APRESENTAÇÃO DO DIRETOR-PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE PRATICAGEM PRÁTICO GUSTAVO MARTINS

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Transcrição:

APRESENTAÇÃO DO DIRETOR-PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE PRATICAGEM PRÁTICO GUSTAVO MARTINS SEMINÁRIO USP Técnicas modernas de projetos de acessos náuticos com base na norma ABNT 13246/2017. A PRATICAGEM DO BRASIL DESAFIOS E CONQUISTAS DIANTE DOS LIMITES OPERACIONAIS DOS PORTOS E HIDROVIAS. SÃO PAULO 07 DE NOVEMBRO DE 2017 presidencia@conapra.org.br

SUMÁRIO DESAFIOS O SERVIÇO DE PRATICAGEM PLANEJAMENTO PORTUÁRIO DRAGAGEM CONTRIBUIÇÃO DA PRATICAGEM CONQUISTAS SUGESTÕES

DESAFIOS Previsão de dobrar a demanda na movimentação de cargas nos portos (PNLP); Aumento contínuo das dimensões dos navios (Economia de escala); Disponibilidade de recursos limitados para investimentos na ampliação da infraestrutura portuária; Necessidade de aumento de eficiência nas operações; Respeito aos requisitos de segurança; Preservação do Meio Ambiente.

O SERVIÇO DE PRATICAGEM NORMAM 12/DPC É o conjunto de atividades profissionais de assessoria ao Comandante, requeridas por força de peculiaridades locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação. É constituído de Prático, de Lancha de Prático e de Atalaia.

É uma associação profissional, sem fins lucrativos, que congrega Práticos brasileiros, tendo por finalidade representá-los perante autoridades governamentais e entidades representativas de setores do meio marítimo nas questões ligadas à Praticagem. É reconhecido pela Autoridade Marítima (Marinha do Brasil) como Órgão de Representação Nacional de Praticagem, possuindo as tarefas específicas previstas em Normas e em outros documentos emitidos pela Diretoria de Portos e Costas (DPC). CONAPRA

VÍDEO INSTITUCIONAL

PLANEJAMENTO PORTUÁRIO REFERÊNCIAS PIANC 121-2014 limites operacionais menos conservadores que 1997; ABNT NBR 13246 ordenamento do planejamento portuário, avaliação e gestão de risco (Nova edição). Desafio conjunto para autoridade portuária, serviço de praticagem, empresas de engenharia, dragagem e rebocadores. http://www.havre-developpement.com/

PLANEJAMENTO PORTUÁRIO GEOMETRIA DE UM CANAL Dimensões verticais e horizontais adequadas e seguras (Navios de Projeto); Processo iterativo entre as entidades envolvidas; Consequências na definição das limitações operacionais para a navegação e manobras; Impacto na competividade do porto e nos custos operacionais. http://www.nan.usace.army.mil/missions/navigation/new-york-new-jersey-harbor/ambrose- Channel-Deepening/

PLANEJAMENTO PORTUÁRIO GEOMETRIA DE UM CANAL Necessidades para o planejamento: Dados ambientais atualizados e com a abrangência adequada; Análise dos impactos no tráfego de embarcações; Planejamento meticuloso para a obtenção dos melhores possíveis; Profissionais especialisados para desenvolvimento do projeto. http://www.nan.usace.army.mil/missions/navigation/new-york-new-jersey-harbor/ambrose- Channel-Deepening/

Menor UKC, menor capacidade de manobra. PIANC => 5 % do calado ou 0,60 m, o que for maior. PLANEJAMENTO PORTUÁRIO CONTROLABILIDADE DE UM NAVIO http://www.theartofdredging.com/ukc.jpg http://www.theartofdredging.com/dpanddredging.htm

Resultados obtidos abaixo do planejado; Emprego de informações desatualizadas ou de abrangência limitada; Ainda realizada não é realizada de forma contínua. DRAGAGEM RESULTADOS ATUAIS http://www.theartofdredging.com/stpmfordummies.htm

DRAGAGEM MEIO AMBIENTE Possíveis riscos ao meio ambiente; Sedimentos em suspensão em locais dragados e de descarga; Informações sobre limites ótimos de dragagem. http://www.ausmepa.org.au/ships-and-the-marine-environment/5/causes-of-oil-pollution.htm

Participação nas simulações de trânsito e manobra do navio de projeto; Revisão do arranjo geométrico do canal de acesso; Projeto de curvas e pontos de aproximação; Distâncias de parada, dimensões da bacia de evolução; Posicionamento de balizamento; Análise de Risco. CONTRIBUIÇÃO DA PRATICAGEM

Reconhecimento da importância da participação do Serviço de Praticagem desde o início do projeto (TCU); Aprovação da revisão da ABNT 13246; Adoção, de forma consistente, do uso da simulação nos projetos (Convênio com o TPN-USP); Aumento significativo da movimentação de cargas nos portos. CONQUISTAS

SUGESTÕES Adotar as recomendações PIANC / ABNT; Envolver as autoridades portuária/marítima desde o início; Reforçar a participação do serviço de praticagem desde as fases iniciais do projeto; Implantação de um sistema de monitoramento ambiental; Desenvolver ferramentas para análise de tráfego nos canais de navegação.

Obrigado pela Atenção presidencia@conapra.org.br