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,, junho de 2012 BALANÇO DE PAGAMENTOS O balanço de pagamentos brasileiro registrou superávit de US$ 1,1 bilhão em maio, com o saldo positivo da conta capital e financeira de US$ 4,1 bilhões compensando o déficit em transações correntes de US$ 3,5 bilhões. Em 12 meses, o balanço acumulou saldo positivo de US$ 40,1 bilhões, com superávit de US$ 90,2 bilhões na conta capital e financeira e déficit em transações correntes no valor de US$ 50,9 bilhões (Tabela 1). O déficit em transações correntes em maio teve queda de 15,5% em relação ao mesmo mês de 2011, grande parte em virtude da redução na remessa de lucros e dividendos (-39,1%). No ano, o déficit em transações correntes foi 5,5% menor do que no mesmo período de 2010, capitaneado também pela diminuição das remessas de lucros e dividendos (-42,6%). A projeção do Banco Central para o déficit em transações correntes em 2012 é de 2,36% do PIB, alta de 0,24 ponto percentual frente ao ocorrido em 2011. Quanto à conta capital e financeira, o resultado de maio colaborou com as trajetórias de queda registradas no ano e em 12 meses na comparação com 2011, com o saldo total tendo registrado queda de 53,9%, em virtude da forte queda do investimento direto brasileiro no exterior e do investimento em carteira. No ano, o resultado é 36,2% menor na comparação com o mesmo período de 2011, grande parte em virtude da queda dos Investimentos em Carteira (-103,5%) e dos desembolsos de médio e longo prazo (-52,5%). No acumulado dos últimos 12 meses, todas as rubricas tiveram variações negativas, com destaque para investimento direto (-4,9%), desembolsos de médio e longo prazo (-14,8%) e investimento em carteira (-79,2%). CÂMBIO REAL A cotação do dólar, na média diária de maio, teve alta de 7,6% no mês em relação a abril, cotado a R$ 1,99. A taxa de câmbio real em relação ao dólar deflacionada pelo IPA (Tabela 3) teve desvalorização de 5,3% no mês e 16,9% ante o mesmo mês de 2011. Em relação à cesta de 13 moedas, houve desvalorização de 4,2% em relação a abril e 14,8% em relação a maio de 2011. A taxa de câmbio real em relação ao dólar deflacionada pelo IPC (Tabela 4) teve desvalorização de 6,4% ante abril e de 4,9% em relação à cesta de 13 moedas. O câmbio real também teve desvalorização expressiva em relação ao mesmo mês de 2011, tanto em relação ao dólar quanto à cesta de 13 moedas, de 19,2% e 14,7%, respectivamente. Em 12 meses, contudo, a desvalorização do Real ainda é modesta, tanto em relação à moeda americana quanto à cesta de 13 moedas, de 0,3% e 1,7%, respectivamente. RENTABILIDADE DAS EXPORTAÇÕES O índice de rentabilidade das exportações brasileiras apresentou nova alta de 6,1% no mês de maio em relação ao mês anterior, capitaneada pela desvalorização do câmbio (7,6%) e beneficiada ainda pela alta de 0,3% dos preços de exportação. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o crescimento no índice de rentabilidade foi expressivo (12,7%), acumulando em 12 meses alta de 8,5%. Funcex Av. Rio Branco, 120, Gr. 707, Centro. 20040-001 Rio de Janeiro RJ Instituída em 12 de março de 1976 CNPJ 42.580.266/0001-09. Utilidade Pública Federal Decreto 87.061 www.funcex.org.br funcex@funcex.org.br Tel.: (55.21) 2509.7000

mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 ano II Quanto à rentabilidade dos setores CNAE 2.0 (Tabela 5), 28 dos 29 setores apresentaram crescimento em maio na comparação com abril, à exceção de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,7%). No ano, apenas um setor teve variação negativa no índice: Extração de minerais metálicos (-10,8%). Já em 12 meses, 24 setores CNAE apresentaram variações positivas, com destaque para os setores de Extração de petróleo (30,6%), Produção florestal (29,3%) e Derivados de petróleo (20,1%). DEMANDA EXTERNA O índice de importação mundial registrou queda de 0,8% em maio na comparação com mesmo mês do ano passado, mas ainda acumulou aumento de 12,1% em 12 meses até abril. O índice de demanda externa registrou altas em abril, em relação ao mesmo mês de 2010 e em 12 meses, de 4,4% e 17,1%, respectivamente. O Gráfico I mostra que tanto a importação mundial quanto a demanda externa efetiva estão em trajetória de desaceleração desde os meses finais de 2011. A variação acumulada da importação mundial em 12 meses até abril foi de 12,1%. Já a demanda externa efetiva, cujo ritmo de crescimento em 2011 situava-se na casa de 25%, registrou 16,9% nos últimos 12 meses. Essas perdas mais acentuadas de dinamismo refletem os efeitos da deterioração do cenário internacional desde o final do ano passado, com claros impactos sobre a absorção externa de produtos nacionais. Gráfico I Índices de demanda externa efetiva e de valor da importação mundial Taxas de crescimento em 12 meses 33 30 27 24 21 18 15 (Em %) 12 9 6 Demanda Externa Efetiva Importação Mundial 3 0-3 Informações disponíveis até 29/06/2012. - 2/5 -

TABELAS Tabela 1 Balanço de Pagamentos brasileiro Em US$ $ Milhões Itens No mês Acumulados Variação (Em %) Mai/12* Jan-Mai 12 meses No mês No ano 12 meses Transações correntes (3.468) (20.958) (50.881) (15,5) (5,5) (0,2) Balança comercial (FOB) 2.953 6.272 27.548 (16,3) (26,7) 18,9 Serviços e rendas (6.701) (28.367) (81.095) (15,6) (11,7) 5,4 Serviços (3.713) (16.360) (39.701) 0,2 12,7 15,0 Juros (504) (3.790) (10.061) 460,0 21,2 16,8 Lucros e dividendos (2.550) (8.444) (31.906) (39,1) (42,6) (6,9) Demais 66 227 573 43,5 3,7 14,8 Transferências unilaterais correntes 281 1.137 2.665 (8,5) (18,3) (4,2) Conta capital e financeira 4.113 40.358 90.192 (53,9) (36,2) (30,0) Investimento direto 2.606 29.452 67.499 (53,6) (21,0) (4,9) No exterior (1.109) 6.129 4.543 - (40,6) (34,3) No país 3.716 23.323 62.956 (6,4) (13,5) (1,7) Investimentos em carteira (3.145) (619) 12.464 - - (79,2) Desembolsos de médio e longo prazos 1 2.809 17.573 63.874 (71,1) (52,5) (14,8) Amortizações de médio e longo prazos 2 (3.342) (14.017) (35.555) 6,8 (1,8) 0,7 Demais 5.185 7.969 (18.090) - - (56,7) Erros e omissões 432 1.751 814 14,0 - - Variação de reservas 1.077 21.151 40.125 (79,3) (46,7) (46,2) Notas: 1- Crédito de fornecedores, empréstimos e papéis colocados no exterior. Exclui desembolsos de empréstimos intercompanhias. 2- Amortizações de crédito de fornecedores, empréstimos e papéis colocados no exterior. Exclui amortizações de empréstimos tomados pelo Banco Central e de empréstimos intercompanhias. (-) valores não disponíveis. Fonte: Elaborado pela Funcex a partir das notas para imprensa do Banco Central. Tabela 2 Índices de demanda externa efetiva e de valor da importação mundial Período Demanda externa efetiva Importação mundial 2008 218,7 191,0 2009 167,8 149,8 2010 212,4 180,8 2011 263,6 214,2 abr 11 256,6 212,4 mai 11 272,3 223,7 jun 11 271,0 220,2 jul 11 268,5 215,6 ago 11 287,4 223,1 set 11 277,0 221,3 out 11 270,3 218,1 nov 11 276,5 220,5 dez 11 263,8 212,3 jan 12 249,3 199,9 fev 12 * 255,2 206,2 mar 12 * 280,6 219,8 abr 12 * 267,7 210,6 Variação do índice de ABRIL/12 em relação ao período indicado (Em %) Abr 12 / Mar 12 (4,6) (4,2) Abr 12 / Abr 11 4,4 (0,8) Acumulado 12 meses 17,1 12,1 Fonte: Elaborado pela Funcex a partir de dados de bancos centrais e institutos de pesquisa de 16 países e do IMF. - 3/5 -

