Disciplina: 2015-2_História do Ensino das Artes no Brasil Curso: Artes Visuais - Licenciatura Ano: 02/2015 CH Semestral: 32 Período: 2º Professora: Carla de Abreu Você encontrará neste link (http://carladeabreu.com/disciplinas-i-favufg/disciplinas-i-2015-2/historia-do-ensino-das-artes-no-brasil/ - senha: 2015-2) alguns textos e referências que ampliam e diversificam as temáticas propostas. As atividades programadas podem sofrer alterações dependendo do desenvolvimento e demandas da Turma. Ementa Objetivos Desenvolvimento do Ensino das Artes Visuais no Brasil: concepções e a prática de ensino nos séculos XIX ao XXI. Paradigmas educacionais e arte. GERAL Oferecer aos alunos um panorama da História do Ensino de Arte no Brasil. ESPECÍFICOS - Compreender a Arte como área de conhecimento e seu o papel dentro dos currículos escolares; - Refletir sobre as transformações sofridas pelo ensino de arte em nosso país, da colônia à atualidade; - Identificar e compreender os paradigmas que nortearam as principais tendências do ensino de arte no Brasil até a contemporaneidade, seus princípios filosóficos, teóricos e metodológicos. Conteúdo Programático O conteúdo da disciplina será organizado a partir das seguintes unidades temáticas: Unidade 1 O ENSINO DE ARTE COMO TÉCNICA (Pedagogia Tradicional) séc. 19 e primeiras décadas do séc. 20 (Terminologia Belas-Artes ) - Antecedentes: Jesuítas - (GRUPO 1) Chegada da Missão Artística Francesa (1816) - (GRUPO 1) Academia Imperial de Belas Artes. Após a proclamação da República a Academia Imperial passa a se chamar Escola Nacional de Belas Artes. - (GRUPO 1) Proposta metodológica: aprender pela cópia e repetição Unidade 2 O ENSINO DE ARTE COMO EXPRESSÃO (Pedagogia Nova) (1930/1971) (Terminologia: Artes Plásticas )
- (GRUPO 2) Os desenhos infantis e a atuação de Mário Andrade como diretor do Departamento de Cultura de São Paulo (1935-1938) (GRUPO 2) A trajetória do Movimento Escolinhas de Arte (MEA) (GRUPO 3) A influência de John Dewey, Herbert Read, Viktor Lowenfeld (GRUPO 2) Os reflexos e consequências da livre expressão pelas redes de ensino (GRUPO 3) Proposta metodológica: aprender fazendo/aprender fluido Unidade 3 O ENSINO DE ARTE COMO ATIVIDADE (Pedagogia tecnicista) (1971/1980) (Terminologia: Educação Artística ) (GRUPO 4) Politização dos(as) professores(as) de arte - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de n 5.692/71 que instituiu a obrigatoriedade do ensino de arte nos currículos das escolas de 1 e 2 graus. (GRUPO 4) Criação dos primeiros cursos de licenciatura em Arte, com dois anos de duração e voltados à formação de professores. (1973) (GRUPO 5) Consequências da concepção do ensino de arte como atividade (GRUPO 5) A influência de Paulo Freire (Escola Libertadora) (GRUPO 5) Proposta metodológica: "aprender a fazer" Unidade 4 O ENSINO DE ARTE COMO LINGUAGEM (Pedagogia construtivista) (Terminologia "Ensino de Arte / Artes Visuais") (1980...) (GRUPO 6) A luta no cenário político pela manutenção do ensino de arte nas escolas (GRUPO 6) A obrigatoriedade do ensino de arte pela promulgação da LDBEN n 9.394/96. Os PCNs de Arte (1998) (Parâmetros Curriculares Nacionais) (GRUPO 7/8 2 aulas) A influência de Ana Mae Barbosa e a abordagem triangular (o papel do Discipline Based In Art Education DBAE para a formulação da abordagem triangular) (GRUPO 9) O surgimento de associações dos professores de arte: AESP (1982) e FAEB (1987). (GRUPO 9) A inclusão dos conceitos: multidisciplinaridade, transdisciplinaridade, interdisciplinaridade Unidade 5 O ENSINO DE ARTE COMO CONHECIMENTO (Terminologia " Ensino de Arte / Artes Visuais") (final da década de 1990 aos dias atuais...) (GRUPO 10) As pedagogias culturais (GRUPO 11) Século 21. Enfoques e deslocamentos no Ensino de Arte: a perspectiva da educação da cultura visual. Curiosidades: fatos marcantes Educação a distância;
