Plano de Actuação Contra a Gripe Pandémica Plano 9.10

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Transcrição:

Plano de Actuação Contra a Gripe Pandémica Plano 9.10

Índice PG. 1. Preâmbulo 3 2. Objectivos do Plano 6 3. Grupo de Gestão da Gripe nos SASUA 7 4. Áreas de Actuação 8 5. Fases de actividade Gripal definidas pela OMS 9 6. Acções e Medidas 6.1 Coordenação Geral 10 6.2 Serviços de Apoio ao Estudante 10 6.3 Serviços Administrativos e Financeiros 11 6.4 Serviços de Alimentação 11 6.5 Serviços de Alojamento 13 6.6 Aprovisionamento 17 6.7 Informação e Comunicação Institucional 18 6.8 Instalações, Equipamentos e Segurança 18 6.9 Livraria e L Universitária 19 6.10 Questões Legais e Éticas 19 6.11 Saúde e medidas de controlo da infecção 20 6.12 Serviços de Cultura 20 6.13 Serviços de Desporto 20 7. Monitorização da elaboração/concretização do Plano 23 8. Anexo I Plano de Informação e Comunicação Institucional 27 9. Anexo II Formulário sobre condições de higiene 40 10. Anexo III Promoção de apoio psicossocial 45 11. Anexo IV Estimativa de encargos do Plano 9.10 47 12. Anexo V Sugestões 52 ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 2

1. Preâmbulo A Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2003, tem intensificado os alertas e chamado a atenção para a necessidade de todos os países, instituições e indivíduos se prepararem para a ocorrência de uma eventual pandemia de gripe. As pandemias de gripe assumem, deste modo, uma dimensão de saúde pública. No século ocorreram 3 pandemias: a gripe espanhola ou pneumónica, em 1918, causada pelo vírus H1N1, a gripe asiática, em 1957, causada pelo subtipo H2N2; e a gripe de Hong Kong, em 1968, pelo subtipo H3N2. O planeamento atempado de cada instituição, de acordo com as diferentes fases de actividade gripal, é assim fundamental na redução do impacto da pandemia, não só ao nível da própria entidade, mas também na repercussão em toda a comunidade civil. O plano de contingência nacional é da responsabilidade do Ministério da Saúde - e para além das medidas relacionadas com as instituições de saúde -, o MS alerta para o facto da importância de todas as instituições estarem preparadas para o enquadramento das suas próprias especificidades. Deste modo, os Serviços de Acção Social da Universidade de Aveiro têm vindo a preparar um Plano de Contingência para uma possível pandemia de gripe, atendendo, precisamente, às especificidades dos serviços que prestam à comunidade universitária. Este Plano de Actuação assume agora particular significado dada a possibilidade de ocorrência de uma pandemia geral, razão bastante para a elaboração de um documento que enquadra as directrizes da OMS e do Ministério da Saúde e prepara os Serviços de Acção Social, ao nível dos seus recursos e infraestruturas para esta possível emergência. Este documento congrega, assim, os objectivos do Plano de Actuação contra a Gripe Pandémica (aqui designado Plano 9.10), explicita elabora a constituição da equipa de gestão dos SASUA, a check-list das acções desenvolvidas ou em ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 3

curso e determina a calendarização de etapas constantes do próprio enquadramento do Plano. O que é a Gripe A (H1N1)? A gripe A é uma doença infecto-contagiosa que afecta o nariz, a garganta e a estrutura respiratória, provocada por um novo vírus da Gripe, o designado vírus da gripe A (H1N1). O que é o vírus da Gripe A (H1N1)? O vírus da Gripe A (H1N1) é um subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe, numa contaminação genética nunca antes observada em todo o Mundo. Há evidência de que este novo subtipo é transmissível entre os seres humanos. Como se transmite? A Gripe A transmite-se de pessoa para pessoa, através do contacto com indivíduos doentes, desde os primeiros sintomas, até cerca de 7 dias após o seu início, ou do contacto com objectos ou superfícies contaminadas pelo vírus. O vírus encontra-se presente nas gotículas contaminadas de saliva ou secreções nasais das pessoas doentes, podendo ser transmitido através do ar, em particular em espaços fechados e pouco ventilados, quando essas pessoas doentes tossem ou espirram no interior desses espaços. O vírus pode, também, ser transmitido através do contacto das mãos com superfícies, roupas ou objectos contaminados por gotículas infectadas de saliva ou secreções nasais de uma pessoa doente, se posteriormente as mãos contaminadas entrarem em contacto com a boca, o nariz ou os olhos. O vírus pode permanecer activo em superfícies ou objectos contaminados entre 2 a 8 horas. A lavagem frequente das mãos com sabão, com soluções de base ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 4

alcoólica e a limpeza de superfície e objectos com líquidos de limpeza doméstica permitem a destruição do vírus. Principais sintomas da Gripe A? A Gripe A apresenta, na maioria dos casos, uma evolução de baixa gravidade, no entanto têm sido registadas algumas situações de maior gravidade que podem conduzir à morte devido complicações associadas à própria infecção. Na Gripe sazonal, regra geral, as crianças, as mulheres grávidas, os doentes crónicos e diabéticos e as pessoas idosas apresentam uma maior vulnerabilidade à doença. Contudo, a Gripe A na Europa tem atingido predominantemente jovens, de ambos os sexos. Os principais sintomas são semelhantes aos da gripe sazonal: - Febre; - Tosse; - Dores de Garganta; - Dores musculares; - Dificuldade em respirar; - Dores de cabeça; - Arrepios de Frio; - Cansaço; - Diarreia ou vómitos que, embora não sendo típicos da Gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção provocada pelo novo vírus da Gripe A (H1N1). Este documento inclui também os objectivos do Plano de Actuação contra a Gripe Pandémica, as acções e medidas a desenvolver, as listas de verificação de actividades/procedimentos, o elenco das respectivas acções e do seu estádio de desenvolvimento e ainda a nomeação e constituição dos coordenadores de cada área de actuação dos SASUA, de forma a assegurar o cumprimento do estabelecido e bem assim monitorizar a sua aplicação nas respectivas áreas de intervenção dos Serviços de Acção Social. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 5

