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Transcrição:

MANUAL DE COLETA DE DADOS SPREAD PS Perfil epidemiológico da sepse em emergências brasileiras: prevalência, características clínicas e letalidade SPREAD-ED Sepsis Prevalence Assessment Database in Emergencies Department

SUMÁRIO 1. CONTEXTO... 2 2. CADASTRO DA SENHA DE ACESSO... 3 3. INCLUSÃO DE DADOS... 6 3.1 Identificação do paciente... 6 3.2 Comorbidades... 8 3.3 Ficha Clínica SPREAD PS... 13 3.4 Escores de gravidade SOFA... 30 3.5 qsofa... 34 3.6 Desfecho... 36 3.7 Dados do pronto-socorro... Erro! Indicador não definido. 1

1. CONTEXTO Este manual foi desenvolvido para apoio à coleta de dados do estudo Spread PS, usando o REDCap. O objetivo primário desse estudo é avaliar a prevalência de sepse e choque séptico em serviços de urgência de hospitais nas diferentes regiões geográficas brasileiras. Entre os objetivos secundários temos a determinação da mortalidade e os fatores a ela associados, a avaliação da disponibilidade de recursos nessas instituições e a identificação de possíveis diferenças entre as regiões geográficas e entre hospitais ligados prioritariamente ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aqueles ligados a saúde suplementar. A plataforma disponibiliza diversas ferramentas, entre elas a ficha de coleta em formato PDF. Idealmente, a coleta de dados deve abranger todos os pacientes com suspeita ou diagnóstico de sepse ou choque séptico em sua instituição. Os dados coletados referem-se basicamente às primeiras 24 horas do diagnóstico da sepse. São coletados as características principais dos pacientes, do evento séptico, os indicadores de tratamento e os desfechos. Esperamos que as informações contidas nesse manual possam auxiliá-los no processo de coleta de dados. 2

2. CADASTRO DA SENHA DE ACESSO O cadastro dos logins de usuários é gerenciada pelo ILAS. Cada centro participante terá apenas um login, e receberá por e-mail uma mensagem indicando o login (exemplo: hospital1.ext), e um link (Set your new REDCap password) direcionando o usuário para escolher uma senha de acesso. As mensagens são geradas automaticamente a partir do e-mail apache@unifesp.br. Os usuários também devem se certificar que receberam a seguinte mensagem, na qual estarão então, incluídos no sistema como centros participantes do SPREAD PS - Adulto, e então, poderão acessar as fichas de coleta de dados. O acesso à plataforma de coleta de dados se dá no link: https://redcap.epm.br/. Preencha o login no campo Username e a senha no campo Password, conforme exemplo abaixo. Clique em Log In para acessar o sistema. 3

Figura 1 - Página inicial de login do REDCap, Ao acessar o sistema, clique no projeto SPREAD PS. Para incluir novos casos, localize no canto esquerdo da tela e clique em Add/Edit Records. Figura 2 - Página de acesso ao sistema 4

Em seguida, o sistema redireciona o usuário para a tela de inclusão de novos casos. Para incluir novos casos, clique no botão Add new Record. Para modificar e/ou finalizar o preenchimento de dados de algum paciente já incluído, clique no quadro --select record--. Figura 3 - Página para inserir um novo paciente Ao incluir um novo caso, o sistema apresenta as fichas que devem ser preenchidas, conforme exemplo abaixo. Clique no ícone na coluna Status para acessar cada uma das fichas. 5

Figura 4 - Página com os formulários que devem ser preenchidos para todos os pacientes Para visualizar os pacientes digitados e qual o status de cada formulário para cada paciente, clique em: Record Status Dashboard. Figura 4 Ícone para visualizar todos os pacientes digitados 6

3. INCLUSÃO DE DADOS 3.1 Identificação do paciente Neste formulário serão solicitados dados do paciente, como data do estudo que o paciente foi incluído, iniciais (exemplo: jsg), registro hospitalar, sexo, escolaridade, data de inclusão e data de nascimento (dia-mês-ano). Preencha item a item, de acordo com as informações referentes ao paciente em questão. Com exceção do dado referente à escolaridade, todos os outros são de preenchimento obrigatório. Figura 5 Ficha de identificação do paciente e do centro participante 7

