CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À PROMOÇÃO DO INVESTIMENTO PRIVADO NA AGRICULTURA Lisboa, 20-21 de Janeiro de 20111 Por: António Prata, Director do Departamento de Informação e Relações Internacionais
Objectivos Gerais do Governo; Objectivos para o Relançamento do Sector Agro-Industrial; Oportunidades de Investimentos no Sector da Indústria Transformadora; Incentivos ao Investimento; Conclusões.
a) A estabilização macro-económica; b) A reabilitação, construção e modernização de infra-estruturas; c) A diversificação e incremento dos bens e serviços; d) A revitalização da economia rural; e) O restabelecimento da rede comercial; f) O apoio ao sector privado; g) O aumento do nível de Emprego e a progressiva melhoria da remuneração do trabalho.
30 25 20 15 10 5 0-5 -10 2007 2008 2009 2010(prev) 2011(prev) PIB 23,3 13,8 2,7 7,5 9,8 PIB Petrol. 20,4 11,7-5,4 3,4 6,1 PIB Não Petrol. 25,7 20,5 8,9 10,5 12,4 Taxa Inflação 11,8 13 12,5 13 9
Como Primeiros Resultados, (3) Indicadores Ressaltam: i) Crescimento do PIB; ii) Tendência decrescente da Taxa de Inflação; iii) Evolução do Investimento Directo Estrangeiro;
Aumentar a contribuição da indústria transformadora para o PIB; Apoiar a diminuição competitiva das importações e fomentar as exportações; Aproveitar o grande potencial agrícola, mineral, pecuário e florestal do País;
Impulsionar o sector da construção civil e obras públicas através do aumento da produção de materiais de construção; Aproveitar as oportunidades decorrentes da indústria petroquímica (Projecto LNG e de Refinação de Petróleo); Aumentar o número de postos de trabalho no sector industrial;
Criar um ambiente de sustentabilidade e de equilíbrio regional no desenvolvimento industrial do País; Melhorar, substancialmente, a qualidade da produção e estabilizar os preços dos produtos industriais; Concertar e aplicar os mecanismos financeiros de apoio ao investimento privado nacional.
Produção Agro-pecuária Fabricação de embalagens Fabricação de máquinas e equipamentos Ferramentas e acessórios Indústria têxtil, de vestuário e de calçado Indústria da madeira e pasta de papel Indústria de bens alimentares Indústria de materiais de construção e Construção civil Tecnologia de informação de telecomunicações Indústria de pesca e derivados Saúde e Educação Infra-estruturas Rodoviárias, Ferroviárias e Telecomunicações.
2.2- SUB-PROGRAMAS
2.2.1- Subprograma de Criação de Infra-estruturas de Apoio ao Desenvolvimento Industrial:
Definição: Pólo de Desenvolvimento Industrial: extensão de terreno delimitado, equipado com infra-estruturas de base para apoio às indústrias, onde as empresas que projectam instalar-se possam beneficiar das facilidades atribuídas por lei, entre as quais:
Definição (continuação): Preço bonificado do solo industrial Benefícios fiscais Incentivos diversos Subvenções a fundo perdido e outros.
Motivação para construção de PDI s: Reposição dos níveis de capacidades produtivas Concentração de esforços nas PME s Aproveitamento de sinergias e cooperação industrial entre empresas Poupança de meios financeiros e materiais Incremento da competitividade empresarial e inovação tecnológica. Respeito pelo Ambiente, etc
Projectos em curso: Construção de (11) Pólos de Desenvolvimento Industrial consubstanciada na Criação de Infra - estruturas para instalação de unidades industriais, com a construção de arruamentos, passeios, redes de esgotos e colocação de sistemas de água, energia eléctrica, telecomunicações e de combate a incêndios, etc.
2.2.2- Subprograma de Diminuição Competitiva das Importações e Fomento das Exportações
2.2.2.1-Agro-Indústrias (33) projectos 2.2.2.2- Indústria Alimentar (6) 2.2.2.3- Indústria de Materiais de Construção (71) 2.2.2.4- Indústria de Apoio à Agricultura (6) 2.2.2.5- Indústria de Curtumes e Peles (5) 2.2.2.6- Indústria de Moagem (10) e rações (5) 2.2.2.7- Indústria de Embalagens (8) 2.2.2.8- Indústria Têxtil (7)
2.2.2.9- Indústria de Equipamento Eléctrico (6) 2.2.2.10- Indústria Química (5) 2.2.2.11- Metalomecânica (11) 2.2.2.12- Indústria de Papel, incluindo Gráficas (27) 2.2.2.13- Indústria de Bebidas (4) 2.2.2.14- Indústria da Borracha (18) 2.2.2.15- Indústria de Automóveis (3) 2.2.2.16- Indústrias Estruturantes (Alumínio, Amónia de Ureia, Metanol, Pesticidas, Etileno, Polímeros e Ácido Fosfórico (7))
Formação de operários, técnicos e gestores das empresas, através de parcerias técnicas com instituições especializadas internas e externas; Substituição progressiva dos quadros de direcção e chefia.
