COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Carteira do SFN recua 3,5% em 2016

Nota de Crédito PJ. Março Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2015

Maior desaceleração e alerta para inadimplência

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Ibovespa cai na semana contrariando comportamento das bolsas internacionais.

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Elevação na taxa de juros média

Perspectivas para a Inflação

Nota de Crédito PJ-PF

Nota de Crédito. Junho 2017 Fonte: BACEN Base: Abril de 2017

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA A evolução dos principais indicadores econômicos do Brasil em 2007

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

25-nov Ibovespa cai em semana com muita oscilação; Dólar se deprecia beneficiado por leilão de aeroportos; Juros futuros encerra semana em alta.

CENÁRIO ECONÔMICO 2017:

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10%

Juros sobem acompanhando mercado americano, alta do dólar e fiscal ruim no Brasil;

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 4º trimestre de 2013

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA JUNHO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS ECONÔMICAS 2017

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Nota de Crédito. Setembro 2017 Fonte: BACEN Base: Julho de 2017

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

- Emplacamento de Veículos / FENABRAVE - Índice Nacional de Expectativa do Consumidor. - Anúncio da taxa básica de juros americana / (INEC) / CNI

Menor volatilidade de emergentes e dados mais fracos fazem juros ceder na semana;

Nova queda do PIB não surpreende mercado

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

A recuperação da atividade industrial perdeu fôlego no 1º trimestre

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016

Brasília (DF), 15 de agosto de Apontamentos do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Jantar Poder360 - ideias

Curva de Juros volta a cair ajudada por Copom e dados da economia americana;

Conjuntura - Saúde Suplementar

A semana em revista. Relatório Semanal 08/06/2015

CONJUNTURA DO TRANSPORTE

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Inflação, nível de atividade e setor externo: o desempenho dos principais indicadores da economia brasileira

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SINCOR-SP 2016 SETEMBRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Relatório de Mercado Semanal

2005: Prêmio de Risco; Cenário Externo e Convergência. Dany Rappaport Corecon, 27 de janeiro de 2005

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014

Workshop IBBA : Classe C

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

INDX apresenta alta de 2,67% em março

9 Ver em especial o site:

Por que o Brasil pode ser um dos primeiros países a sair da recessão?

SINCOR-SP 2017 MARÇO 2017 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016

S U M Á R I O. Após longo e intenso período de retração, a economia brasileira consolida o processo de recuperação gradual

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

2005: Cenários para o Mercado de Renda Fixa. Marcello Siniscalchi

SINCOR-SP 2016 AGOSTO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BENS DE CAPITAL MECÂNICOS

SINCOR-SP 2017 OUTUBRO 2017 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil.

BOLETIM ECONOMIA & TECNOLOGIA Informativo do Mês de Fevereiro de 2010

NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007

SINCOR-SP 2016 JULHO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Retomada do Crescimento e Reformas Estruturais

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Transcrição:

Expectativas Conjuntura assegura a manutenção do corte na Selic A ata do Copom sinalizou que, se mantidas as condições atuais no balanço de riscos para a inflação, a continuidade do processo de flexibilização monetária, com uma provável redução de 1,0 p.p. da meta Selic no seu próximo encontro. Como desdobramento da elevação do PIS/Cofins para gasolina, diesel e etanol, houve ajuste na expectativa de inflação para 2017 que subiu 0,05 p.p. para 3,45%. O cenário caracterizado pela fraca recuperação da atividade, com o elevado nível de ociosidade da indústria, e pelas condições positivas da economia internacional garantem momentaneamente a manutenção do processo de flexibilização monetária. Assim, a taxa real de juros ex-ante caiu 0,09 p.p. na semana para 3,20% Na semana, a criação de vagas de trabalho nos EUA acima da expectativa (209 mil) fortaleceu o dólar, embora estável em relação ao real (R$ 3,13). A produção industrial ficou estável em junho, terminando o 2T17 com uma alta de 0,9%, com melhor desempenho para o setor automotivo, particularmente das exportações. No acumulado até julho de 2017, a Serasa Experian de Falências apontou 814 pedidos de recuperações judiciais, volume 25,9% inferior ao verificado no mesmo período de 2016. Finalmente, pelo terceiro mês consecutivo a caderneta de poupança apresentou captação líquida positiva. A redução da taxa Selic reduz a atratividade de alguns investimentos em relação ao seu rendimento. Inflação Implícita Em 12 meses Inflação 5% 4% 3% 4,40% IPCA (%) Mediana - agregado 04/08/17 Há 1 semana Há 4 semanas Jul 0,16 0,15 0,19 Ago 0,35 0,30 0,25 2017 3,45 3,40 3,38 2018 4,20 4,20 4,24 Fonte: Anbima Projeção Selic Mediana 8,50% 8,38% 8,00% 8,00% 28/07/17 04/08/17 7,75% 7,75% 7,50% 7,50% 7,50% set/17 out/17 dez/17 fev/18 mai/18 Fonte: Focus BC Fonte: Focus BC Como desdobramento da elevação do PIS/Cofins para gasolina, diesel e etanol, houve ajustes nas projeções inflacionárias. Na última semana, segundo aponta o Boletim Focus, a expectativa de inflação desse ano subiu 0,05 p.p. para 3,45%. Já para 2018 permanece em 4,20%. Para julho, houve uma alta de 0,01 p.p. na mediana do IPCA, que fechou em 0,16%, enquanto que a de agosto saiu de 0,30% para 0,35%. Por sua vez, a inflação implícita nas negociações de títulos públicos caiu 0,02 p.p. para 4,40%. Após a divulgação da ata do Copom sinalizando, a priori, a manutenção no ritmo de flexibilização monetário, as projeções para a Selic de encerramento do ano caíram 0,50 p.p. para 7,50%. Para o PIB, mantém-se a expectativa de avanço de 0,34% em 2017. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