Repare que o sistema enumera automaticamente os pacientes incluídos, no campo identificação do paciente e calcula automaticamente a idade do paciente no dia do estudo, além de ter orientações de preenchimento em cada campo. Ao finalizar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone, e complete (se dados completos) ícone. Figura 6 Ficha de identificação do paciente e centro participante estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). 8

Figura 7 Ficha de identificação do paciente e centro participante salvar ficha e passa para próximo formulário 3.2 Comorbidades No formulário seguinte serão solicitadas as comorbidades que o paciente apresenta, além da faixa etária do paciente para que o sistema calcule o valor do índice de comorbidade de Charlson, conforme figura abaixo: 9

Figura 8- Índice de comorbidade de Charlson Além do índice de comorbidade de Charlson serão solicitadas outras comorbidades, tais como: 10

Figura 9- Comorbidades Ao completar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone, e complete (se dados completos) ícone. 11

Figura 10 Comorbidades estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). Figura 11 Índice de comorbidade de Charlson salvar ficha e passa para próximo formulário 12

3.3 Ficha Clínica SPREAD PS Em seguida, temos a ficha clínica SPREAD PS a ser preenchida. Em dados de avaliação, deve-se escolher entre as seguintes opções no campo Você está cadastrando: PACIENTE TIPO 1: Paciente que chega ao PS com sepse no dia do estudo (das 7:00 as 7:00) PACIENTE TIPO 2: Paciente admitido com sepse no PS mas que já se encontra no hospital antes das 7:00 do dia do estudo PACIENTE TIPO 3: Paciente internado no PS por outro diagnóstico e que desenvolveu sepse durante a internação (Por exemplo: paciente admitido no dia 25/11/2017 as 10h com diagnóstico de AVC e apresentou critérios de sepse no dia 27/11/2017) Obs: Não considerar UTI e semi-intensiva acopladas no pronto-socorro Em seguida, temos a pergunta: Paciente veio transferido de outra instituição?. Para os pacientes que tenham sido transferidos de outras instituições deve ser assinalada a opção Sim. Essa pergunta será habilitada apenas para pacientes tipo 1 e 2. Além desses dados, é solicitada a data e hora da admissão no pronto socorro. Deve-se considerar a data/hora que o paciente deu entrada no seu serviço de emergência (ex: horário da triagem), a primeira hora disponível, quer seja a da triagem administrativa ou da triagem pelo profissional de saúde. Um lembrete no sistema com esta recomendação está disponível. Outro dado solicitado é a data e hora do primeiro 13

atendimento médico ao paciente na sua instituição. O tempo para atendimento é automaticamente calculado pelo sistema. Figura 12 Ficha clínica dados de avaliação A próxima etapa a ser preenchida é sobre a classificação de risco utilizada na triagem do paciente. Deve-se escolher entre as seguintes opções: - Não utilizo classificação de risco - Manchester - Emergency Severety Index (ESI) - Australasian Triage Scale (ATS) - Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS) - Outra 14

Figura 13 - Ficha Clínica classificação de risco Quando o usuário selecionar a resposta da pergunta anterior, é aberto um campo referente à classificação do paciente pelo sistema (ex: na classificação de risco manchester terão as opções azul, verde, amarelo, laranja ou vermelho). Caso o usuário selecione a opção outra, um campo aberto aparece para informar o método de triagem usado pelo hospital. Em seguida serão solicitados os dados de triagem do paciente (apenas para pacientes tipo 1 e 2), com a pergunta sobre qual profissional realizou a triagem (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem), se foram avaliados sinais vitais na triagem, e caso tenham sido avaliados, novos campos são abertos para informar frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura, pressão arterial sistólica e diastólica, saturação de oxigênio e Glasgow. Há orientações e exemplos de como preencher cada campo, conforme figura abaixo. Ainda dentro do campo, é solicitado o preenchimento da data e hora do início dos sintomas relatados pelo paciente, caso estejam disponíveis. 15

