A. Questões de âmbito geral sobre Requisição Electrónica de MCDT



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Transcrição:

A. Questões de âmbito geral sobre Requisição Electrónica de MCDT 1. O que é a requisição electrónica de MCDT e em que diploma está regulamentada? É o procedimento de emissão de requisições de meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), abrangidos por sistemas de comparticipação públicos, através de aplicações informáticas certificadas pela Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS), ou da sua responsabilidade, e encontra-se regulada no Despacho n.º 9186/2011, de 21 de Julho publicada na 2.ª série do Diário da República. 2. Quem pode requisitar MCDT ao abrigo deste Despacho? A requisição electrónica de MCDT, ao abrigo desta Portaria, apenas pode ser efectuada nas instituições dos Cuidados de Saúde Primários do Serviço Nacional de Saúde (Centros de Saúde) e nos postos de empresa ou IPSS com os quais as ARS tenham estabelecido acordo de prestação de cuidados de saúde. Deve ainda ser consultado o Despacho nº 10430/2011 que dá orientações sobre a prescrição e realização dos MCDT. 3. A requisição electrónica de MCDT é obrigatória em que casos? Sempre que a entidade financeira responsável seja o SNS. 4. Quando entra em vigor a requisição electrónica de MCDT? A requisição electrónica de MCDT entrou em vigor a 1 de Setembro. As requisições manuais emitidas antes do dia 1 de Setembro de 2011 poderão ser usadas dentro do seu período de validade. 5. Como se requisita MCDT de forma electrónica? Utilizando uma aplicação constante da lista pulicada no site da ACSS www.acss.min-saude.pt (Seleccionar Prescrição Electrónica ) DESTAQUE APLICAÇÕES - Lista de Aplicações Informáticas para a Prescrição Electrónica de MCDT. Página 1 de 7

6. A ACSS disponibiliza algum programa para a requisição de MCDT? Não. A lista de software que pode ser utilizada está publicada no site da ACSS (ver acima). 7. O que devo fazer para requisitar electronicamente MCDT? a) Seleccionar uma solução de requisição electrónica de MCDT. Para tal deve consultar a lista das aplicações que podem ser utilizadas, no site da ACSS www.acss.min-saude.pt (Seleccionar Prescrição Electrónica ) DESTAQUE APLICAÇÕES - Lista de Aplicações Informáticas para a Prescrição Electrónica de Medicamentos. b) Contactar o fabricante seleccionado para adquirir a aplicação desejada. c) Solicitar, à ACSS, a atribuição do código de local de prescrição, caso não tenha sido anteriormente atribuído, no âmbito da Prescrição electrónica de medicamentos 8. Como posso pedir os códigos de local de prescrição? Caso já tenham sido atribuídos à entidade utilizadora, no âmbito da Prescrição Electrónica de Medicamentos, não há qualquer alteração nos códigos atribuídos pelo que se pode prescrever imediatamente. Caso a entidade utilizadora ainda não possua esses códigos deverá solicitá-los, à ACSS, através do impresso IMP-013 - Requerimento Entidade Utilizadora de produto de software certificado, que se encontra publicado no portal da ACSS, em www.acss.min-saude.pt. Página 2 de 7

B. Excepções à requisição electrónica de MCDT 9. Quais as excepções consagradas na lei à requisição de MCDT por via electrónica? Apenas em caso de falha do sistema informático é permitida a prescrição manual, através do modelo pré-impresso, aprovado pelo Despacho n.º 3956/2010, de 23 de Fevereiro. 10. Posso utilizar as mesmas excepções previstas para a PEM? As excepções previstas para a PEM não são aplicáveis na PE MCDT uma vez que os MCDT apenas são prescritos no SNS (cf. A.2.). Por isso, só em caso de falha do sistema informático poderá ser efectuada a prescrição manual, no modelo préimpresso, aprovado pelo Despacho nº. 3956/2010 e constante da Declaração de rectificação nº. 531/2010. 11. Na requisição manual de MCDT, em caso de falha do sistema informático, que modelo deve ser utilizado? Para requisição manual deve ser utilizado o modelo previsto no despacho n.º 3956/2010, de 23 de Fevereiro, do Secretário de Estado da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 44, de 4 de Março de 2010. 12. Para efeitos do Despacho nº. 10783-B/2011 o que se considera como falência do sistema de informação? Considera-se haver falência do sistema de informação quando por motivos de força maior e, de natureza alheia ao prescritor, o sistema informático do local de trabalho por qualquer motivo, não permite a emissão de requisição electrónica de MCDT. 13. Na requisição manual continua a ser obrigatória a utilização de vinhetas? Sim. Os procedimentos relativos à emissão da requisição manual mantêm-se inalterados. 14. As vinhetas médicas continuam a adquirir-se no mesmo local? Sim. Os procedimentos relativos à emissão da receita manual mantêm-se inalterados, inclusive o local da respectiva aquisição. Página 3 de 7