Taxa de Juros Swap DI pré - 360 Taxa Real de Juros Ex- ante 11,0% 6,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 7,88% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 3,20% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros 10,2% 9,8% 9,4% 9,0% 8,6% 04/08/17 28/07/17 07/07/17 8,2% 7,8% hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48 Fonte: BM&FBovespa Meses A divulgação da ata do Copom teve impacto positivo na queda dos prêmios no mercado de juros futuros. Na semana, a taxa pré fixada do swap DI de 360 dias encerrou em 7,88%, o que significou um recuo de 0,08 p.p.. Com isso, e diante da leve elevação da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa de juros real ex-ante teve uma queda de 0,09 p.p., terminando em 3,2%. Em linha, a estrutura a termo das taxas de juros apresentou um novo deslocamento para baixo, com os vértices de dois e três anos recuando 0,11 p.p. e 0,12 p.p.. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,5 3,4 3,3 71 69 69,69 3,2 3,1 3,13 67 3,0 65 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Dollar Index 103 101 99 97 95 93 93,54 No mercado de câmbio, o dólar encerrou estável frente ao real na semana, terminando cotado em R$ 3,13. Movimento oposto ao observado nas moedas de países emergentes, cujo índice em relação à divisa norte-americana apresentou um recuo de 0,3%, fechando aos 69,69 pts.. Já o Dollar Index, que mede o comportamento do dólar em relação às principais moedas globais, terminou aos 93,54 pts., um avanço de 0,3% na semana. Esse movimento foi beneficiado pela divulgação de dados do mercado de trabalho dos EUA acima do esperado, apontando uma geração de 209 mil postos de trabalho em julho, ante a expectativa inicial de criação de 180 mil vagas de emprego. Fonte: Bloomberg *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

Brasil Reino Unido França Espanha África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base EMBI Pontos-base 1 360-1 0-4 -4-6 -5-4 -5-4 -5 350-15 -14-21 340-43 -35 330 320 330 310 Na semana Fonte: Bloomberg No mês Fonte: J.P. Morgan Petróleo Brent - última cotação US$ 59 54 52,42 Na semana, prosseguiu-se o movimento de redução na aversão aos ativos de risco. No que tange ao Brasil, o prêmio do CDS de cinco anos sofreu uma redução de 15 pts., terminando aos 199 pts. o menor patamar desde janeiro de 2015. No mês, a queda é da ordem de 43 pts.. Movimento semelhante foi observado para o risco da África do Sul e da Rússia. Em linha, o EMBI, índice que mede o spread do retorno dos títulos soberanos de países emergentes, recuou cinco pts., encerrando em 330 pts.. 49 44 Essa melhoria na percepção de risco foi observada a despeito da interrupção da trajetória de elevação das cotações do petróleo. O barril do tipo Brent encerrou a semana cotado em US$ 52,42, com uma queda de 0,2%. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