2.3- Metas
Indicadores 2008 2009 2010 2011 2012 Taxas anuais de crescim. da Ind.Transformadora 11,03 10,0 20,0 15,0 - Estimativa de criação de Emprego. 3.900 9.682 12.127 23.131 29.500
2008 2009 2012 2010 2011
III- QUADRO LEGAL, INCENTIVOS E PROCEDIMENTOS PARA INVESTIR EM ANGOLA
Lei nº 11/03, de 13 de Maio, de Bases do Investimento Privado Lei nº 17/03, de 25 de Julho, dos incentivos fiscais e aduaneiros Guichet Único (One-Stop-Shop) sobre a criação de Empresas
Agência Nacional do Investimento Privado (ANIP) Lei sobre a Protecção dos Direitos de Propriedade Intelectual Lei no. 5/04, de Bases sobre Actividades Industriais, de 07 de Setembro
Lei nº 11/03, de 13 de Maio, de Bases do Investimento Privado Lei nº 17/03, de 25 de Julho, dos incentivos fiscais e aduaneiros Guichet Único (One-Stop-Shop) sobre a criação de Empresas
Agência Nacional do Investimento Privado (ANIP) ; Lei sobre a Protecção dos Direitos de Propriedade Intelectual; Lei no. 5/04, de Bases sobre Actividades Industriais, de 07 de Setembro; Lei das Sociedades Comerciais; Lei de Terras.
ZONAS DE DESENVOLVIMENTO Direitos Aduaneiros Período de Isenção Imposto Industrial Privatização Custo de Capital Redução na Aquisição de Valor de Ativos ZONA A As Províncias de Luanda, Benguela, Huila, Cabinda e o município do Lobito 3 Anos 8 Anos 5 Anos Luanda 10% ZONA B Restantes municípios de Benguela, Cabinda e Huila. Províncias do Kwanza-Sul, Bengo, Uige, Kwanza-Norte, Lunda-Noste e Lundasul. ZONA C Províncias do Huambo, Bie, Moxico, K- Kubango, Cunene, Namibe. Malanje e Zaire 4 Anos 12 Anos 10 Anos 6 Anos 15 Anos 15 Anos Bengo, Huíla, Cunene, K-Sul, Zaire, Cabinda, Benguela, Luanda e Sul, Namibe e Uige 30% Malange,, Huambo e K- Norte 40%; Bié 50% Equipamento Usado 50% Administração, Pessoal Executivo e Pequena Empresa, 30% Isenção do Imposto Sisa Investimento entre 50.000 a 250.000 USD
Zone A Luanda, Benguela, Huíla, Cabinda e Lobito Zone B K. Sul Bengo,Uíge, Lundas, K. Norte Zone C Huambo, Bié, Moxico, KK, Cunene, Namibe e Malange
Aumento do fornecimento de energia eléctrica e de água para produção agrícola, industrial, no quadro de Programas de investimentos Públicos Estruturantes/2012; No sector da energia, 7.000 megawatts de potência atê 2016 (consumo per capita 4.000 kilowatts). No sector das águas: acesso a 100%, nas zonas urbanas e 80%, no meio rural e periurbanas;
Criação de um fundo p/ financiamento de infra-estruturas nos sectores da energia, águas e transportes (100mil barris de petróleo/dia); Recuperação do Caminho de Ferro de Benguela, a expansão dos portos de Moçâmedes e Lobito e construção de raíz do Porto do Dande; Reabilitação e construção da rede de estradas nacionais (SADC);
O Aproveitamento do gás natural no Soyo (LNG), previsto para o II semestre de 2011, fomentará o surgimento de novas indústrias, com enfoque: a) Produção de fertilizantes a.1) aumento de produtos secos e frescos de origem vegetal.
A garantia de estabilidade dos investidores e respectivos investimentos: a) O Estatuto de empresas de direito angolano b) Recurso ao crédito interno e externo c) Visto Privilegiado d) Transferência de lucros e dividendos
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