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Transcrição:

CURSOS PROFISSIONAIS NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PÚBLICO, PARTICULAR E COOPERATIVO E NAS ESCOLAS PROFISSIONAIS RELATÓRIO INTERVENÇÃO II ACOMPANHAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES DE MELHORIA 2017 Escola de Tecnologia e Gestão BARCELOS Área Territorial de Inspeção do Norte

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO A Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos situada na localidade de Abade de Neiva, concelho de Barcelos, é detentora da autorização de funcionamento n.º 69, de 22.09.1999, concedida pelo então Departamento do Ensino Secundário. A entidade proprietária é a Empresa Municipal de Educação e Cultura de Barcelos EMEC. A população escolar é constituída por 227 formandos (11 turmas) dos cursos profissionais - Técnico de Construção Civil, Técnico de Design de Moda, Técnico de Design Gráfico, Técnico de Cozinha/Pastelaria e Técnico de Pastelaria/Padaria e 39 alunos dos cursos de educação e formação (duas turmas). CONSTITUIÇÃO DE TURMAS E GESTÃO DA CARGA HORÁRIA DOS CURSOS ANO LETIVO 2016/2017 Os cursos e as respetivas turmas estão autorizados pela Direção de Serviços Regionais de Educação do Norte da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e têm em consideração as necessidades dos diversos setores de atividade empresarial, social e dos formandos e a adequabilidade das instalações e equipamentos. A oferta formativa atual mantém os cursos de Técnico de Construção Civil, Técnico de Design de Moda, Técnico de Design Gráfico e Técnico de Cozinha/Pastelaria, existentes em 2015, e passou a integrar o curso de Técnico de Pastelaria/Padaria, da área de Hotelaria e Restauração (811), tendo-se suspendido a oferta dos cursos de Técnico de Desenho Digital 3D e de Técnico de Gestão. As horas lecionadas nos cursos profissionais revelam o cumprimento do número de horas previsto nas respetivas matrizes para as diferentes disciplinas e FCT. Não obstante constar no regulamento interno que é considerada a habilitação própria para a docência de acordo com a legislação em vigor, DL 43/2007 de 22 de fevereiro/dl 79/2014, de 14 maio, a disciplina de Psicologia da área da componente científica dos cursos de Técnico de Cozinha/Pastelaria e de Técnico de Pastelaria/Padaria, do ciclo de formação 2016-2017 a 2018-2019, é lecionada pela psicóloga e a disciplina da Área de Integração, da componente sociocultural do curso de Técnico de Desenho de Construção Civil, do ciclo de formação 2014-2015 a 2016-2017, é lecionada pela docente de Inglês do mesmo curso, não estando estão cumpridos os requisitos necessários para as respetivas docências. As aulas de Educação Física respeitam o intervalo de uma hora depois de findo o período para o almoço e este cumpre o tempo estipulado de uma hora. 1

