ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo

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Transcrição:

ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2013

CURSO SUPERIOR NÃO TEM ELEVADO RENDA, DIZ ESTUDO DO IBGE Crescimento Real da Renda Média Acumulado entre 2003 e 2011 Folha de São Paulo, 21/02/2012 (A6) Terça-feira de Carnaval. 30,6% 18,6% 3,2% 0,3%

CURSO SUPERIOR NÃO TEM ELEVADO RENDA, DIZ ESTUDO DO IBGE Variação Real da Renda Média dos Profissionais com Ensino Superior (%) 2007 2,4 Folha de São Paulo, 21/02/2012 (A6) Terça-feira de Carnaval. 6,6 Milhões Total de Graduados entre 2001 e 2010 R$ 3338,97 2011 0,3-2,4 2004-1,0 2010

CURSO SUPERIOR NÃO TEM ELEVADO RENDA, DIZ ESTUDO DO IBGE Folha de São Paulo, 21/02/2012 (A6) Terça-feira de Carnaval. Renda Média por Escolaridade (R$) Até 8 anos de estudo De 8 a 10 anos de estudo Mais de 11 anos de estudo Ensino Superior 2003 654,49 809,49 2033,51 3839,93 2008 753,22 872,58 2019,21 3891,45 2011 854,83 960,23 2098,35 3850,52

FIM DA 1ª AULA INÍCIO DO 1 o EXERCÍCIO Defina, em sua essência, a expressão AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

TORNAR MAIS EFICIENTES OS PROCESSOS OU A ORGANIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS, PLANOS ETC, PELO EMPREGO DE MÉTODOS CIENTÍFICOS; SUBMETER AS COISAS E AS IDEIAS APENAS AOS PRINCÍPIOS DA RAZÃO, E NÃO DA EXPERIÊNCIA

CAUSO INTERESSANTE O cachorro entra num açougue e o açougueiro o enxota por três vezes. Na quarta vez que entra, o comerciante percebe que o cão tem algo na boca e se comporta como se desejasse entregar-lhe. Ele se aproxima e pega o papel.

O homem lê o recado: Por favor, entregue a ele 12 salsichas e 1 kg de contrafilé. Estou enviando junto deste, R$50. Realmente, o dinheiro estava enrolado no bilhete...

O açougueiro, então, prepara a encomenda, coloca num pacote juntamente com o troco e ao mostrar ao cão, este o pega pela boca, saindo do estabelecimento. Intrigado com o fato, o homem vai até a porta do açougue e vê o cachorro descendo pela rua, até a esquina. Ao chegar, coloca o pacote no chão e aperta o botão do semáforo, aguardando que o sinal abrira para atravessar a rua.

Como era final de expediente, o homem fecha rapidamente a porta do estabelecimento e segue o cão. Ao abrir o sinal, ele atravessa a rua e dirige-se a um ponto de ônibus. Senta-se e aguarda. Chega o primeiro ônibus e o cachorro olha todos os detalhes, mas não embarca. Somente no terceiro coletivo o animal segue seu destino.

O comerciante o segue e vê quando ele puxa o sinal para o ônibus parar e desce do coletivo. Com o pacote na boca ele caminha por duas quadras e chega à uma casa. Atira-se contra a porta de entrada e ela não se abre. O cachorro mostra certa impaciência, insiste e nada Em seguida ele dá a volta no imóvel, consegue pular um pequeno muro e começa a bater com a cabeça na porta dos fundos.

Finalmente um homem grandalhão abre a porta e, surpreendentemente, muito irritado Começa a gritar com o cão e em seguida bate nele! O açougueiro que assistia a tudo, interfere indignado: O que é isso senhor. Este cachorro é genial. Porque o senhor está batendo no pobre animal? O homem, então, colérico, olha fixamente para o comerciante e responde

VOCÊ ACHA QUE ELE É UM GÊNIO???? Pois saiba que somente nesta semana, esta é a segunda vez que este animal imbecil sai de casa e se esquece de levar as chaves!

MORAL DA ESTÓRIA Pessoas, animais ou máquinas, podem exceder, em muito, às expectativas, mas a AVALIAÇÃO depende sempre da COMPETÊNCIA de quem avalia.

