partir da data da sua constituição, podendo a sua duração ser prorrogada por um ou mais períodos de 5 anos. A Sociedade Gestora solicitou à C.M.V.M., em 29 de Dezembro de 2010, a prorrogação da duração do Fundo por cinco (5) anos, até 13 de Dezembro de 2017, na sequência da deliberação da Assembleia de Participantes de 21 de Dezembro de 2010. O Fundo foi autorizado pela C.M.V.M. em 4 de Outubro de 2007, com 3 participantes e foi constituído em 14 de Dezembro de 2007. R.J.F.I.I., os participantes iniciais comprometeram-se a subscrever as unidades de participação suficientes a que o património do Fundo seja de, pelo menos, 5.000.000 (cinco milhões de euros) no prazo máximo de 12 meses a contar da data da constituição do Fundo. No dia 20 de Março de 2012 foi concretizado o aumento de capital do Jorama Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, no valor total de 398.572,74, mediante a emissão de 241 unidades de participação, subscrito integralmente por um novo participante, ao preço unitário de 1653,8288, integralmente liquidado em numerário nesta mesma data. No dia 14 de Setembro de 2016 foi concretizado o aumento de capital do Jorama Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, no valor total de 712.698,48, mediante a emissão de 530 unidades de participação, ao preço unitário de 1.344,7141, integralmente liquidado em numerário nesta mesma data. A administração, gestão e representação do Fundo competem à Atlantic Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.. As unidades de participação do Fundo são colocadas presencialmente nas instalações da Sociedade Gestora. O depositário dos valores que constituem o Fundo é o Banif Banco de Investimento, S.A.. O Fundo foi constituído com um capital inicial de 3.000.000 (três milhões de euros), representado por 3.000 unidades de participação com um valor unitário de 1.000,00 (mil euros) cada. Todavia, a fim de dar cumprimento ao disposto no art. 20º do O objectivo do Fundo consiste em alcançar, numa perspectiva de médio e longo prazo, uma valorização crescente do capital e a obtenção de um rendimento contínuo e estável, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente

imobiliários baseada em critérios de prudência, selectividade, segurança e rentabilidade, de forma a acautelar e valorizar os interesses dos participantes. O Fundo tem como áreas de actuação: a) o arrendamento, a cessão de exploração ou qualquer outra forma de exploração onerosa de imóveis destinados a habitação, escritórios, comércio e serviços, industria e armazenagem, com vista à geração de rendimentos por parte dos activos em carteira; b) o desenvolvimento de projectos de construção de imóveis destinados a habitação, escritórios, comércio e serviços, industria e armazenagem, de forma a assegurar a sua exploração com recurso ao arrendamento, cessão de exploração ou qualquer outra forma de exploração onerosa, com vista à geração de rendimentos por parte dos activos em carteira; c) a compra e venda de imóveis destinados a habitação, escritórios, comércio e serviços, industria e armazenagem, com vista à realização de mais-valias; d) a compra e venda de prédios mistos e rústicos com vista à realização de mais-valias; e) a valorização dos prédios rústicos, apostando no desenvolvimento e alargamento das zonas urbanas onde investe. A carteira de imóveis do Fundo será concentrada geograficamente em Portugal, na Região do Douro Litoral, Minho e na Zona Metropolitana do Porto, sem prejuízo de o investimento poder ser feito, em nível mais reduzido, noutras regiões do país ou no estrangeiro, em função do aproveitamento de oportunidades que a análise da situação e evolução previsível do mercado permitam detectar. Ao dirigir-se simultaneamente para os segmentos de habitação, escritórios, comércio e serviços, industria e armazenagem com o objectivo de arrendar, promover a construção e alienar os imóveis, pretende-se assegurar uma adequada dispersão do risco, procurando desta forma compensar o eventual risco acrescido que resulta da concentração geográfica dos imóveis. O Fundo tem como política de rendimentos a distribuição parcial de rendimentos aos participantes. São passíveis de ser distribuídos os montantes correspondentes aos resultados do Fundo que excedam as necessidades previsíveis de reinvestimento, salvaguardadas que estejam a solvabilidade, a solidez financeira e as necessidades de tesouraria do Fundo, bem como a previsível evolução dos negócios. 2 A carteira do Fundo A carteira do Fundo é constituída por 10 imóveis (fracções ou lotes), com pesos relativos que variam entre os 3.90% e os 15.99% do património imobiliário do Fundo. Deste portfólio, 8 imóveis pertencem à categoria de construções acabadas e correspondem a 70.05% do valor dos imóveis em carteira e 2 pertencem à categoria de terrenos urbanizados e representam 29.95% do valor dos imóveis do Fundo. Nas construções acabadas apenas um dos imóveis não se encontrava arrendado. Em 31 de Dezembro de 2016 o valor contabilístico da carteira de imóveis (1.741.271,00 ) correspondia à média das respectivas avaliações.

