INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
INTRODUÇÃO: Poderão utilizar os INCENTIVOS FISCAIS objetos desta apresentação: As pessoas físicas que entregarem a DAA (Declaração de Ajuste Anual) por meio do modelo COMPLETO; e As pessoas jurídicas tributadas pelo LUCRO REAL.
INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO PESSOA FÍSICA Principais características
IRPF - DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO A) EFETUADOS DENTO DO ANO-CALENDÁRIO/BASE 2013 1) ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; 2) FUNDOS NACIONAL, ESTADUAIS OU MUNICIPAIS DO IDOSO; 3) INCENTIVO À CULTURA; 4) INCENTIVO À ATIVIDADE AUDIOVISUAL; 5) INCENTIVO AO DESPORTO; 6) INCENTIVO À CULTURA = 80% DO SOMATÓRIO DAS DOAÇÕES E 60% DO SOMATÓRIO DOS PATROCÍNIOS CALCULADO PELO PRÓPRIO PROGRAMA. A.1 - LIMITE = 6% DO IMPOSTO DEVIDO APURADO NA DECLARAÇÃO DE AJUSTE (PROGRAMA)
IRPF - DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO A.2 OUTRAS DEDUÇOES: (PERÍODO: ANO BASE 2012 A 2015) 1 PRONAS Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência; 2 PRONON Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica Cada uma delas limitada a 1% do IR devido. Não sujeitas ao limite global de 6% de que tratam as demais deduções descritas Obs.: 1) Quando da entrega da DAA (Declaração de Ajuste Anual) = abril/2014, poderá ainda até esta data: - Considerando o limite global dos 6%, efetuar e deduzir até o limite de 3% sobre o Imposto de Renda Devido apurado na Declaração: DOAÇÕES AOS FUNDOS NACIONAL, ESTADUAIS, DISTRITAIS E MUNICIPAIS.
IRPF DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO - Cujo pagamento deverá ser feito até a data máxima do prazo de entrega da Declaração, 30/04/2014; - O programa de Declaração de Ajuste Anual permitirá a emissão da guia DARF correspondente ao código 3351, que não se pode confundir com o pagamento do eventual saldo do imposto sobre a renda devido. 2) Na Declaração de Ajuste Anual, na Ficha de Pagamentos Efetuados deverão ser informados todos os pagamentos e doações efetuados, assim como todos os dados (CNPJ)
INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO PESSOA JURÍDICA Principais características
PAT - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR: Beneficiários: PJ que tiver programas aprovados pelo Ministério do Trabalho. Dedução admitida: 15% do total das despesas de custeio efetuadas no período de apuração. Limite individual: 4% do IRPJ devido, antes do AIR (Adicional do Imposto de Renda) com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Forma de apuração: A parcela a ser deduzida será calculada aplicando-se a alíquota de 15 % sobre a soma das despesas de custeio realizadas no período de apuração em PAT, limitado ao valor da aplicação da alíquota de 15% sobre o resultado da multiplicação do número de refeições fornecidas no período de apuração pelo valor de R$ 1,99 (um real e noventa e nove centavos). Limite Global: PAT (+) PDTI (+) PDTA não pode ultrapassar 4% do IRPJ devido antes do AIR Obs.: Eventuais excessos podem ser transferidos para dedução nos dois anoscalendário subsequentes. Fundamento legal: art. 1º da Lei 6321/1976, art. 6º, I e art. 81, II da Lei 9.532/1997 e parágrafo único do art. 3º da IN SRF 267/2002 8
PDTI - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO INDUSTRIAL: Beneficiários: PJ titular do PDTI aprovado até 31/12/2005. Dedução: 15% sobre o total dos dispêndios realizados em atividades de desenvolvimento tecnológico no período de apuração, observados os limites previstos em Lei. Limite individual: 4% do IRPJ devido, antes do AIR (Adicional do Imposto de Renda com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Limite Global: PAT (+) PDTI (+) PDTA não pode ultrapassar 4% do IRPJ devido antes do AIR Fundamento legal: artigo 17 a 26 da Lei 11196/2005, art. 6º, I e art. 81, II da Lei 9532/97, Decreto 96.760/88, Decreto 949/93, art. 40 a 53 da IN SRF 267/2002
PDTI - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO INDUSTRIAL - Aprovados até 03/06/1993: Beneficiários: PJ que executar, direta ou indiretamente, programas de desenvolvimento tecnológico industrial (PDTI) no País, sob sua direção e responsabilidade diretas, aprovados até 3 de junho de 1993; Dedução: 15% sobre a soma das despesas de custeio incorridas no período de apuração em atividades voltadas exclusivamente para o desenvolvimento tecnológico industrial Limite: 8% do IRPJ devido. Fundamento legal: artigo 17 a 26 da Lei 11.196/2005, IN RFB 1.187/2011, art. 491 a 499 do Decreto 3.000/99 e arts. 40 a 53 da IN SRF 287/2002.
