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Transcrição:

Índice de Risco de PORTUGAL

Índice de Pagamentos Índice de Risco Explicação dos valores do Índice de Risco 190 180 170 160 150 140 130 120 110 100 2004 2005 2006 2007 2008 100 Nenhuns riscos de pagamento, pagamentos efectuados em numerário, pagamentos efectuados aquando da entrega ou pré-pagamento, não recorrem a crédito 101-129 É necessário estar-se atento para manter a situação actual 130-149 É necessária uma intervenção 150-169 A intervenção é inevitável, tomar medidas para baixar o perfil de risco 170-199 A intervenção é urgente, tomar medidas para baixar o perfil de risco > 200 Caso de urgência, tomar medidas para baixar o perfil de risco O Índice de Risco foi desenvolvido pela Intrum Justitia Desenvolvimento Económico PIB per capita, em euros 12.121,30 EU27 - Média Crescimento do PIB 0,5% 1.4% Taxa de Desemprego 10,8% 10% Inflação 3,6% 1,4% (estimativas para ) A Economia de Hoje Portugal necessitou de um resgate da UE para fazer face a uma economia maltratada, em dificuldades e com um baixo crescimento económico. Passos para a recuperação Estão a ser implementadas várias medidas de austeridade, incluindo cortes nos salários do sector público, um aumento do IVA, bem como um acréscimo nos impostos para aqueles com maiores rendimentos. Como as empresas estão a lidar com a situação Um dos efeitos negativos da depressão económica em Portugal é o aumento no número de dias que os consumidores e as empresas estão a demorar para pagar as facturas em atraso. As entidades públicas estão a pagar um pouco mais rapidamente que no ano transacto, mas continuam com uma média de atrasos nos pagamentos de 82 dias. A Intrum Justitia recolhe dados de milhares de empresa na Europa, desde o ano 2000. Estes dados são enriquecidos com informação estatística e económica, bem como dados de produção da Intrum Justitia. Com base em toda esta informação foi desenvolvido o Índice de Risco do País, bem como o Índice de Pagamentos Europeu. O Índice de Risco do País fornece informação sobre os riscos de pagamento num determinado país. O que pensam os peritos O FMI prevê que Portugal será o único país desenvolvido que irá sofrer uma recessão em 2012, contraindo 1,5% em e 0,5% em 2012. EXPORTAÇÃO Os principais países de exportação são: Espanha 168 Itália 164 Reino Unido 160 Alemanha 149 Países Baixos 153 França 148 No relatório do Índice de Pagamentos Europeu de, encontra informação detalhada sobre os principais países para onde Portugal exporta.

Atrasos nos pagamentos Apesar de ter melhorado em 2 dias, o sector público continua a demorar muito tempo a efectuar os pagamentos. As empresas e os consumidores também atrasaram os seus pagamentos. Percentagem pagamentos recebidos (%) 2005 2006 2007 2008 Até 30 dias 19,4 19,5 20,9 25,1 32 32 28 31 a 90 dias 49,8 49,9 52,2 50,3 39 47 41 > 90 dias 30,8 30,6 26,9 24,6 29 21 31 A percentagem de pagamentos recebidos demonstra um equilíbrio menos favorável. Existem mais pagamentos em atraso, 31% dos quais com mais de 90 dias. Quanto mais tempo as facturas ficam por pagar, mais difícil será serem pagas na sua totalidade, particularmente tendo em conta o actual estado da economia Portuguesa. efeito dos incobráveis: Margem empresas Valor dos incobráveis em 2 % 3 % 4 % 5 % 6 % 7 % Vendas adicionais necessárias 500 25.000 16.667 12.500 10.000 8.333 7.143 10.000 500.000 333.333 250.000 200.000 166.667 142.857 incobráveis (%) 2008 2,7% 2,7% 2,8% 3,2% % do total do volume de negócios consumidor empresas entidades B2c B2B Públicas Condições médias de 30 51 57 pagamento, em dias Prazo médio de pagamento, 64 92 139 em dias Atraso médio em dias 34 41 82 Atraso médio em dias 32 37 84 Atraso médio em dias 30 35 72 Desistência de Dívidas/Incobráveis A percentagem de incobráveis continuou a aumentar, em Portugal, de 2,7% para 2,8%, atingindo os 3,2% no inquérito de. A percentagem média de incobráveis na Europa aumentou de 1,9% em 2007, para 2% em 2008, sendo 2,4% em, e 2,6% no inquérito de, e estando actualmente nos 2,7% no inquérito de. Estes valores podem não parecer muito impressionantes à primeira vista, mas tal como o gráfico abaixo ilustra, demonstra o esforço adicional que terá de ser efectuado nas vendas para contra-atacar os valores incobráveis pelas empresas devido ao crédito mal parado, bem como ao facto de se ter que andar a tentar cobrar as dívidas. Consequências 67% das empresas inquiridas (63%, 66% nos anos anteriores) prevêem perdas de rendimentos devido a atrasos de pagamentos ou incobráveis. 78% (73%) (74%) receiam pela liquidez das suas empresas. 63% afirmaram que os pagamentos em atraso estão a impedir o crescimento das suas empresas. Estes são números alarmantes quando comparados com outros países Europeus. consequências dos atrasos de pagamentos nas empresas? - Impedir o Crescimento Riscos de Reputação Ameaça à Sobrevivência Redução Liquidez Diminuição Lucro Juros Adicionais % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Médio - Alto Baixo - Médio