ago-10 nov-10 fev-11 mai-11 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 nov-13 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 fev-15 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 ago-16 nov-16 fev-17 mai-17 ago-17 Ata do Copom 208ª Reunião Taxa meta Selic % 15% 14% 13% 12% 11% 10% 9% 9,25% 8% 7% 6% Câmbio Selic Inflação Copom Projeções Ata 2017 R$ 3,25 R$ 3,30 2018 R$ 3,37 R$ 3,43 2017 8,5% 8,0% 2018 8,5% 8,0% 2017 4,0% 3,3% 2018 4,6% 4,2% A ata da última reunião do Copom sinalizou que, se mantidas as condições atuais no balanço de riscos para a inflação, a continuidade do processo de flexibilização monetária, com uma provável redução de 100 pbs. da meta Selic no próximo encontro, atualmente em 9,25%. Esse processo dependerá da evolução dos fatores conjunturais e da taxa de juros estrutural. Lembrando que o atual cenário é caracterizado pela fraca recuperação da atividade, com o elevado nível de ociosidade da indústria, e pelo processo difundido de desinflação que beneficia a ancoragem das expectativas. O lado externo permanece favorável, com a recuperação gradual da atividade econômica global. Assim, as projeções de inflação para os anos de 2017 e 2018, que utilizam o cenário de mercado (Pesquisa Focus) para câmbio e juros, encerraram em 3,3% e 4,2%, respectivamente. Apesar do impacto nos preços com a elevação dos impostos para combustíveis, o documento apontou diminuições das expectativas de 0,7 p.p. e 0,4 p.p., na ordem, em relação à reunião anterior. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

jun/16 PIM Variação Mensal Série com ajuste sazonal Variação trimestral Série com ajuste sazonal 1,7% 0,5% 1,2% 0,5% 2,3% 0,0% 0,1% 1,3% 1,2% 0,0% 1,2% 1,1% 0,9% -1,4% -1,9% -3,2% -0,4% -0,7% 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação mensal Série com ajuste sazonal Fonte: IBGE PIM Cons. Semi e não duráveis -6,0% Cons. Duráveis Consumo Intermediários Capital -0,5% -1,1% 0,0% 1,2% 0,9% 6,5% 1,4% 0,1% 0,5% 0,3% 3,8% Em junho, a série com ajuste sazonais da produção física industrial permaneceu estável em relação ao mês anterior. Adicionalmente, os dados para os três meses anteriores sofreram revisões. A variação de maio saiu de 0,8% para 1,2%, a de abril de 1,1% para 1,3% e a de março de uma queda de 1,6% para -1,9%. Dessa forma, o setor apresentou um crescimento de 0,9% no 2T17 após uma alta de 1,1% no trimestre anterior. A produção acumulada em 12 meses diminuiu o ritmo de contração saindo de -2,4% em maio para -1,9% em junho. No mesmo período de 2016, a queda era de 9,7%. No mês, o índice de difusão foi de somente de 47,6%. Na abertura por categoria de uso, observa-se crescimento para os bens de capital (0,3%) e intermediários (0,1%). Já os bens de consumo retraíram-se em 1,1%, com quedas de 6,0% para os duráveis e de 0,5% para os semi e não duráveis. Dentre os bens duráveis, destaque para a retração de 15,0% na margem na produção de veículos para passageiros. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 Veículos Evolução anual Acumulado em 12 meses Vendas internas Acumulada em 12 meses (mil unidades) 20% 10% Produção Vendas 14,5% 0% -5% -10% -4,0% 0% -15% -10% -11,6% -20% -20% -25% -30% -30% -35% Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE Fonte: ANFAVEA Exportações Acumulado em 12 meses (unidades) 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% Fonte: ANFAVEA 42,6% O setor de veículos é o que o apresenta melhor desempenho dentro da indústria. Em julho, foram produzidos 230,4 mil unidades ante 195,6 mil em mesmo período do ano passado, segundo os dados da ANFAVEA. Dessa forma, o ritmo de crescimento da produção acumulada em 12 meses fechou com uma alta de 14,5% contra 11,2% no mês anterior e -1,5% no mesmo período de 2016. Por sua vez, de acordo a FENABRAVE, a variação das vendas acumuladas em 12 meses mantém-se em patamar negativo (-11,6% ), embora com ritmo menos intenso de queda. As vendas internas acumuladas em 12 meses apresentam uma queda anual de 4,0%, se mantendo em retração desde out/13. Já as vendas para exportações mantém trajetória de crescimento, encerrando com uma elevação de 42,6% das vendas em 12 meses. Com isso, as exportações alcançaram uma participação de 27,6% da produção acumulada em 12 meses. No mesmo período do ano anterior, essa participação era de 22,2%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 Balança comercial Média mensal Em US$ milhões Saldo Comercial mensal Em (US$ bilhões) 1.000 900 800 700 894 4,6 4,1 3,8 4,8 4,4 4,6 7,1 7,0 7,7 7,2 6,3 600 500 594 2,3 2,7 400 Exportação Fonte: MDIC Importação Fonte: MDIC Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 70 60 50 40 30 20 10 0 Fonte: MDIC 62,0 O saldo da balança comercial apresentou um superávit de US$ 6,3 bilhões em julho, decorrente de US$ 18,8 bilhões em exportações e de US$ 12,5 bilhões em importações. No acumulado em 12 meses, encerrou o mês com um saldo positivo de US$ 62,0 bilhões, permanecendo com crescimento anual de 43,1% contra 46,6% no mês anterior. Ainda na mesma base comparativa, as exportações cresceram 11,0% e as importações 1,1%. A média por dia útil das importações se mantém ao redor de US$ 594 milhões desde começo do ano. Já a média para as exportações voltou a cair, terminando em US$ 854 milhões, porém ainda 23,4% superior ao fechamento de 2016. Do lado das importações, observa-se um forte crescimento dos bens intermediários (8,1% em 12 meses). Por se tratar de insumos, esses números podem estar indicando uma retomada da atividade. No entanto, os bens de capital, que são usados para novos investimentos, continuam em queda (-25,3% em 12 meses). Do lado das exportações, os bens básicos lideram o crescimento (19,0% em 12 meses). Comportamento Semanal de Mercado Página 08