Figura 14 - Ficha Clínica dados da triagem A pergunta atendimentos anteriores se refere à busca por atendimento médico pelo paciente anteriormente, devido aos sintomas do evento atual de infecção que levou a sepse. O sistema oferece as opções de resposta NÃO, SIM e NÃO SEI. Caso selecionado a opção Sim, uma nova pergunta abre-se e solicita que o usuário informe quantas vezes o paciente procurou pelo atendimento médico, com as seguintes opções de resposta: 1, 2, 3, mais que 3 e não sei. 16

Figura 15 - Ficha Clínica atendimentos anteriores Na tela caracterização do evento séptico (Figura 16), deve ser assinalado o foco infeccioso Qual o foco infeccioso principal?. Os principais focos infecciosos estão disponíveis. Observe que há a opção Foco não definido para aqueles casos em que não foi possível identificar o foco infeccioso. Lembre-se que é possível a correção posterior da informação caso posteriormente seja identificado o foco. Caso haja mais de um foco infeccioso presente, deve ser discutido com o investigador principal do estudo ou coordenador do pronto socorro qual o principal foco infeccioso relacionado ao evento séptico e somente ele deve ser assinalado. O tipo de internação e tipo de infecção também devem ser informados. Em relação ao tipo de internação, devem ser considerados pacientes cirúrgicos aqueles cuja internação se deve a razão cirúrgica. No caso dos pacientes categoria 1 e 2 isso necessariamente reflete um foco de origem cirúrgica. Já para pacientes da categoria 3, podemos ter casos de pacientes internados por razões cirúrgicas, submetidos a cirurgias e que desenvolveram sepse como complicação. São consideradas infecções associadas à assistência a saúde aquelas classicamente nosocomiais, ou seja, manifestas após 48 horas de internação e não presentes no momento da admissão. Também devem ser consideradas aquelas em pacientes com internações 17

recentes (últimos 30 dias) ou que dependem do sistema de saúde, como pacientes em terapia de substituição renal ou atendidos em hospital-dia, vindos de hospitais de retaguarda ou de home care. Figura 16 - Ficha Clínica caracterização do evento séptico foco infeccioso e tipo de infecção No campo O paciente apresentava algum desses sinais e sintomas no momento do diagnóstico de quadro infeccioso?. O momento do diagnóstico do quadro infeccioso é o momento em que a sepse foi reconhecida pela equipe de saúde. Nesse campo, estão listados os sinais de SIRS. Caso haja algum presente, assinale a opção SIM. Quando não houver a presença do sinal, assinale a opção NÃO. 18

No campo Disfunção orgânica, as disfunções orgânicas presentes no momento do diagnóstico também devem ser assinaladas (Figura 17). É obrigatório assinalar pelo menos uma disfunção. O lactato aumentado, independentemente do nível, é considerado critério de disfunção. Devem ser assinaladas no sistema apenas as disfunções orgânicas presentes nas primeiras 6 horas a partir do diagnóstico da sepse, assinalando a opção SIM. Para as disfunções não presentes, responda a opção NÃO. Para a identificação da disfunção orgânica, recomenda-se ao coletador de dados a revisão de todo o histórico médico recente do paciente. Isso é fundamental para se identificarem as comorbidades e as medicações previamente utilizadas pelo paciente, pois elas podem ser responsáveis por alterações clínicas potencialmente confundidas com disfunções orgânicas em consequência da sepse. Isso permite a identificação adequada do número de disfunções em decorrência da sepse. Como exemplos das principais comorbidades potencialmente geradoras desse viés, e para as quais recomendamos NÃO assinalar a disfunção orgânica, temos: Insuficiência renal crônica (paciente pode ter creatinina basal > 2 mg/dl). Doenças pulmonares de base que levem à dependência de oxigênio. Uso de anticoagulantes orais ou heparina (razão normalizada internacional - INR e tempo de tromboplastina parcial ativada - TTPA muito elevados). 19