ANÁLISE RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES DE MELHORIA E OUTROS CAMPOS RELEVANTES Tomando como referência as recomendações/sugestões de melhoria identificadas no relatório da anterior intervenção, em 04-06-2015, bem como alguns campos considerados relevantes, pretende-se analisar o trabalho desenvolvido pelo estabelecimento de ensino para retificar e colmatar eventuais desconformidade legais identificadas e melhorar a ação educativa. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO Documentos Orientadores Definir no projeto educativo os modos específicos de organização e gestão curricular dos cursos profissionais adequados à concretização das aprendizagens que integram o currículo dos formandos, procurando que, na próxima reformulação, seja ouvida a comunidade educativa e os representantes da comunidade local. A Escola não procedeu a qualquer reformulação ao projeto educativo em vigor (triénio 2014-2017). Incluir no regulamento interno os mecanismos de promoção do cumprimento dos planos de formação de reposição das horas de formação e de recuperação dos módulos em atraso, bem como o enquadramento das diferentes modalidades de avaliação, atendendo ao disposto nos artigos 10.º e 12.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho. Foram introduzidas algumas alterações no regulamento interno e respetivos anexos, tendo sido produzido alguns regulamentos, nomeadamente, o Regulamento de Visitas de Estudo, Regulamento de Trocas e Substituições, Regulamento de Prestação de Serviço Docente na ETG, Regulamento Específico da FCT e da PAP, Regulamento de Faltas dos Alunos, Regulamento para Qualificação e o Ensino Profissional da EMEC/ETG, Regulamento da Biblioteca da ETG, Regulamento de Avaliação e Regulamento para a Mobilidade Erasmus+. Não obstante as diferentes modalidades de avaliação passarem a constar do referido documento, ainda não foram integrados os mecanismos de promoção do cumprimento dos planos de formação, de reposição das horas de formação e de recuperação dos módulos em atraso. Oferta Formativa e sua divulgação Desenvolver mecanismos de monitorização que permitam conhecer as novas exigências do mercado de trabalho e (re)ajustar a oferta dos cursos profissionais. A Escola não instituiu mecanismos para monitorizar novas exigências do mercado de trabalho e ajustar a oferta dos cursos profissionais. Constituição de turmas e gestão da carga horária dos cursos profissionais Garantir que a carga horária dos cursos profissionais, nomeadamente a carga anual, não exceda as mil e cem horas anuais, conforme determina n.º 2, do artigo 7.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho, conjugado com o n.º 17.1, do Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho, alterado pelo Despacho n.º9815-a/2012, de 19 de julho. A distribuição da carga horária dos cursos profissionais atualmente realizada pela Escola garante o equilíbrio anual. Todavia, o desenvolvimento da FCT, em alguns dos cursos profissionais excede, 2

sistematicamente, as sete horas diárias e as 35 semanais. Formação em contexto de trabalho Definir os critérios de distribuição dos formandos pelas entidades de acolhimento que asseguram a FCT, nos termos da alínea c), do n.º 1, do artigo 4.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho, conjugado com a alínea b), do n.º 44, do Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho, alterado pelo Despacho n.º 9815-A/2012, de 19 de julho. A Escola ainda não definiu os critérios de distribuição dos formandos pelas entidades de acolhimento que asseguram a FCT. Assegurar que a organização e o desenvolvimento da FCT cumpra integralmente o estabelecido nos n.ºs 5 e 6, do artigo 3.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho, conjugado com o n.º 44 do Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho, alterado pelo Despacho n.º 9815-A/2012, de 19 de julho. A organização e o desenvolvimento da FCT continua a não obedecer a um plano de trabalho individual, elaborado com a participação das partes envolvidas e assinado pelo órgão competente da Escola, pela entidade de acolhimento, pelo formando e ainda pelo encarregado de educação, caso o mesmo seja menor de idade. Consequentemente, este plano continua a não integrar o contrato de formação subscrito entre a Escola e o formando. Serviço docente Estimular a frequência de ações de formação contínua acreditadas no âmbito do ensino profissional, para melhoria das práticas pedagógicas e dos resultados dos formandos. Após a anterior intervenção inspetiva, foi realizada na Escola, entre 7 e 30 de dezembro de 2015, a ação de formação Metodologias pedagógicas para o ensino profissional, com a duração de 25 horas, destinada a todos os docentes, da responsabilidade do centro de formação do Sindicato Independente de Professores e Educadores. Estruturas e cargos de coordenação pedagógica Designar os coordenadores de curso no respeito pelo estabelecido no n.º 2, do artigo 8.º, da Portaria n.º 74- A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho A Escola procedeu à designação dos coordenadores de curso (diretores de curso) no respeito pelo estabelecido no normativo. Garantir que coordenadores de curso assegurem a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação dos cursos e a coordenação do acompanhamento e da avaliação dos cursos, de acordo com o estabelecido no RI da Escola e nos termos dos n.º 1 e 2, do artigo 8.º e do n.º 3, do artigo 18.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165- B/2015, de 3 de junho Os coordenadores de curso, apesar de terem passado a coordenar o acompanhamento e avaliação dos cursos, ainda não asseguram plenamente a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação dos respetivos cursos. Designar os professores orientadores da FCT nos termos estabelecidos no n.º 12, do artigo 3.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho. A Escola continua a não designar os professores orientadores da FCT de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica do respetivo curso, mantendo-se 3

