Seminário sobre Energia Eléctrica, Luanda, 8 & 9 Setembro 2011, UAN Produção de Energia eléctrica em Angola O mix actual e perspectivas futuras
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1 Seminário sobre Energia Eléctrica, Luanda, 8 & 9 Setembro 2011, UAN Produção de Energia eléctrica em Angola O mix actual e perspectivas futuras Por ENE-E.P.
2 ENE-E.P. Empresa Nacional de Electricidade (ENE-E.P). Empresa Nacional de Electricidade de Angola criada em Março de 1980; Empresa pública, verticalmente integrada com produção transporte, distribuição e comercialização, não faz distribuição e comercialização em Luanda, onde a EDEL é responsável por esta actividade e em algumas municipalidades; No âmbito da reestruturação do Sector, a empresa está a implementar o processo de separação das suas actividades e contas Ringfencing - processo em fase de consolidação; Está presente em quase todo país; Tem clientes, sendo de BT, MT e 23 de AT (dados 31 Dezembro 2011) Tem 3994 trabalhadores no activo 2
3 ENE-E.P. Visão, missão e valores Ser empresa líder do mercado de fornecimento de energia eléctrica em Angola e constituir uma entidade de referência a nível regional Garantir a satisfação e reconhecimento dos clientes, colaboradores e accionistas, através de uma oferta inovadora, fiável e competitiva na produção, transporte, distribuição e comercialização de energia eléctrica, de acordo com os princípios de sustentabilidade técnico-económica, social e ambiental. Orientação para o cliente, criatividade, desenvolvimento do capital humano, integridade e responsabilidade social 3
4 ENE-E.P. 4
5 Potência total instalada e média disponível 31 Dezembro 2010 Potencia Instalada da ENE-E.P incluindo Capanda Origem Potência Percentagem Instalada Média Disponív el do total (MW) (MW) (%) (%) Hidroeléctrica 782,3 618,9 79,1 54,2 Térmica 660,2 375,3 56,8 45,8 Total 1442,5 994,2 68,9 100 A capacidade total de geração foi de 1442,5 MW e a potência média disponível foi de 994,2 MW, cerca de 68,9% da potência total instalada. Contribuíram significativamente para a alta taxa de indisponibilidade da potência instalada, o facto da Central Hidroeléctrica de Cambambe estar limitada a 50% (90 MW dos 180MW), resultante dos trabalhos de reabilitação e modernização da Central e ainda por os grupos turbinas a gás GT-1 (24,4 MW), GT- 2 (40 MW); GT-5 (22,2 MW) da Central Térmica do Cazenga, assim como o grupo turbina a gás do Biópio GT (22,2 MW), estarem paralisadas em virtude de terem atingido o número de horas de serviço superior ao recomendado pelo fabricante para revisão capital. 5
6 PRODUÇÃO HIDRÍCA Produção Hidríca Numero Potência Sistema Aproveitamento de Instalada Média Disponível Observações Grupos (MW) (MW) (%) Kuanza Norte Cambambe 4*45 180,00 80,00 44,4 Malanje Capanda 4* ,00 480,00 92,3 Benguela Bíopio 4*3,6 14,40 10,80 75 Húila Matala 3*13,6 40,80 27,20 66,7 Uíge Luquixe 1*0,54+1*0,36 1,00 0,92 0,9 Lunda Sul HidroChicapa ,00 16,00 100,0 Somente 4 MW reservados para o sistema da ENE-.E.P Lunda Norte Luachimo 4*2,1 8,40 4,00 47,6 Bié Cunje 3*0,54 1,62 0,00 0,0 Kuito Ceramica 1*0,12 0,12 0,00 0,0 total 782,34 618,92 79,1 6
7 POTÊNCIA CONTRATADA Á TERCEIROS ( MW ) Provincia Site Potência contratada Empresa (MW) Luanda CFL# 1 30 Aggreko CFL# 2 30 Aggreko CDE-QUARTÉIS 15 Aggreko CD ROCHA PINTO 30 Aggreko Sub-Total 105 HUAMBO C.D.E. Do Benfica 12 Aggreko Sub-Total 12 BENGUELA CDE-Kileva 30 Aggreko CDE-Cavaco 10 Aggreko Sub-Total 40 HUÍLA CDE-Lugango 30 Aggreko Sub-Total 30 NAMIBE Xitoto 10 Aggreko C.D.E. Tombwa ERA 8 ERA Sub-Total 18 Cabinda C.D.E-Malongo 25 Aggreko Grupos Isolados (Ilhas 16 Aggreko Sub-Total 41 Lunda Sul Hidroelectrica 4 HidroChicapa Cunene 5 Rede NamPower TOTAL