2. Objectivos do Plano O presente Plano de Actuação contra a Gripe Pandémica tem como principais finalidades: - Minimizar o impacto da possível pandemia nos estudantes, funcionários e utentes dos Serviços de Acção Social da Universidade da Aveiro. - Manter a actividade dos SASUA, definindo uma equipa operativa, uma cadeia de comando e controlo e um centro de responsabilidade, gestão e coordenação do Plano. - Assegurar uma resposta coordenada no plano interno em concomitância com outras entidades, designadamente, as Autoridades de Saúde. - Identificar e calendarizar actividades essenciais e prioritárias. - Optimizar a utilização das instalações e planear a sua maximização de acordo com as necessidades. - Definir os recursos mínimos para cada uma das áreas prioritárias e assegurar a sua substituição, se houver necessidade e se tal se verificar. - Identificar os fornecedores de bens e serviços essenciais para o funcionamento das diferentes unidades dos Serviços de Acção Social, assim como os respectivos Planos de Contingência. - Assegurar a existência de uma reserva estratégica de bens e produtos cuja falta possa vir a comprometer o exercício das actividades mínimas ou consideradas fundamentais. - Assegurar uma eficiente comunicação, nomeadamente das medidas de higiene, isolamento e distanciamento social. - Divulgar o Plano internamente e junto da comunidade universitária. - Implementar um sistema de informação eficaz sobre as medidas de prevenção e controlo da Gripe. - Avaliar e manter o Plano actualizado, em concertação com os dados nacionais, regionais e locais recolhidos de forma coerente e sistemática. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 6

3. Grupo de Gestão da Gripe dos SASUA Coordenação Geral e Institucional: Administrador para a Acção Social da UA Mestre Hélder Castanheira Gabinete da Administração Eng. Pedro Oliveira Equipa Operativa: Direcção de Serviços de Apoio ao Estudante Dra. Anabela Oliveira Divisão Administrativa e Financeira Dra. Elisabete Bastos Serviços de Saúde Dr. António Carvalho Ferreira Serviços de Aprovisionamento e Património Sr. Eduardo Oliveira / Eng. Carlos Cruz Serviços de Alojamento Dra. Carmen Monteiro / D. Laura Carvalho Serviços de Alimentação Dra. Manuela Ferreira / Dr. Nélson Sabença Serviços de Cultura Dra. Rosa Nogueira Serviços de Desporto Eng. Pedro Oliveira Livraria e L Universitária Dra. Anabela Manso Assessoria Jurídica Dr. Filipe Oliveira Informação e Comunicação Institucional Dra. Rosa Nogueira ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 7

4. Áreas de Actuação Definiram-se as Áreas de Actuação abaixo indicadas, sendo que para cada uma delas foi designado um ou mais responsáveis pela execução cumprimento do Plano estabelecido. O reporte de todos os serviços é feito ao Gabinete do Administrador, acompanhado de eventuais propostas e soluções para os diversos problemas que possam surgir e não tenham sido aqui devidamente acautelados. Quadro 1. Áreas de Actuação e respectivos coordenadores Áreas de Actuação Coordenadores 1. Coordenação Geral e Institucional Mestre Hélder Castanheira Eng. Pedro Oliveira 2. Serviços de Apoio ao Estudante Dra. Anabela Oliveira 3. Serviços Administrativos e Financeiros Dra. Elisabete Bastos 4. Alimentação Dra. Manuela Ferreira Dr. Nélson Sabença 5. Alojamento Dra. Carmen Monteiro D. Laura Carvalho 6. Aprovisionamento Sr. Eduardo Oliveira 7. Informação e Comunicação Institucional Dra. Rosa Nogueira 8. Instalações, Equipamentos e Segurança Sr. Eduardo Oliveira Eng. Carlos Cruz 9. Livraria e L Universitária Dra. Anabela Manso 10. Questões Legais e Éticas Dr. Filipe Oliveira 11. Saúde e Medidas de controlo da infecção Dr. A. Ferreira de Carvalho 12. Serviços de Cultura Dra. Rosa Nogueira 13. Serviços de Desporto Eng. Pedro Oliveira ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 8

5. Fases de actividade Gripal definidas pela OMS A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou (25/04/09) que a então ainda epidemia é uma emergência de Saúde Pública internacional fazendo assim um alerta a todos os países do mundo para estarem vigilantes e se precaverem contra a propagação do vírus. Dois dias depois, a OMS declarou o nível 4 (em escala de 1 a 6) de alerta pandémico (ver Quadro 2) e passados mais dois dias elevou-o para o nível 5 (existência de transmissão da infecção gripal entre pessoas em pelo menos dois países com risco iminente de pandemia). Como já havia atingido vários continentes e mais de 75 países, a OMS, em 11/06/09, subiu o alerta para o máximo, ou seja para a fase 6 e decretou o estado de Pandemia. Quadro 2. Fases da actividade Gripal segundo a OMS Fases Descrição Acções Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Fase 6 Período pós onda pandémica Período pós pandémico Infecções maioritariamente em animais, casos raros de Infecção Humana. Transmissão de pessoa a pessoa sustentada. Infecção Humana disseminada. Possível ocorrência de casos novos ou recorrentes. Actividade gripal ao nível sazonal. Produzir, implementar e exercitar os Planos de Contingência específicos em articulação com os Planos Nacionais. Medidas rápidas de contenção para limitar e retardar a disseminação da infecção. Implementar as acções definidas no Plano. Preparação para resposta iminente. Avaliação da resposta, recuperação, preparação para uma possível segunda vaga. Avaliação das respostas, reavaliação dos Planos. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 9