Plaquetopenia (< 100.000/mm 3 ) em pacientes com neoplasia hematológica ou hepatopatia crônica. Lactato aumentado em pacientes em uso de antirretrovirais Ressaltamos que a piora de níveis basais pode ser considerada uma disfunção orgânica decorrente da sepse, a depender do julgamento do médico responsável pelo paciente. Um exemplo seria paciente com doença crônica que apresenta agudização significativa em decorrência da sepse. 20

Figura 17 Ficha Clínica caracterização do evento séptico sinais de SIRS e disfunções orgânicas. Outro dado solicitado é se o paciente se mantém com disfunção orgânica até a presente data e a data e hora da primeira disfunção orgânica. Para determinar este dado nos pacientes internados no PS, recomendamos a revisão do prontuário e exames médicos recentes em busca de alterações secundárias a infecção, presentes antes do diagnóstico. Por vezes, é possível que a disfunção ocorra horas ou, no caso de pacientes da categoria 3, até mesmo dias antes do diagnóstico. Para pacientes admitidos no PS já em sepse/choque séptico, ou seja, quando não é possível identificar ou 21

estimar a data e o horário da primeira disfunção, deve-se registrar como horário da disfunção orgânica o horário da triagem ou o primeiro horário disponível de entrada do paciente na instituição. Vale ressaltar que, em pacientes encaminhados de outros serviços, o horário do diagnóstico da sepse/choque séptico pode ser anterior à admissão hospitalar, desde que exista adequado registro dos dados clínicos. Também será solicitado data e hora do diagnóstico da sepse. Nessa questão, deve ser considerado o momento em que foi feito o diagnóstico pela equipe e iniciaram-se as medidas de tratamento, ou seja, o momento em que houve percepção clínica, pela equipe, de que o paciente apresentava sepse ou choque séptico. O tempo de disfunção orgânica é calculado automaticamente pela diferença entre o momento da instalação da disfunção orgânica e seu reconhecimento. Figura 18 Ficha Clínica caracterização do evento séptico data e hora da primeira disfunção orgânica e do diagnóstico de sepse/choque séptico. Na próxima etapa, serão solicitadas informações relativas à lactato, hemoculturas e antimicrobianos. Lembramos que todas as informações a serem preenchidas nesse campo se referem ao dia do diagnóstico da sepse, 22

que não necessariamente será o dia do estudo. Para a primeira pergunta O lactato foi mensurado após o diagnóstico da sepse? deve-se preencher a data e a hora da coleta, de forma a possibilitar a avaliação da aderência. A instituição deve informar qual o valor de referência de seu laboratório e a unidade de medida. (Figura 19). Figura 19 Ficha Clínica coleta de lactato, culturas e antimicrobianos. A segunda pergunta O paciente recebeu antimicrobiano de largo espectro?, ainda na tela mostrada na figura 19, são solicitados dados sobre terapia antimicrobiana. Existem três respostas possíveis: Não, Sim e O antimicrobiano de largo espectro foi iniciado antes deste evento de sepse e mantido até a presente data. Nos dois últimos casos, habilitam-se as janelas de identificação do antimicrobiano escolhido, e de data e hora da administração da primeira dose. 23

A opção Antimicrobiano mantido não é frequente no ambiente do PS. Deve ser assinalada nos raros casos de pacientes em que, a despeito da evolução do quadro séptico, o médico optou por manter o tratamento antimicrobiano, subentendendo-se que essa seria a conduta clinicamente adequada para a situação. São exemplos potenciais pacientes de homecare. Na terceira pergunta As hemoculturas foram coletadas?, existem duas respostas possíveis: Não e Sim. Em caso afirmativo, habilita-se o campo de data e hora da coleta. Em seguida serão solicitados dados relativos à ressuscitação hemodinâmica de pacientes com hipotensão, no quadro Tratamento da hipotensão nas primeiras 6 horas. Relembramos que as informações a serem preenchidas nesse campo se referem ao dia do diagnóstico da sepse, que não necessariamente será o dia do estudo. A primeira pergunta do campo é: Paciente estava hipotenso ou tinha lactato acima de duas vezes o valor de referência nas primeiras 6h? Esta pergunta se refere somente às primeiras 6 horas após o diagnóstico da sepse/choque séptico. Com opções de resposta Não e Sim. (Figura 20). 24