PDTA - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO AGROPECUÁRIO: Beneficiários: A pessoa jurídica titular de Programa de Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário (PDTA), aprovados até 31 de dezembro de 2005, Dedução: 15% sobre o total dos dispêndios realizados em atividades de desenvolvimento tecnológico no período de apuração, observados os limites permitidos. Limite individual: 4% do IRPJ devido, antes do AIR (Adicional do Imposto de Renda com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Limite Global: PAT, PDTI e PDTA não pode ultrapassar 4% do IRPJ devido antes do AIR Fundamento legal: artigo 17 a 26 da Lei 11.196/2005, art. 6º, I e art. 81, II da Lei 9.532/97, Decreto 96.760/88, Decreto 949/93, art. 40 a 53 da IN SRF 267/2002 11
PROGRAMA EMPRESA CIDADÃ: Beneficiários: Pessoa Jurídica tributada com base no lucro real, que aderir ao Programa Empresa Cidadã, Dedução: Valor total da remuneração da empregada pago no período de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como despesa operacional. Adesão: As pessoas jurídicas poderão aderir ao Programa Empresa Cidadã, mediante requerimento dirigido à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Será beneficiada pelo Programa Empresa Cidadã a empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa, desde que a empregada requeira a prorrogação do saláriomaternidade até o final do primeiro mês após o parto. A prorrogação iniciar-se-á no dia subsequente ao término da vigência do benefício. Limite: A referida dedução fica limitada, vedado o aproveitamento de eventual excesso em período de apuração posterior, ao valor do IRPJ devido com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. Obs.: 1) A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução; e 2) Não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. 12 Fundamentação Legal: art. 5º da Lei 11.770/2008, art. 1º do Dec. 7.052/2009, art. 71 e 71-A da Lei 8.213/91
FUNCINES - FUNDOS DE FINANCIAMENTO DA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA NACIONAL: Período de vigência: Até o período relativo ao ano-calendário 2016, inclusive. Dedução: as pessoas jurídicas sujeitas à tributação com base no lucro real podem deduzir do imposto devido parcela do valor correspondente às quantias aplicadas na aquisição de quotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines). Limite: A dedução a título de Funcines está limitada isoladamente a 3% (três por cento) do imposto devido, antes do adicional, com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Dedutibilidade: O valor dos investimentos efetuados com aquisição de quotas dos Funcines não pode ser deduzido do lucro líquido, na determinação do lucro real e da contribuição social sobre o lucro líquido. Fundamentação legal: art. 41 e 46 da MP 2.228-1/2001, art. 1º da Lei 11.329/2006 e art. 7º e 20 da Lei 11.437/2006.