PNE, 2001; Novo Enem; Prouni-Fies; Reuni - Programa de apoia e plano de expansão e reestruturação das universidades federais. Ensino tecnólogo; Indice de Desenvolvimento da Educação Básica. Novas propostas didático-pedagógicas. Metodologia Avaliações As aulas serão construídas a fim de criar espaços para a produção discente, mediante a exposição de ideias, comentários, percepções, dúvidas, inquietações etc. As estratégias didáticas incluem: a) exposições dialogadas; b) debates orientados; c) sessões de orientação com grupos de pesquisa; d) oficinas para escrita e elaboração dos projetos em suas diferentes fases. Recursos: data show, filmes, documentários, artigos e livros. A avaliação analisará de forma contínua o desempenho dos estudantes durante o semestre e será realizada a partir das seguintes atividades de avaliação com seus pesos correspondentes, totalizando 10 (dez) na nota final: Avaliação 1: Aulas referentes aos tópicos das unidades (apesar da aula ser ministrada em grupo, a nota será individual) Avaliação 2: Construir uma linha do tempo com os referenciais históricos, sociais e políticos do Ensino de Arte no Brasil (individual). Serão critérios de avaliação: Para a avaliação da disciplina serão levados em conta os seguintes elementos: a) Pontualidade, assiduidade e participação em sala de aula; b) Comprometimento com leituras e fundamentação teórica; postura investigativa e crítica ao longo das atividades programadas; c) A plena realização das atividades propostas. Qualidade no tratamento das informações trabalhadas. Bibliografia LEITURAS RECOMENDADAS: BARBOSA, Ana Mae (org). Ensino da Arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008; BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. Brasília: MEC/SEF, 1998. DEWEY, John. Arte como Experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010; DIAS, Belidson. Devoramento: das belas artes à cultura visual.. O i/mundo da educação em cultura visual. Brasília: Programa de Pós-Graduação em Arte/UnB, 2011, p. 43-86.
FUSARI, Maria F. R.; FERRAZ, Maria H. C. T. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989. OSINSKI, Dulce R. Arte, história e ensino: uma trajetória. São Paulo: Cortez, 2001. BÁSICA: BARBOSA, Ana Mae. Ensino da arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. CORREA, Ayrton Dutra. Ensino das Artes Visuais: Mapeando o Processo Educativo. Santa Catarina: Ed. UFSM, 2008. ORMEZZANO, Graciela. Questões de Artes Visuais. UPF EDITORA, 2004. COMPLEMENTAR BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena História das artes no Brasil. São Paulo: Átomo, 2008. COSTA, Cacilda Teixeira da. Arte No Brasil 1950-2000: Movimentos e Meios. Editora: Alameda, 2009. DUARTE JR., João Francisco. Por que arte-educação? Campinas, SP: Papirus, 1991; FUSARI, Maria F. de Resende; FERRAZ, Maria Heloísa C. de Toledo. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 2001. HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho. Porto Alegre: Artmede, 2000. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. PEREIRA, Katia Helena. Como usar Artes Visuais na sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2007. READ, Herbert. A Educação pela Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2004. AVISOS - LEITURA DOS TEXTOS Leiam! Investigar significa, também, revirar, vasculhar por livros e artigos acadêmicos de autores que já estudaram sua temática. Por isso, é essencial preparar as leituras, trazer para a aula as tarefas propostas e participar ativa e criticamente nas discussões que possam surgir. Quando indicado a leitura em sala de aula, trazer o texto impresso ou em formato digital.
- DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS Não acumulem atividades. A estrutura da disciplina é processual, isto significa que se perder uma etapa vai comprometer o processo das demais. Não esqueçam o foco! Não encham linguiça! Lembrese da frase: o menos é mais! Por último, um conselho: salve seus trabalhos e textos de estudo em várias mídias (email, pendrive, disco externo, cd...), prevenir é melhor que se lamentar, não? Nos seminários, além da apresentação oral, os grupos devem enviar o trabalho via email sobre o que foi construído. - ÉTICA ACADÊMICA Esqueçam o plágio! Hoje em dia, há muitos sites que facilitam a vida de professoras/es para descobrir casos de ctrl c + ctrl v. Leia, interprete e escreva da maneira que você entendeu. Dê os devidos créditos às citações. Plágio significa copiar sem as devidas referências os textos escritos de alguém e passá-los como seu (de livros, da internet ou de qualquer outra fonte). Os estudantes são responsáveis pela compreensão das normas sobre plágio e qualquer incidente será encaminhado a coordenação, perdendo, imediatamente, os pontos associados a avaliação do trabalho. - ORIENTAÇÕES PARA OS SEMINÁRIOS E TRABALHOS ESCRITOS AULAS / SEMINÁRIOS Serão organizados em grupos de 3 ou 4 integrantes. O Grupo deve eleger um coordenador(a), que ficará responsável por organizar o trabalho e acompanhar seu andamento em todas as etapas. O coordenador ou coordenadora é aquela pessoa que acolherá todas as sugestões, críticas e opiniões, filtrará e buscará, em conjunto, a melhor forma de resolver todas as situações, vale salientar que tudo é em CONJUNTO. O coordenador(a) também tem a missão de manter a união e a motivação do grupo, marcar reuniões, conciliar horários e se preocupar com a participação efetiva de toda a equipe. O tempo máximo de cada apresentação será de 20 minutos. Na apresentação devem aparecer todas as vozes do Grupo e fazer referência à participação de cada integrante no trabalho. Será avaliado a forma da apresentação, a criatividade, os meios didáticos empregados, o cuidado no preparo da apresentação e, também, o cuidado no controle do tempo total da apresentação. Algumas dicas: se forem usar slides, priorizar os tópicos principais ao invés de textos longos, isso evidencia o domínio do assunto e evita a exposição decorada ou lida. TRABALHOS (Linha do Tempo sobre a História do Ensino das Artes no Brasil) A linha do tempo deve ser entregue em formato digital e construída na mídia que mais tiverem afinidade (ex.: power point, prezi, pdf, vídeo animado etc). O trabalho escrito deve demonstrar coerência e trazer todos os tópicos que foram vistos no decorrer da disciplina. Assim, se forem construindo do decorrer dos processos, vocês evitarão dores de cabeças desnecessárias. Preocupar-se com o uso correto da língua portuguesa e com as regras da ABNT. A indicação da direção do link deve ser enviada na data programada para o email: carlaluzia@gmail.com