3 Actividade desenvolvida No decurso do exercício de 2016 o Fundo efectuou: - a aquisição da Rua Porta do Sol 20 Fracção T pelo valor de 65.000,00 ; - a aquisição da Rua Porta do Sol 20 Fracção D pelo valor de 160.000,00 ; - a alienação do imóvel denominado Lote 1, Fracção pelo valor de 250.000,00. - a amortização da totalidade dos financiamentos bancários. Ao longo do exercício 2016 o Fundo acumulou uma desvalorização de 10.31%. Desde a sua constituição o Fundo acumula uma valorização (ponderando o aumento de capital e a distribuição de rendimentos) de 32.85%. O exercício corrente encerrou com a cotação da unidade de participação a fixar-se nos 1.328,5133 e em 31 de Dezembro o VLGF ascendia a 5.009.823,73. O Fundo tem desenvolvido a actividade de prospecção de novas oportunidades de investimento, nomeadamente de terrenos para edificação de imóveis destinados a armazéns e logística e apartamentos para arrendamento. 4 A performance do Fundo O Fundo iniciou a actividade, em 14 de Dezembro de 2007, com as unidades de participação a serem subscritas ao valor unitário de 1.000,0000 (mil euros). Do total de proveitos gerados no exercício de 2016, no valor de 81.725,18, 83.96% correspondem a rendas, 9.89% a ganhos em activos imobiliários, 4.63% à reversão de provisões, 1.51% resultaram de ganhos de exercícios anteriores e 0.02% tiveram origem em juros de depósitos. O total dos custos do Fundo, no exercício de 2016, no montante de 585.347,81, desagrega-se de acordo com a seguinte estrutura: - 85.83% correspondem ao reconhecimento de perdas em activos imobiliários; - 6.94% têm origem em a encargos com comissões; - 2.66% correspondem a fornecimentos e serviços externos; - 1.80% correspondem a encargos com impostos; - 1.79% decorrem de juros pagos.

A Taxa de Encargos Correntes, que mede o peso dos custos (46.470,54 ) com a comissão de gestão fixa, comissão de depósito, taxa de supervisão, auditoria e avaliações face ao VLGF médio (4.801.780,85 ), no final do exercício de 2016 fixou-se nos 0.968%. imposto ser liquidado no decurso do mês de Abril do ano seguinte; b) as valias imobiliárias líquidas do ano eram tributadas autonomamente à taxa de 12,50%, devendo o imposto ser liquidado no decurso do mês de Abril do ano seguinte; c) os rendimentos de unidades de participação distribuídos a pessoas singulares residentes estavam isentos de IRS; d) os rendimentos de unidades de participação distribuídos a pessoas colectivas residentes estavam sujeitos a IRC; e) os rendimentos de unidades de participação distribuídos a não residentes estavam isentos de IRS e de IRC. 5 Regime fiscal (alterações) O Decreto-Lei nº 7/2015, de 13 de Janeiro, reconhecendo que a tributação dos organismos de investimento colectivo é um domínio de primordial importância para a aplicação de poupanças e para a atracção de investimento, designadamente investimento estrangeiro, e que o regime aplicável, cujas bases fundamentais constam do artigo 22º do EBF não é um regime competitivo, veio promover a adopção do método de tributação à saída, passando a tributar em IRS e IRC os rendimentos auferidos pelos investidores. Até 30 de Junho de 2015, na esfera dos Fundos de Investimento Imobiliários, de uma forma simplificada: a) os rendimentos prediais (líquidos das despesas com conservação e manutenção) eram tributados autonomamente à taxa de 25,00%, devendo o A partir de 1 de Julho de 2015, na esfera dos Fundos de Investimento Imobiliários, passa a vigorar uma lógica de tributação à saída em substituição da tributação à entrada, de uma forma simplificada temos que: a) os rendimentos da categoria F, os rendimentos prediais, estão isentos; b) as valias de capitais e prediais estão isentas; c) os rendimentos da categoria E, nomeadamente os juros estão isentos; d) os demais rendimentos são tributados a taxa normal de IRC (21,00%), estando isentos de derrama municipal e estadual; e) os rendimentos de unidades de participação distribuídos a pessoas singulares residentes estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 28,00%; f) os rendimentos de unidades de participação distribuídos a pessoas colectivas residentes estão

