MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS. Conferência Luanda, 07 de Fevereiro de Electrificar Angola com Energias Limpas

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1 MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS Conferência Luanda, 07 de Fevereiro de 2011 Electrificar Angola com Energias Limpas TEMA: As energias limpas como factor de desenvolvimento em Angola Apresentador: João Baptista Borges/Secretário de Estado da Energia

2 Introdução ao tema Produção mundial de energia segundo a fonte de Geração Distribuição mundial do consumo de energia Consumo Per-Capita de energia eléctrica em África Angola e o crescimento energético A Hidroelectricidade Potencial Hídrico de Angola Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

3 Maior consumo de energia significa Maior produção industrial Maior volume de produção de bens de consumo. Mais emprego, e assim, maiores rendimentos familiares Maior poder Aquisitivo;

4 Produção mundial de energia segundo a fonte de Geração Distribuição mundial do consumo de energia Consumo Per-Capita de energia eléctrica em África Angola e o crescimento energético A Hidroelectricidade Potencial Hídrico de Angola Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

5 PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA SEGUNDO FONTE DE GERAÇÃO Petróleo e gás natural constituem mais de 50% do balanço energético. Petróleo e biomassa na base da produção energética. Países Industrializados Países em Desenvolvimento Petróleo 37% Gás 25% Petróleo 33% Gás 12% Carvão 25% Nuclear 9% Hidrica 6% Biomassa 4% Carvão 19% Nuclear 1% Hidrica 7% Biomassa 22%

6 Distribuição mundial do consumo de energia Consumo Per-Capita de energia eléctrica em África Angola e o crescimento energético A Hidroelectricidade Potencial Hídrico de Angola Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

7 DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DO CONSUMO DE ENERGIA 34% 3802 TEP 2988 TEP 27% Europa e Eurásia América do Norte 87% da energia primária total: Ásia e Pacifico + Europa e Eurásia + América do Norte, 344 TEP 3% 574 TEP 5% 5% 535 TEP 2839 TEP 26% América Central e do Sul Médio Oriente África Ásia e Pacifico 13 % do consumo global: América Central e Sul +Médio Oriente +África. FONTE: BP-2007

8 Consumo Per-Capita de energia eléctrica em África Angola e o crescimento energético A Hidroelectricidade Potencial Hídrico de Angola Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

9 CONSUMO PER CAPITA DE ENERGIA ELÉCTRICA EM ÁFRICA FONTE- IEA 2007

10 Angola e o crescimento energético A Hidroelectricidade Potencial Hídrico de Angola Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

11 ANGOLA E O CRESCIMENTO ENERGÉTICO MW KWH/HABITANTE/ANO MW PAÍSES DESENVOLVIDOS PAÍSES EMERGENTES ÁFRICA ANGOLA

12 A Hidroelectricidade Potencial Hídrico de Angola Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

13 A HIDROELECTRICIDADE

14 POTENCIAL HIDRICO DE ANGOLA 47 bacias hidrográficas; Aproximadamente 147 m3 de caudal anual, um dos mais elevados de toda a África Austral; Potencial hidroeléctrico economicamente disponível 18 GW, ou até 72 TWh de produção anual.

15 Área da bacia (km2) Capacidade potencial (MW) Capacidade Potencial (GWh) Capacidad e Instalada (MW) Instalada como % do potencial Kuanza ,5 % Keve % Cunene % Catumbela % Longa % N gunza, Quicombo, Evale e Balombo % Kubango % ,3%

16 Programa do Governo O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

17 PROGRAMA DO GOVERNO Curto Prazo (Até 2012): - Reabilitação dos principais Centros Electroprodutores: AH Cambambe (EPC)-180 MW AH Lomaum (ROT)- 50 MW AH Mabubas (ROT)- 40 MW AH N gove (EPC)- 60 MW AH Matala (EPC)- 39 MW TOTAL. 370 MW

