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Transcrição:

Global Training. Dirigir economicamente com

PREFÁCIO A maneira certa de conduzir! O caminho certo para economizar e medidas para reduzir o consumo de combustível. Caro leitor, Como participante do T r e i n a m e n t o d e Condução Econômica, gostaríamos de transmitirlhe conhecimento sobre uma m a n e i ra d e r o d a g e m e c o n ô m i c a, s e g u r a, responsável e de proteção, reduzindo as emissões nocivas ao meio ambiente, através da tecnologia BLUETEC 5. Desejamos que você leve deste treinamento o máximo possível de conhecimento, e que possa aplicá-lo em seu cotidiano profissional. Boa leitura! As recomendações deste manual atendem também à nova legislação NBR 15634, Proconve P-7 e a tecnologia Bluetec 5.

01 LEGISLAÇÃO PROCONVE P-7 ( Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - Janeiro de 2012 ) Muito menos poluição! Hidrocarbonetos - HC Monóxido de Carbono - CO Material Particulado - MP Óxidos de Nitrogênio - NOx Mais do que um conceito, uma tecnologia de sucesso. -60% -80% S1800 S500 S50 S10 Gases X Diesel Ar Para atender aos novos limites de emissões, são utilizados sistemas de pós-tratamento sensíveis ao enxofre. Portanto, estes sistemas exigem o uso de diesel com menor t e o r d e e n x o f r e, inicialmente o S50 (50 partes por milhão - ppm) e, futuramente, o S10 (10 partes por milhão). Outros tipos de diesel d a n i f i c a m o s e q u i p a m e n t o s e diminuem a vida útil de seus componentes.

02 O QUE É ARLA 32 Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo É uma solução aquosa de uréia técnica e água desmineralizada. ½ 0 F Não é aditivo Não é tóxico Não é inflamável Não é explosivo Não é nocivo ao meio ambiente Classificado na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco. Função Reduzir quimicamente as emissões de NOx dos veículos equipados com motores diesel. Selo de conformidade Dados Concentração: 32,5% em peso de uréia técnica Ponto de congelamento: 11º C Também conhecido por ARLA 32, DEF ou ARNOX 32, sendo comercializado com diversas marcas como Flua Petrobras, BlueSir, Fleetguard Arla 32, Air1, Evolux, Adblue, entre outras.

03 O QUE É OBD OBD - On Board Diagnosis ou Sistema Diagnóstico de Falhas Todos os veículos que forem homologados em atendimento ao PROCONVE P7, deverão ter instalado o sistema de auto diagnose, a fim de coibir e penalizar possíveis tentativas de estratégia manipulatória do sistema de controle de emissões. Exemplos Elevação do nível de emissão de NOx maior que 3,5 g/kwh. Elevação do nível de emissão de NOx maior que 7,0 g/kwh. Lâmpada indicadora de mal funcionamento acesa. Redução de até 40% do torque do motor na próxima partida, após 48h consecutivas com a mesma falha. Inexistência de ARLA32 no reservatório. Redução de até 40% do torque do motor na próxima partida. Para mais informações, consulte o manual de seu veículo.

04 ABASTECIMENTO Abasteça somente c o m d i e s e l d e p r o c e d ê n c i a comprovada. Se seu veículo possui tecnologia Bluetec 5, use somente diesel S50 ou S10. Não use diesel com altos teores de enxofre em veículos com tecnologia Bluetec 5 (diesel S50 ou S10 também podem ser usados nos veículos mais antigos). Não se esqueça de verificar sempre o nível de ARLA 32. Nunca misture o ARLA 32 ao diesel e vice-versa. ALERTA! Aos proprietários de veículos a diesel fabricados a partir de 2012*: Não abastecer, em nenhuma hipótese, com Óleo Diesel, S-500 e/ou S-1800, sob pena de causar danos ao motor: Abastecer somente com Óleo Diesel Baixo Teor de Enxofre (Óleo Diesel S-50 ou S-10); O fluido ARLA-32 e o óleo diesel não podem ser misturados, sob pena de causar danos ao motor. *Em caso de dúvida, consulte o manual do veículo. Centro de Relações com o Consumidor - ANP 0800 970 0267 www.anp.gov.br/faleconosco ATENÇÃO! Abasteça o diesel S50 ou S10 e o ARLA 32 no tanque correto. Existe um reservatório especifico para cada produto! ARLA 32 procure por este selo nas bombas de abastecimento!