6. Acções e Medidas Coordenação - Redigir o Plano de actuação contra a Gripe Pandémica (Plano 9.10). - Avaliar o Plano, caso seja necessário, ajustando-o. - Nomear e coordenar a equipa operativa. - Acompanhar a execução do Plano. - Informar a equipa operativa sobre novas medidas a tomar. - Avaliar a execução das acções constantes do Plano. - Avaliar de forma sistemática o desenvolvimento do Plano. - Articular com as Autoridades locais no âmbito do Plano de Actuação contra a Gripe Pandémica -, os contactos e estratégias das Autoridades de Segurança, de Saúde e de Protecção Civil. - Planear acções e medidas de prevenção e segurança com as Autoridades que intervém no domínio da prevenção e do combate à Pandemia. Serviços de Apoio ao Estudante - Definição dos padrões mínimos de funcionamento. - Reorganização de recursos humanos com vista ao cumprimento dos serviços essenciais entretanto definidos. - Os trabalhos que impliquem contacto com possíveis fontes de infecção (atendimento, limpeza e manutenção) devem ser efectuados com o equipamento adequado, particularmente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara. - Adopção de procedimentos de substituição de saudações formais por outros modos de cumprimento que evitem o contacto directo com outros agentes. - Disponibilizar a Linha Directa SASUA (935 91 22 21) para, em articulação com a Linha Saúde 24 Horas (808 24 24 24) e as Autoridades de Saúde permitir adoptar as medidas contingentes aqui previstas em caso de infecção. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 10

Serviços Administrativos e Financeiros - Acção de sensibilização junto de todos os funcionários dos SASUA, recorrendo a profissionais de saúde pública e epidemiologia. - Plano de rotação dos funcionários no âmbito das unidades dos Serviços Administrativos e Financeiros. - Os trabalhos que impliquem contacto com possíveis fontes de infecção (atendimento, limpeza e manutenção) devem ser efectuados com o equipamento adequado, particularmente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara. - Definição dos padrões mínimos de funcionamento. - Adopção de procedimentos de substituição de saudações formais por outros modos de cumprimento que evitem o contacto directo com outros agentes. - Disponibilizar a Linha Directa SASUA (935 91 22 21) para, em articulação com a Linha Saúde 24 Horas (808 24 24 24) e as Autoridades de Saúde permitir adoptar as medidas contingentes aqui previstas em caso de infecção. Alimentação - Definição de ementas alternativas ao plano calendarizado. - Preparação de um serviço de catering interno alternativo em caso de eventual encerramento das instalações. - Definição de ementas rápidas, tipo snack (sandes, sumos, fruta, iogurtes, água, leite, etc.). - Aferição dos stocks mínimos para o adequado funcionamento das unidades alimentares (géneros e outros bens de subsistência). - Plano de rotação de funcionários, tendo por objectivo o cumprimento dos serviços essenciais definidos. Prevê-se, caso seja necessária, a transferência provisória de funcionários entre as várias unidades alimentares dos SASUA de modo a assegurar o funcionamento do maior número de unidades. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 11

Na situação limite de todas as unidades terem de encerrar simultaneamente, prevê-se que, pelo menos, uma delas permaneça em actividade, acauteladas as necessárias condições de segurança, para abastecimento dos utentes alojados nas residências dos SASUA. - Reforço dos planos de limpeza das áreas comuns, áreas de armazenamento, áreas de confecção e salas de refeição, com uma cadência máxima de 2 horas. - No caso de eventual encerramento de unidades alimentares será estabelecido de forma precisa quais os refeitórios, bares e snacks onde as refeições possam ser servidas em segurança. Será disponibilizada informação nos refeitórios encerrados sobre as alternativas mais próximas, sendo esse o caso. - No caso dos estudantes em regime de quarentena ou infectados, os SASUA assegurarão a alimentação na (s) residência (s) universitária (s) destinada (s) para esse efeito, com ementas proveniente dos seus refeitórios. - Os talheres devem ser todos empacotados, sendo que os funcionários destinados ao seu embalamento devem estar adequadamente equipados, nomeadamente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável, máscara e touca. - Serão instalados doseadores automáticos de solução alcoólica no início das linhas das unidades alimentares ou, caso se justifique, a distribuição de mono doses pelos utentes. Os funcionários a trabalhar nas linhas devem estar devidamente equipados, nomeadamente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável, touca e, eventualmente, máscara. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 12

Definição de procedimentos para a possibilidade de ocorrência de casos de Gripe A nas unidades alimentares: a) Caso seja um funcionário. 1) O caso é detectado na unidade: O funcionário deve ser encaminhado com os cuidados devidos para a zona de resguardo e deve ser contactada a Linha Directa dos SASUA (telefone nº 935 91 22 21), que orientará as diligências seguintes, designadamente a ligação à Linha de Saúde (808 24 24 24) ou ao 112. A unidade encerra pelo período de um dia de modo a averiguar da contaminação junto dos restantes funcionários. Caso as baixas não superem o número limite adequado ao seu funcionamento a unidade reabre um dia depois. Caso o número de baixas supere aquele número limite são requisitados funcionários de outras unidades dos SASUA. Caso este número não seja suficiente a unidade encerra até ter disponível o número mínimo de funcionários para a sua actividade. b) Caso seja um aluno. Deverá ser encaminhado com os cuidados devidos para a zona de resguardo e deve ser contactada a Linha Directa dos SASUA (telefone nº 935 91 22 21), que orientará as diligências seguintes, designadamente a ligação à Linha de Saúde (808 24 24 24) ou ao 112. Como procedimentos de comunicação interna define-se que em qualquer dos casos deve ser dado conhecimento ao coordenador da unidade, que por sua vez transmitirá a informação detalhada ao Gabinete do Administrador para as diligências adequadas. Alojamento - Reorganização das zonas residenciais em função da actividade Gripal. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 13

