Ar#culação curricular e trabalho colabora#vo como condições para a contextualização curricular. Bruno Mendes FPCEUP

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Transcrição:

Ar#culação curricular e trabalho colabora#vo como condições para a contextualização curricular Bruno Mendes FPCEUP

Pressupostos Quando o currículo escolar valoriza os saberes e as experiências de vida dos alunos influencia posi6vamente a aprendizagem. A ar6culação curricular promove melhores condições de aprendizagem. O trabalho colabora6vo influencia posi6vamente os processos de ar6culação e contextualização curricular.

Questão O trabalho colabora6vo facilita a ar6culação e a contextualização do currículo nas escolas? Obje6vos Iden6ficar tendências de ar6culação associadas a processos de contextualização curricular. Verificar que relação existe entre o trabalho colabora6vo e a ar6culação/ contextualização curricular.

Conceitos F Trabalho colabora6vo Situações de trabalho conjunto, na base de obje6vos comuns, em que todos os par6cipantes par6lham as decisões e são responsáveis pela qualidade do trabalho realizado. As relações estabelecidas entre os vários par6cipantes assentam em comportamentos de confiança e na corresponsabilização pela condução das ações, não havendo uma hierarquização ao nível das lideranças (liderança par0lhada) (Fullan & Hargreaves, 2000)

Conceitos F Ar6culação Curricular Interligação de saberes oriundos de dis6ntos campos do conhecimento com vista a facilitar a aquisição, por parte do aluno, de um conhecimento global, integrador e integrado. O conceito de ar6culação curricular circunscreve- se, ainda, à ideia da sequencialidade que deve nortear todo o processo educa6vo, uma vez que o desenvolvimento de capacidades e competências por parte de cada indivíduo deve ser feito de forma conznua e progressiva. (Morgado & Tomaz, 2010)

Conceitos F Contextualização Curricular Conjunto de orientações e de prá6cas didá6co- pedagógicas que trabalham os conteúdos curriculares aproximando- os dos alunos e dos contextos onde se desenrolam os processos de ensino- aprendizagem, tornando- os mais familiares, mais significa6vos e mais compreensíveis. Parte- se da ideia de que a contextualização curricular promove a aquisição dos saberes e o sucesso escolar. (Leite et al., 2011)

Ar6culação Curricular Trabalho Colabora6vo A contextualização do currículo é essencial na realização de processos educacionais mais consonantes com os interesses, ritmos de aprendizagem e expectativas dos alunos.

Trabalho colabora#vo / Escolas Professores 29 Coordenadores 15 140 125 120 96 100 80 60 42 40 20 0 Aveiro Braga Porto

Ar#culação Curricular / Escola Professores 29 Coordenadores 15 45 41 40 35 30 25 20 15 10 5 18 22 0 Aveiro Braga Porto

Ar#culação curricular e Trabalho colabora#vo Professores 29 Coordenadores 15 100 85 96 96 90 80 70 72 60 54 60 50 40 30 14 29 20 10 0 Ar>culação formal Ar>culação informal Trabalho colabora>vo formal Trabalho colabora>vo informal Coordenadores Professores

Das inferências... (I) - - - A análise dos dados permi0u- nos iden0ficar a existência de uma elevada menção a prá0cas de ar#culação curricular formal por parte dos coordenadores entrevistados, o que releva: - - por um lado, a dimensão de liderança organizacional assumida por estes no trabalho de ar0culação desenvolvido entre as diferentes disciplinas; e por outro, a importância que a ar0culação curricular assume no âmbito da dinâmica escolar. Ao mesmo tempo que a sistema0zação dos dados dá conta de uma elevada presença de referências a dinâmicas de trabalho colabora#vo informal entre os docentes, assinalando- se também a sua per0nência em relação às prá0cas de ar0culação curricular......é importante destacar que são os coordenadores que, proporcionalmente, mais falam destas prá0cas, o que nos remete para o trabalho que existe fora das estruturas formais de trabalho docente (grupos, departamentos), assinalando assim a existência de experiências que deixam espaço à organização espontânea e autónoma dos docentes.