comprometidas as responsabilidades que legalmente estão acometidas aos docentes orientadores da FCT. Garantir que os assessores de coordenação exerçam as competências estabelecidas no n.º 3, do artigo 8.º e no n.º 1, do artigo 21.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho. Os assessores de coordenação (diretores de turma) passaram, nomeadamente, a elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada formando que é entregue aos encarregados de educação em reunião realizada após as reuniões de avaliação de final de período, e a assegurar a ligação escola-família. Organização dos processos individuais dos alunos / formandos dos cursos profissionais Organizar os processos individuais dos formandos, nos termos do n.º 2, do artigo 22.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho Os processos individuais dos formandos passaram a ser organizados nos termos do estabelecido nos normativos. GESTÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS Gestão curricular Instituir um planeamento pedagógico que assuma integralmente a modularização do currículo, reforçando o desenvolvimento de atividades transdisciplinares que substanciam a vivência de um projeto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e integrado no projeto educativo e a diferenciação de estratégias e atividades, tendo em conta as aprendizagens anteriores e os ritmos de aprendizagem dos formandos. A Escola continua a não ter um planeamento pedagógico que assuma integralmente a modularização do currículo, reforçando o desenvolvimento de atividades transdisciplinares que substanciam a vivência de um projeto de desenvolvimento do currículo adequado ao seu contexto e integrado no projeto educativo e a diferenciação de estratégias e atividades, tendo em conta as aprendizagens anteriores e os ritmos de aprendizagem dos formandos. Avaliação das aprendizagens Monitorizar as medidas de promoção do sucesso desenvolvidas nos cursos profissionais, nomeadamente de recuperação dos módulos em atraso, para se avaliar a sua eficácia e reajustá-las às necessidades dos formandos. A Escola continua não ter mecanismos de monitorização das medidas de promoção do sucesso desenvolvidas nos cursos profissionais, nomeadamente de recuperação dos módulos em atraso, para se avaliar a sua eficácia e reajustá-las às necessidades dos formandos. Desenvolver a aferição, entre os professores, dos critérios de avaliação relativos às aprendizagens e aos projetos profissionais, tendo em conta a especificidade dos perfis de desempenho, as capacidades transversais a todo o plano de estudos e a participação dos formandos em projetos de ligação da escola com a comunidade e o mundo de trabalho. Os professores reforçaram os procedimentos de aferição dos critérios de avaliação relativos às aprendizagens e aos projetos profissionais, passando a ter mais em conta a especificidade dos perfis de desempenho e as saídas profissionais dos cursos. Implementar, com caráter sistemático e contínuo, a avaliação diagnóstica e formativa de modo a potenciar a diferenciação de estratégias e a adequação do planeamento aos ritmos de aprendizagem dos formandos, promovendo o sucesso e reduzindo o número de módulos em atraso, nos termos do n.º 2 do artigo 10.º da 4

Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165- B/2015, de 3 de junho. A avaliação diagnóstica e a formativa continuam a não ser implementadas, com caráter sistemático e contínuo, o que condiciona a adequação do planeamento aos ritmos de aprendizagem dos formandos. Garantir o acompanhamento e a avaliação da FCT pelo professor orientador da FCT, nos termos do n.º 2, do artigo 4.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho. O acompanhamento e a avaliação da FCT, nos diversos cursos, continuam a não estar assegurados por docentes da componente de formação técnica. Generalizar as práticas de autoavaliação dos formandos nas diferentes fases do projeto PAP, nos termos da alínea d) do n.º 4, do artigo 17.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59- C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho Mercê da reformulação inadequada dos regulamentos da FCT e PAP, continuam a não estar asseguradas as práticas de autoavaliação dos formandos nas diferentes fases do projeto PAP. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E CAPACIDADE DE MELHORIA DA ESCOLA Resultados por curso e ciclo de formação Definir indicadores que garantam a qualidade das aprendizagens e da formação profissional. A Escola criou alguns indicadores, passando a analisar os resultados escolares por curso, no final de cada ciclo de formação, tendo em conta as taxas de conclusão, de desistência, de módulos em atraso, de empregabilidade e de empregabilidade na respetiva área de formação e de prosseguimentos de estudos. Os resultados ora analisados reportam-se aos ciclos de formação concluídos em 2015 e 2016. Assim, as taxas médias de conclusão oscilaram entre os 65,4% (Técnico de Design de Moda) e os 74,5% (Técnico de Gestão). Os cursos de Técnicos de Desenho Digital 3D, de Design Gráfico, de Gestão, e de Restauração (variante Cozinha/Pastelaria), registam uma melhoria, comparativamente às que se verificaram em 2014. Em contraponto, o curso de Técnico de Design de Moda apresenta um agravamento. O curso de Técnico de Desenho de Construção Civil, lecionado apenas no ciclo de formação 2013-2016, regista apenas uma taxa de 40,9%. As taxas de desistência permanecem, ainda, bastante elevadas em todos os cursos registando-se taxas médias anuais entre 14,6% (Técnico de Gestão) e 50% (Técnico de Desenho de Construção Civil), constituindo este indicador aquele que mostra ser a principal causa de não conclusão dos cursos. A não conclusão dos cursos por motivo de módulos em atraso, em contrapartida, apresenta valores residuais e melhoria em todos os cursos - Técnicos de Desenho Digital 3D (de 15,8% - 2014, para 0%- 2015), de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria (de 24% - 2014, para 3,6% - 2015 e 7,1% - 2016), de Design Gráfico (de 25% - 2014, para 4%-2015 e 4,2% - 2016), de Design de Moda (de 13% - 2014, para 7,4% -2015 e 3,6% - 2016), de Gestão (de 25% - 2014, para 14,3%-2015 e 7,7% - 2016). O curso de Técnico de Desenho de Construção Civil regista apenas uma taxa de 9,1%. Relativamente à empregabilidade dos formandos verifica-se que as taxas médias nas respetivas áreas de educação e formação dos cursos (40,3%) sofreram um agravamento comparativamente a 2014 (51,5%) apresentando o curso de Técnico de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria o valor médio mais elevado (59,6%). No entanto, as taxas médias de empregabilidade geral registam valores superiores (68,1%), destacando-se o mesmo curso como aquele em que mais diplomados conseguiram ficar empregados (90,4%). O prosseguimento de estudos não constituiu uma alternativa, visto que apenas 18 (9,2%) dos 195 formandos que concluíram os respetivos cursos optaram por essa via. Os cursos de Técnico de Design de Moda (oito) e Técnico de Gestão (seis) são aqueles que registaram 0 maior número, contrastando com os 5

de Técnico de Restauração - variante Cozinha/Pastelaria e Técnico de Desenho de Construção Civil em que nenhum dos diplomados pretendeu dar continuidade aos seus estudos. Monitorização e avaliação dos resultados Assegurar a existência de mecanismos de monitorização dos processos e dos resultados escolares, adequados aos cursos profissionais de nível secundário de educação. A Escola ainda não desenvolveu mecanismos, sistemáticos e regulares, de monitorização dos processos e dos resultados escolares, adequados aos cursos profissionais de nível secundário de educação. Analisar os resultados escolares de modo a identificar: as componentes curriculares por curso onde se verificou sucesso ou insucesso e ponderar as razões explicativas; as variáveis que contribuíram para o sucesso obtido pelos formandos que concluíram o curso em três anos; as razões que explicam a percentagem de formandos que não concluíram o curso em três anos; os fatores explicativos das desistências/abandono escolar; a aceitação externa do nível de formação prestado, a satisfação das necessidades formativas do tecido económico e social e a articulação com as empresas locais no sentido de proporcionar a inserção no mercado de trabalho dos formandos que concluíram os cursos, tomando como referência as taxas de empregabilidade nas áreas de educação e formação. Apesar de terem sido criados alguns indicadores para tratar os resultados dos cursos profissionais, falta identificar as variáveis/fatores explicativos dos indicadores de modo a reorientar a ação educativa do estabelecimento de ensino, com reflexo na qualidade da formação e dos resultados. Capacidade de melhoria Instituir um processo de autoavaliação sistemático e coerente de modo que sejam construídos planos de ação que visem a melhoria da organização e do funcionamento dos cursos e do sucesso escolar e profissional dos formandos. A Escola ainda não institui um processo de autoavaliação sistemático e coerente de modo que sejam construídos planos de ação que visem a melhoria da organização e do funcionamento dos cursos e do sucesso escolar e profissional dos formandos. 6