sujeitos a retenção na fonte, a qual tem a natureza de imposto por conta, à taxa de 25,00%; g) os rendimentos de unidades de participação distribuídos a não residentes e os decorrentes de operações de resgate estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo à taxa de 10,00%; h) sobre o valor dos FII passa a incidir Imposto de Selo à taxa de 0,0125% por trimestre. 6 Alterações legais A Lei nº 16/2015, de 24 de Fevereiro, veio transpor parcialmente as Diretivas nº 2011/61/UE e 2013/14/UE, procedendo à revisão do regime jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo e à alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e ao Código dos Valores Mobiliários. funções em relação aos organismos de investimento imobiliário. Das demais alterações efetuadas, destacam-se as relativas à determinação da comissão de gestão variável, à valorização do património, por referência aos ativos imobiliários, a unidades de participação, participações em sociedades imobiliárias e ativos não financeiros, relatórios dos peritos avaliadores de imóveis e relação com a entidade responsável pela gestão e ao indicador sintético de risco e de remuneração do documento com as informações fundamentais ao investidor relativamente aos organismos de investimento imobiliário. Porto, 20 de Janeiro de 2017 Os Administradores Executivos O Regulamento da CMVM nº 2/2015, que revoga os Regulamentos da CMVM Nº 8/2002 e nº 5/2013, passa a regular os Organismos de Investimento Coletivo (Mobiliários e Imobiliários) e a Comercialização de Fundos de Pensões Abertos de Adesão Individual. Face à integração das regras relativas aos organismos de investimento imobiliário no Regime Geral, foram uniformizados os prazos de reporte e divulgação mínima das carteiras dos organismos de investimento imobiliário com os prazos adotados para os restantes organismos de investimento coletivo e prevê-se a aplicação uniforme dos institutos da transformação e cisão em moldes revistos. Alargou-se a exigência de elaboração do relatório anual do depositário às entidades que exerçam essas Miguel Espregueira Mendes Pereira Leite Miguel de Campos Cabral de Noronha e Meneses

Jorama F.E.I.I.F. Balanço em 31 de Dezembro de 2016

ACTIVO CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO Código Designação 2016 2015 Código Designação Ano Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2016 2015 Activos imobiliários Capital do fundo 31 Terrenos 655.856 0 134.356 521.500 658.500 61 Unidades de participação 3.771.000 3.241.000 32 Construções 1.455.246 30.385 265.860 1.219.771 1.440.975 62 Variações patrimoniais 340.271 157.573 33 Direitos 0 64 Resultados transitados 1.402.175 1.890.888 34 Adiantamentos compra imóveis 0 65 Resultados distribuídos 35 Outros activos 0 66 Resultado líquido período -503.623-488.713 Total 2.111.103 30.385 400.216 1.741.271 2.099.475 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 5.009.824 4.800.748 Carteira títulos e participações Ajustamentos e provisões Obrigações 47 Ajustamentos dívidas a receber 20.044 23.830 211+2171 Títulos dívida pública 0 48 Provisões acumuladas 5.707 0 212+2172 Outros fundos públ. equiparados 0 Total 25.751 23.830 213+214+2173 Obrigações diversas 0 22 Participações soc. Imobiliárias 3.100.000 125.000 2.975.000 3.100.000 Contas de terceiros 24 Unidades de participação 0 421 Resgates a pagar a participantes 0 26 Outros títulos 0 422 Rendimentos a pagar a participantes 0 Total 3.100.000 0 125.000 2.975.000 3.100.000 423 Comissões e outros encargos a pagar 3.124 3.914 424+... + 429 Outras contas de credores 4.894 313.833 Contas de terceiros 431 Empréstimos titulados (UP - comp. variável) 0 411 Devedores por crédito vencido 0 432 Empréstimos não titulados 0 533.134 412 Devedores por rendas vencidas 24.179 24.179 27.565 44 Adiantamentos por venda de imóveis 0 40.000 413+... +419 Outras contas de devedores 252.272 252.272 499.436 Total 8.018 890.880 Total 276.451 0 0 276.451 527.001 Disponibilidades Acréscimos e diferimentos 11 Caixa 0 53 Acréscimos de Custos 8.642 10.931 12 Depósitos à ordem 90.249 90.249 27.183 56 Receitas com Proveito Diferido 6.435 5.928 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 26.432 26.432 0 58 Outras Acréscimos e Diferimentos 51.500 21.700 14 Certificados de depósito 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 18 Outros meios monetários 0 Total 66.577 38.558 Total 116.680 0 0 116.680 27.183 TOTAL DO PASSIVO 100.346 953.269 Acréscimos e diferimentos 51 Acréscimo de proveitos 17 17 0 52 Despesas com custo diferido 751 751 357 58 Outros acréscimos e diferimentos 0 0 0 59 Contas transitórias activas 0 Total 768 0 0 768 357 TOTAL DO ACTIVO 5.605.002 30.385 525.216 5.110.170 5.754.016 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO 5.110.170 5.754.016 Abreviaturas: Mv - Mais valias; mn - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis; ad - Ajustamentos desfavoráveis

Jorama F.E.I.I.F. Demonstração dos Resultados por Natureza em 31 de Dezembro de 2016