...às referências! (I) Aferição de critérios de avaliação Ar>culação de conteúdos Elaboração de instrumentos Planificações anuais e trimestrais Ar#culação Curricular Formal Depois é assim...depois disso tudo juntamos 10º e 11º, e depois de fazermos os critérios todos para o 11º, de avaliação, o que é que vamos fazer? Vamos juntar com Física e Química, para que os critérios de Física e Química, que é uma disciplina que tal como nós tem componente prá0ca laboratorial nos dois anos, que siga mais ou menos, em conjunto as mesmas estratégias, os mesmos instrumentos, os mesmos pesos, para não haver assim uma discrepância, porque são disciplinas bienais, têm exame exactamente no fim do 11º, portanto tentamos coordenar em conjunto. Depois, claro, eles têm algumas especificidade que nós não temos e eles têm um ajustamento diferente do nosso. (Coord. Biologia e Geologia) Até a interligação com as outras disciplinas, muitas das a0vidades de manuais e que nós temos acesso, são contextualizados com Físico- Química, com Biologia, por exemplo, no Secundário...Eu também, por exemplo, com a colega que tem este ano a Físico- Química ar#culo bastante, ainda noutro dia fiz uma tarefa da aula de Físico- Química na aula de Matemá0ca. Pronto, essa ligação... Claro que os meninos veem Pronto, afinal isto tem...estamos aprender uma coisa na Matemá0ca que até vai fazer sen#do na Físico- Química também, por exemplo. (Prof. Matemá#ca)

...às referências! (II) E como é que fazia há dois anos ou três, quando a História não era contemporânea? PH1: Usava outro 0po de recursos, por exemplo, textos para depois eles discu0rem, ou oral ou por escrito. Preocupo- me bastante que eles escrevam. Porque acho que é uma coisa que o que me assusta é que as pessoas escrevam muito mal. E é uma preocupação que eu tenho com os alunos, porque é como eu lhes digo, eles estão na aula de História mas têm que saber Português (...) (Prof. História) Ar#culação Curricular Informal Porque nós temos um trabalho comum. Mesmo a#vidades e tudo o que fazemos em sala de aula, muitas vezes são as mesmas. Par0lhamos muito e nos testes, critérios de avaliação, de testes, a forma como corrigimos os testes, as fichas, todo o trabalho pra0camente é igual. Os exercícios mais ou menos que se fazem nas várias turmas são pra#camente os mesmos. Nós temos este, este e este para fazer em aulas, os restantes são para casa. E mais ou menos falamos para que as estratégias sejam muito aquilo que os alunos têm no fundo, os outros também o tenham. (Prof. Matemá#ca)

...às referências! (III) Bom Realmente essa maneira de trabalhar passa muito pelo trabalho de base dos grupos disciplinares, e do trabalho de planificação e do trabalho de acompanhamento, porque temos um trabalho muito rigoroso de acompanhamento, fazemos sistema0camente reuniões de grupo em que analisamos os resultados, analisamos estratégias aplicadas, reformulamo- las, sistema0camente, todos os períodos le0vos, o fazemos. Portanto, fazemo- lo no nosso grupo e eu deduzo também isto é uma prá0ca generalizada, também nos outros grupos disciplinares, nos outros departamento. E esse trabalho de reflexão que é muito frequente, que é muito assíduo, que é sistemá#co, acaba por nos permi0r também fazermos esse acompanhamento mais próximo da situação, das evoluções das aprendizagens. E por isso eu acho que os nossos meninos acabam por realmente beneficiar desse trabalho que é rigoroso, que é sistemá0co, que é concnuo. E fazemo- lo sempre (...) (Prof. Português) Trabalho colabora0vo formal Mas pensamos, por acaso pensamos todos os anos, mantemos os nossos critérios de avaliação ao nível de grupo, além dos critérios gerais, isso é definido no pedagógico, os específicos, ao nível de disciplina, pensamos sempre: mantemos a classificação da componente experimental? Mantemos a classificação dos relatórios? Das questões de aula? Das a0tudes? Dos valores? Diminuímos o peso dos testes? Aumentamos o peso dos testes? Portanto, todos os anos, em Setembro, nós, e já introduzimos pequenas alterações, não são os mesmos que eram há 4 ou 5 anos, introduzimos pequenas alterações, precisamente de forma a tentar avaliar, ou que a avaliação tenha o aluno em que, se um é mais valorizado ou melhor na componente prá0ca, e há muitos alunos que são bons em prá0cas e que os mo0va mais, e aquilo que vamos obter com um teste, se a componente prá0ca não deve ter um peso maior. (Prof. Biologia e Geologia)