Relação causa/efeito da aplicação de controle de desempenho no longo prazo Modalidades de medidas de desempenho OPERACIONAIS: Energia consumida Quantidade produzida Quantidade de horas trabalhadas Quantidade insumos utilizados Número de trabalhadores envolvidos Área trabalhada na unidade de tempo Qualidade do produto obtido Produção / produtividade Índice de falhas mecânicas ECONÔMICAS: Receita Custo Lucro Risco Depreciação Rentabildade FINANCEIRAS: Resultado obtido = $$$ GERADO

Modelo Sistêmico de Avaliação Fundação para o Prêmio Nacional de Qualidade Critérios de Excelência 2004

DEFINIÇÕES DE TERMOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Avaliação do Desempenho Teste Ensaio

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AVALIAÇÃO: Ato ou efeito de avaliar AVALIAR:Calcular ou determinar a valia, o valor, o merecimento de; Reconhecer a grandeza, a intensidade, a força de; Apreciar; Computar, orçar; Fazer ideia de. DESEMPENHO: Ato ou efeito de desempenhar DESEMPENHAR: Cumprir as suas obrigações; Exercer.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

TESTE TESTE: Prova pela qual se colhem amostras de comportamento em situações bem determinadas, de tal forma que os resultados em diferentes indivíduos possam ser objetivamente comparados; Exame crítico ou prova das qualidades de uma pessoa ou coisa; Prova, experiência, exame; Verificação.

TESTE DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

ENSAIO ENSAIO: Ato de ensaiar; Exame, análise; Tentativa; Experiência para ver se uma coisa convém ao fim a que se destina.

ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

TESTE DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Padronização e Normatização Procedimento Padrão Compromisso documentado, que orienta uma ação, utilizado em comum acordo e repetidas vezes pelas pessoas relacionadas com um determinado trabalho.

Padronização e Normatização Procedimentos Normalizados A normalização permite avaliações comparativas consistentes que formam a base de todo o processo de escolha envolvido no processo de tomada de decisão.

Padronização e Normatização Quantidade e Variedade de Medidas para Máquinas Agrícolas Especificações físicas: dimensões gerais, distribuição de massas, torque, exigências tratórias, capacidades de reservatórios, etc; Características dinâmicas ou tempo-dependentes: incluem potência, capacidade operacional, vida útil, consumo de combustível, etc; Características econômicas: custos de manutenção, reparos, abastecimentos, número de operadores ou trabalhadores, etc.

PRINCIPAIS QUESTÕES Quem obtém as informações sobre o desempenho da maquinaria agrícola? Quem divulgaria as informações obtidas? De que forma essas informações seriam divulgadas? Quem são os interessados nestas informações? Quais as implicações resultantes da falta destas informações nas atividades de produção agropecuárias e florestais?

ENSAIOS DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Os Ensaios de Máquinas Agrícolas são realizados por instituições públicas ou legalmente credenciadas, sob condições padronizadas. Objetivos: 1. Levantar informações e dados técnicos sobre a máquina/implemento, visando obter características verdadeiras, livres de interferência comercial ou de erros de estimativa;

Objetivos: 2. Atuar, indiretamente, como agente fiscalizador das condições mínimas de funcionamento, durabilidade e de garantia; 3. Fornecer a usuários dados que permitam estabelecer critérios racionais de seleção e planejamento; 4. Fornecer aos fabricantes informações que permitam aprimorar seus produtos.

MODALIDAES DE ENSAIO Certificação de conformidade ou homologação;

MODALIDAES DE ENSAIO Pesquisa & Desenvolvimento (P&D)

MODALIDAES DE ENSAIO Planejamento e Gerenciamento da Produção na Empresa Agropecuária

Caracterização do Comportamento do Espécime Ensaiado Comparação do comportamento do espécime, sob as várias condições de ajustagem/regulagens especificadas pelo fabricante, quando se pretende estabelecer recomendações de manejo adequado;

Caracterização do Comportamento do Espécime Ensaiado Comparação com desempenho de outros espécimes similares durante o processo de seleção racional da maquinaria agrícola;