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS Código Designação 2016 2015 Código Designação 2016 2015 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e custos equiparados Juros e proveitos equiparados 711+... + 718 De Operações Correntes 10.462 27.155 812 Da Carteira de Títulos e Participações 719 De Operações Extrapatrimoniais 811 +... + 81 Outros, de Operações Correntes 17 10.462 27.155 819 De Operações Extrapatrimoniais Comissões 17 0 722 Da Carteira de Títulos e Participações Rendimentos de títulos 723 Em Activos Imobiliários 822... 825 Da Carteira de Títulos e Participações 724+... +728 Outras, de Operações Correntes 40.630 40.358 828 De Outras Operações Correntes 729 De Operações Extrapatrimoniais 829 De Operações Extrapatrimoniais 40.630 40.358 0 0 Perdas em oper. financeiras e activos imobiliários Ganhos em oper. financeiras e activos imobiliários 732 Na Carteira de Títulos e Participações 125.000 832 Da Carteira de Títulos e Participações 300.000 733 Em Activos Imobiliários 347.618 494.739 833 Em Activos Imobiliários 8.079 289.477 731+738 Outras, em Operações Correntes 29.800 485.189 831+838 Outros, em Operações Correntes 739 Em Operações Extrapatrimoniais 839 Em Operações Extrapatrimoniais 502.418 979.928 8.079 589.477 Impostos Reversões de ajustamentos e de provisões 7411+7421 Impostos sobre o rendimento 5.586 851 De ajustamentos de dívidas a receber 3.786 3.441 7412+7422 Impostos indirectos 3.703 6.563 852 De Provisões para Encargos 10.311 7418+7428 Outros impostos 6.832 7.819 3.786 13.753 10.535 19.968 Provisões do exercício 86 Rendimentos de activos imobiliários 68.613 51.183 751 Ajustamentos de divídas a receber 27.271 752 Provisões para Encargos 5.707 0 87 Outros proveitos e ganhos correntes 5.707 27.271 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 80.494 654.412 76 Fornecimentos e serviços externos 15.595 49.386 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 77 Outros custos e perdas correntes 881 Recuperação de Incobráveis 882 Ganhos Extraordinárias TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 585.348 1.144.065 883 Ganhos de Exercícios Anteriores 1.231 1.093 884...888 Outras Ganhos Eventuais CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 1.231 1.093 781 Valores Incobráveis 782 Perdas Extraordinárias 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) 503.623 488.713 783 Perdas de exercícios Anteriores 11 784...788 Outras Perdas Eventuais 141 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0 153 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) TOTAL 585.348 1.144.218 TOTAL 585.348 1.144.218 8x2-7x2-7x3 Resultados da carteira títulos -125.000 300.000 D-C Resultados eventuais 1.231 940 8x3+86-7x3-76 Resultados de activos imobiliários -286.522-203.466 B+D-A-C+74Resultados antes de imposto s/o rendimento -493.087-468.745 8x9-7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais B+D-A-C Resultado líquido do exercício -503.623-488.713 B-A+742 Resultados correntes -504.854-489.653

Jorama F.E.I.I.F. Demonstração dos Fluxos Monetários em 31 de Dezembro de 2016

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 2016 712.698 2015 0 712.698 0 PAGAMENTOS: Resgates/reembolsos de unidades de participação Rendimentos pagos aos participantes 0 0 0 0 Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 712.698 0 OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 450.000 1.850.252 Rendimentos de activos imobiliários 71.976 76.436 Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 50.000 90.000... Outros recebimentos de activos imobiliários 571.976 2.016.688 PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários 256.250 892.750 Grandes reparações em activos imobiliários Comissões em activos imobiliários 0 0 Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 13.753 11.723 Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0 0 Encargos com escrituras 0 2.096 Encargos com primeira avaliação 0 0.. Outros pagamentos de activos imobiliários 49.785 319.788 623.532 1.530.101 Fluxo das operações sobre activos imobiliários 252.188 486.588 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS: Venda de títulos Reembolso de títulos Resgates/reembolsos de unidades de participação Rendimento de títulos Juros e proveitos similares recebidos Vendas de títulos com acordo de recompra.. 2016 2015 Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 PAGAMENTOS: Compra de títulos 0 0 Subscrições de unidades de participação Juros e custos similares pagos 11.679 39.965 Vendas de títulos com acordo de recompra Taxas de Bolsa suportadas Taxas de corretagem Outras taxas e comissões... Outros pagamentos relacionados com a carteira 11.679 39.965 Fluxo das operações da carteira de títulos -11.679-39.965