ATIVIDADE AUDIOVISUAL: Período de vigência: Até o exercício social de 2016, inclusive. Dedução: as quantias referentes a investimentos feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente e em projetos específicos da área audiovisual, cinematográfica de exibição, distribuição e infraestrutura técnica, cujo projeto tenha sido apresentado por empresa brasileira, desde que os investimentos tenham sido feitos mediante a aquisição de cotas representativas de direitos de comercialização sobre as referidas obras, desde que estes investimentos sejam realizados no mercado de capitais, em ativos previstos em lei, e autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários. Os projetos devem ser previamente aprovados pela Ancine. Limite: A dedução a titulo de investimentos em obras audiovisuais fica limitada isoladamente a 3% do imposto devido, antes do adicional, com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Dedutibilidade: Os investimentos feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras de produção independente são dedutíveis como despesa operacional. Fundamento legal: art. 1º, par. 4º da Lei 8.685/93, art. 6º da Lei 8.849/94, art. 1º da Lei 9.323/96, art. 6º, II da Lei 9532/97, art. 39, par. 6º e 45 par. 2º da MP 2.228-1/2001, art. 1º da Lei 11.329/2006, art. 7º e 20 da Lei 11.437/2006, art. 3º, II e art. 15 do Dec. 6.304/2007.
ATIVIDADES CULTURAIS OU ARTISTICAS: Beneficiários: A pessoa jurídica pode deduzir do imposto devido as quantias efetivamente realizadas no período de apuração a título de doações ou patrocínio, tanto mediante contribuições ao Fundo Nacional de Cultura (FNC) na forma de doações, quando mediante apoio direto a projetos culturais ou artísticos aprovados pelo Ministério da Cultura. Deduções : A pessoa jurídica pode deduzir do imposto devido o valor calculado deste incentivo, observando-se a legislação de concessão dos projetos e os limites legais estabelecidos, sendo: a.1) 40% do somatório das doações; a.2) 30% do somatório dos patrocínios. Dedutibilidade: A dedução a título de doações ou patrocínios de que tratam as letras a e b não poderá exceder isoladamente a 4% do imposto devido, antes do adicional, com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta e acréscimos. Excessos apurados: Eventuais excessos ao limite de 4% de dedução não poderão ser deduzidos do imposto devido em períodos de apuração posteriores. Fundamento legal: Art. 5º, II, 18, "caput" e 1º a 3º, 25 e26, II, 1º da Lei nº 8.313/1991, art. 13, 2º, II da Lei nº 9.249/1995, art. 5º e 6º, II da Lei nº 9.532/1997, art. 1º da Medida Provisória nº 1.739-19/1999, art. 7º da Lei nº 11.437/2006, art. 13, 2º, I da Lei nº 9.249/1995, art. 1º da Medida Provisória nº 1.871-27/1999, art. 39 da Medida Provisória nº 2.228-1/2001
PRONON: PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO ONCOLÓGICA: Período: A partir do ano-calendário 2013 até o ano-calendário 2016. Beneficiários: As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, na qualidade de incentivadoras, poderão deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de apuração, trimestral ou anual, os valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços de que trata o PRONON. Dedutibilidade: É vedada a dedução como despesa operacional do valor total das doações e dos patrocínios. Limite: O limite máximo de dedução permitida a título de doações aos PRONON - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica é de 1% do imposto devido. Obs.: Não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. Fundamento legal: art. 1º ao 13 da Lei 12.715/2012, art. 13 da MP 582/2012, convertida na Lei 12.794/2013, art. 23 da MP 612/2013, arts. 16 e 19 do Dec. 7.988/2013.
MP 612/2013, arts. 16 e 19 do Dec. 7.988/2013. PRONAS: PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À ATENÇÃO DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: Período: A partir do ano-calendário 2013 até o ano-calendário 2016. Beneficiários: as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, na qualidade de incentivadoras, poderão deduzir do imposto sobre a renda devido, em cada período de apuração, trimestral ou anual, os valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e serviços de que trata o PRONAS. Dedutibilidade: É vedada a dedução como despesa operacional do valor total das doações e dos patrocínios. Limite: O limite máximo de dedução permitida a título de doações ao PRONAS/PCD - Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência é de 1% do imposto devido. Obs.: Não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. Fundamento legal: art. 1º ao 13 da Lei 12.715/2012, art. 13 da MP 582/2012, convertida na Lei 12.794/2013, art. 23 da
FUNDOS DOS DIRETOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Beneficiários: A pessoa jurídica pode deduzir, do imposto de renda devido em cada período de apuração, o total das doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais ou municipais, devidamente comprovados. Limite individual: O limite máximo de dedução permitida a título de doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais ou municipais, é de 1% do imposto devido, antes do adicional, com base no lucro real trimestral e no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Atualmente não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. Excessos apurados: Eventuais excessos ao limite de 1% de dedução não podem ser utilizados em período de apuração posterior. Dedutibilidade: O valor das doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente não são dedutíveis como despesa operacional. Fundamento legal: Lei 8.069/90, art. 10 da Lei 8.242/91, art. 13, VI da Lei 9.249/95, art. 260 da Lei 8.069/90, art. 87 da Lei 12.594/2012.