Voltamos a perguntar aos Directores Financeiros o que pensavam ser as principais causas para os seus clientes pagarem com atrasos. 95% (91%) (90%) responderam que os seus clientes pagavam com atrasos porque estavam a enfrentar dificuldades financeiras. Em muitos países, esta situação transformou-se num ciclo vicioso recebe-se com atraso, paga-se com atraso. Principais razões para os atrasos de pagamentos dos clientes? - Ineficiência administrativa s/clientes Disputas Atraso pagamento intencional Devedores em dificuldades financeiras % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Verdadeiro Falso Legislação A directiva Europeia para combater os atrasos nos pagamentos (B2B e sector público) era do conhecimento de 37% (43%) dos inquiridos. 84% (58%) acreditam que se existisse legislação eficaz no que toca à cobrança de dívidas B2C (consumidores), iriam melhorar as condições das suas empresas. Apesar da desvantagem óbvia de não receberem os pagamentos nos prazos, cerca de 65% das empresas ainda esperam em média 92 (85) dias antes de enviarem os seus créditos para uma empresa de serviços de gestão de créditos, de acordo com o mais recente inquérito EPI efectuado pela Intrum Justitia. Em Portugal esta situação assume proporções muito preocupantes: 53% (30%) dos inquiridos Portugueses aguardam uma média de 137 (159) dias antes de entregarem os seus créditos a uma empresa de CMS. Previsão Diminuir Aumentar Estável Estimativas dos riscos de pagamento Das empresas que responderam, 27% (36%) (17%) consideram que os riscos de atrasos nos pagamentos dos seus clientes irão manter-se, enquanto 64% (55%) (77%) pensam que irão aumentar. O sentimento das empresas não é positivo. Qual o impacto da recessão global no seu negócio? Médio-Alto Baixo-Médio Redução vendas % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Redução liquidez Atrasos de pagamento dos clientes Restrição nas condições crédito Moral/Confiança dos colaboradores Restrição crédito bancário Menos focus no core business Menos investimento em inovação Estagnação