Figura 20 Ficha Clínica - Tratamento da hipotensão nas primeiras 6 horas 25

Caso tenha sido assinalada a presença de hipotensão ou lactato acima de duas vezes o valor de referência, solicita-se a informação sobre reposição volêmica na pergunta O paciente recebeu reposição volêmica?. Caso a resposta seja sim, uma pergunta sobre qual tipo de fluido o paciente recebeu será habilitada, com as seguintes opções de resposta: SF0,9%, Ringer Simples, Ringer Lactato, Albumina 4%, Albumina 20%, Plasma Light e Outros. Em seguida será solicitado a quantos ml o paciente recebeu de fluídos e na resposta, deve-se considerar a soma de todos os fluidos infundidos no paciente com o objetivo de ressuscitação volêmica. Eventualmente, pacientes podem não ter recebido os 30 ml/kg que são recomendados mas não há indicação de reposição volêmica com o volume total, pois foi realizada avaliação de responsividade a volume ou qualquer outra razão que levou o médico a decidir em contrário. Há uma pergunta Existe justificativa em prontuário para não infusão do volume total recomendado, ou seja, 30mL/Kg. Nesses casos, se o registro em prontuário estiver adequado, deve-se assinalar a opção Sim. Em seguida a pergunta O paciente permaneceu normotenso, ou seja, com pressão arterial média 65 mmhg após reposição volêmica inicial? irá avaliar se o paciente se qualifica para o uso de vasopressores. A resposta Sim indica um paciente em sepse, e não em choque. Caso a resposta seja Não, habilita-se o preenchimento da pergunta O paciente recebeu vasopressores nas primeiras 6 horas?. Caso a resposta seja Sim habilita-se o campo para preenchimento da data e a hora do início do vasopressor. O tempo para tratamento com volume/vasopressor é calculado automaticamente pelo 26

sistema. Também será perguntado se foi coletado SVO2, com as opções NÃO e SIM como resposta. A próxima questão se refere à coleta do segundo lactato para pacientes com o lactato inicial duas vezes acima do valor de referência: Foi colhido novo lactato dentro das primeiras 6 horas após o diagnóstico inicial?. Assim, temos três opções de resposta: NÃO, SIM e NÃO SE APLICA paciente não tinha lactato >2x valor de referência (Figura 20). Em caso afirmativo, habilita-se novo campo para responder à pergunta. Respondendo SIM para esta pergunta, o sistema abre novos campos para preenchimento da data e hora da coleta e o valor do resultado do segundo lactato. O tempo para coleta do segundo lactato é calculado automaticamente. As perguntas seguintes se referem à reavaliação do status volêmico e de perfusão, cujos dados também se referem ao dia do diagnóstico da sepse. Esse indicador se aplica somente a pacientes com lactato inicial duas vezes acima do valor de referência ou com choque séptico nas primeiras 6 horas. Nesses pacientes, deve-se verificar se a reavaliação do estado volêmico ou de parâmetros perfusionais está adequadamente registrada em prontuário pelo médico (Figura 21). Somente registro pelo médico pode ser considerado. Temos três opções de resposta para essa pergunta: NÃO, SIM e NÃO SE APLICA paciente não apresentou hipotensão refratária e/ou hiperlactatemia. Em resposta afirmativa, vários parâmetros de volemia/perfusão são considerados válidos para essa reavaliação, e aparecem no quadro Qual 27

critério foi utilizado? São exemplos a mensuração de pressão venosa central (PVC) ou a saturação venosa central de oxigênio (SvcO2), sem a necessidade de atingir níveis específicos. Outras possibilidades são: a avaliação de responsividade a volume; e a melhora do tempo de enchimento capilar, do livedo, da diurese ou do rebaixamento de nível de consciência. Deve-se informar também a data e hora do registro no prontuário dessa reavaliação, e o tempo de reavaliação do status volêmico e de perfusão será calculado pelo sistema. Figura 21 - Página de reavaliação do status volêmico e de perfusão - pacote de 6 horas. A tela deve ser preenchida para pacientes cujo lactato inicial estava duas vezes acima do valor de referência ou com choque séptico. Em seguida será avaliada a evolução de 24h dos pacientes em relação ao uso de ventilação mecânica (o paciente precisou de ventilação mecânica nas 24 horas após o diagnóstico de infecção?) e necessidade de terapia de substituição renal (Houve necessidade de terapia de substituição renal nas 28

