Informe Contfisco DITR-DECLARAÇÃO DE IMPOSTOS TERRITORIAL RURAL



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Transcrição:

Contfisco Empresa de Contabilidade Ltda SETEMBRO/2013 Informe Contfisco Pense com tranquilidade, mas execute rapidamente tuas decisões Sócrates DITR-DECLARAÇÃO DE IMPOSTOS TERRITORIAL RURAL PRAZO: 30.09.2013 referente o ano base 2012. QUEM ESTA OBRIGADO Á DECLARAR: Esta obrigado a declarar o ano base 2012, aquele que seja, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou isento: 1) Pessoa Física ou Jurídica proprietário, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária; 2) Um dos condôminos, quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum; 3) Um dos compossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural; 4) Inventariante quando se tratar de espólio até a partilha ser homologada; Além disso, está obrigado a apresentar a DITR referente ao exercício de 2013 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e, para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural a ser declarado imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, a composse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (CAFIR) e que não foi comunicada à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para fins de alteração no CAFIR. ENVIO DE DOCUMENTOS CONTÁBEIS Reinteramos nosso pedido de envio de documentos em tempo hábil para que possamos cumprir os prazos, assim a importância do envio de extratos bancários, contratos, pagamentos é de todas as empresas independente da tributação perante impostos de renda, estendida as empresas do Simples Nacional. As normas contábeis e fiscais são para todos. ALERTA BENEFICIOS PAGOS EM DINHEIROS PODEM VIRAR VERBAS SALARIAIS Cuidado!!! Você pode pensar que esta fazendo o bem e acaba provocando um grande mal para a sua empresa, NÃO pague benefícios (cesta básica, vale transporte, bolsa estudo, etc) em dinheiro na folha de pagamento, ele pode virar verbas salarial e ter todas incidências trabalhistas, previdenciária e tributária (IR). Sempre verifique a maneira correta de beneficiar seus colaboradores!!!...11.

TABELAS INSS Alíquota para fins Salário de Contribuição de recolhimento ao INSS (%) até R$ 1.247,70 8,00 de R$ 1.247,71 a R$ 2.079,50 9,00 de R$ 2.079,51 a R$ 4.159,00 11,00 SALÁRIO FAMILIA Remuneração Mensal Valor do Benefício até R$ 646,55 R$ 33,16 De R$ 646,56 até 971,78 R$ 23,36 IRRF Base de cálculo mensal em R$ Alíq. % Parcela a deduzir do imposto em R$ Até 1.710,78 - - De 1.710,79 a 2.563,91 7,5 128,31 De 2.563,92 a 3.418,59 15,0 320,60 De 3.418,60 a 4.271,59 22,5 577,00 Acima de R$ 4.271,60 27,5 790,58 Dedução por dependente: R$ 171,97. VENCIMENTOS GPS 18/10/2013 SEFIP 07/10/2013 CAGED 07/10/2013 GPS SINDICATO 18/10/2013 GPS AUTÔNOMOS 15/10/2013 DARFS: O vencimento será no último dia útil do segundo decêndio do mês subseqüente, ou seja, 18/10/2013. DARFS PCC (4,65%): 1ª Quinzena 09/2013: vencto. 30.09.2013 2ª Quinzena 09/2013: vencto. 15.10.2013 IRPJ/CSLL: Suspensão, Estimado/3ª cota Trimestral: vencto. 30.09.2013 Lei 10.832 de 20.06.2013 IRRF na Participação de Lucros Tabela a ser aplicada em R$ Até R$ 6.000,00 isento De 6.000,01 até 9.000,00 7% Deduz 450,00 De 9.000,01 a 12.000,00 15% Deduz 1.125,00 De12.000,01 a 15.000,00 22,5% Deduz 2.025,00 Acima de 15.000,00 27,5% Deduz 2.775,00 O EMPREGADOR DEVE DESCONTAR O VALE- TRANSPORTE DOS DIAS DE FASTAMENTOS/FALTAS DO EMPREGADO? O Vale-Transporte (VT) constitui benefício que o empregador antecipará ao trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento do Vale-Transporte, ou seja, se o empregado declara que utiliza transporte coletivo por mínima