05.1 TECNOLOGIA SCR SCR (Redução Catalítica Seletiva) Motor Unidade dosadora Bomba reguladora Módulo de Comando do Motor SCR Tanque de ARLA 32 Sensor de temperatura Sensor de temperatura Injetor H 2 O - Vapor de Água N - Nitrogênio 2 Sensor NOx Catalisador

05.2 TECNOLOGIA SCR Maior Eficiência Performance superior Redução de emissões em qualquer altitude e temperatura Baixo consumo de combustível graças à combustão otimizada Redução de ruídos ARLA 32 Desempenho Torque elevado em baixas rotações Potências adequadas para a aplicação Dirigibilidade otimizada Opera com Diesel S50 e S10. Economia! Redução no consumo de combustível a plena carga do motor em relação ao CONAMA P5. Maior intervalo entre trocas de óleo lubrificante.

06 DIRIGIR DE FORMA ECONÔMICA Diminuição do consumo de combustível Redução do impacto ambiental Diminuição dos custos de desgaste Benefícios do estilo econômico de dirigir Motorista sem estresse, com saúde EcoDriving Aumento da segurança no trânsito Otimização da performance de transporte Diminuição dos custos de tempo parado E como se obtém tudo isso?

07 GUIE COM PREVISÃO PARE Não freie nem acelere desnecessariamente. Para isso, o condutor deve ter uma visão antecipada do que poderá acontecer. Ele é o único que pode ver, analisar, pensar e se adaptar. Aplicações de Previsão - Semáforos e paradas obrigatórias; - Entrada em vias preferenciais; - Preparação para início de declives (descidas). Parar um veículo para depois retomar sua velocidade significa consumir mais combustível. Exemplo: Ao invés de parar em um semáforo, seria melhor tirar o pé do acelerador, reduzindo a velocidade; assim, ao abrir o semáforo, o veículo pode seguir sem paradas.

08 CONDUÇÃO ANTECIPATÓRIA Ver Perceber Atuar! Melhorando a capacidade pessoal; Dirigindo de forma antecipatória; Conhecendo as possibilidades técnicas do veículo/carreta e aproveitando-as de forma correta; Considerando sempre as condições físicas (boa saúde e descansado).

09 SEMPRE QUE POSSÍVEL, PULAR MARCHAS O objetivo de pular marchas é reduzir o número de trocas de marchas durante a operação. Essa redução visa prolongar a vida útil dos componentes mecânicos da transmissão. - Aumento da velocidade média; - Menor tempo sem tração; - Redução no consumo de combustível. R 1 3 5 7 2 4 6 8 Como o condutor pode contribuir? - Conhecendo o trajeto / topografia; - Conhecendo o escalonamento correto das marchas, ou seja, quanto equivale em rotações a troca de cada marcha; - Em aclives, trocar somente as marchas realmente necessárias, para vencer o aclive o mais rápido possível. Sempre que acionamos a e m b r e a g e m, o c o r r e o desligamento entre o motor e a transmissão; com isso o veículo permanece sem tração. Pode parecer pouco, mas levamos cerca de 3 segundos para acionar a embreagem. Exemplo: Em um pequeno trajeto onde sejam feitas 10 trocas de marchas, teremos então 30 segundos (meio minuto) sem tração. Ocorrendo isto em um aclive, já será suficiente para uma considerável desaceleração do veículo.

10 TRAFEGAR SOMENTE COM O VEÍCULO ENGRENADO Trafegar em banguela é ilegal, perigoso, e pode danificar seriamente os componentes do sistema de transmissão do veículo. Além disso, com essa prática não é possível o uso do freio-motor. Mantenha sempre a tração nas rodas (por questão de segurança); Não há consumo de combustível após se retirar o pé do acelerador, estando o veículo engrenado. Isso porque o motor estará sendo impulsionado pela transmissão. Seja um condutor consciente e responsável: assim você estará contribuindo para a sua segurança e das demais pessoas. O meio ambiente também agradece!

11 APROVEITAR A INÉRCIA DO VEÍCULO Inércia é a resistência que os corpos opõem à mudança de movimento. O que o condutor pode fazer para contribuir? -Manter a uniformidade do deslocamento do veículo; -Acelerar suave e constantemente; -Aproveitar a inércia do veículo, o embalo, a seu favor, porque um veículo carregado e embalado, percorre muitos metros sem acelerar.