18 Médio Prazo (Até 2017) Implantar novas capacidades de produção, num total de MW APROVEITAMENTO BACIA CAPACIDADE (MW) A.H. Cambambe II Kuanza 600 A.H. Laúca Kuanza 2067 AH Caculo Cabaça Kuanza 2051 AH Jamba Ya Mina Cunene 130 AH Jamba Ya Oma Cunene 75 AH Baynes Cunene 200 AH Cacombo Catumbela 24 AH Luapasso (BOT) Kuango 26 AH Chicapa II Kuango 42 AH Chiumbe Dala Kuango 12,4 AH Luachimo II Kuango 18 TOTAL 4.646

19 O Médio Kuanza Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

20 O MÉDIO KUANZA mts a 16 mts em 200 km

21 O MÉDIO KUANZA: BERÇO DOS GIGANTES

22 Os dois maiores empreendimentos produzirão 4,5x mais do que volume actual. Laúca Capacidade Instalada Número de turbinas 4 4 Tipo de turbinas Francis Francis Caculo Cabaça Período de construção 60 meses 68 meses Orçamento do investimento USD 3,7 biliões USD 3,5 biliões Empregos gerados directos / indirectos Modelo de contratação EPC EPC

23 Matriz energética de Angola em 2017 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

24 MATRIZ ENERGÉTICA DE ANGOLA EM MW ANO 2010 ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014 ANO 2015 ANO 2016 ANO 2017 CENTRAIS TERMOELECTRICAS PARQUES EÓLICOS CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS

25 MATRIZ ENERGÉTICA DE ANGOLA EM ; 13% 120; 2% 6077; 85% Energia Termoeléctrica Energia Eólica Energia Hidroeléctrica TOTAL CAPACIDADE: MW

26 Reformas Estruturais no Sector Eléctrico

27 MACROESTRUTURA DO SISTEMA ELÉCTRICO ANGOLANO MINISTÉRIO DA ENERGIA MINISTÉRIO DA ECONOMIA IRSE- REGULAÇÃO ENE(40%) ENE (80%) ENE(30%) GAMEK (60%) GAMEK (20%) EDEL(65%) PRODUÇÃO TRANSPORTE MUNICIPALIDADES (5%) DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

28 FACTOS RELEVANTES DA MACRO-ESTRUTURA DO SECTOR ELÉCTRICO ANGOLANO 1.Duas entidades estatais assegurando a produção (existe uma PPP constituída para Hidrochicapa, com produção reduzida); 2. Distribuição fragmentada; 3. Regulador do sector eléctrico, em fase embrionária; 4. Empresa Nacional de Electricidade (ENE) com estrutura verticalmente integrada ( em fase de desverticalização).

29 POSSÍVEIS ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS PRODUÇÃO Estabelecer Operador Estatal único (SOCEL), fundindo os activos da ENE e GAMEK Abrir espaço para penetração de produtores Independentes (PI s) definindo cotas de produção a afectar a estes(minihidricas e CCCG) TRANSPORTE DISTRIBUIÇÃO Estabelecer Operador Estatal único, fundindo os activos da ENE e GAMEK; Criar Operador Nacional do Sistema, Operador da Rede de Transmissão e Operador de Mercado, incorporado na entidade definida no ponto anterior, corporizando assim o modelo de comprador Único (Sngle Buyer) Manter este segmento de mercado como monopólio do estado. Criar uma única Entidade Gestora da Distribuição, juntando todos os activos afectos à ENE, EDEL e Municipalidades; Distribuir geograficamente a capacidade existente, com a implantação de s Unidades Regionais (Norte, Centro Sul e Leste) Abrir espaço aos Operadores Privados, particularmente para pequenas concessões ou concessões complementares aos Aproveitamentos Hidroeléctricos; Envolver o Sector privado na Comercialização, particularmente na exploração de sistemas de cobrança pré-pagos.

30 FIM

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