que seja a distância, o empregador é obrigado a conceder o benefício. A Lei 7.418/1985 estabelece que o Vale-Transporte deve ser usado exclusivamente para este fim. A concessão do Vale-Transporte autoriza o empregador a descontar, mensalmente, do beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da parcela equivalente a 6% (seis por cento) do seu salário básico ou vencimento. Não terá direito ao vale-transporte durante o período o empregado que não comparecer ao trabalho por: Motivo particular; Atestado médico; Férias; Por compensação de dias em haver ou dias abonados em banco de horas; Licenças maternidade, paternidade, remunerada, não remunerada e entre outros). O VT deve ser concedido sempre no início de cada mês pela empresa para que o empregado possa prestar o labor diário ao empregador. Se o empregador já adiantou o vale referente a determinado mês e o empregado não comparece por um dos motivos acima, resta justo o seu desconto ou a compensação para o período seguinte, podendo o empregador optar por uma das situações abaixo: Exigir que o empregado devolva os valestransporte não utilizados; No mês seguinte, quando da concessão do vale, a empresa poderá deduzir os vales não utilizados no mês anterior; Multiplicar os vales não utilizados pelo valor real dos mesmos, e descontá-los, integralmente do salário do empregado. Assim, não prevalece a alegação do empregado de que se utilizou do VT para comparecer ao médico, tentando assim justificar o não desconto ou a não compensação em determinado dia, já que a lei é clara no sentido da utilização exclusiva para deslocamento residênciatrabalho-residencia...22.

BENEFICIOS - Tratamento É permitido às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real deduzir do Imposto de Renda devido, a título de incentivo fiscal, entre outros, o valor correspondente á aplicação da alíquota do imposto sobre a soma das despesas de custeio realizadas no período em Programas de Alimentação do Trabalhador (PAT). FORMAS DE EXECUÇÃO DO PAT Para a execução do PAT, a pessoa jurídica beneficiária poderá: 1) manter serviço próprio de refeições; 2) distribuir alimentos, inclusive não preparados (cestas básicas) e 3) firmar convênios com entidades que forneçam ou prestem serviços de alimentação coletiva, desde que essas entidades sejam credenciadas pelo Programa e se obriguem a cumprir o disposto na legislação do PAT e na Portaria SIT 3/2002, condição que deverá constar expressamente do texto do convênio entre as partes interessadas. FORNECIMENTO DE CESTA BÁSICA Independentemente da existência de Programa de Alimentação do Trabalhador os gastos com a aquisição de cestas básicas, distribuídas indistintamente a todos os empregados da pessoa jurídica, são dedutíveis do lucro liquido, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (IN SRF 11/1996, artigo 27, parágrafo único). INEXISTÊNCIA DE REFLEXOS NA REMUNERAÇÃO DO TRABALHADOR É importante ressaltar que no PAT previamente aprovado pelo Ministério do Trabalho, a parcela paga in natura pela empresa não tem natureza salarial, assim não se incorpora á remuneração para quaisquer efeitos, não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nem se configura como rendimento tributável do trabalhador (artigo 6 o do Decreto 05/1991). FORMA DE APROVEITAMENTO DO INCENTIVO Observados os critérios normativos, a pessoa jurídica pode deduzir do Imposto de Renda devido com base no lucro real o valor equivalente á aplicação da alíquota cabível do Imposto de Renda sobre a soma das despesas de custeio realizadas na execução do PAT, diminuída a participação dos empregados no custo das refeições. Portanto, a dedução se dá em dobro : 1) uma