12 UTILIZAÇÃO CORRETA DOS FREIOS Faça uso dos sistemas auxiliares disponíveis (Freio Motor/Top-Brake/Turbo-Brake/Retarder); Use o freio de serviço somente quando necessário e na proporção ideal, acionando-os gradativamente. Ganhos - Aumento de velocidade média; - Maior segurança (evita superaquecimento); - Maior economia de combustível; - Aumento da vida útil dos componentes de freio e pneus. A aplicação prolongada do freio de serviço superaquece as lonas e pastilhas de freio. Uma vez superaquecido, o freio perde sua eficiência e danifica os componentes. Em descidas longas, não acione continuamente o freio de serviço (controlando a velocidade através da casquinha ). Isto também superaquece os freios.

13 USO DE FREIOS AUXILIARES Para o uso de freios auxiliares deve ser observado um critério que leva em consideração a relação entre carga e declive, como vemos abaixo: 1 3 5 O efeito de frenagem depende da rotação do motor: alta rotação = maior eficiência de frenagem A atuação de modo proporcional reduz o desgaste de pneus.

14.1 RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO São forças que tendem a frear o veículo naturalmente e que se opõem ao movimento, devendo ser superadas da melhor forma possível. A resistência ao rolamento é originada pelo contato dos pneus com a pista durante o rolamento. Fatores que influenciam: - Tipo e tamanho dos pneus; - Pressão dos pneus; - Estado de conservação das estradas; - Peso do veículo; - Condições do clima. O que o condutor pode fazer? - Controlar regularmente a pressão dos pneus; - Se possível, escolher pistas com melhores condições de rodagem; - Evitar paradas desnecessárias, caso possível; - Manter um modo de rodagem uniforme. Água na pista aumenta o consumo em 3 a 5 %; Pneu com menor pressão que o recomendado equivale a um aumento no consumo de 5 a 7 %.

14.2 RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO Pressão otimizada dos pneus Pressão excessiva dos pneus Pressão insuficiente dos pneus Contato uniforme com o solo menor desgaste dos pneus alta performance de rodagem menor consumo de combustível área de contato reduzida alto desgaste dos pneus na parte central da área de rodagem performance de rodagem reduzida X X área de contato reduzida alto desgaste dos pneus na parte externa performance de rodagem reduzida maior trabalho de flexão resulta em consumo maior de combustível

14.3 RESISTÊNCIA DO AR A resistência do ar é originada pelas forças que o ar exerce no veículo e na carga. Fatores que influenciam - Forma e superfície frontal (aerodinâmica); - Velocidade do veículo; - Velocidade e direção do vento. O que o condutor pode fazer? - Utilizar e regular corretamente os defletores de ar; - Amarrar bem as lonas, mesmo em trechos curtos; - Se possível, armazenar a carga sem brechas; - Evitar frequentes alterações de velocidades. A resistência do ar torna-se mais significante a partir de velocidades superiores a 55 km/h; Aumentar uma vez a velocidade de 80 para 90km/h, aumenta a resistência do ar em 25 a 30%, provocando um aumento no consumo de combustível; Aumentar a velocidade média em 1km/h (de 80 para 81km/h) também aumenta o consumo; Lona mal fixada ou lona rasgada aumenta o consumo em 7 a 10%.

14.4 RESISTÊNCIA PELA GRAVIDADE A resistência pela gravidade é a mais influente das resistências a ser considerada. Ela é originada quando o veículo está em um aclive (subida). Fatores que influenciam - Inclinação da subida; - Peso e velocidade do veículo. O que o condutor pode fazer? - Escolher trajetos alternativos, como um aclive com maior inclinação, porém mais curto, para alcançar o destino. Com essa técnica podemos obter: - menor consumo; - menor uso dos freios; - maior velocidade média; - menor tempo de viagem. Ao subir um aclive com inclinação de 5% a 40km/h, um veículo necessita 4 vezes mais combustível do que para trafegar a 80km/h em uma estrada plana; Iniciar um aclive com rotação muito baixa pode elevar a temperatura do motor e afetar o rendimento do veículo.