Tabela 3 Índices de taxa de câmbio real e de taxa de câmbio efetiva real Utilizando o IPA como deflator Período R$/US$ R$/Iene R$/ALADI * R$/Europa * R$/Cesta de 13 moedas * 2008 61,0 53,6 68,5 64,4 64,7 2009 61,0 60,8 70,4 63,3 65,5 2010 54,6 54,1 67,1 52,3 58,0 2011 51,6 52,8 64,4 50,3 55,7 mai 11 50,7 50,4 63,3 50,2 54,8 jun 11 49,9 50,1 62,7 49,7 54,2 jul 11 49,4 50,3 62,7 48,8 53,9 ago 11 49,7 52,4 62,8 49,6 54,7 set 11 54,2 57,0 66,5 51,8 58,0 out 11 53,9 57,2 65,7 52,0 57,8 nov 11 54,5 56,9 66,1 52,1 58,1 dez 11 55,7 58,4 68,1 52,2 59,2 jan 12 54,4 57,5 67,3 50,3 58,0 fev 12 * 52,5 54,3 66,0 49,8 56,8 mar 12 * 55,2 53,9 69,2 52,0 59,1 abr 12 * 56,3 55,9 70,2 53,0 60,4 mai 12 * 59,2 60,3 73,3 54,6 62,9 Variação do índice de MAIO/12 em relação ao período indicado (Em %) Mai 12 / Abr 12 5,3 7,8 4,5 2,9 4,2 Mai 12 / Mai 11 16,9 19,6 15,8 8,7 14,8 Acumulado 12 meses 3,9 6,0 3,0 3,2 4,2 Fonte: Elaborado pela Funcex a partir de dados de bancos centrais e institutos de pesquisa dos 14 países e do IMF. Tabela 4 Índices de taxa de câmbio real e de taxa de câmbio efetiva real Utilizando o IPC como deflator Período R$/US$ R$/Iene R$/ALADI * R$/Europa * R$/Cesta de 13 moedas * 2008 59,3 54,6 71,4 66,8 66,8 2009 61,3 61,3 67,5 65,4 66,5 2010 52,3 54,5 61,2 53,6 57,5 2011 48,2 53,7 58,1 51,6 55,0 mai 11 46,6 50,8 56,9 51,2 53,7 jun 11 45,9 50,3 56,1 50,7 53,1 jul 11 45,3 50,3 55,7 49,3 52,5 ago 11 46,2 52,9 56,2 50,5 53,6 set 11 50,4 57,8 60,1 53,2 57,3 out 11 50,9 58,6 60,0 53,6 57,5 nov 11 51,1 57,8 60,1 53,5 57,5 dez 11 51,8 58,6 61,1 53,2 58,1 jan 12 50,3 57,4 59,7 50,0 56,2 fev 12 * 48,4 54,1 58,2 49,4 54,7 mar 12 * 50,7 53,7 60,5 51,8 56,9 abr 12 * 52,2 56,0 62,2 53,4 58,7 mai 12 * 55,6 60,9 65,3 55,2 61,6 Variação do índice de MAIO/12 em relação ao período indicado (Em %) Mai 12 / Abr 12 6,4 8,8 4,9 3,4 4,9 Mai 12 / Mai 11 19,2 20,0 14,8 7,9 14,7 Acumulado 12 meses 0,3 4,0 0,5 0,6 1,7 Fonte: Elaborado pela Funcex a partir de dados de bancos centrais e institutos de pesquisa dos 14 países e do IMF. - 4/5 -

Tabela 5 Índice de rentabilidade das exportações segundo total e setores da CNAE 2.0 Base: dezembro de 2003 = 100 Setores da CNAE Variação (Em %) 2010 2011 Mai/12* Mai/12* / Mai/12* / No ano 12 meses Mai-11 Abr-12 Agricultura e pecuária 75,7 91,0 102,3 20,3 7,8 6,3 15,0 Produção florestal 122,1 134,1 176,0 34,6 6,9 47,0 29,3 Pesca e aqüicultura 81,3 76,7 105,5 61,8 11,9 25,2 8,5 Extração de petróleo e gás natural 111,2 139,0 179,4 20,3 3,7 24,8 30,6 Extração de minerais metálicos 147,7 168,0 160,2 (7,4) 8,8 (10,8) (3,5) Extração de minerais não-metálicos 51,3 50,1 55,3 14,0 3,5 11,1 6,3 Produtos alimentícios 83,1 87,7 96,9 13,1 4,1 6,5 8,6 Bebidas 65,9 61,7 81,7 51,8 32,1 19,9 9,0 Produtos do fumo 94,0 77,1 90,1 20,9 4,9 2,3 (12,0) Produtos têxteis 64,9 71,2 76,9 14,1 5,1 14,2 15,1 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 89,0 89,2 98,2 16,5 4,2 16,9 10,2 Couros, artefatos de couro, artigos para viagem e calçados 71,5 72,5 79,5 13,6 