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Transcrição:

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 14 de abril de 2017 Queda do PIB foi principal determinante para o recuo da produtividade do trabalho nos últimos anos Ariana Stephanie Zerbinatti Diante da forte queda do PIB nos últimos anos e a despeito do ajuste ainda em curso do mercado de trabalho, a produtividade do trabalho de diversos setores da economia recuou desde 2013. Embora essa queda tenha sido espraiada entre todos os setores, sua intensidade variou bastante entre eles. Tais retrações também foram mais intensas quando comparamos com países que passaram por crises recentes, como Itália e Estados Unidos. Vale destacar que estamos nos referindo a uma medida de produtividade bastante simples, definida como a razão entre o PIB de um determinado setor e sua ocupação (divulgada pela Pnad Contínua). CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL Setorialmente, a quedas mais intensas da produtividade foram registradas pelas construção civil e comércio. Comparando a produtividade do trabalho dos países que passaram por crises recentes, vemos que o recuo da produtividade brasileira foi bastante próximo ao ocorrido na Grécia. As crises no Brasil e na Grécia podem ser comparáveis, na medida em que tiveram durações parecidas, com recuos intensos do PIB. De acordo com nossas projeções de crescimento de 0,3% do PIB e de estabilidade da ocupação neste ano, esperamos que a produtividade do trabalho apresente alta próxima a 1,0% em 2017. Do lado do PIB, os indicadores coincidentes conhecidos até o momento sugerem certa estabilização da atividade econômica, excetuados os impactos da safra recorde agrícola, no segundo trimestre, limitando a retomada da produtividade do trabalho. Em relação ao emprego, os últimos dados divulgados apontam para a continuidade do ajuste da ocupação, ainda que menos intenso que o observado anteriormente. Diante da melhora do cenário externo, elevamos nossa expectativa para o crescimento do PIB do México em 2017 Thomas Henrique Schreurs Pires Elevamos nossa expectativa para o crescimento para a economia mexicana deste ano de 1,5% para 1,8%, refletindo principalmente a recente melhora no cenário externo. Apesar de o ambiente continuar desafiador para a economia do país, devemos levar em conta os acontecimentos das últimas semanas, com as sinalizações mais recentes do governo dos EUA favoráveis à renegociação do NAFTA. Ademais, vale ressaltar que quaisquer alterações no NAFTA precisam ser aprovadas pelo Congresso dos EUA, e dentro desta esfera cresceu a oposição de grandes empresas norte-americanas a uma possível escalada das restrições comerciais com o México. Além disso, Donald Trump vem enfrentando dificuldades no Congresso para aprovar suas propostas de campanha, elevando a probabilidade de uma renegociação do NAFTA mais positiva para o México e reduzindo a possibilidade de que o governo dos EUA adote alguma medida de caráter imigratório que restrinja o fluxo de dólares dos mexicanos que trabalham nos EUA. O impacto dessa melhora do cenário externo para a economia doméstica se refletiu em uma queda da percepção de risco do país que, por sua vez, fez com que o peso mexicano retornasse ao patamar registrado antes das eleições dos EUA. Essa redução do risco percebido e consequente apreciação do peso mexicano, além de estancarem a queda dos investimentos, aliviam a pressão sobre a inflação corrente e as expectativas, possibilitando que o Banco Central do México (Banxico) encerre o ciclo de alta de juros antes do que imaginávamos anteriormente. 1