vez, via contabilidade, sobre o valor liquido dos gastos a título de despesa com o PAT, ressaltando-se que essa dedução não tem limites; 2) a segunda vez, pela dedução direta do imposto, obedecidos os limites normativos. CUSTEIO EM COMUM COM OUTRA EMPRESA A pessoa jurídica que custear em comum com outra pessoa jurídica as despesas para a execução do Programa de Alimentação do Trabalhador poderá beneficiar-se do incentivo fiscal, porém, apurando-se o valor do incentivo pelo critério de rateio (artigo 5 o do Decreto 05/1991). DESPESAS DE CUSTEIO ADMITIDAS NA BASE DE CÁLCULO DO INCENTIVO As despesas de custeio admitidas na base de cálculo do incentivo são aquelas que vierem a constituir o custeio direto e exclusivo do serviço de alimentação, podendo ser considerados, além da matéria-prima, mão de obra, encargos decorrentes de salários, asseio e os gastos de energia diretamente relacionados com o preparo e a distribuição das refeições. TRATAMENTO CONTÁBIL DOS GASTOS COM O PROGRAMA A pessoa jurídica deve destacar contabilmente, com subtítulos por natureza de gastos, as despesas constantes do Programa de Alimentação do Trabalhador (artigo 7 o do Decreto 05/1991). LIMITES DE DEDUÇÃO DO IMPOSTO Desde 01.01.1998, a dedução direta no imposto, relativa ao incentivo ao PAT, fica limitada a 4% (QUATRO POR CENTO), do Imposto de Renda (sem a inclusão do adicional). DEDUÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO POR ESTIMATIVA OU COM BASE NO LUCRO REAL DEFINITIVO Observados os limites supracitados e os demais requisitos normativos, o valor do incentivo ao PAT pode ser deduzido do valor do imposto: 1) devido mensalmente por estimativa, ainda que calculado com base em balanços/balancetes de suspensão ou redução do imposto mensal; 2) apurado com base no lucro real anual ou trimestral. PARCELA QUE EXCEDER O LIMITE - APROVEITAMENTO A dedução do incentivo ao PAT, como já mencionado, está limitada a 4% do imposto devido, mas o eventual excesso pode ser utilizado para dedução nos dois anos-calendário subsequentes com observância dos limites admitidos. Para efeito de pagamento mensal do imposto por estimativa, a parcela do incentivo excedente em cada mês..33.

pode ser utilizada nos meses subsequentes, do mesmo ano-calendário, observados os limites normativos. PARTICIPAÇÃO DO TRABALHADOR NO CUSTO DIRETO DA REFEIÇÃO A participação do trabalhador no PAT é limitada a 20% (vinte por cento) do custo direto da refeição. Bases: parágrafo 2 o do artigo 585 do RIR/1999 e artigo 4 o da Portaria SIT 3/2002. LIMITE DE CUSTO DE REFEIÇÃO DEDUTÍVEL DO IMPOSTO DE RENDA Para efeito de utilização do incentivo fiscal relativo aos Programas de Alimentação do Trabalhador (PAT), a IN SRF 16/1992 fixou o custo máximo por refeição em 3,00 UFIR e dispôs, ainda, que o valor do incentivo fiscal por refeição dedutível do Imposto de Renda deve ser calculado mediante a aplicação da alíquota do imposto sobre 2,40 UFIR. Considerando-se que, de acordo com o artigo 30 da Lei 9.249/1995, a partir de 01.01.1996 os valores constantes da legislação tributária, expressos em quantidade de UFIR, foram convertidos em reais pelo valor da UFIR em 01.01.1996 (R$ 0,8287), temos, então, os seguintes limites em reais: Custo máximo por refeição R$ 2,49 Base do incentivo: R$ 1,99 por refeição Aplicando-se sobre a base do incentivo (R$ 1,99) a alíquota do Imposto de Renda (15%), encontra-se o limite dedutível por refeição (R$ 0,2985). CÁLCULO DO INCENTIVO O incentivo ao PAT que será deduzido diretamente do IRPJ, corresponderá ao menor dos seguintes valores: 1) aplicação da alíquota de 15% sobre a soma das despesas de custeio realizadas com o PAT; 2) R$ 0,2985 (15% de R$ 1,99), multiplicado pelo número de refeições fornecidas no período. REVISÃO CONTAS CONTÁBEIS INCLUSIVE IMOBILIZADO Todas as empresas recebem periodicamente seus balancetes, os quais solicitamos que verifiquem as contas de ativo e passivo (clientes á receber, fornecedores á pagar, contas investimentos como títulos de capitalização, consórcios e até mesmo itens do imobilizado), para verificarmos da existência real desta conta, as vezes ficam eternamente com saldos nos balanços e já não existem mais, fale conosco, é importante este revisão e limpeza, já que em janeiro iniciamos a entrega de mais um SPED Social. Colabore e deixe sua contabilidade real e transparente. Solicitamos transmitir esse informativo ao pessoal responsável pela emissão de NOTAS FISCAIS e controles de estoques, tendo em vista as constantes mudanças que ocorrem e a necessidade de se adequar os sistemas em conformidade com a legislação vigente. ALÍQUOTA DE 4% - OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PRODUTOS IMPORTADOS A alíquota de 4% utilizada nas operações interestaduais com produtos importados, surgiu, após reunião do CONFAZ (órgão federal que tem a missão de elaborar políticas e harmozinar procedimentos e normas inerentes ao exercício da competência tributária dos Estados e do Distrito Federal), com o objetivo de por fim a chamada guerra dos portos. Alguns Estados como, por exemplo, SC, PR, ES, para incentivar a importação através de seus portos, concede benefícios aos contribuintes, resultando em carga de ICMS bastante reduzida. Temos o exemplo de SC que tem diferimento do ICMS na importação. Na saída para SP destaca 12% na nota e ao apurar o imposto, ainda tem crédito presumido de 9%, resultando em pagamento real de ICMS de 3%. O Estado de São Paulo não reconheceu esse crédito, entrou com ação direta de inconstitucionalidade contra SC e resolveu, através do Artigo 426-B, não glosar os créditos e sem exigir o pagamento da diferença de 9% do ICMS. Para resolver o problema, nasceu a Resolução 13/2012 que instituiu a alíquota de 4% nas operações interestaduais com produtos importados, cujo objetivo foi preservar a produção nacional. Produtos que não estão sujeitos à resolução: alíquota zero; com Imposto de Importação cuja alíquota seja zero ou 2%; relacionados no CAMEX 71/2010; com concessão do ex-tarifário (Resolução Camex n 35/2006 e 17/2012); sem similar nacional; gás natural; e algumas NCM (relação no site: www.camex.com.br)..44.

CONTEÚDO DE IMPORTAÇÃO CI = produto importado (PI) > 40% operação interestadual Valor da parcela importada = total da nota ICMS IPI Até 40% é considerado produto nacional. Superior a 40% e inferior a 70% ------> 50% nacional e 50% importado Superior a 70% -----> importado A alíquota de 4% é para toda a cadeia, pois o produto não perde a condição de importado. O Convênio n 38/2013 determinou que não será mais mencionado na nota fiscal a informação do valor de importação. Ainda que o industrializador não atenda o percentual acima de 40%, o encomendante deve apresentar a FCI. Na nota fiscal eletrônica ainda não há campo específico para informar a FCI, então utilizar a TAG325, que é para informações adicionais do item. Lá colocar o n da FCI, que vai sair do lado do item na nota, e a expressão: Resolução SF 13/2012). DESONERAÇÃO DA FOLHA Publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 28.08.2013, o Ato Declaratório Interpretativo nº 04/2013, da Receita Federal, dispõe sobre a forma de recolhimento da contribuição previdenciária patronal nos meses de abril a outubro de 2013, pelas empresas que ingressaram no regime de desoneração da folha por força da Medida Provisória nº 