FUNDO NACIONAL DO IDOSO : Beneficiários: A pessoa jurídica poderá deduzir do IRPJ devido, em cada período de apuração, o total das doações feitas ao Fundo Nacional do Idoso devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. Limite: A dedução não poderá exceder em cada período de apuração a 1% (um por cento) do IRPJ devido com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Atualmente não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais. Excessos apurados: O valor das doações excedente ao limite de dedução de 1% (um por cento) não poderá ser deduzido do IRPJ devido em períodos de apuração posteriores. Fundamento legal: art. 3º da Lei 12.213/2010, art. 260 da Lei 8.069/90 e art. 87 da Lei 12.594/2012
ATIVIDADES DE CARÁTER DESPORTIVO: Prazo: Até o ano-calendário de 2015, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto devido pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. Limite: As deduções relativas às atividades de caráter desportivo ficam limitadas a 1% (um por cento) do imposto devido antes do adicional, com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual. A dedução também se aplica ao imposto determinado com base no lucro estimado, calculado com base na receita bruta ou com base no resultado apurado em balanço ou balancete de redução. Atualmente não há limite de dedução cumulado com outros incentivos fiscais Excessos apurados: Eventuais excessos ao limite de 1% de dedução não podem ser utilizados em período de apuração posterior. Dedutibilidade: O valor das doações e patrocínios não poderá ser deduzido como despesa para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL. Fundamento legal: arts. 1º, par. 2º e par. único do art. 13-A caput da Lei 11.428/2006, art. 1º da Lei 11.472/2007, arts. 1º, par. 1º ao 4º e 10 do Dec. 6.180/2007, arts. 16 a 20 da Lei 9.394/1996.
PROGRAMA DE CULTURA AO TRABALHADOR: Beneficiário: Até o exercício de 2017, ano-calendário de 2016, as pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro real poderão deduzir do imposto devido o valor despendido a título de aquisição do vale-cultura. O vale-cultura é um benefício que será destinado prioritariamente a todos os trabalhadores com vínculo empregatício que percebam até 5 salários-mínimos, com o objetivo de garantir os meios de acesso e de participação do trabalhador nas diversas atividades culturais desenvolvidas no País. O valor mensal do vale-cultura, por usuário, será de R$ 50,00. Limite: A dedução do incentivo fiscal fica limitada a 1% do IRPJ devido com base no lucro real trimestral ou no lucro real apurado no ajuste anual, observando-se que: a) o limite será considerado isoladamente e não se submeterá a limite conjunto com outras deduções do IRPJ a título de incentivo; Excedente: O valor excedente ao limite de dedução não poderá ser deduzido do IRPJ devido em períodos de apuração posteriores Dedutibilidade: A pessoa jurídica beneficiária tributada com base no lucro real poderá deduzir o valor despendido a título de aquisição do vale-cultura como despesa operacional para fins de apuração do IRPJ; e Fundamento legal: Lei nº 12.761/2012, Decreto 8.084/2013,
REFERÊNCIAS: DETALHADOS NOS ITENS ESPECÍFICOS SITE RFB www.receita.fazenda.gov.br Tabela de incentivos fiscais de dedução do IRPJ devido da FISCOSOFT 2013/0104 REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA.
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