Queda do PIB foi principal determinante para o recuo da produtividade do trabalho nos últimos anos Ariana Stephanie Zerbinatti Diante da forte queda do PIB nos últimos anos e a despeito do ajuste ainda em curso do mercado de trabalho, a produtividade do trabalho de diversos setores da economia recuou desde 2013. Embora essa queda tenha sido espraiada entre todos os setores, sua intensidade variou bastante entre eles. Tais retrações também foram mais intensas quando comparamos com países que passaram por crises recentes, como Itália e Estados Unidos. Vale destacar que estamos nos referindo a uma medida de produtividade bastante simples, definida como a razão entre o PIB de um determinado setor e sua ocupação (divulgada pela Pnad Contínua). Destacamos que, pela forma como é calculada, a produtividade, em geral, apresenta recuo em períodos de crise, visto que o emprego tende a apresentar quedas menos intensas que o PIB. Por esse motivo, tal indicador pode não ser a medida mais adequada. Ainda assim, esperamos alguma melhora da produtividade do trabalho ao longo do ano, com a retomada gradual da atividade econômica e o mercado de trabalho reagindo de forma defasada a essa recuperação. Assim, a retomada da produtividade se dará mais via produção do que via emprego, que se estabilizará em patamar distinto do observado no período pré-crise. A produtividade caiu 7,0% entre o primeiro trimestre de 2014 e os últimos três meses do ano passado, diante de quedas de aproximadamente 9,0% do PIB e de 2,0% da ocupação. Vale destacar que o mercado de trabalho começou a passar por ajuste apenas em 2015 2 e, por isso, o recuo acumulado não foi mais intenso. Fazemos também a ressalva de que quase todo o ajuste foi e continua sendo feito via emprego, e não por redução dos rendimentos. Nos últimos dois anos, a população ocupada caiu 3,1%, descontada a sazonalidade, ao passo que o rendimento real recuou 2,6%, muito influenciado pelos empregos informal e por conta própria, que permitem maior flexibilidade dos salários. Quando consideramos os dados de emprego formal do Caged, tivemos redução de quase três milhões de vagas no mesmo período, enquanto o salário médio dos admitidos seguiu com ganhos interanuais entre 8,0% e 9,0% ao longo de 2015 e 2016, apesar da forte descompressão da inflação no ano passado, que segue em curso 1. Assim, entendemos que o fraco desempenho da atividade econômica foi determinante para a produtividade do trabalho nesse período. Em 2016, com parte importante do ajuste já concluído, já notamos alguma estabilização da produtividade do trabalho. 115 113 111 109 107,6 107,8 110,6 109,4 112,6 110,3 Produtividade do trabalho dados dessazonalizados (mar/02 =100) 107 105 103 104,9 104,4 104,4 104,2 Cenário Doméstico 101 99 97 95 99,7 95,3 99,1 98,7 101,5 101,4 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 Fonte: IBGE, Bradesco 1 Caso ocorresse o oposto, com maior queda de salários que empregos, essa medida de produtividade teria recuado menos, se considerados apenas os efeitos diretos. 2 Vale lembrar que, devido a diferenças metodológicas, a ocupação na Pnad Contínua começou a recuar apenas em 2015, mas segundo a PME e o Caged, o ajuste do emprego teve início no final de 2014. 2

Setorialmente, a queda mais intensa da produtividade foi registrada pela construção civil, com recuo de 17,6% no mesmo período. Assim como observado na economia como um todo, o resultado refletiu a variação negativa de aproximadamente 20,0% do PIB do setor entre março de 2014 e o final do ano passado, ao passo que o emprego caiu cerca de 2,0%. Cabe lembrar que a queda da população ocupada foi amenizada pelo recuo menos intenso do emprego por conta própria, responsável por aproximadamente 50,0% da ocupação total do setor. Também chama atenção a queda de 17,2% registrada pelo comércio no período. Tal movimento somente refletiu a retração do PIB no período, visto que a ocupação nesse segmento caiu apenas 0,1%. Isso é explicado pelo crescimento da ocupação informal (0,5%) e principalmente pelo emprego por conta própria (5,0%), já que o setor não exige mão de obra especializada. Mesmo se considerarmos a população formal, também de acordo com a Pnad Contínua, o recuo foi de 2,7% 3. 