CONCLUSÕES FINAIS CONCLUSÕES FINAIS Feita a análise do trabalho desenvolvido pela Escola e com o objetivo de contribuir para a correção de procedimentos, tendo em vista a sua conformidade legal, são concedidos 90 dias para pôr em prática as recomendações abaixo indicadas, enviando os documentos comprovativos para a respetiva área Territorial da Inspeção: Zelar para que a disciplina de Psicologia seja lecionada por docente com habilitação obtida nos termos do Decreto-Lei n.º 220/2009, de 8 de setembro, ou do Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio, após a sua entrada em vigor. Assegurar que a lecionação modular da Área de Integração é garantida por docentes habilitados para qualquer dos saberes específicos visados no respetivo programa, em conformidade com o previsto no n.º 28.2, do Despacho n.º 14758/2004, de 23 de julho; Incluir no regulamento interno os mecanismos de promoção do cumprimento dos planos de formação de reposição das horas de formação e de recuperação dos módulos em atraso, bem como o enquadramento das diferentes modalidades de avaliação, atendendo ao disposto nos artigos 10.º e 12.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho; Garantir que os coordenadores de curso assegurem a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação dos cursos, de acordo com o estabelecido no regulamento interno da Escola e nos termos dos n.º 1 e 2, do artigo 8.º e do n.º 3, do artigo 18.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março e n.º 165-B/2015, de 3 de junho, de forma a instituir-se um planeamento pedagógico que assuma integralmente a modularização do currículo; Assegurar a organização e o desenvolvimento da FCT, atendendo particularmente à designação dos professores orientadores, à definição dos critérios de distribuição dos formandos pelas entidades de acolhimento que asseguram a FCT e à elaboração dos planos de trabalho individuais dos formandos, nos termos previstos no n. º s 5, 6, 12 do artigo 3.º, alínea c) dos n. º s 1 e 2 do artigo 4.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 59-C/2014, de 7 de março, e pela Portaria n.º 165-B/2015, de 3 de junho; Implementar, com caráter sistemático e contínuo, a avaliação formativa de modo a potenciar a diferenciação de estratégias e a adequação do planeamento aos ritmos de aprendizagem dos formandos, promovendo o sucesso e reduzindo o número de módulos em atraso, nos termos do n.º 2 do artigo 10.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho; Generalizar as práticas de autoavaliação dos formandos nas diferentes fases do projeto PAP, nos termos da alínea d), do n.º 4, do artigo 17.º, da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pelas Portarias n.º 59-C/2014, de 7 de março, e n.º 165-B/2015, de 3 de junho. Com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da ação educativa, indicam-se os seguintes aspetos a aperfeiçoar: 7

Definição dos modos específicos de organização e gestão curricular dos cursos profissionais adequados à concretização das aprendizagens que integram o currículo dos formandos e incluí-los no projeto educativo; Monitorização das medidas de promoção do sucesso desenvolvidas nos cursos profissionais, nomeadamente de recuperação dos módulos em atraso, para se avaliar a sua eficácia e reajustá-las às necessidades dos formandos; Desenvolvimento de mecanismos de monitorização dos processos e dos resultados escolares dos formandos adequados aos cursos profissionais; Estabelecimento de um processo de autoavaliação sistemático e coerente que tenha em conta indicadores que garantam a qualidade das aprendizagens e da formação profissional, assegure a monitorização dos resultados escolares e proporcione a elaboração e o desenvolvimento de planos de ação/melhoria. Porto 24-02-2017 A equipa inspetiva Adriano Augusto Fonseca da Silva José Manuel Sevivas Martins Concordo. À consideração do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência, para homologação. Homologo O Subinspetor-Geral da Educação e Ciência A Chefe de Equipa Multidisciplinar da Área Territorial de Inspeção do Norte Maria Madalena Moreira 2017-10-17 Por subdelegação de competências do Senhor Inspetor-Geral da Educação e Ciência nos termos do Despacho n.º 5942/2016, de 26 de abril, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 86, de 4 de maio de 2016 8