8 Ponta do sistema e crescimento 31 Dezembro Ponta aritmética do Sistema (MW) Crescimento da ponta (%) 8
9 Nota: 1 Diminuição da energia 1 Diminuição produzida da ENE energia em 2010, produzida houve ENE a realocação em 2010, houve de produção a realocação entre as de unidades produção próprias entre as e unidades alugadas. próprias Durante e o alugadas. ano de 2010, Durante dois o (2) ano grupos de 2010, geradores dois (2) da grupos Central geradores Hidroeléctrica da. Centr PROJECTOS EM FASE DE IMPLEMENTAÇÃO Angola projectos implementados e em fase de implementação Central Projecto Power Station Project Cambambe Reabilitação (Hidrica) Rehabilitation (Hydro) Alteamento 80 2ª Central 700 Second Hydro Power Station Gove Nova central (New Hydro) 60 Mabubas Reabilitação (rehabilitation, hydro) 12,8 12,8 Lomaum Reabilitação (rehabilitation, hydro) 50 Térmicas Thermal several units 98,4 185,6 109,5 80 Biocombustiveis Central (Biocom Power Station) 75 Total 98,4 288,4 397, Termicas - 60 MW Lobito (GRN) - 30 MW em 2010, 30 MW 2011, 70 MW Cabinda GTG (2012), 18 MW Huambo (2012) 10 MW Kuito (2011), 7,5 MW Saurimo (2011), 7,5 MW Luena (2012), 4 MW Luena (2012), 10 MW Caala (2012) 80 MW Namibe (2013) Reforço capacidade de Luanda, programa emergencia, 68,4 MW entram 2010, 138,1 MW em
10 POTENCIAL HIDRICO DE ANGOLA 47 bacias hidrográficas; Aproximadamente 147 m3 de caudal anual, um dos mais elevados de toda a África Austral; Potencial hidroeléctrico economicamente disponível 18 GW, ou até 72 TWh de produção anual.
11 Área da bacia (km2) Capacidade potencial (MW) Capacidade Potencial (GWh) Capacidade Instalada (MW) Instalada como % do potencial Kuanza ,5 % Keve % Cunene % Catumbela % Longa % N gunza, Quicombo, Evale e Balombo % Kubango % ,3% 11
12 Cambambe reabilitação, projecto de extensão Existing generation capacity 180 MW Caculo Cabaça, Lauca, a serem desenvolvidos Project completed
13 Programa de Modernização e Expansão de Cambambe Reabilitação Alteamento Central 2
14 Abrangência Reabilitação Central 1 Alteamento da Barragem Vertedouro Lateral Central 2
15 Reabilitação e Modernização
16 Reabilitação e Modernização
17 Disponibilidade Energética Cota 130 Altura Disponível (h) Após a Reabilitação 180 MW Alteamento +80 MW +220 MW 480 MW 300 MW Cota MW Central 1 Central 2 Vazão Disponível (Q)
18 Alteamento da Barragem Estudo de Impacte Ambiental Conclusão do Estudo de Impacte Ambiental Passos: Realizar Audiência Pública Actuar na emissão da Licença Ambienta
19 Conclusões Existem objectivos claros quanto a reabilitação e expansão das infraestruturas de Sector com o propósito de: Aumentar a qualidade e fiabilidade da rede e serviço (passa pela interligação dos Sistemas Norte e Centro e Sul); Modificar o mix de produção com fontes de energia limpas e mais económicas Fontes de geração actuais Hídrica (água) Jet B (ONEROSO, com problemas de logística do abastecimento) Diesel Reduzir o custo global do sistema por KWh a produção com recursos a terceiros (Aggreko e ERA) é muito onerosa O Estado atribui subsídios a exploração As novas centrais hídricas, o projecto de mini hídricas em consideração pelo MINEA, a construção da central de ciclo combinado no Soyo constituem oportunidades de valor acrescentado, formas de produção mais económicas e limpas em relação ao Jet B utilizado hoje nas turbina a Gás de ciclo simples, o diesel, devendo serem substituídas logo que possível; Deverão ser encorajados programas de conservação e eficiência energética com a introdução de lâmpadas economizadoras e equipamentos de baixo consumo, programas em que a Universidade poderá jogar um papel importante. 19
20 Muito obrigado 20
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