122 118 114 110 106 102 98 94 97,8 99,8 94,6 92,9 94,9 108,5 117,3 113,1 121,0 122,1 115,9 110,7 105,1 105,6 100,6 Produtividade do trabalho: Construção Civil dados dessazonalizados (mar/02 =100) 90 86 82 78 82,4 85,4 91,6 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 Fonte: IBGE, Bradesco Produtividade do trabalho: Comércio dados dessazonalizados (mar/02 =100) 135 130 125 120 118,0 125,5 129,9 127,1 130,2 124,9 126,3 115 110 105 102,4 105,9 111,0 110,5 109,1 107,1 100 Fonte: IBGE, Bradesco 95 98,1 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 Cenário Doméstico Comparando a produtividade do trabalho dos países que passaram por crises recentes, vemos que o recuo da produtividade brasileira foi bastante próximo ao ocorrido na Grécia (-7,3%). As crises no Brasil e na Grécia podem ser comparáveis, na medida em que tiveram durações parecidas, com recuos intensos do PIB. Na Grécia, entretanto, o PIB recuou cerca de 20,0%, mas o emprego do país passou por um ajuste mais profundo que o brasileiro. Na Itália e nos EUA, por exemplo, as contrações foram menores, também refletindo quedas menos intensas do PIB e crises menos longas. 3 Descrevemos aqui a variação do emprego formal da Pnad Contínua, visto que são esses os dados contemplados nessa análise. Se considerarmos os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a queda foi muito semelhante, de 2,6%. 3

101 100 99 98 99 Brasil (1T14) Itália (3T11) Grécia (2T10) EUA (3T08) Produtividade do trabalho países selecionados (100 = último trimestre com crescimento do PIB) 97 96 96 95 94 92 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Fonte: OCDE, IBGE, Bradesco Por fim, de acordo com nossas projeções de crescimento de 0,3% do PIB e de estabilidade da ocupação neste ano, esperamos que a produtividade do trabalho apresente alta próxima a 1,0% em 2017. Do lado do PIB, os indicadores coincidentes conhecidos até o momento sugerem certa estabilização da atividade econômica, excetuados os impactos da safra recorde agrícola, no segundo trimestre, limitando a retomada da produtividade do trabalho. Em relação ao emprego, os últimos dados divulgados apontam para a continuidade do ajuste da ocupação, ainda que menos intenso que o observado anteriormente. Ademais, o mercado de trabalho formal (Caged) apresentou seu primeiro saldo positivo em vinte e dois meses em fevereiro, fazendo com que, pela primeira vez desde 2015, o ritmo de destruição de vagas descontando a sazonalidade (de -29 mil por mês) ficasse acima do sugerido pela atividade econômica (PIB), de aproximadamente -45 mil postos/ mês. 115 113 111 109 107 105 104,9 104,4 107,6 107,8 110,6 109,4 112,6 110,3 105,5 Produtividade do trabalho dados dessazonalizados (mar/02 =100) Projeção até dez/17 103 104,2 101 99 97 99,7 99,1 98,7 101,5 101,4 95 95,3 Cenário Doméstico mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 Fonte: IBGE, Bradesco 4

Diante da melhora do cenário externo, elevamos nossa expectativa para o crescimento do PIB do México em 2017 Thomas Henrique Schreurs Pires Elevamos nossa expectativa para o crescimento para a economia mexicana deste ano de 1,5% para 1,8%, refletindo principalmente a recente melhora no cenário externo. Apesar de o ambiente continuar desafiador para a economia do país, devemos levar em conta os acontecimentos das últimas semanas, com as sinalizações mais recentes do governo dos EUA favoráveis à renegociação do Acordo de Livre Comércio das Américas (NAFTA, na sigla em inglês). O bom desempenho das exportações do país também é um fator positivo, refletindo tanto a melhora da demanda dos EUA como da dos demais países do mundo. O impacto dessa melhora do cenário externo para a economia doméstica se refletiu em uma queda da percepção de risco do país que, por sua vez, fez com que o peso mexicano retornasse ao patamar registrado antes das eleições dos EUA. Essa redução do risco percebido e consequente apreciação do peso mexicano, além de estancarem a queda dos investimentos, aliviam a pressão sobre a inflação corrente e as expectativas, possibilitando que o Banco Central do México (Banxico) encerre o ciclo de alta de juros antes do que imaginávamos anteriormente. 