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: Juros e proveitos similares recebidos Recebimentos em operações cambiais Recebimento em operações de taxa de juro Recebimento em operações sobre cotações Margem inicial em contratos futuros Comissões em contratos de opções Outras comissões... 2016 2015 Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0 PAGAMENTOS: Juros e custos similares pagos Pagamentos em operações cambiais Pagamentos em operações de taxa de juro Pagamentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros Comissões em contratos de opções... Outros pagamentos op. a prazo e de divisas 0 0 Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda Juros de depósitos bancários 0 0 Juros de certificados de depósito... Outros recebimentos correntes 200.469 200.469 368.329 368.329 PAGAMENTOS: Comissão de gestão 30.000 31.459 Comissão de depósito 5.586 4.911 Despesas com crédito vencido Juros devedores de depósitos bancários Compras com acordo de revenda Impostos e taxas 21.809 183.372... Outros pagamentos correntes 1.006.785 1.064.180 609.660 829.402 Fluxo das operações de gestão corrente -863.711-461.073 DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis... Outros recebimentos de operações eventuais 2016 2015 0 PAGAMENTOS: Perdas extraordinárias Perdas imputáveis a exercícios anteriores... Outros pagamentos de operações eventuais 0 Fluxo das operações eventuais 0 0 Saldo dos fluxos monetários do período...(a) 89.497-14.451 Disponibilidades no início do período (B) 27.184 41.635 Disponibilidades no fim do período (C) = (B)+(A) 116.681 27.184

Jorama F.E.I.I.F. Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados de 2016 (Conforme o Regulamento CMVM Nº02/2005)

1 Introdução O Jorama Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, doravante denominado de Jorama ou Fundo, é um fundo de investimento imobiliário, fechado, constituído por subscrição particular, com menos de 5 participantes, de distribuição parcial de rendimentos, que tem por fim exclusivo o investimento de capitais recebidos em carteiras diversificadas de valores fundamentalmente imobiliários (segundo um princípio de divisão de risco), em que cada participante é titular de unidades de participação representativas do mesmo. Conforme consta no Regulamento de Gestão do Fundo, o Jorama Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado foi constituído em 14 de Dezembro de 2007 e tem a duração de 5 anos, prorrogável por 5 anos desde que obtidas as autorizações e deliberações legalmente previstas. A Sociedade Gestora solicitou à C.M.V.M., em 29 de Dezembro, a prorrogação da duração do Fundo por cinco (5) anos, até 13 de Dezembro de 2017, na sequência da deliberação da Assembleia de Participantes de 21 de Dezembro de 2010. As notas deste Anexo seguem a numeração prevista no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da CMVM nº 02/2005. As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. 2 - Princípios contabilísticos Como princípios contabilísticos, adoptam-se os seguintes: Continuidade: o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada, entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada. Consistência: o fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente relevante, tal facto é referido no Anexo. Materialidade: as demonstrações financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos que sejam relevantes (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados. Substância sobre a forma: as operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos e não apenas à sua forma documental ou legal. Especialização: os elementos patrimoniais do fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas demonstrações financeiras do período a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes. Prudência: significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.

3 - Notas ao Anexo Nota 1 Do reconhecimento, para cada imóvel, da diferença entre o respectivo valor contabilístico e o valor resultante da média aritmética simples das avaliações periciais, resultam os seguintes valores: Imóveis Valor Contabilístico (A) Média dos valores das avaliações (B) Diferença (B) (A) Lote nº19 Santo Tirso 243.000,00 243.000,00 0,00 Tapada da Fontinha, Abrantes 278.500,00 278.500,00 0,00 ZI Alto da Cruz, Fracção C 178.650,00 178.650,00 0,00 Rua Porta do Sol 20 Fracção F 67.850,00 67.850,00 0,00 Quinta das Sedas Fracção "BB" 210.650,00 210.650,00 0,00 Quinta das Sedas Fracção "BV" 120.050,00 120.050,00 0,00 Armazém Vila do Conde - Árvore 176.200,00 176.200,00 0,00 Rua Porta do Sol 20 Fracção T 72.350,00 72.350,00 0,00 Lote 1, Fracção K 259.800.00 259.800.00 0,00 Rua Porta do Sol 20 Fracção D 134.221,00 134.221,00 0,00 TOTAL 1.741.271,00 1.741.271,00 0,00 Nota 2 Quanto ao número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação e quanto ao valor líquido global do fundo e da unidade de participação no início e no fim do período em referência, temos: Descrição No início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultados no período No fim Valor base 3.241.000,00 530.000,00 3.771.000,00 Diferença em subscrições/resgates 157.572,74 182.698,48 340.271,22 Resultado distribuído Resultado acumulado 1.890.888,27 (488.713,13) 1.402.175,14 Ajustamentos em imóveis Resultado período (488.713,13) 488.713,13 (503.622,63) (503.622,63) Soma 4.800.747,88 712.698,48 0,00 (503.622,63) 5.009.823,73 Nº up s 3.241 530 3.771 Valor up 1.481,2551 1.344,7141 1.328,5133 O Fundo não contempla no seu Regulamento de Gestão: - resgates com valor da primeira avaliação subsequente; - unidades de participação com diferentes direitos e/ou classes de comercialização.