Esta compreende o encerramento do Bloco 5, do Complexo Residencial Universitário, para os eventuais membros da comunidade infectados ou em regime de quarentena e que não possam regressar a casa, ou estejam envolvidos em programas de mobilidade, ou de cooperação, ou deslocados (residam em localidades muito distantes da cidade de Aveiro). Se for necessário, numa segunda fase, também o bloco 6 será apenas ocupado por pessoas nestas circunstâncias. Relativamente aos docentes, a residência Calouste Gulbenkian é adequada à permanência de eventuais infectados, pois possui instalações sanitárias individualizadas. Contudo, se necessário, os docentes podem igualmente vir a ser deslocados, temporariamente, para o Bloco 5 ou para o Bloco 6 do Complexo Residencial Universitário. Idênticas condições de acolhimento existem nas restantes residências. - Plano de rotação de funcionários de forma a assegurar o cumprimento dos serviços mínimos indispensáveis. Prevê-se a transferência provisória de funcionários entre as várias residências dos SASUA de molde a conseguir manter em funcionamento o maior número de residências. Caso não seja possível deslocar funcionários das residências, estes serão requisitados ás restantes unidades e, caso não seja ainda suficiente, aos serviços localizados do Edifício Sede. No caso de, ainda assim, não ser possível manter o adequado funcionamento, os SASUA recorrerão aos serviços de trabalho temporário. No caso limite de todas as residências não poderem funcionar em pleno, estas serão encerradas aos utentes, de acordo com as indicações das Autoridades de Saúde, apenas se permitindo a entrada e saída de residentes e funcionários. - Reforço dos planos de limpeza das zonas comuns das residências - competindo também aos utentes a manutenção da melhor e assídua higiene ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 14

destes espaços -, realizados por funcionários, obrigatoriamente equipados com luvas em látex esterilizadas, bata descartável e máscara. - Planos de limpeza de contingência nas zonas com afluência de membros da comunidade universitária infectados ou em regime de quarentena. - Os trabalhos que impliquem contacto com possíveis fontes de infecção (atendimento, limpeza e manutenção) devem ser efectuados com o equipamento adequado, particularmente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara. - Serão instalados doseadores automáticos de solução alcoólica nas entradas das residências, bem como em locais de passagem frequente. - Serão aferidos os stocks mínimos de bens e produtos para o adequado funcionamento das residências. - Proceder-se-á ao desenvolvimento de orientações adequadas para definir as condições que possam levar ao eventual encerramento das Residências Universitárias. - Adopção de procedimentos de substituição de saudações formais por outros modos de cumprimento que evitem o contacto directo com outros agentes. - Definição de procedimentos para a possibilidade de ocorrência de casos de Gripe A nas Residências: Será antecipadamente reservado um Bloco com o fim de resguardo: Bloco 5 e, se necessário, o Bloco 6, no Complexo Universitário. Caso surjam ameaças de Gripe A na entrada de utentes para as Residências dos SASUA devem ser seguidos os procedimentos a seguir descritos: 1) A coordenadora da Área do Alojamento informará a Encarregada da Residência da chegada de utentes de áreas consideradas de risco (a cada momento), recomendando especial atenção e vigilância nos dias seguintes à sua chegada. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 15

2) As entradas de novos residentes far-se-ão de acordo com as medidas deste Plano de Actuação contra a Gripe Pandémica, pelo que estão sujeitas a eventuais alterações, nomeadamente a mudança temporária para outra residência dos SASUA, de modo a garantir a adequada gestão dos impactos pandémicos da gripe. Caso surjam ameaças de Gripe A nas Residências dos SASUA devem ser seguido os seguintes procedimentos: 1. Detecta-se um utente potencialmente contaminado: 1.1 O utente é conduzido ao quarto de resguardo pela Encarregada ou pela Comissão de Residentes devidamente equipada luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara e a funcionária de serviço ou a Comissão de Residentes deve ligar de imediato para a linha directa dos SASUA (Telefone Nº 935 91 22 21), que orientará as diligências seguintes, designadamente a ligação à Linha de Saúde (808 24 24 24) ou ao 112. 1.2 O reporte deve ser feita de imediato ao Grupo de Gestão da Gripe dos SASUA. 2) O utente não está contaminado: 2.1 - O utente regressa à sua vida normal. 2.2 - Informa-se a Encarregada e a coordenação da Equipa de Gestão da Gripe que o utente não está contaminado. 3) O utente está contaminado: 3.1 - Os SASUA asseguram o adequado apoio (médico, alimentar, ou outro). 3.2 - O utente é colocado em quarentena num quarto do bloco destinado para este efeito. 3.3 - O seu companheiro de quarto, caso exista, é colocado de quarentena num quarto do Bloco 5 ou do Bloco 6. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 16

3.4 - Informa-se a Encarregada, a coordenação da Área do Alojamento e o grupo de Gestão da Gripe que o utente está infectado. 3.5 - Todos os utentes alojados no mesmo bloco (residência) do utente infectado ficam obrigados a 1 dia de quarentena de modo a averiguar se o foco da gripe se disseminou. 4) Caso existam mais focos de Gripe A: 4.1 - Todos os utentes contaminados devem permanecer no seu quarto em quarentena. 4.2 - Os companheiros dos utentes contaminados, caso estejam saudáveis, devem mudar de quarto. 4.3 - Caso o Bloco 5 e o Bloco 6 não sejam suficientes para albergar todos os utentes que necessitem de alojamento, a coordenação desta Área proporá critérios de desalojamento temporário de utentes entretanto alojados. Aprovisionamento - Definir as necessidades mínimas de fornecimento/aprovisionamento de bens, produtos e serviços, com particular destaque para luvas em látex, solução alcoólica para lavagem de mãos e superfícies, toalhetes, máscaras, lenços de papel e caixotes de lixo. - Estabelecer os stocks adequados com vista à manutenção do funcionamento das unidades (ao nível de alimentos não perecíveis) e ainda o abastecimento de água, electricidade, gás e consumíveis destinados aos diversos equipamentos necessários ao funcionamento dos SASUA. - Enumerar os bens e produtos necessários ao cumprimento das ementas alternativas definidas e ao reforço dos planos de limpeza de contingência. - Solicitar a todos os fornecedores um esclarecimento preciso quanto à existência de um Plano de Contingência nas suas empresas ou nas empresas de origem, de modo a assegurar o fornecimento, sem perturbação agravada, dos bens e produtos solicitados. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 17