primeiras 24 horas?). As opções de resposta para estas perguntas são NÃO e SIM. (Figura 22). Figura 22 Ficha clínica - Página de ventilação mecânica, drogas vasoativas e terapia de substituição renal. A última etapa da ficha clínica se refere à necessidade de controle do foco infeccioso conforme figura 23. (Havia necessidade de controle de foco?). As opções de resposta para estas perguntas são NÃO e SIM. Caso a resposta seja afirmativa, abrirá uma nova pergunta O paciente recebeu adequado controle de foco nas primeiras 12 horas do diagnóstico da sepse? Para essa pergunta deve-se considerar controle de infecção: realização de cirurgia para remoção ou debridamento do foco infeccioso responsável pela sepse, remoção de cateteres, punções de abcesso e as opções de resposta para estas perguntas são NÃO e SIM. Figura 23 Ficha clínica Controle do foco infeccioso 29

Ao completar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone, e complete (se dados completos) ícone. Figura 24 Ficha Clínica estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). Figura 25 Ficha Clínica salvar ficha e passa para próximo formulário 30

3.4 Escores de gravidade SOFA (diagnóstico e 24h) Em seguida, temos o escore SOFA para ser preenchido. A inclusão dos escores de gravidade permite avaliar melhor o perfil de pacientes de cada instituição e também comparar pacientes em instituições distintas. É importante manter a consistência da coleta, ou seja, os escores devem ser preenchidos para todos os casos. Para o primeiro SOFA (SOFA do diagnóstico), deve-se informar o pior nível de escore que o paciente apresentou no momento do diagnóstico ou em até 6 horas antes desse momento; e para o SOFA de 24h anota-se sempre o pior valor de cada variável nas 24 horas do dia da instalação da disfunção orgânica. Observem que esse escore possui travas de segurança relacionadas às disfunções orgânicas assinaladas anteriormente na ficha clínica, evitando, assim, eventuais conflitos de informações ao longo da inclusão dos dados. O valor total do escore será calculado automaticamente pelo sistema após o término do preenchimento. 31

32

Figura 26 - Página de Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) Ao completar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone, e complete (se dados completos) ícone. 33

Figura 27 SOFA estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). Figura 28 SOFA salvar ficha e passa para próximo formulário 3.5 qsofa O próximo formulário a ser preenchido é o quicksofa (qsofa). Trata-se de um escore de gravidade que pretende identificar pacientes com suspeita de infecção sob maior risco de morte ou permanência na UTI por mais de 3 dias. Possui três critérios, atribuindo-se um ponto para hipotensão (PAS 100 mmhg), frequência respiratória alta ( 22 respirações por minuto), ou 34

rebaixamento do nível de consciência. Deve-se informar o pior nível de escore que o paciente apresentou no momento do diagnóstico ou em até 6 horas antes desse momento. Figura 29- Página de preenchimento do qsofa Ao completar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone, e complete (se dados completos) ícone. 35

Figura 30 qsofa estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). Figura 31 qsofa salvar ficha e passa para próximo formulário 3.6 Desfecho Essas informações são referentes aos desfechos dos pacientes com a seguinte pergunta: No dia do diagnóstico da sepse o paciente foi transferido para a UTI?, caso a opção de resposta seja não será perguntado se foi solicitado vaga, caso seja respondido que não será 36