6,0 4,0 2,0 5,3 1,4 4,3 3,0 5,0 3,1 1,4 5,1 4,0 4,0 1,4 2,2 2,5 2,3 1,8 2,0 Crescimento anual do PIB do México 0,0 0,1-0,6-2,0-4,0-4,7-6,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* Fonte: FMI, projeção: Bradesco Cenário Externo Peso mexicano (MXN/USD) Fonte: Bloomberg, Bradesco 22,3 20,3 18,3 16,3 15,63 15,49 15,07 14,78 15,01 14,3 14,49 13,29 13,53 A vitória de Donald Trump como presidente dos EUA provocou uma grande mudança nas perspectivas de crescimento para a economia mexicana. Grande 12,3 17,40 17,2017,12 16,79 16,39 16,11 19,15 18,73 10/07/14 07/08/14 04/09/14 02/10/14 30/10/14 27/11/14 25/12/14 22/01/15 19/02/15 19/03/15 16/04/15 14/05/15 11/06/15 09/07/15 06/08/15 03/09/15 01/10/15 29/10/15 26/11/15 24/12/15 21/01/16 18/02/16 17/03/16 14/04/16 12/05/16 09/06/16 07/07/16 04/08/16 01/09/16 29/09/16 27/10/16 24/11/16 22/12/16 19/01/17 16/02/17 16/03/17 13/04/17 17,88 17,23 18, 18,06 19,88 20,81 18,32 21,95 18,56 parte desse movimento refletiu o posicionamento protecionista da política comercial de Trump e sua retórica anti-imigração. Vale lembrar que os efeitos 5

de eventual mudança da política comercial dos EUA são importantes para o México, pois os EUA são seu principal parceiro comercial, recebendo mais de 80% das exportações do país. Já com relação à política de imigração, o posicionamento mais duro em relação ao fluxo de pessoas entre os dois países afetaria de forma direta as remessas de mexicanos que vivem nos EUA 1. Porém, passados alguns meses da posse de Donald Trump, o cenário externo para o México se tornou um pouco menos adverso. Com isso, o peso mexicano voltou a ser negociado próximo ao patamar pré-eleição nos EUA. Vale ressaltar que parte da apreciação da cotação do peso mexicano se deve à reação do Banco Central e da Comissão de Câmbio do país, que atuaram para reduzir a pressão e a volatilidade da moeda. Isso se deu através da manutenção da política monetária apertada e da venda de contratos futuros de câmbio. Porém, julgamos como fator relevante adicional o posicionamento do Secretário do Comércio dos EUA (Wilbur Ross), que tem sugerido que a renegociação do NAFTA deve chegar a um acordo comercial que seja benéfico para todos os países membros do grupo. Somado a isso, devemos considerar que quaisquer alterações no NAFTA precisam ser aprovadas pelo Congresso dos EUA, e dentro desta esfera cresceu a oposição de grandes empresas norte-americanas a uma possível escalada das restrições comerciais com o México (dada significativa integração entre os parques industriais dos dois países). Assim, com a diminuição da possibilidade de uma renegociação que prejudique a atual estrutura comercial entre os membros do grupo, a percepção de risco seguiu em queda. Ademais, Donald Trump vem enfrentando dificuldades no Congresso para aprovar suas propostas de campanha, elevando a probabilidade de uma renegociação do NAFTA mais positiva para o México e reduzindo a possibilidade de que o governo dos EUA adote alguma medida de caráter imigratório que restrinja o fluxo de dólares dos mexicanos que trabalham nos EUA. Vale ainda mencionar que uma consequência indireta, porém relevante, dessa dificuldade de Trump em encaminhar algumas pautas da sua agenda no Congresso é a menor pressão sobre a inflação e consequentemente sobre a taxa de juros nos EUA. Isso porque com o