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (PROVISÓRIO) 1. Encontro: Apresentações e socialização do plano da disciplina. // Linha do tempo da História do Ensino das Artes no Brasil // Antecedentes 2. Encontro: Linha do tempo da História do Ensino das Artes no Brasil. // Antecedentes // Apresentar proposta de avaliação e formação dos grupos. Unidade 1 O ENSINO DE ARTE COMO TÉCNICA (Pedagogia Tradicional) séc. 19 e primeiras décadas do séc. 20 (Terminologia Belas-Artes ) - Antecedentes: Jesuítas - (GRUPO 1) Chegada da Missão Artística Francesa (1816) - (GRUPO 1) Academia Imperial de Belas Artes. Após a proclamação da República a Academia Imperial passa a se chamar Escola Nacional de Belas Artes. - (GRUPO 1) Proposta metodológica: aprender pela cópia e repetição Unidade 2 O ENSINO DE ARTE COMO EXPRESSÃO (Pedagogia Nova) (1930/1971) (Terminologia: Artes Plásticas ) - (GRUPO 2) Os desenhos infantis e a atuação de Mário Andrade como diretor do Departamento de Cultura de São Paulo (1935-1938) - (GRUPO 2) A trajetória do Movimento Escolinhas de Arte (MEA) - (GRUPO 3) A influência de John Dewey, Herbert Read, Viktor Lowenfeld - (GRUPO 2) Os reflexos e consequências da livre expressão pelas redes de ensino - (GRUPO 3) Proposta metodológica: aprender fazendo/aprender fluido Unidade 3 O ENSINO DE ARTE COMO ATIVIDADE (Pedagogia tecnicista) (1971/1980) (Terminologia: Educação Artística ) - (GRUPO 4) Politização dos(as) professores(as) de arte - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de n 5.692/71 que instituiu a obrigatoriedade do ensino de arte nos currículos das escolas de 1 e 2 graus. - (GRUPO 4) Criação dos primeiros cursos de licenciatura em Arte, com dois anos de duração e voltados à formação de professores. (1973) - (GRUPO 5) Consequências da concepção do ensino de arte como atividade - (GRUPO 5) A influência de Paulo Freire (Escola Libertadora) - (GRUPO 5) Proposta metodológica: "aprender a fazer" Unidade 4 O ENSINO DE ARTE COMO LINGUAGEM (Pedagogia construtivista) (Terminologia "Ensino de Arte / Artes Visuais") (1980...) - (GRUPO 6) A luta no cenário político pela manutenção do ensino de arte nas escolas - (GRUPO 6) A obrigatoriedade do ensino de arte pela promulgação da LDBEN n 9.394/96. Os PCNs de Arte (1998) (Parâmetros Curriculares Nacionais)
- (GRUPO 7/8 2 aulas) A influência de Ana Mae Barbosa e a abordagem triangular (o papel do Discipline Based In Art Education DBAE para a formulação da abordagem triangular) - (GRUPO 9) O surgimento de associações dos professores de arte: AESP (1982) e FAEB (1987). - (GRUPO 9) A inclusão dos conceitos: multidisciplinaridade, transdisciplinaridade, interdisciplinaridade Unidade 5 O ENSINO DE ARTE COMO CONHECIMENTO (Terminologia " Ensino de Arte / Artes Visuais") (final da década de 1990 aos dias atuais...) - (GRUPO 10) As pedagogias culturais - (GRUPO 11) Século 21. Enfoques e deslocamentos no Ensino de Arte: a perspectiva da educação da cultura visual. 3. Encontro: Discussões sobre o texto: MARTINS, Raimundo. Das belas artes à cultura visual: enfoques e deslocamentos. In Visualidade e educação. Coleção Desenrêdos, 2008, 25-36. Disponível em: https://culturavisual.fav.ufg.br/up/459/o/desenredos_3.pdf?1392204335 4. Encontro: Discussões sobre o texto: DIAS, Belidson. Devoramento: das belas artes à cultura visual.. O i/mundo da educação em cultura visual. Brasília: Programa de Pós-Graduação em Arte/UnB, 2011, p. 43-86. Disponível em: 5. Encontro: AULA GRUPO 1 6. Encontro: AULA GRUPO 2 7. Encontro: AULA GRUPO 3 8. Encontro: AULA GRUPO 4 9. Encontro: AULA GRUPO 5 10. Encontro: AULA GRUPO 6 11. Encontro: AULA GRUPO 7 12. Encontro: AULA GRUPO 8 13. Encontro: AULA GRUPO 9 14. Encontro: AULA GRUPO 9 15. Encontro: AULA GRUPO 10 16. Encontro: AULA GRUPO 11 17. Encontro: 18. Encontro: 19. Encontro: 20. Encontro: 21. Encontro:
22. Encontro: 23. Encontro: Carimbo e assinatura do Coordenador de Curso