Nota 3 No que se refere ao inventário dos activos do Fundo e relativamente à A-Composição discriminada da carteira de activos apresentamos apenas as rubricas com relevância para este Fundo, ou seja, a 1 Imóveis situados na UE, a 7 Liquidez e a 9 Outros valores a regularizar. 1 - Imóveis situados na UE Área (m2) Data aquisição Preço aquisição Data Avaliação 1 Valor avaliação 1 Data avaliação 2 Valor avaliação 2 Valor Imóvel 1.1 Terrenos 11.744 655.856,27 496.000,00 547.000,00 521.500,00 1.1.1 Urbanizados 11.744 655.856,27 496.000,00 547.000,00 521.500,00 Não Arrendados 11.744 655.856,27 496.000,00 547.000,00 521.500,00 País Muni cípio Lote nº19 Santo Tirso Tapada da Fontainha 1.4 Construções Acabadas 4.525 26-02-09 330.060,42 02/06/16 236.000,00 02/06/16 250.000,00 243.000,00 P ST 7219 26-06-15 325.795,85 02/06/16 260.000,00 02/06/16 297.000,00 278.500,00 P Abr 1.455.246,27 1.176.042,00 1.263.500,00 1.219.771,00 1.4.1 Arrendadas 1.455.246,27 1.176.042,00 1.263.500,00 1.219.771,00 Outros 1.455.246,27 1.176.042,00 1.263.500,00 1.219.771,00 Lote 1, Fracção K 777 21-11-08 383.726,05 02/06/16 245.000,00 02/06/16 274.60,00 259.800,00 P ST ZI Alto da Cruz, Fracção C Rua Porta do Sol 20 Fracção F Quinta das Sedas Fracção "BB" Quinta das Sedas Fracção "BV" Armazém Vila do Conde - Árvore Rua Porta do Sol 20 Fracção T Rua Porta do Sol 20 Fracção D 576 25-01-11 214.998,65 02/06/16 174.300,00 02/06/16 183.000,00 178.650,00 P ST 28 03-06-15 63.934,73 02/06/16 62.000,00 02/06/16 73.700,00 67.850,00 P Prt 133 262-06-15 197.549,22 02/06/16 207.300,00 02/06/16 214.000,00 210.650,00 P Mts 74 26-06-15 112.460,07 02/06/16 115.100,00 02/06/16 125.000,00 120.050,00 P Mts 292 12-09-08 251.242,48 02/06/16 176.000,00 02/06/16 176.400,00 176.200,00 P VC 27 05-09-16 66.571,23 01/09/16 66.000,00 01/09/16 78.700.00 72.350,00 P Prt 48 19-12-16 164.763,84 09/12/16 130.342,00 09/12/16 138.100,00 134.221,00 P Prt P: Portugal; ST: Santo Tirso; VC: Vila do Conde: Abr: Abrantes; Prt: Porto; Mts: Matosinhos

7 - Liquidez Quant. Moeda Preço Aquisição Data Avaliação Valor Avaliação Método Avaliação Juros Decorridos Valor Global 7.1. À vista 3 EUR 0,00 90.248,57 7.1.1. Numerário 7.1.2. DO s 3 EUR 0,00 90.248,57 7.1.3. Fundos de Tesouraria 7.2. A prazo 7.2.1. DP s e com pré-aviso 7.2.2. CD s 7.2.3. Valores mobiliários com prazo < 12 meses 9 - Outros Valores Regularizar Quant. Moeda Preço Aquisição Data Avaliação Valor Avaliação Método Avaliação Juros Decorridos 9.1. -Valores activos EUR 277.201,94 Valor Global 9.1.1. Adiantamentos por conta de imóveis 0,00 9.1.2. Outros EUR 277.201,94 9.2. - Valores passivos EUR (100.346,24) 9.2.1. Recebimentos por conta de imóveis EUR 0,00 9.2.2. Outros EUR (100.346,24) No que se refere ao inventário dos activos do Fundo e relativamente à D - Informação relativa às unidades de participação temos: Total Categoria A Categoria B Categoria C Outras Em circulação 3.771,00 3.771,00 Emitidas no período 530,00 530,00 Resgatadas no período 0,00 0,00 Nota 4 O inventário da carteira de títulos do Fundo, em 31/12/2016, decompunha-se da seguinte forma: Descrição Quantidade Divisa Cotação Mais e menos Juros Valor global ( ) valias decorridos Acções 235.000 EUR 12,66 (125.000,00) 0,00 2.975.000,00 Maia Sousa Rodrigues, S.A. 235.000 EUR 12,66 (125.000,00) 0,00 2.975.000,00 De acordo com a última avaliação da participação (Agosto de 2016), de 100% no capital, na Maia Sousa Rodrigues, S.A., esta registava uma menos valia de 125.000 face ao respectivo preço de aquisição.