Resumo Aumenta o optimismo, mas continuam a pairar preocupações com as dívidas A economia global Europeia está a trilhar um caminho mais optimista. A Alemanha, a Suiça, a Polónia e a Suécia revelam sinais optimistas nas suas economias e recuperação dos mercados, com um aumento nas exportações e da procura interna. Mas paira no ar uma nuvem financeira negra sobre a Grécia, Irlanda e Portugal, que continuam numa profunda crise financeira, e países como o Reino Unido, Espanha e Itália que se encontram em dificuldades, com um crescimento lento. Pior ainda, a realidade relativamente às dívidas resultantes de pagamento com atrasos ou não pagamento de facturas de bens e serviços fornecidos subiu agora para níveis vertiginosos na Europa, sendo uma ameaça real a longo prazo para várias economias nacionais. Incobráveis Na Europa, os credores estão a perder cerca de 850 milhões todos os dias, em valores que não conseguem receber pelos bens e serviços fornecidos, de acordo com a mais recente pesquisa da Intrum Justitia, o grupo líder de gestão de créditos na Europa. Um novo inquérito sobre como as empresas estão a lidar com os pagamentos em atraso revela que as dívidas incobráveis atingiram um valor assombroso de 312 mil milhões no inquérito de e que no decorrer dos últimos cinco anos atingiram o valor substancial de 1.300 mil milhões. < 1% 1-1,9% 2-2,9% > 3% Estas perdas sem dúvida que têm um impacto na capacidade das empresas manterem a sua liquidez, investir em P&D inovador e manter o emprego. Como consequência, acaba por se traduzir em menos impostos para as economias nacionais, agrava o desemprego, sobe o nível das dívidas e reduz a capacidade competitiva global da Europa a longo prazo. Índice Risco Europeu Em diariamente na Europa, cerca de 600 empresas entraram em liquidação, num total de 220.000 empresas. No Reino Unido no ano passado, um número recorde de pessoas declararam insolvência, a um ritmo de 370 por dia, como consequência recessão global. Embora esta tendência esteja em queda, o novo inquérito da Intrum Justitia efectuado a cerca de 6.000 empresas por toda a Europa apresenta uma chamada de atenção quanto aos perigos dos pagamentos em atraso/não pagamentos por clientes e empresas endividadas. A instabilidade do mercado é sublinhada no mais recente inquérito anual do Índice de Pagamentos Europeu (EPI) da Intrum Justitia, implementado durante os primeiros três meses de. O inquérito revela que a média da percentagem de incobráveis subiu de 2,7% para 2,6% em, encontrando-se nos 2,4% 101-129 130-139 140-149 150-159 160-169 > 170

em e 2,0% em 2008. Com base nos inquéritos do EPI dos últimos cinco anos, o montante total estimado de dinheiro perdido pelas empresas devido a dívidas encontra-se nuns alucinantes 1.300 mil milhões. Uma maioria substancial de 57% dos inquiridos pelo inquérito do EPI disse que a recessão global afectou negativamente as suas vendas e 47% disseram que se encontravam com liquidez negativa. Cerca de 85% dos 5.777 inquiridos no inquérito do EPI acreditam que a principal razão para o atraso nos pagamentos é o facto dos devedores estarem a enfrentar problemas financeiros. Cerca de 63% acreditam que o pagamento em atraso foi intencional. O possível perigo a longo prazo da recessão nos esforços da Europa, visando a capacidade de competição a nível global, foi apontado por 45% dos inquiridos pelo EPI, que disseram que as suas empresas investiram menos na inovação e na pesquisa devido à desaceleração económica, enquanto 45% disseram que a falta de liquidez significava que não tinha sido estabelecido qualquer crescimento orgânico. Recomenda-se que: As carteiras sejam analisadas mais frequentemente A capacidade de financiamento dos clientes seja monitorizada continuamente, baixa <-> elevada Sejam feitos contactos com os clientes antes da data de pagamento, falando-se sobre a entrega, facturação e pagamento Haja um acompanhamento directo após a data em que o pagamento vence Os créditos sejam enviados para uma entidade externa especializada Se concentre nos clientes certos desde o início Considerar acordos de pagamentos, pré-pagamento, contra entrega, adiantamentos, etc. É favor contactar os escritórios locais da Intrum Justitia para obter mais informação sobre como melhorar o seu negócio. É favor contactar os escritórios locais da Intrum Justitia para obter mais informação sobre como melhorar o seu negócio. Um número substancial dos inquiridos 54% - disseram que acreditam que as empresas Europeias beneficiariam de uma voz mais forte na Europa ou no seu mercado local, que tratasse de questões de atrasos nos pagamentos dentro do sector B2C. Uma conclusão óbvia do inquérito da Intrum Justitia de é que a Europa necessita de se livrar dos pagamentos em atraso e da dívida em vez de se concentrar somente em anos de austeridade. Perdas contínuas de empregos, cortes nos salários, cortes selvagens nos serviços públicos não irão ajudar as empresas Europeias a serem mais competitivas nos mercados muito além das suas próprias fronteiras. Os pagamentos em atraso levam a perdas de rendimentos, reduzem liquidez e ameaçam consumir a recuperação frágil actualmente em curso para um número crescentes de empresas ligeiramente mais optimistas, como sublinha o inquérito da Intrum Justitia de. Intrum Justitia Rede Intrum Países com possibilidade acção Intrum Justitia Portugal Lda - Alameda dos Oceanos - Edifício Espace - Lote 1.06.1.4 - Q 1.04 - Parque das Nações 1990-207 Lisboa, Portugal - Tel +351 213 172 200 - Fax +351 213 172 209 - www.intrum.pt