perguntado se o paciente tinha indicação e porque o paciente não foi transferido pra a UTI. Em seguida serão solicitados dados referentes ao destino do paciente com a seguinte pergunta: Qual foi o primeiro destino do paciente após a passagem no pronto-socorro? Para esta pergunta, temos as seguintes opções de resposta: permaneceu no PS até o desfecho; transferido para a unidade de internação; transferido para a UTI; ou transferido para outra instituição direto do PS". Caso o paciente tenha permanecido no PS até o desfecho, será solicitado o motivo da permanência, com as seguintes opções de resposta: porque o óbito foi precoce, não havia indicação de internação, foi indicado internação em unidade regular mas não havia vaga, foi indicado internação em unidade de terapia intensiva mas não havia vaga, foi indicado internação em unidade de terapia intensiva mas o médico intensivista não aceitou ou não havia cobertura da saúde suplementar. Caso o paciente tenha sido transferido para a unidade regular de internação será habilitada e pergunta da razão da transferência para a UI, com três opções de resposta: porque o paciente tinha indicação, foi indicado internação em unidade de terapia intensiva mas não havia vaga, foi indicado internação em unidade de terapia intensiva mas o médico intensivista não aceitou. Além da pergunta se em algum momento o paciente foi transferido para a UTI, caso a resposta seja SIM, será solicitado data e hora. Caso o paciente tenha sido transferido para a UTI direto do PS, será solicitado data e hora da transferência. E caso o paciente tenha sido transferido para outra instituição direto do PS será solicitado o motivo pelo qual a transferência foi solicitada: não havia UTI na instituição, foi indicado internação em unidade de terapia 37

intensiva mas não havia vaga, foi indicado internação em unidade regular mas não havia vaga, necessidade de avaliação especializada, não havia cobertura da saúde suplementar. Após será solicitado o desfecho da internação hospitalar além da data e hora com as seguintes opções de resposta: alta, óbito ou permanece vivo até o 60º dia de internação. Se o paciente tiver falecido durante a internação, independentemente da causa estar ou não relacionada ao evento séptico, a data de alta hospitalar corresponderá à data do óbito. A última pergunta desta ficha se refere aos cuidados de fim de vida, caso o paciente tenha registro em prontuário de indicação de cuidados de fim de vida nos pacientes não sobreviventes, haverá duas opções de resposta: NÃO e SIM. O preenchimento dessa pergunta requer uma rápida revisão de todo o prontuário do paciente. 38

Figura 32 - Página de desfechos. Ao completar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone e complete (se dados completos) ícone. Figura 33 Desfecho estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. 39

Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). Figura 34 Desfecho salvar ficha e passa para próximo formulário 3.7 Dados do pronto-socorro dia 1, 2 e 3 Estas são as últimas informações para o preenchimento completo de uma ficha de paciente. Lembre-se que há 3 formulários sendo um para cada dia do estudo, este deve ser preenchido apenas para o primeiro paciente do primeiro dia do estudo. Por ex: no dia 1 (27/11/2017) deve-se preencher os três formulário dados do pronto socorro dia 1, dados do pronto socorro dia 2 e dados do pronto socorro dia 3 para o primeiro paciente inserido no sistema neste dia, além dos formulários anteriores. Os demais pacientes do dia 27/11 e dos demais dias deve-se preencher apenas os formulários anteriores. Será solicitado o número de atendimentos durante as 24h de cada um dos dias do estudo, excluindo os atendimentos do pronto socorro de ortopedia e oftalmologia. 40

Além disso, será perguntado se o número de atendimentos clínicos, cirúrgicos, número de pacientes atendidos com foco infeccioso confirmado ou presumido, número de pacientes com sepse/choque séptico atendidos nas 24h do estudo, quantos pacientes abririam o protocolo de sepse se considerando como critério de abertura dois sinais de SIRS ou uma disfunção orgânica, número de protocolos de sepse abertos caso tenha protocolo implementado, além do número de pacientes com sepse/choque internados em seu PS as 7:00 do dia do estudo e o número de pacientes total internados em seu PS as 7:00 do dia do estudo. 41

Figura 35 Dados do pronto-socorro Ao completar o preenchimento, no campo Complete?, localizado no fim da ficha, selecione a opção que melhor atender: Incomplete (se dados incompletos) ícone e complete (se dados completos) ícone. Figura 36 Desfecho estado do formulário: dados incompletos, não verificados ou completos. Em seguida, clique no botão azul Save & Go to Next Form (salvar e prosseguir para a próxima ficha). 42

Figura 37 Desfecho salvar ficha e passa para próximo formulário 43