Nota 5 De acordo com o RJFII, o activo dos fundos de investimento imobiliários pode integrar participações em sociedades imobiliárias, desde que cumpridas as condições previstas no nº 1 do seu art. 25º-A. Refere ainda o mesmo artigo, na alínea a) do seu nº 2, que a CMVM pode, através de regulamento, definir os termos em que são valorizadas as participações das sociedades imobiliárias a adquirir e detidas pelos fundos de investimento. Nos termos do nº 2 do art. 9º do Regulamento 8/2002, as participações em sociedades devem ser valorizadas ao preço de referência do mercado mais relevante em termos de liquidez onde os valores se encontrem admitidos à negociação ou, na sua falta, de acordo com o disposto no regime jurídico dos fundos e sociedades de capital de risco. Dadas as características da sociedade avaliada, nomeadamente a estabilidade e previsibilidade dos proveitos e custos (parte significativa dos proveitos correspondem às rendas dos imóveis suportadas por contratos plurianuais), optou-se por avaliar a entidade através do método dos fluxos de caixa descontados e, simultaneamente, pelo seu valor patrimonial (suportado por duas avaliações solicitadas a dois avaliadores reconhecidos pela CMVM). A totalidade das acções em carteira estão reconhecidas pelo Método do Valor Patrimonial. Nota 6 1) O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, avaliados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, a importância dos encargos efectivos ou pendentes. 2) O valor da unidade de participação é calculado diariamente, apenas para efeitos internos, e determina-se pela divisão do valor líquido global do organismo de investimento coletivo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do organismo de investimento coletivo é apurado deduzindo à soma dos valores que integram o Fundo, incluindo o Passivo, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. 3) As 18.00 horas representam o momento relevante do dia para efeitos da valorização dos ativos que integram o património do organismo de investimento coletivo. 4) Na valorização dos activos do OII/Fundo são adoptados os seguintes critérios: a) Todos os imóveis do Fundo são sujeitos avaliação por parte de pelo menos dois Peritos Avaliadores. b) Cada imóvel do Fundo é avaliado com uma periodicidade mínima de 12 meses e sempre que ocorram circunstâncias susceptíveis de induzir alterações significativas no seu valor, nomeadamente a classificação do solo. c) A avaliação de cada imóvel e dos projectos de construção deverá recorrer a pelo menos dois dos três métodos de avaliação previstos em Regulamento da C.M.V.M., o Método comparativo, o Método do rendimento e o Método do custo.

d) Os imóveis acabados e os projectos de construção são valorizados pela média simples dos valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores nas avaliações efectuadas. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso corresponda à média das anteriores. e) Em derrogação da alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo até que ocorra uma avaliação exigível de acordo com o Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo e/ou Regulamento da C.M.V.M.. f) Os projectos de construção são avaliados: (i) previamente ao início do projecto; (ii) com uma periodicidade mínima de 12 meses; (iii) com uma antecedência máxima de 3 meses em caso de aumento e redução de capital, de fusão, cisão ou de liquidação do organismo de investimento colectivo; (iv) sempre que o auto de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização, apresentar uma incorporação de valor superior a 20% face à última medição relevante. g) Os imóveis são sujeitos a avaliação: (i) previamente à aquisição e alienação com uma antecedência não superior a 6 meses relativamente à data do contrato em que é fixado o preço de transacção; (ii) previamente a qualquer aumento ou redução de capital com uma antecedência não superior a 6 meses relativamente à data do aumento ou redução do capital; (iii) previamente à fusão e cisão de organismos de investimento colectivo com uma antecedência não superior a 6 meses relativamente à data de produção de efeitos da fusão e cisão; (iv) previamente à liquidação em espécie do organismo de investimento colectivo com uma antecedência não superior a 6 meses relativamente à data de realização da liquidação. h) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu valor de mercado, devendo a responsabilidade decorrente da respectiva contrapartida ser inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A contribuição dos imóveis adquiridos neste regime é aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e aquele que figura no passivo. i) Os imóveis prometidos vender pelo Fundo são valorizados ao preço constante do respectivo contrato-promessa de compra e venda. Este montante será actualizado pela taxa de juro adequada ao risco da contraparte, sempre que se verifiquem os requisitos regulamentares que o justifiquem. j) As unidades de participação de outros fundos de investimento que integrem o património do Fundo, designadamente as unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do mercado monetário de curto prazo, serão valorizadas ao último valor divulgado ao mercado pela respectiva Entidade Gestora, excepto no caso de unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se aplica o disposto na alínea seguinte.