- Prever eventuais fornecimentos alternativos no caso de incapacidade de algum fornecedor em manter o abastecimento. - Definir canais alternativos de abastecimento no caso de ruptura de stocks e de impossibilidade de abastecimento pelas vias normais. Informação e Comunicação Institucional - Estabelecer um plano de comunicação com os estudantes, os funcionários e os demais membros da comunidade universitária. - Disponibilizar informação adequada nas áreas comuns e lugares de estilo sobre medidas preventivas a tomar pelos utilizadores desses espaços. - Distribuir de informação escrita a toda a comunidade universitária com detalhes e recomendações sobre a Gripe A. - Determinar as vias de comunicação interna e externas a manter de forma a conseguir uma informação eficiente e eficaz [ linha directa (935 91 22 21), endereço electrónico (sas@ua.pt), página Web (www.sas.ua.pt), informação actualizada dos contactos de todos os funcionários ]. - Monitorização sistemática das razões de absentismo, em articulação com a Área de Recursos Humanos dos SASUA. - Sistematização dos dados das ocorrências junto de utentes de serviços que os SASUA disponibilizam à comunidade universitária. Instalações, Equipamentos e Segurança - Actualizar o levantamento das necessidades ao nível dos recursos materiais e humanos e equacionar a sua utilização em situações de emergência. - Desenvolver orientações para o eventual encerramento de unidades e consequente cancelamento de iniciativas. - Planear medidas de segurança de forma a garantir a preservação das instalações, ou seja, chaves e códigos de acesso aos edifícios e unidades, bem como a articulação com os serviços de Vigilância e Segurança interna. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 18

- Renegociar o contrato de prestação de serviços de limpeza, assegurando a sua execução de 2 em 2 horas. - Eventual substituição das torneiras dos WC s por equipamentos automáticos. - Verificar as condições de materiais a utilizar em situações de emergência (i.e. extintores, bocas de incêndio, caixas de primeiros socorros, redes ). - Verificar as condições de ventilação. Em caso de anomalia notificar os responsáveis da respectiva Unidade. - Promover o arejamento de todos os locais, mantendo as janelas abertas sempre que possível. - Assegurar sempre a existência de sabonete líquido, solução alcoólica, toalhetes de papel ou secadores de ar quente para secar as mãos, quer nos espaços comuns, quer nas instalações sanitárias. - Assegurar, em caso de encerramento de alguma unidade, o reforço de vigilância e segurança. Livraria e L Universitária - Definição dos termos mínimos de funcionamento. - Reorganização de recursos humanos com vista ao cumprimento dos serviços mínimos definidos. - Reforço do plano de limpeza das instalações e áreas de atendimento. - Os trabalhos que impliquem contacto com possíveis fontes de infecção (atendimento, limpeza e manutenção) devem ser efectuados com o equipamento adequado, particularmente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara. - Adopção de procedimentos substituição de saudações formais por outros modos de cumprimento que evitem o contacto directo com outros agentes. - Disponibilizar a Linha Directa SASUA (935 91 22 21) para, em articulação com a Linha Saúde 24 Horas (808 24 24 24) e as Autoridades de Saúde permitir adoptar as medidas contingentes aqui previstas em caso de infecção. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 19

Questões Legais e Éticas - Observar a legalidade, a regularidade e a ética das medidas que vierem a ser tomadas no âmbito do Plano de Actuação contra a Gripe Pandémica (Plano 9.10). Saúde e Medidas de Controlo da Infecção: - Instituir medidas de controlo de infecção tendo por base a gripe sazonal. - Adoptar comportamentos de higiene inibidores da propagação do vírus (lavagem frequente das mãos, utilização de lenços de papel, substituição de cumprimentos formais por saudações alternativas que evitem o contacto directo com outros indivíduos); limpeza de objectos e superfícies, como maçanetas de portas, corrimãos, telefones, computadores, elevadores, bem como locais de atendimento, balcões, mesas de reuniões, salas de convívio e salas de estudo. - Manter a monitorização da gripe sazonal. - Planear medidas de saúde ocupacional. - Executar a política de vacinação de acordo com as orientações das Autoridades de Saúde. - Criar instrumentos de monitorização e recolha sistemática de informação junto da comunidade universitária, com vista ao aprofundamento do Plano. Serviços de Cultura - Redefinição das iniciativas previstas, podendo estas vir a ser agendadas para uma data posterior ou então realizadas em moldes compatíveis com o nível de segurança exigido para a comunidade universitária. Serviços de Desporto - Reorganização das zonas de prática desportiva (encerramento provisório de uma ou mais zonas onde tenham permanecido eventuais pessoas infectadas). ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 20