15 VELOCIDADE x TEMPO O consumo de combustível é tanto maior quanto mais alto for o acréscimo da velocidade. Altas velocidades de rodagem trazem apenas um pequeno ganho de tempo. De outro lado, ocorre muito d e s g a s t e n o s pneus e aumenta o s t r e s s p a r a o motorista. Ex.: Elevando-se a velocidade média de 80 para 90km/h e m 1 0 0 k m, o ganho de tempo é de apenas 8 minutos. inicio (velocidade media = 40km/h) Baixas velocidades, ao serem elevadas, trazem um ganho de tempo significativamente maior. Ex.: Elevando-se a velocidade média de 40km/h para 50km/h em 100km, temos 30 minutos de ganho de tempo. agora (velocidade media = 50km/h) GA NHO U 3 0 M INU T OS! 0 : 3 0 :0 0 uau! Distância = 100 km v (km/h) t (min.) 10 600 20 300 30 200 40 150 50 120 60 100 70 86 80 75 90 67 100 60 110 55 120 50 130 46 140 43 150 40 Rodar mais rápido para chegar mais cedo ao destino somente vale a pena nas faixas de baixa velocidade. Em altas velocidades, rodar mais rápido para ganhar tempo aumenta demasiadamente o consumo de combustível. Evite picos de velocidade e oscilações em velocidade alta; Conduza seu veículo de maneira uniforme e evite paradas.

16 ESTILO DE CONDUÇÃO ECONÔMICA O condutor deve se adaptar às diversas situações do dia-a-dia, buscando sempre o seu melhor Estilo Econômico de Dirigir. Para isso, as três regras abaixo são fundamentais O que o condutor pode fazer? - Com velocidade constante, operar na faixa verde, utilizando a melhor faixa de torque com o pedal levemente acionado; - Utilizar a marcha mais alta possível; - Economizar rotações significa economizar combustível e equipamento. O que o condutor pode fazer? - Com o pedal do acelerador em repouso, utilizar a faixa amarela, não comprometendo a segurança e as leis de trânsito; - Manter o veículo engrenado; - Utilizar freios auxiliares (freio motor, top-brake turbo brake e retarder). rpm x 100 rpm x 100 O que o condutor pode fazer? - Aproveitar a velocidade; - Acelerar ao máximo e adequar as marchas, mantendo a rotação mais próxima possível da transição da faixa verde para amarela; - Subir o mais rápido possível; - É importante conhecer o trajeto. rpm x 100

17.1 MANUTENÇÃO PERIÓDICA Ut ilize se m pre um co ncessio ná ri o Mer cede s Benz! As manutenções devem ser executadas regularmente e periodicamente de acordo com o manual de manutenção. O controle e manutenção regulares dos componentes essenciais do veículo não são apenas aconselháveis, mas indispensáveis! O excesso de temperatura pode causar danos ao motor, perda de desempenho e, consequentemente, o aumento das emissões. Altas temperaturas do motor podem ser causadas por: - uso inadequado do fluido de arrefecimento; - vazamentos; - falta de limpeza externa do radiador; - excesso de carga ou falha na válvula termostática. Nunca elimine a válvula termostática. Em caso de falha, faça a substituição. Utilize somente fluido recomendado e faça a troca nos intervalos prescritos no plano de manutenção do veículo.

17.2 MANUTENÇÃO PERIÓDICA O sistema de escapamento é projetado para conduzir os gases para a atmosfera. Deve ser adequado às características do motor para não prejudicar a saída dos gases e abafar o ruído gerado pelo funcionamento do motor. O sistema de tubulação do escapamento deve estar em perfeitas condições, sem vazamentos ou amassados, pois essas condições podem alterar o fluxo e a velocidade de saída dos gases. A folga incorreta das válvulas reduz o desempenho do motor e aumenta os índices de emissões gasosas. A má manutenção do sistema de admissão, filtro de ar e óleo lubrificante, causará o desgaste que prejudica o p r o c e s s o d e combustão, ocasionando a perda de potência do motor. A baixa compressão pode ocorrer antes do tempo se o motor não for submetido a uma manutenção adequada.

18.1 ANTES DE INICIAR SUA VIAGEM O condutor deve executar sempre os itens abaixo antes de suas viagens, garantindo sua segurança, rendimento e evitando desgastes dos componentes do veículo. Estado e amarração da carga Verificar vazamentos em geral (água, óleo, fluidos e combustível) freio e luz de marcha à ré Folga da direção Luzes-piloto Pressão pneumática do sistema de freio Tacógrafo Funcionamento dos faróis, lanternas, luzes indicadoras de direção, luz de freio e luz de ré Combustível Drenar a água acumulada no pré-filtro Pressão e estado dos pneus

18.2 ANTES DE INICIAR SUA VIAGEM Efetuar estas verificações após funcionar o motor Funcionamento do tacógrafo Abastecimento de ARLA32 Abastecimento de combustível (S50 e S10) Pressão pneumática do sistema de freios

Agora que você já conhece as técnicas de operação Mercedes-Benz, desejamos Boa Viagem!