Caracterização do Comportamento do Espécime Ensaiado Comparação com um conjunto de dados que especifiquem um padrão qualificador (especificações de qualidade) para a classe na qual se insere o espécime.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Especificidade O ensaio deve ser específico. Significa ensaiar um espécime que se enquadre numa classe perfeitamente definida, devidamente identificado, dentro de procedimentos previamente estudados e definidos;

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Reprodutibilidade Permite que o ensaio seja reproduzido tantas vezes quantas necessárias sem que haja influência do fator repetição, sobre os resultados

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Reprodutibilidade Para tanto, é necessário satisfazer os requisitos: Normalização de métodos, procedimentos e rotinas; Padronização das condições operacionais; Limitação do desgaste de componentes; Controle estatístico do efeito de variações aleatórias.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Comparabilidade É o princípio que justifica a existência do Ensaio. Deve permitir o confronto dos dados: Com eles próprios; Com os obtidos com espécimes similares e; Com as especificações da classe na qual se insere o espécime ensaiado.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSAIO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Confiabilidade É necessário que as informações que resultam do ensaio estejam vinculadas à responsabilidade de uma entidade independente, idônea e de reconhecida competência técnica.

CRITÉRIOS E CARACTERIZAÇÃO DE DESEMPENHO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Máquinas movidas ou não motoras: grupo que abrange a grande maioria das máquinas agrícolas, seja de tração animal, motorizadas ou tratorizadas;

Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Máquinas motoras ou conversores de energia: incluem-se as rodas d água, turbinas hidráulicas, aeromotores, motores elétricos e motores de combustão interna;

Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Máquinas automotrizes ou semoventes: colhedoras automotrizes, carregadoras e os pequenos cultivadores motorizados;

Agrupamentos por Características de Construção e Apicação Tratores de pneus e de esteiras: incluindo todas as versões agrícolas e florestais.

Critérios Metodológicos de Ensaios São critérios utilizados nas metodologias de ensaio, cujas bases revelam o desempenho da máquina ensaiada segundo observações específicas de parâmetros específicos. As tendências atuais apontam em 3 modalidades:

Critério Energia: São estudados parâmetros relacionados com o consumo de energia pelas máquinas movidas (exigências) e com a eficiência de transformação nas máquinas motoras;

Critério operacional: Estuda parâmetros de desempenho relacionados com aspectos operacionais qualitativos e quantitativos decorrentes da ação da máquina ou do trabalho por ela executado;

Critério ergonomia & segurança: É o mais recente e estuda parâmetros para avaliação do comportamento da máquina em relação ao homem encarregado de manejá-la e tem em vista: a saúde do trabalhador; a prevenção de riscos à sua integridade física; a adequação do posto de trabalho às características antropométricas de um operador padrão.

Modalidades de Desempenho Os Ensaios para Avaliação de Desempenho têm a função de quantificar parâmetros que representem a capacidade de máquinas em determinadas ações ou em realizar trabalhos. Portanto, é necessário que se observe as CONDIÇÕES em que se estuda cada uma das situações. São 3 as Modalidades de Desempenho:

Modalidades de Desempenho Desempenho teórico ou de projeto: É o desempenho que o projetista tomou como base para o dimensionamento da máquina e para execução de seus cálculos;

Modalidades de Desempenho Desempenho operacional: Os parâmetros expressam a média do comportamento das máquinas sob condições reais de trabalho, sob ação direta do usuário.

Modalidades de Desempenho Desempenho efetivo: Reflete o desempenho da máquina sob condições de ensaio, ou seja, o comportamento sob um pré-estabelecido conjunto de fatores e/ou condições, especificadas por um método.

PRÓXIMA AULA 20/03/2013 Leia os sub-capítulos 3.4 a 3.5 (pag. 91 a 113) do livro: MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas ensaios e certificação. Piracicaba: FEALQ, 1996. 722p. Responda às questões 9, 10 e 11 da pág.121.

BIBLIOGRAFIA MIALHE, L.G. Manual de mecanização agrícola. São Paulo: Ceres, 1974. 301p. BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 1987. 305p. MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas ensaios e certificação. Piracicaba: FEALQ, 1996. 722p.