1,5 8,5 6,6 Produtos de madeira 69,8 66,2 76,8 19,0 4,2 12,0 3,4 Celulose, papel e produtos de papel 61,5 57,6 62,8 9,3 6,2 2,3 (2,5) Impressão e reprodução de gravações 60,8 58,6 88,9 53,7 62,5 25,9 10,9 Derivados do petróleo, biocombustíveis e coque 102,5 117,5 146,9 26,7 15,1 17,4 20,1 Produtos químicos 78,4 82,1 89,5 8,0 4,3 4,9 6,4 Produtos farmoquímicos e farmacêuticos 66,5 59,0 65,7 11,7 11,7 7,7 (1,1) Produtos de borracha e de material plástico 75,1 76,6 92,8 27,4 5,7 20,2 12,1 Produtos de minerais não-metálicos 63,2 59,7 67,8 16,8 5,6 8,0 1,7 Metalurgia 73,9 75,2 82,4 10,2 4,4 4,8 5,7 Produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos 72,1 73,3 86,5 29,4 2,3 24,0 15,3 Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos 48,1 45,8 46,8 11,1 (7,7) 7,0 3,4 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 80,9 80,7 98,8 30,2 9,2 18,0 10,5 Máquinas e equipamentos 64,9 67,7 83,1 30,9 10,7 19,8 14,6 Veículos automotores, reboques e carrocerias 70,2 68,6 79,6 20,9 4,2 13,6 6,5 Outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores 42,7 40,5 45,0 14,0 5,9 4,4 (0,2) Móveis 60,9 57,5 65,4 18,6 4,9 8,7 2,2 Indústrias diversas 61,8 65,8 91,1 47,9 26,2 28,1 19,4 Total 78,9 85,2 95,2 12,7 6,1 6,9 8,5 Fonte: Elaborado pela Funcex a partir de dados IBGE, FGV, Fipe, Eletrobrás, Fiesp e BACEN. APÊNDICE METODOLÓGICO Índice de Demanda Externa Média ponderada das variações mensais das importações dos principais países de destino das exportações brasileiras. São considerados os países cuja participação conjunta no total da pauta na média dos três anos anteriores seja de, no mínimo, 75%. Índice de Valor da Importação Mundial Calculado a partir da série mensal de valor das importações mundiais fornecida pelo International Financial Statistics do FMI. Devido à defasagem existente na divulgação destes dados, os índices dos últimos meses são estimados pela Funcex. Índice da Taxa de Câmbio Real Calculado com base na respectiva taxa de câmbio nominal média do mês (BACEN-Venda) corrigida de duas formas: (i) pela relação entre o correspondente índice de preços atacadista externo e o índice de preços atacadista doméstico (IPA-DI da FGV); (ii) pela relação entre o correspondente índice de preços ao consumidor externo e o índice de preços ao consumidor doméstico (IPC-DI da FGV). O índice da Taxa de Câmbio Efetiva Real é calculado com base nas taxas de câmbio reais dos países que compõem a respectiva cesta, ponderadas pela participação média de cada país na corrente de comércio (exportação e importação) do Brasil. Índice de Rentabilidade das Exportações Calculado pela multiplicação da taxa de câmbio nominal média do mês (R$/US$) pelo índice de preço de exportação (total ou de cada setor). O resultado é deflacionado pelo índice de custo de produção dos bens, medidos em reais. O índice de custo (total e setorial) é calculado a partir das variações dos preços dos insumos de procedência nacional, dos insumos importados, dos serviços e dos salários e encargos, com os respectivos pesos obtidos da matriz insumo-produto de 2005 do IBGE. Notação Os valores assinalados em negrito e itálico indicam correções em relação a valores divulgados no boletim anterior. Os valores assinalados entre parênteses indicam variações negativas. O ( ) indica que não houve declaração de valor nesse período. Os meses assinalados com asterisco (*) apresentam informações ainda preliminares. - 5/5 -