Recuperação Judicial Fa lê n c ia s e R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is - T o ta l d e O c o r r ê n c ia s Fa lê n c ia s R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is P e r ío d o R e q u e r id a s D e c r e ta d a s R e q u e r id a s D e fe r id a s C o n c e d id a s ja n - ju l 1 6 1058 411 1098 925 213 jan - 17 92 22 82 62 60 f e v - 1 7 141 70 115 111 36 m a r - 1 7 161 96 125 115 61 a b r - 1 7 106 70 76 66 72 m ai- 17 194 66 176 134 45 ju n - 1 7 135 72 111 87 59 ju l- 17 157 101 129 84 46 Fonte: Serasa Experian ju l- 17/ju n - 17 16,3 % 40,3 % 16,2 % - 3,4 % - 22,0 % jan - ju l17/jan - ju l16-6,8 % 20,9 % - 25,9 % - 28,8 % 77,9 % Recuperações Judiciais Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses Micro e Pequenas Médias Grandes 110% 90% 70% 50% 30% 10% -10% -30% -7,0% -12,6% -17,9% Falências Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses 15% 5% -5% -15% Micro e Pequenas Médias Grandes -1,4% -3,8% -10,6% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian No acumulado até julho de 2017, o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações apontou 814 pedidos de recuperações judiciais, volume 25,9% inferior ao verificado no mesmo período de 2016. Na análise por porte da empresa, observa-se a mesma tendência para as ocorrências acumuladas em 12 meses em todas as aberturas, sendo a retração mais intensa para as empresas grandes, que mostram um recuo de 17,9%. Por outro lado, ainda que em menor intensidade, as micro e pequenas empresas tiveram uma menor retração (-7,0%). A combinação da redução das taxas de juros e da inflação permanece contribuindo para diminuir a quantidade de pedidos de recuperação judicial no país, já que este movimento favorece a recuperação da capacidade de pagamento das empresas. No mesmo período de análise, foram realizados 986 pedidos de falências, montante 6,8% menor que o observado em igual período de 2016. Este comportamento é mais evidente nas médias empresas, que mostraram um recuo de 10,6% na variação anual do acumulado em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 Poupança Captação Líquida (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) Depósitos (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) 10,7 200 6,1 190-1,1-2,4-2,7-4,5 1,9-1,7-1,3-5,0 0,3 2,3 180 170 160 150 174,7-10,7 140 130 Retiradas (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) 200 190 180 170 160 150 140 130 172,4 Em julho, os dados divulgados pelo Banco Central apontaram que a caderneta de poupança registrou captação líquida pelo terceiro mês consecutivo, totalizando R$ 2,3 bilhões (ante R$ 6,1 em junho). Neste sentindo, os depósitos somaram R$ 174,7 bilhões enquanto que os saques alcançaram R$ 172,4 bilhões. Com isto, verifica-se o melhor resultado para este mês desde 2014. Apesar deste movimento positivo, no ano, os saques ainda superam os depósitos (R$ 9,95 bilhões), mas vale ressaltar que até esta diferença era ainda maior (R$ 43,72 bilhões). Finalmente, o desempenho mais favorável da poupança, mesmo com o elevado nível de desemprego, pode estar refletindo os saques das contas inativas do FGTS e a queda da inflação. A redução da taxa Selic reduz a atratividade de alguns investimentos em relação ao retorno da caderneta de poupança, que ainda conta com a isenção de IR. *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Poupança: 0,5% a.m. + TR Comportamento Semanal de Mercado Página 10

Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: 01311-100 São Paulo SP Telefone: +55 11 3288-1688 Fax: +55 11 3288-3390 assessoriaeconomica@abbc.org.br