- Plano de rotação de funcionários de forma a assegurar os serviços mínimos de funcionamento. - Os trabalhos que impliquem contacto com possíveis fontes de infecção (atendimento, limpeza e manutenção) devem ser efectuados com o equipamento adequado, particularmente com luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara. - Serão instalados doseadores automáticos de solução alcoólica na entrada do Pavilhão Prof. Doutor Aristides Hall e nas zonas de acesso à Nave Central, Sala de Treino Físico, Zona Polivalente, Pista de Atletismo e bancadas. - Reforço dos planos de limpeza das diferentes áreas destinadas à prática desportiva e também das zonas comuns, adequadas às circunstâncias próprias deste tipo de instalações. - Adopção de procedimentos substituição de saudações formais por outros modos de cumprimento que evitem o contacto directo com outros agentes. - A zona de resguardo nestas instalações situa-se na Enfermaria do Pavilhão. Definição de procedimentos para a possibilidade de ocorrência de casos de Gripe A nas Instalações Desportivas Caso surjam ameaças de Gripe A na entrada de utentes nas Instalações Desportivas dos SASUA devem ser seguidos os procedimentos definidos: 1) O coordenador da Área do Desporto informará os funcionários da chegada de utentes de áreas consideradas de risco (a cada momento), recomendando especial atenção e vigilância nas utilizações posteriores. 2) A permissão de entrada de novos utentes far-se-á de acordo com as medidas deste Plano de Actuação Contra a Gripe Pandémica, pelo que estão sujeitas a eventuais alterações ao estipulado, nomeadamente a mudança de horário de algumas actividades ou mesmo à alteração do horário de funcionamento de alguns espaços desportivos. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 21

Caso surjam ameaças de Gripe A nas Instalações Desportivas dos SASUA devem, ainda, ser adoptados os procedimentos que se seguem. 1. Detecta-se um utente potencialmente contaminado: 1.1 O utente é conduzido à Enfermaria, espaço de resguardo, pelo funcionário de serviço devidamente equipado luvas de látex esterilizadas, bata descartável e máscara. 1.2 - O funcionário de serviço deve ligar de imediato para a linha directa dos SASUA (telefone nº 935 91 22 21), que orientará as diligências seguintes, designadamente a ligação à Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) ou ao 112. 1.3 O reporte deve ser feito de imediato ao Grupo de Gestão da Gripe dos SASUA. 2. - O utente não está contaminado. 2.1 - O utente regressa à sua vida normal. 2.2 - Informa-se o grupo de Gestão da Gripe que o utente não está infectado. 3. - O utente está contaminado. 3.1 - Os SASUA assegurarão o acompanhamento possível, nomeadamente, ao nível do apoio médico e psicossocial. 3.2 - Informa-se o grupo de Gestão da Gripe que o utente está infectado. 4) Caso existam mais focos de Gripe A: 4.1 - Prevê-se o encerramento temporário de algumas das instalações desportivas, ou mesmo da sua totalidade, em caso de emergência. As medidas apresentadas serão objecto de reavaliação em cada uma das fases da pandemia, de acordo com a grelha da OMS anteriormente apresentada, podendo ser reajustadas ou alteradas em função da evolução das situações que forem ocorrendo na comunidade universitária. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 22

As medidas referem-se às fases de preparação, resposta e recuperação de uma pandemia de gripe. 7. Monitorização da elaboração/concretização do Plano A monitorização do Plano de Actuação Contra a Gripe Pandémica reveste-se de particular significado, porquanto irá permitir um acompanhamento sistemático das situações ocorridas ou em curso, prevendo acções a realizar, medidas que se encontram em concretização e outras que já foram concluídas. O quadro abaixo traduz uma súmula dessas acções, de acordo com a seguinte legenda: ND: Não Desenvolvido ED: Em Desenvolvimento C: Concluído Quadro 3. Monitorização da elaboração e concretização do Plano COORDENAÇÃO ND ED C Redigir o Plano de actuação contra a gripe pandémica Rever o Plano, caso seja necessário, ajustando-o Nomear e coordenar a equipa operativa Acompanhar a execução do Plano Informar a equipa operativa sobre novas medidas a tomar Avaliar a elaboração das acções constantes do Plano Avaliar de forma sistémica o desenvolvimento do Plano Articulação com as Autoridades de Segurança SERVIÇOS DE APOIO AO ESTUDANTE Definição dos padrões mínimos de funcionamento Reorganização dos recursos humanos Elaboração das medidas de prevenção de atendimento ao público e limpeza Adopção de saudações alternativas ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 23

SERVICOS ADMINISTRATIVOS e FINANCEIROS Acção de sensibilização a todos os funcionários Plano de rotação dos funcionários Elaboração das medidas de prevenção de atendimento ao público e limpeza Definição dos padrões mínimos de funcionamento Adopção de saudações alternativas ALIMENTAÇÃO Definição de ementas alternativas ao plano aprovado Preparação de um serviço de catering interno Definição de ementas rápidas tipo snack Plano de rotação de funcionários Reforço dos planos de limpeza Definição de locais alternativos, em caso de encerramento de unidades Embalamento de talheres Instalação de doseadores de solução alcoólica Definição de procedimentos caso surjam casos de Gripe A nas unidades Procedimentos de comunicação interna ALOJAMENTO Reorganização das zonas residenciais Plano de rotação de funcionários Reforço dos planos de limpeza Planos de limpeza de contingência Elaboração das medidas de prevenção de atendimento ao público e limpeza Instalação de doseadores de solução alcoólica Definição stocks mínimos de funcionamento Desenvolvimento de orientações sobre causas de possíveis encerramentos Definição de procedimentos caso surjam casos de Gripe A nas residências Procedimentos de comunicação interna APROVISIONAMENTO Definição das necessidades mínimas de fornecimento/aprovisionamento de bens e serviços Estabelecimento de stocks e manutenção do funcionamento das unidades Produtos necessários ao cumprimento das ementas alternativas definidas e ao reforço dos planos de limpeza ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 24