atraso da implementação dos estímulos fiscais, há uma redução da pressão sobre o crescimento dos EUA. Diante disso, entendemos que a urgência do Fed em elevar os juros vem caindo. Ou seja, abre-se um espaço para que o Banxico encerre o ciclo de alta de juros antes do que imaginávamos. Diante dessa mudança no cenário externo, com redução das preocupações políticas e comerciais, acreditamos que os impactos da eleição de Donald Trump sobre a economia mexicana não serão tão severos como imaginávamos anteriormente. Por conta disso, revisamos nossa expectativa de crescimento do PIB para este ano, de 1,5% para 1,8%. 2014 2015 2016 2017 2018 Crescimento do PIB 2,25% 2,47% 2,30% 1,80% 2,00% Inflação ao consumidor - final do período 4,07% 2,11% 3,20% 4,40% 3,50% Taxa básica de juros 3,00% 3,25% 5,75% 7,00% 6,00% Principais projeções macroeconômicas para o México Câmbio (MXN/US$) - final do período 14,8 17,2 20,7 20,0 20,5 Fonte: Bradesco Cenário Externo 1 Esse fluxo representa aproximadamente 2,5% do PIB por ano (US$ 26 bilhões). 6

Quadro de Projeções - PIB real Mundial e países selecionados 2008-2018 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017p 2018p Países Desenvolvidos 0,1-3,4 3,1 1,7 1,2 1,1 1,8 2,0 1,6 1,8 1,9 Estados Unidos -0,3-2,8 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,4 1,6 2,1 2,2 Área do Euro 0,3-4,4-2,0 1,6-0,9-0,2 1,2 2,0 1,7 1,8 1,8 Alemanha 0,8-5,6 4,0 3,7 0,7 0,6 1,6 1,5 1,8 2,0 1,8 França 0,1-2,8 1,8 2,1 0,2 0,6 0,7 1,2 1,1 1,3 1,5 Itália -1,1-5,5 1,7 0,7-2,9-1,8 0,2 0,6 1,0 1,1 1,2 Reino Unido -0,6-4,3 1,9 1,5 1,3 1,9 3,1 2,2 1,8 2,0 1,5 Japão -1,0-5,5 4,7-0,5 1,7 1,5 0,0 0,4 1,0 0,0 0,5 Países Emergentes 5,8 2,9 7,5 6,3 5,3 4,9 4,4 4,0 4,2 4,5 4,4 China 9,6 9,2 10,6 9,5 7,9 7,7 7,4 6,9 6,7 6,4 5,0 Coreia 2,8 0,7 6,5 3,7 2,3 2,8 3,3 2,6 2,7 2,0 2,0 Rússia 5,2-7,8 4,5 4,0 3,5 1,3 0,6-3,7-0,2 0,8 2,5 Índia 3,9 8,5 10,3 6,6 5,6 4,5 5,2 7,6 7,9 6,9 6,5 América Latina 4,0-1,8 6,1 4,6 3,0 3,0 1,2 0,0-0,7 1,4 2,4 Brasil 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3 2,5 Argentina 4,1-5,9 10,1 6,0-1,0 2,4-2,5 2,5-2,3 2,8 3,0 Chile 3,2-1,1 5,7 5,8 5,5 4,0 1,8 2,3 1,5 2,1 2,5 Colômbia 3,5 1,7 4,0 6,6 4,0 4,9 4,4 3,1 2,0 2,8 3,5 México 1,4-4,7 5,1 4,0 4,0 1,4 2,2 2,5 2,3 1,8 2,0 Peru 9,1 1,0 8,5 6,5 6,0 5,8 2,4 3,3 3,9 3,7 4,3 Mundo 3,0-0,1 5,4 4,2 3,5 3,3 3,4 3,2 3,2 3,4 3,4 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 7

Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base 2008-2018 Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3 2,5 Agropecuária (%) 5,5-3,8 6,8 5,6-3,1 8,4 2,8 3,6-6,6 6,0 3,5 Indústria (%) 3,9-4,8 10,4 4,1-0,7 2,2-1,5-6,3-3,8 0,5 4,0 Serviços (%) 4,8 1,9 5,8 3,4 2,9 2,8 1,0-2,7-2,7 0,0 2,0 Consumo Privado (%) 6,4 4,2 6,4 4,8 3,5 3,6 2,3-3,9-4,2 0,0 2,0 Consumo da Adm. Pública (%) 2,1 2,9 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8-1,1-0,6 0,5 1,5 Investimento (FBKF) (%) 12,7-1,9 17,8 6,6-2,6 5,9-4,2-13,9-10,2 2,5 6,0 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 0,4-9,2 11,7 4,8 0,3 2,4-1,1 6,3 1,9 2,0 4,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 17,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7,2-1,9-14,1-10,3 4,0 5,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) 3.110 3.333 3.886 4.374 4.806 5.316 5.779 6.000 6.267 6.554 7.157 PIB (US$) - bilhões 1.695 1.669 2.208 2.611 2.460 2.464 2.455 1.801 1.796 2.133 2.250 População - milhões 191,5 1,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 207,7 209,2 PIB per capita - US$ 8.717 8.469 11.084 13.229 12.345 12.255 12.108 8.808 8.713 10.272 10.755 Produção Industrial - IBGE (%) 3,1-7,1 10,2 0,4-2,3 2,0-3,3-8,3-6,6 1,0 4,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE (1) 8,1 8,6 8,3 7,6 7,3 7,2 6,7 8,4 11,5 12,9 12,8 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9,1 5,9 10,9 6,7 8,4 4,3 