601/2012 - cuja vigência se encerrou em 03.06.2013. EMPRESAS QUE INGRESSARAM NA DESONERAÇÃO COM A MP 601/2012 Artigo 7º, inciso IV, da Lei nº 12.546/2011 Artigo 8º, inciso II, alínea "c" do 1, da Lei nº 12.546/2011 Artigo 8º, inciso XI do 3º, da Lei nº 12.546/2011 Artigo 8º, inciso XII do 3º, da Lei nº 12.546/2011 Empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 Empresas aéreas internacionais de bandeira estrangeira Empresas de manutenção e reparação de embarcações Empresas de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II (MP 601/2012) Artigo 8º, 4º, da Lei nº 12.546/2011 Produtos incluídos pelo Anexo I da MP nº 601/2012 O recolhimento da contribuição previdenciária por tais empresas deve se dar da seguinte forma: COMPETÊNCIAS ABRIL E MAIO JUNHO A OUTUBRO FORMA DE RECOLHIMENTO 1% (artigo 8º da Lei nº 12.546/2011) ou 2% (artigo 7º da Lei nº 12.546/2011) sobre a Receita Bruta 20% da folha pagamento de empregados e contribuintes individuais (artigo 22, incisos I e III, da Lei nº 8.212/91) As empresas de manutenção e reparação de embarcações e de comércio varejista que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei 12.546/2011 (na redação da MP nº 601/2012), se prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra (artigo 31 da Lei nº 8.212/91), terão retido pelas empresas contratantes o percentual de:..55.

DICAS DE TRABALHO EM EQUIPE COMPETÊNCIAS ABRIL E MAIO JUNHO A OUTUBRO RETENÇÃO 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços Ressaltamos, ainda, que, a partir de novembro de 2013, por força da Lei nº 12.844/2013, a grande maioria das empresas que constava na MP nº 601/2012 voltam a recolher a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, ou seja, ingressam novamente nas regras de desoneração da folha (para verificar se sua empresa volta a recolher sobre a regra da desoneração sobre folha de pagamento, efetue em nosso site a busca rápida por CNAE ou NCM, na área especial da Desoneração da Folha). Finalmente, também segundo o Ato Declaratório Interpretativo nº 04/2013: a) a receita bruta decorrente de transporte internacional de carga será excluída da base de cálculo da regra da desoneração da folha somente nas competências abril e maio de 2013. b) os produtos classificados nos códigos NCM 3006.30.11, 3006.30.19, 7207.11.10, 7208.52.00, 7208.54.00, 7214.10.90, 7214.99.10, 7228.30.00, 7228.50.00, 8471.30, 9022.14.13 e 9022.30.00 retornam ao Anexo I da Lei nº 12.546/2011. Logo, as empresas que os produzem voltam à regra da desoneração sobre folha de pagamento a partir da competência junho de 2013. Importante salientar que as disposições do Ato Declaratório Interpretativo nº 04/2013 são conflitantes com o disposto na Lei nº 12.844/2013, publicada em 19.07.2013, vez que, segundo o artigo 13 da Lei, que deu nova redação aos artigos 7º, 7º, e 8º, 6º e 8º, da Lei nº 12.546/2011, foi facultada às empresas que tinham ingressado no regime da desoneração através da MP nº 601/2012 a opção de recolher, até 19.07.2013, a contribuição relativa às competências de junho a outubro de 2013 pela regra da desoneração - ao passo que o Ato Declaratório interpreta que a contribuição deve necessariamente ser calculada sobre a folha de pagamento. Econet Editora Empresarial Ltda O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas. Saber trabalhar em equipe é outro fator importante, e uma característica essencial para profissionais, as empresas valorizam muito pessoas que não pensam apenas na sua própria tarefa, e sim naqueles que pensam nos colegas e na empresa em si. Com talento ganhamos partidas; com trabalho em equipe e inteligência ganhamos campeonatos. (Michael Jordan)..66.