Política, Planejamento e Gestão das Regiões e Redes de Atenção à Saúde no Brasil Coordenação: Prof a Dr a Ana Luiza d Ávila Viana Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (DMP/FMUSP)
O Projeto Ministério da Saúde Linha de pesquisa nº5 Chamada MCTI/CNPq/CT-Saúde/MS/SCTIE/Decit Nº 41/2013 Financiamento Período (2014-2017) Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação OBJETIVO: identificação e análise de iniciativas inovadoras de melhoria da efetividade e da eficiência dos processos da coordenação e organização das redes assistenciais e regiões de saúde e seu impacto nos fluxos de demanda e estruturação da oferta.
IS/SES-SP Instituições Envolvidas Manaus UFBA
Site resbr.net.br
Objetivos do Estudo Avaliar, sob a perspectiva de diferentes abordagens teóricometodológicas, os processos de organização, coordenação e gestão envolvidos na conformação de regiões e redes de atenção à saúde, e seu impacto para melhoria do acesso, efetividade e eficiência das ações e serviços no SUS. Trata-se de identificar as condições que estejam favorecendo ou dificultando a regionalização nos estados e a conformação das redes de atenção à saúde. Isso permitirá a compreensão dos possíveis entraves à diminuição das desigualdades na universalização da saúde no Brasil.
É possível identificar mudanças significativas (técnicas e políticas) na implementação do SUS resultantes do processo de regionalização da saúde? A constituição de regiões de saúde tem contribuído para a redução das desigualdades em saúde? Como se relacionam as estratégias de regionalização e conformação de redes de atenção à saúde? Quais os limites e desafios atuais do planejamento regional da saúde no Brasil? Questiona-se Quais as experiências exitosas e novas propostas para o processo de regionalização da saúde no Brasil e no mundo?
Estudos Nacional sobre Regiões de Saúde Seis Dimensões Duas Dimensões focalizadas
1. Sistema de Governança Regional Federativo (vertical); Relações constelação de atores (prestadores) com ênfase na relação público-privado (horizontal); Relação com demais políticas públicas no território (intrainstitucional/intersetorial); Papel da CIR/ Discussão sobre a institucionalidade regional. Dimensões
2. Fluxos de demanda e estruturação da oferta Pontos fixos; Fluxos; Tendências; Investimento. Dimensões
Dimensões 3. Atenção Primária nas Regiões e Redes de Saúde
4. Redes de atenção a saúde Porta de entrada: Atenção às Urgência e Emergência / Atenção Psicossocial/ Especiais; Orientação para as necessidades, complexidade da abordagem; Multidisciplinariedade da intervenção; Longitunalidade do cuidado; Interdependência e compartilhamentos análise clínica (co-responsabilização clínica, territorialização, intersetorialidade); Eficiência e economia; Melhoria contínua da qualidade. Dimensões
5. Gestão clínica, contratualização, qualidade, monitoramento e avaliação Gestão clínica- protocolo, linhas de cuidado, classificação de risco, gestão de casos, gestão de patologias, auditoria clínica; Qualidade; Contratualização - critérios de incorporação da oferta conveniada e contratada, relações contratuais; Monitoramento e avaliação; Dimensões
6. Recursos Humanos Formação de profissionais; Necessidade de profissionais por tipo de profissão e por tipo de região; Redes e necessidades de profissionais; Formatos de organização das equipes de trabalho. Dimensões
7. Subsistema de saúde indígena Dimensões focalizadas
8. Incorporação tecnológica Dimensões focalizadas Fatores que condicionam a incorporação de tecnologias em saúde no plano regional Instâncias constituídas para tratar da incorporação de tecnologias em saúde nas regiões (comissões, grupos de trabalho, etc.) Iniciativas e instrumentos de políticas utilizados para regulação do processo nas regiões de saúde (ATS, políticas baseadas em evidência, fluxos de incorporação, etc.) Articulação/integração vertical (governo federal, estados e municípios) e horizontal (instituições gestoras, institutos de ensino e pesquisa, empresas, etc.) Articulação/integração setorial (políticas de CTI e políticas de saúde) Judicialização da saúde e seus reflexos sobre a incorporação tecnológica
Desenho do Estudo Unidade de análise do estudo - 436 Regiões de Saúde no Brasil Top down Atores de instância decisória exercem o controle do processo de formulação das políticas; Bottom up Análise das redes de decisões onde atores se enfrentam quando da implementação da política; Visa identificar a direção, o alcance e os limites da indução federal; Determinantes e das inovações regionais;
A estratégia para a coleta de dados Desenho do Estudo Pesquisa Documental Entrevistas com atores-chave do nível central da administração Rol de entrevistados
Proposta de Amostra Pesquisa quanti-quali
Amostra intencional de regiões e municípios: Total de regiões: 431 CIR definidas em 02/10/2012 Amostra: 44 regiões pelo menos 44 municípios Critério de seleção Região Presença de capital Características socioeconômicas (2011) Tipo de prestados SUS (2011) Município População (2011)
Seleção das regiões do Estudo Presença de Capital Sim Não 27 regiões selecionadas Grupo socioeconômico e prestador SUS e Grandes regiões 32 regiões préselecionadas 17 Regiões selecionadas
5 Grupos socioeconômicos Grupo 1 (baixo desenvolvimento socioeconômico e baixa oferta de serviços): inclui 178 CIRs, 2.172 municípios e 22,8% da população do Brasil no ano de 2010. 82% dessas CIRs estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste Grupo 2 (médio/alto desenvolvimento socioeconômico e baixa oferta de serviços): inclui 56 CIRs, 574 municípios e 6,6 da população do Brasil no ano de 2010. 89% dessas CIRs estão localizadas nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste (Norte de Minas e Vale do Ribeira em São Paulo) Grupo 3 (médio desenvolvimento socioeconômico e média oferta de serviços): inclui 108 CIRs, 1.706 municípios e 18,5% da população do Brasil no ano de 2010. 84% dessas CIRs estão localizadas nas Sudeste e Sul Grupo 4 (alto desenvolvimento socioeconômico e média oferta de serviços): inclui 46 CIRs, 548 municípios e 14,8% da população do Brasil no ano de 2010. 83% dessas CIRs estão localizadas nas Sudeste e Sul Grupo 5 (alto desenvolvimento socioeconômico e alta oferta de serviços): inclui 43 CIRs, 565 municípios e 37,4% da população do Brasil no ano de 2010. 70% dessas CIRs estão localizadas nas Sudeste e Sul
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