Solicitação dos planos de contingência aos fornecedores Prever fornecedores alternativos Definir canais alternativos de abastecimento INFORMAÇÃO e COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL Estabelecer um plano de comunicação Colocação de informação nas áreas comuns Distribuição de informação escrita Determinar as vias de comunicação interna e externas Monitorização sistemática razões absentismo Sistematização dos dados das ocorrências INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E SEGURANÇA Actualizar o levantamento das necessidades ao nível dos recursos materiais e humanos Desenvolver orientações para o encerramento de unidades e, consequentemente, cancelamento de iniciativas Planear medidas de segurança Renegociar o contrato com a empresa prestadora de serviço de limpeza Eventual substituição de torneiras nos WC Verificar condições de material de uso em casos de emergência Verificar as condições de ventilação Promover o arejamento dos espaços Assegurar a existência de material imprescindível Prever o reforço do serviço de vigilância, em caso de encerramento de unidades LIVRARIA e L. UNIVERSITÁRIA Definição das condições mínimas de funcionamento Reorganização de recursos humanos Elaboração das medidas de prevenção de atendimento ao público e limpeza Adopção de saudações alternativas QUESTÕES LEGAIS E ÉTICAS Observar a legalidade e a ética das medidas que vierem a ser tomadas no âmbito do Plano 9.10 ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 25

SAÚDE E MEDIDAS DE CONTROLO DA INFECÇÃO Instituir medidas de controlo de infecção Adoptar comportamentos de higiene inibidores propagação vírus Manter a monitorização da gripe sazonal Planear medidas de saúde ocupacional Adoptar critérios de vacinação em conformidade com a autoridade de saúde Criar instrumentos de monitorização e recolha sistemática SERVIÇOS DE CULTURA Reorganização das iniciativas previstas SERVIÇOS DE DESPORTO Reorganização das zonas de prática desportiva Plano de rotação de funcionários Elaboração das medidas de prevenção de atendimento ao público e limpeza Reforço dos planos de limpeza Adopção de saudações alternativas ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 26

Anexo I Plano de Informação e Comunicação Institucional ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 27

Objectivos: - Estabelecer a política de informação e comunicação institucional dos SASUA. - Comunicar e informar a comunidade universitária dos modos de prevenção e procedimentos adequados no que respeita à Gripe A (H1N1). - Monitorizar os dados sobre a Gripe A. - Comunicar os alertas e chamadas de atenção do ponto de vista da prevenção e vigilância, usando uma linguagem perceptível e que promova o mínimo grau de alarmismo. - Privilegiar os suportes de comunicação da DGS. Meios de Divulgação: 1. Geral 2. Mensagens por e-mail. 3. Páginas de Internet UA/SASUA/AAUAv 4. Publicação de notícias e disponibilização de informação em suporte escrito e digital, que passa por: - Divulgação do contacto da Linha de Saúde 808 24 24 24. No âmbito do Plano de Contingência Nacional, levado a cabo pela Direcção-Geral de Saúde, de apoio à prevenção e sensibilização da evolução de uma possível pandemia da gripe, os SASUA tomam também a iniciativa de divulgar informações úteis para auxiliar toda a comunidade universitária, de molde a obter uma maior consciência da situação que se vive actualmente. - Disponibilização de informação no Edifício-Sede dos SASUA e também nas Residências, Refeitórios, Bares e Snacks, Instalações Desportivas, Livraria e L. Universitária e em todos os espaços onde se desenvolve a actividade dos SASUA. - Colocação de gel de mãos bactericida em todas as instalações sanitárias e de solução anticéptica de base alcoólica em áreas de passagem ou de grande concentração de pessoas. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 28

Para mais informações, poderá aceder-se ao micro site da Gripe, no sítio da Direcção-Geral de Saúde, onde consta diversa informação detalhada sobre a gripe A (H1N1), bem como diversos cartazes e folhetos elucidativos dos procedimentos a cumprir. Suportes de Divulgação (Disponibilizados pela DGS) Informação 1. Gripe Como se proteger a si e aos outros ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 29

Informação 2. Lavagem das mãos ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 30

Informação 3. GRIPE A Dois gestos de protecção ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 31

Informação 4. Nova estirpe do Vírus da Gripe Informação escrita na língua portuguesa e inglesa para os membros da comunidade universitária e para alunos e docentes em Programas de Mobilidade ou Cooperação. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 32

Informação 5. Nova estirpe do vírus da Gripe Informação 5. Nova estirpe do vírus da Gripe Informação escrita na língua francesa e espanhola para os membros da comunidade universitária oriundos desses países. Esta informação será disponibilizada aos alunos e docentes em Programas de Mobilidade ou Cooperação. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 33

Este Plano pretende ainda ser uma ajuda para o esclarecimento de dúvidas e para a divulgação de informações oficiais. Deste modo, apresenta-se de forma simples uma informação para os utentes dos SASUA, em formato de pergunta e resposta. 1. O que é o novo vírus da Gripe A (H1N1)? O novo vírus da Gripe A (H1N1), que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A (H1N1) é transmissível entre os seres humanos. 2. Quais os sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)? Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal: Febre; Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido); Dor de garganta; Possibilidade de ocorrência de outros sintomas: - Dores corporais ou musculares; - Dor de cabeça; - Arrepios; - Fadiga; - Vómitos ou diarreia [embora não sendo típicos na Gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1). Em alguns casos, podem surgir complicações graves em pessoas saudáveis que tenham contraído a infecção. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 34

3. Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A (H1N1)? O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A (H1N1) é idêntico ao da Gripe Sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção. 4. Qual é o período de incubação da doença? O período de incubação da Gripe A (H1N1), ou seja, o tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar entre 1 e 7 dias. 5. Durante quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras? Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade; é, contudo, prudente considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas. 6. A doença pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) pode ser tratada? O novo vírus da Gripe é sensível aos medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 35