2,2-4,2-6,2 0,0 2,5 IPCA - IBGE (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 6,3 3,9 4,5 IPC - FIPE (%) 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,2 11,1 6,5 3,8 3,8 IGP-M - FGV (%) 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 7,2 4,5 4,5 IGP-DI - FGV (%) 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,5 3,8 10,7 7,2 4,3 4,3 Taxa Selic (final de período) % 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 8,50 8,50 Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 10,91 13,29 14,03 10,51 8,33 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,2 2,4 7,3 6,4 3,7 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 2,4 11,8-1,4 6,2 0,6 2,6 7,0 2,5 6,4 5,8 3,7 EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 23,8 25,0 18,5 27,6 17,4 0,4-6,6 17,7 45,0 55,2 43,2 Exportações (US$ bilhões) 198,4 153,6 201,3 255,5 242,3 241,6 224,1 190,1 184,5 210,5 214,4 Importações (US$ bilhões) 174,6 128,7 182,8 227,9 224,9 241,2 230,7 172,4 139,4 155,3 171,2 Corrente de Comércio (% PIB) 22,0 16,9 17,4 18,5 19,0 19,6 18,5 20,1 18,2 17,0 17,1 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -58,7-54,6-97,2-107,6-94,5-78,9-100,3-79,3-71,5-83,9-95,7 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) -30,6-26,3-75,8-77,0-74,2-74,8-104,2-58,9-23,5-25,3-48,5 Saldo em conta-corrente (% PIB) -1,8-1,6-3,4-2,9-3,0-3,0-4,2-3,3-1,3-1,2-2,2 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 50,7 31,5 88,5 101,2 86,6 69,2 96,9 75,1 78,8 75,0 78,8 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 2,34 1,74 1,67 1,88 2,08 2,35 2,65 3,90 3,26 3,10 3,25 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 1,83 2,00 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,49 3,08 3,18 Desvalorização nominal ponta (%) 31,94-25,49-4,09 12,58 10,77 12,90 12,96 47,35-16,51-4,91 4,84 Desvalorização nominal média (%) -5,82 8,98-9, -4,85 16,66 10,44 9,08 41,54 4,76-11,87 3,43 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 206,8 239,1 288,6 352,0 378,6 375,8 374,1 368,7 372,2 377,4 383,5 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 198,3 198,2 256,8 297,3 316,7 312,0 348,7 334,7 323,7 330,2 336,8 Dívida Externa / Exportações 1,0 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,6 1,8 1,8 1,6 1,6 Reservas Internacionais / Importações 1,2 1,9 1,6 1,5 1,7 1,6 1,6 2,1 2,7 2,4 2,2 Rating Soberano Moody's Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 Ba2 - - Rating Soberano S&P BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ BB - - IBOVESPA - Pontos 37.550 68.588 69.305 56.754 60.952 51.507 50.007 43.349 60.227 - - FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 103,6 64,8 101,7 129,0 105,0 91,3-32,5-111,2-155,8-170,0-117,7 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,7-0,6-1,9-2,5-2,6-1,6 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -2,0-3,2-2,4-2,5-2,3-3,0-6,0-10,2-9,1-8,7-6,6 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões) 1.740,9 1.973,4 2.011,5 2.243,6 2.583,9 2.748,0 3.304,9 3.990,8 4.319,8 4.992,7 5.852,7 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,0 59,2 51,8 51,3 53,8 51,7 57,2 66,5 69,5 76,0 81,8 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 41,4 46,7 39,4 36,2 37,7 35,1 40,0 42,5 50,0 57,5 64,2 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 37,6 40,9 38,0 34,5 32,3 30,6 33,1 36,2 45,9 46,6 48,1 (1): Em 2016, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até 2012.. Atualizado com dados até 14/abril/2017 Em relação a 2016, todos os dados reportados são efetivos com exceção dos dados do PIB e das vendas no comércio varejista. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 8

Equipe Técnica Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein/ Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho/ Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 9