k) Os instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado serão valorizados ao preço de fecho ou preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos a negociação. Caso os preços praticados em mercado regulamentado não sejam considerados representativos, são utilizadas: (i) as ofertas de compra firmes de entidades especializadas que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos previstos nos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários, com a entidade responsável pela gestão; (ii) o valor médio das ofertas de compra, sendo apenas elegíveis as médias que não incluam valores resultantes de ofertas das entidades anteriormente referidas ou cuja composição e critérios de ponderação sejam conhecidos. Se for o caso serão utilizados modelos de avaliação independentes, utilizados e reconhecidos nos mercados financeiros, assegurando-se que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado. Nota 7 A liquidez do Fundo pode ser decomposta da seguinte forma: Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Numerário Depósitos à ordem 27.183,36 2.676.655,54 2.616.590,33 90.248,57 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0,00 26.431,50 0,00 26.431,50 Certificados de depósito UP s de fundos de tesouraria Outras contas de disponibilidades Total 27.183,36 2.706.087,04 2.616.590,33 116.680,07 Nota 8 Discriminação das dívidas relativas às rubricas de devedores, por conta de rendas vencidas ou de outra natureza: Contas / Entidades Devedores p/rendas Outros devedores Soma vencidas Absorsor Indústria (1) (2) 20.044,13 0,00 20.044,13 Varziela Imobiliária, S.A. 600,00 0,00 600,00 Daniel E. L. Oliveira 835,00 0,00 835,00 Maia, Sarsfield & Rodrigues, S.A. 2.700,00 0,00 2.700,00 Total 24.179,13 0,00 24.179,13 (1) Existe um plano de pagamentos no sentido de regularizar a dívida em 120 prestações mensais de igual valor, tendo já sido liquidadas 31 prestações, em que a primeira foi liquidada em Março de 2013. (2) O valor em dívida encontra-se provisionado a 100% conforme Nota 11.

Nota 9 Existe uma total comparabilidade das rubricas do Balanço, da Demonstração dos Resultados e da Demonstração dos Fluxos Monetários com os valores do período anterior. Nota 10 O Fundo, em 31/12/2016, não apresentava dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pelo próprio Fundo. Nota 11 No que se refere ao desdobramento das contas de ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas, temos os seguintes valores: Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final 471 - Ajustamentos para crédito vencido 23.829,78 0,00 3.785,65 20.044,13 482 - Provisões para encargos 0,00 21.783,35 16.076,15 5.707,20 Nota 12 No exercício de 2016 procedeu-se à retenção na fonte, em relação aos rendimentos obtidos e contabilizados no Fundo, de acordo com o seguinte quadro: Tipo rendimento Base incidência Taxa Valor Rendimentos empresariais e profissionais 330,55 25,00% 82,64 Total 330,55 82,64 Nos termos do Decreto-Lei nº 7/2015, de 13 de Janeiro: a) O valor apurado para o prejuízo fiscal do exercício de 2016 foi de 20.497,15. b) Em 31/12/2016 a estimativa de imposto sobre as valias imobiliárias líquidas latentes era de 0,00. Em 31/12/2015 a estimativa de imposto sobre as valias imobiliárias líquidas latentes era de 0,00. Em 31/12/2014 a estimativa de imposto sobre as valias imobiliárias líquidas latentes era de 10.311,37, tendo sido revertida no decurso de 2015 nos termos dos entendimentos aplicáveis. c) Em 31/12/2016 o Fundo apresenta um saldo de 1.153.184,15 de resultados líquidos integralmente apurados antes da data início da produção de efeitos do supra citado Decreto-Lei (ou seja, antes de 30 de Junho de 2015). A estes resultados aplica-se o regime previsto no artigo 22º do EBF sobre os rendimentos obtidos até 30 de Junho de 2015 que prevê, no caso das pessoas singulares residentes em território nacional sujeitas a IRS, a sua isenção.

Nota 13 Discriminação das responsabilidades com e de terceiros: Tipo de responsabilidade Montante no início Montante no fim Subscrição de títulos 0,00 0,00 Operações a prazo de compra - Imóveis 0,00 0,00 Operações a prazo de compra - Outras 0,00 0,00 Operações a prazo de venda Imóveis (1) 270.000,00 430.000,00 Operações a prazo de venda - Outras 0,00 0,00 Valores recebidos em garantia 0,00 0,00 Valores cedidos em garantia (2) 1.126.431,50 26.431,50 Outras 0,00 0,00 Total 1.396.431,50 456.431,50 Notas: (1) Opção de compra sobre o imóvel "ZI Alto da Cruz, Fracção C" pelo valor de 230.000,00 e Opção de compra sobre o imóvel "Lote 1, Fracção K" pelo valor de 200.000,00 (2) Penhor de um Depósito a Prazo no valor de 26.431,50 como colateral de uma garantia prestada

Jorama F.E.I.I.F. Relatório anual de auditoria 2016