7. Qual a melhor forma de evitar a disseminação do vírus, no caso de estar doente? Limitar o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível. Manter-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso estes perdurem. Cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel; nunca as mãos. Utilizar lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo. Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou espirrar. Pode-se usar toalhetes descartáveis com soluções alcoólicas. 8. Qual é a melhor técnica de lavagem das mãos? Lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por outros germes. Recomenda-se que use sabão e água, pelo menos durante 20 segundos. Quando tal não for possível podem ser usados toalhetes descartáveis, soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados. Se utilizar um gel, deve esfregar-se nas mãos até secarem e não se deve usar água. 9. Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A (H1N1)? De momento, não está disponível a vacina que proteja as pessoas contra o novo vírus da Gripe A (H1N1). 10. A vacina da Gripe Sazonal é eficaz contra o novo vírus da Gripe A (H1N1)? Não há evidência científica, até ao momento, de que a vacina contra a Gripe Sazonal confira protecção contra a Gripe A (H1N1). ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 36

11. O vírus da Gripe A (H1N1) pode ser transmitido às pessoas através do consumo de carne de porco ou derivados? Não. O vírus da Gripe A (H1N1) não é transmitido pela ingestão de carne de porco ou derivados. Esta nova estirpe não foi, até à data, observada em animais e não há indícios de que o vírus tenha entrado na cadeia de produção. Tanto a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, como o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças desconhecem qualquer evidência científica que sugira a possibilidade de transmissão do vírus por consumo de carne de porco e derivados. 12. Qual é a situação da doença na Europa e no resto do Mundo? A situação a nível mundial está em constante evolução. Para informações mais recentes, consulte o Micro site da Gripe do sítio da Direcção-Geral da Saúde. 13. O que se deve fazer para se proteger se tiver de viajar para áreas onde foram identificados casos de Gripe A (H1N1)? Os viajantes devem seguir as precauções gerais de higiene relativamente a infecções respiratórias se viajarem para áreas onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da Gripe: - Lavar frequentemente as mãos com água e sabão. - Evitar o contacto próximo com pessoas doentes. Se estiver doente ou com suspeita de portador de doença: - Usar máscara, se recomendado pelas Autoridades de Saúde. - Manter a distância de pelo menos 1 m de resguardo em relação aos outros, para evitar a propagação do vírus. - Permanecer em casa, sempre que possível. - Evitar multidões ou grandes aglomerados de pessoas. - Se tossir ou espirrar, proteger a boca e o nariz com um lenço de papel de utilização única ou usar o antebraço e não as mãos. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 37

- Para se assoar, deve usar lenços de papel de utilização única e colocá-los, de imediato, no lixo. - Lavar as mãos com frequência. 14. Que precauções se deve tomar se estiver a regressar de uma área onde foram identificados casos de Gripe A (H1N1)? Viajantes que regressem de uma área onde foram detectados casos de infecção pelo novo vírus da Gripe devem estar particularmente atentos ao seu estado de saúde e, se experimentarem algum dos seguintes sintomas, devem contactar de imediato a Linha Saúde 24 (808 24 24 24), durante os 7 dias seguintes ao regresso: - Febre (> 38ºC) e um dos seguintes sintomas: - Sintomas respiratórios como tosse ou nariz entupido. - Dor de garganta. - Dores corporais ou musculares. - Dor de cabeça. - Fadiga. - Vómitos ou diarreia. 15. Está-se perante uma nova pandemia de Gripe? Uma pandemia de Gripe é uma epidemia à escala mundial, provocada por um novo vírus da gripe que infecta uma grande parte da população. No século, houve 3 pandemias deste tipo: em 1918, 1957 e 1968. Em Portugal e nos outros países da Europa foram desenvolvidos, nos anos mais recentes, esforços consideráveis de preparação para uma pandemia, tendo todos os Estados Membros da União Europeia Planos de Contingência Nacionais. Em 11 de Junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde elevou para 6 o nível de alerta de pandemia. Esta alteração da Fase 5 para Fase 6 não está relacionada com o aumento da gravidade clínica da doença, mas sim com o crescimento do número de casos de doença e com a sua dispersão a nível mundial. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 38

Anexo II Formulário sobre condições de higiene ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 39

O presente formulário pretende avaliar, nas instalações e equipamentos dos SASUA, as condições de higiene com maior impacto na diminuição de transmissão de gripe e de outras doenças respiratórias. Das secções do formulário, destacam-se os seguintes pontos: 1. As instalações sanitárias devem ser acessíveis a todos, incluindo pessoas com mobilidade condicionada, separadas por sexo, possuir boas condições de higiene e ventilação e estar dotadas de sistema individual de lavagem e secagem de mãos. Idênticas condições devem possuir os balneários e vestiários. O objectivo primordial é facilitar a higienização pessoal de todos os utilizadores das instalações e equipamentos dos SASUA. 2. A manutenção da qualidade do ar interior deve ser assegurada por um sistema de ventilação que promova a renovação do ar e a evacuação de fumos, gases ou partículas nocivas e/ou de cheiros incómodos. Esta renovação permitirá ainda regular a temperatura e a humidade do ar. Deve ser prática diária a abertura das janelas para a ventilação ser eficaz. Em algumas zonas específicas deverá coexistir um sistema de ventilação natural e artificial (como, por exemplo, em cozinhas). Porém é usual encontrar apenas um sistema artificial em zonas como instalações sanitárias e arrecadações, sendo essencial garantir que este assegure a renovação do ar. 3. O revestimento de pavimentos, paredes e tectos deverá apresentar bom estado de higiene e conservação, não devendo apresentar fendas, humidade ou deformações. No final da avaliação, os responsáveis de cada Área devem analisar os resultados, remetendo para a coordenação geral os dados recolhidos e eventuais propostas ou medidas correctivas. ACÇÃO SOCIAL PLANO 9.10 (Contingência Gripe A) 40