C. Impressão 15. A impressão da requisição de MCDT obedece a algum modelo tipo? Sim. O modelo da requisição electrónica de MCDT consta do anexo I do Despacho n.º 10783-B/2011, de 31 de Agosto, devendo ser impressa em papel de cor branca. A requisição impressa deve conter no canto inferior esquerdo a designação do produto de software, sua versão e nome do fabricante. Caso o produto de software tenha sido certificado pela ACSS, a requisição impressa deverá conter a marca ACSS-Software Certificado, a designação do produto de software, sua versão e nome do fabricante, e o número do certificado, de acordo com a imagem seguinte: software, versão empresa Certificado n.º xxxx/aaaa Página 4 de 7

Anexos Extractos de legislação em vigor Despacho n.º 9186/2011 1 A partir de 1 de Setembro de 2011, a prescrição de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) cujos encargos devam ser suportados, no todo ou em parte, por verbas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) só pode ser feita através de documento electrónico. 2 A prescrição electrónica de MCDT deve ser feita através de aplicações informáticas da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS), ou através de aplicações de outros fornecedores que estejam em conformidade com os requisitos e especificações técnicas estabelecidos pela ACSS. Despacho n.º 10783-B/2011 1 O modelo de documento pré -impresso para efeitos de requisição manual de meios complementares de diagnóstico e terapêutica aprovado pelo despacho n.º 3956/2010, de 23 de Fevereiro, do Secretário de Estado da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 44, de 4 de Março de 2010, passa a ser de utilização excepcional e apenas em caso de falência dos sistemas de informação que suportam a prescrição electrónica. Despacho n.º 10430/2011 1 Os estabelecimentos hospitalares integrados no Serviço Nacional de Saúde não podem utilizar as requisições de prescrição de MCDT para as entidades com convenção com as Administrações Regionais de Saúde. Página 5 de 7

2 É igualmente vedado às unidades convencionadas de hemodiálise, hospitais privados e médicos no exercício de medicina privada a utilização de requisições de prescrição de MCDT para as entidades com convenção com as Administrações Regionais de Saúde. 3 As entidades referidas nos n.os 1 e 2 não podem solicitar a prescrição de exames às unidades de cuidados de saúde primários, ficando estas últimas impedidas de prescrever MCDT solicitados por essas entidades. Despacho n.º 10430/2011 1 A requisição das prestações de saúde, designadamente a prescrição de medicamentos e outros produtos de saúde, bem como meios complementares de diagnóstico e terapêutica, cujos encargos devam ser suportados, no todo ou em parte, pelo orçamento de serviços e estabelecimentos do Ministério da Saúde, deve de ser feita sob a forma de documento: a) Pré-impresso; b) Impresso por meios informáticos; c) Electrónico. 2 Sem prejuízo de outros elementos específicos para cada tipo de documento legalmente previsto, são campos de preenchimento obriga- tório de qualquer documento: a) Número do documento, salvo se o mesmo estiver pré-impresso; b) Entidade requisitante ou prescritor; c) Nome e número do utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS); d) Prestação de saúde prescrita ou requisitada; e) Data de prescrição ou requisição; f) Período de validade; g) Entidade financeira responsável, quando aplicável. 3 Nos documentos a que se refere o n.o 1 do presente despacho não são permitidas rasuras, correcções ou outro tipo de modificações. 4 O preenchimento da entidade financeira responsável e dos ele- mentos de informação complementares é necessário sempre que aquela seja diferente da entidade requisitante. 5 Sem prejuízo do disposto em legislação especial quanto à forma de aprovação, os modelos pré-impressos são aprovados por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde. Página 6 de 7

Declaração de rectificação n.º 531/2010.. Mediante declaração da entidade emitente e em virtude de ter sido publicado com inexactidão o despacho n.º 3956/2010 no Diário da República, 2.a série, n.o 44, de 4 de Março de 2010, a seguir se rectifica: Não tendo sido incluído no citado despacho o anexo a que se refere o seu n.o 15, a seguir se publica o modelo de documento pré-impresso para efeitos de requisição de meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Página 7 de 7