...às referências! (IV) Fazem como? Fazem na hora de almoço, fazem no café? FGM1- P2 É assim... FGM1- P1 Nos intervalos. FGM1- P2 Nos intervalos, falamos muito nos intervalos, aproveitamos muito os intervalos para comunicarmos uns com os outros para saber em que ponto é que as coisas estão, se isto resultou, se isto não resultou, se a outra turma vai fazer a seguir, se nós já experimentamos na nossa turma, já podemos indicar a outro colega a outro colega que poderá fazer. Depois é assim, eu posso pensar numa coisa em casa, Tive uma ideia, eu vou fazer isto na turma. Passo para o papel. Envio por mail para as minhas colegas e pergunto: «O que é que vocês acham? Melhorem, por favor, deem- me as vossas sugestões.», e a par0r daí, temos uma base de trabalho. (Profs. Matemá#ca) Conjunto Conhecimento Comunicação Confiança Cole>vo Cooperação Trabalho Colabora#vo Informal Os sistemas de comunicação, sim. Porque há uma interajuda muito grande entre os colegas. Eu sen0 isso quando cheguei aqui, 0ve muito apoio das colegas que já estão cá há muitos anos, que já estão habituadas a trabalhar dessa maneira, e 0ve muito apoio porque para mim era uma maneira diferente de trabalhar, e mesmo este ano, e o ano passado, também tenho muita comunicação com as minhas colegas, e quando fazemos a0vidades falamos e vemos como é que é que fazemos. (Prof. Biologia e Geologia)

Questão de que par#mos: O trabalho colabora6vo facilita a ar6culação e a contextualização do currículo nas escolas? As prá0cas de trabalho colabora0vo - nas suas vertentes formais e informais - permitem encontrar momentos e espaços de trabalho conjunto, debate, diálogo, reflexão entre os docentes que se juntam para (re)formular as condições de ensino- aprendizagem que propõem aos alunos, seja através da par0lha de experiências, da troca de materiais (testes, fichas de avaliação...), da produção de instrumentos indispensáveis às prá0cas curriculares / pedagógicas (grelhas de avaliação e monitorização...), de planificação de a0vidades e entre outros. Ainda que não sejam verbalizadas enquanto prá0cas de contextualização curricular, muitas destas dinâmicas de trabalho colabora0vo e de ar0culação curricular, pelo facto de terem como foco a adequação de processos educa0vos aos alunos, de ar0culação entre conteúdos, e de estruturação de prá#cas pedagógicas mais significa0vas, entre outros aspectos, cons0tuem- se como potenciadores da contextualização curricular. Ar>culação curricular Trabalho colabora>vo Contextualização curricular

Referências FULLAN, M. & Hargreaves, A. (2000). A escola como organização aprendente. Buscando uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artmed. LEITE, C.; FERNANDES, P.; MOURAZ, A.; MORGADO, J.; ESTEVES, M.; RODRIGUES, M.; COSTA, N. & FIGUEIREDO, C. (2011). Contextualizar o saber para a melhoria dos resultados dos alunos. In C. Reis & F. Neves (Coord.), Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, Vol. II, pp. 147-152. Guarda: Ins6tuto Politécnico da Guarda. MORGADO, J. & TOMAZ, C. (2010). Ar6culação Curricular e Sucesso Educa6vo: parceria de inves6gação. In A. Estrela et al. (Org.), A escola e o mundo do trabalho. Atas do XVII Colóquio da AFIRSE. Lisboa: Universidade de Lisboa (CD- Rom).