REGIME DE COLABORAÇÃO NO CEARÁ Funcionamento, causas do sucesso e alternativas de disseminação do modelo. Resumo executivo

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Transcrição:

REGIME DE COLABORAÇÃO NO CEARÁ Funcionamento, causas do sucesso e alternativas de disseminação do modelo

Na maioria dos países federativos, a política educacional é uma responsabilidade exclusiva dos estados e províncias. No Brasil, estados e municípios compartilham a responsabilidade pela provisão dessa política, incluindo a sobreposição no ensino fundamental. Além dos desafios de coordenação e cooperação entre jurisdições existentes em sistemas federativos, o compartilhamento e a sobreposição de responsabilidades na política educacional brasileira exigem maior coordenação e cooperação não só nas relações entre governo federal e estados e municípios, mas também entre os governos subnacionais. A coordenação federativa foi fortalecida nas últimas décadas na política educacional brasileira. Isso se deu por meio, principalmente, do fortalecimento do papel do governo federal e da adoção de mecanismos de redistribuição de recursos, como o Fundef e posteriormente o Fundeb; da regulamentação nacional, incluindo a LDB, as diretrizes curriculares e os Planos Nacional de Educação; e do fortalecimento dos sistemas de informação e avaliação, como o Saeb, a Prova Brasil e o Ideb. Apesar desses avanços no plano nacional, a coordenação regional da política ainda é incipiente e pouco institucionalizada. Isto é, há espaço para que os estados avancem na construção de relações mais cooperativas e no desenvolvimento de um papel de coordenação regional na educação. As relações entre estados e municípios ainda variam enormemente em seus graus de institucionalização e de entrelaçamento. Em alguns estados, a trajetória prévia de cooperação deu condições favoráveis para a criação dos programas mais recentes de cooperação e, no caso do Ceará, para que o estado seja o coordenador efetivo dessa política. Na maioria dos estados, essa trajetória foi iniciada após o processo de municipalização e foi reforçada mais recentemente a partir de alguns programas federais. Apesar desse fortalecimento da cooperação entre estados e municípios, na maioria dos estados, essas relações ainda são frágeis e pouco instituticionalizadas, carecendo de mecanismos formais de cooperação e coordenação, de programas em parceria com os municípios e de departamentos específicos para negociação e diálogo com eles. 2

No caso do Ceará, havia uma trajetória de cooperação prévia desde a década de 1970,a partir do processo de municipalização do ensino. Recentemente, algumas iniciativas de cooperação foram adotadas, durante o governo de Lúcio Alcântara (2003-2006), para formação de secretários municipais de educação e diretores de escolas; cessão de servidores; apoio técnico na elaboração dos planos municipais; apoio técnico e financeiro para, principalmente, realização de obras; compra de equipamentos e mobiliários; e aquisição de materiais; e capacitação. 1. DIFUSÃO DE EXPERIÊNCIA INOVADORA Foi adotado o programa de alfabetização implementado em Sobral, durante o governo de Cid Gomes como prefeito (2001-2004), que incidia em três eixos: fortalecimento da gestão escolar; melhoria da ação pedagógica e valorização do magistério, incluindo adoção de processos de seleção meritocrática, cursos de formação continuada e formação em serviço, criação de rotinas pedagógicas, uso de material pedagógico estruturado, programas de leitura, reajuste salarial, gratificação para professores alfabetizadores; e bonificação para professores das escolas com melhores resultados. Entretanto, outros fatores foram importantes para a construção do modelo existente: 3

2. PARTICIPAÇÃO DE DIFERENTES ORGANIZAÇÕES E ATORES a. Comitê Cearense para a Eliminação do Analfabetismo Escolar em 2004 a partir da iniciativa do deputado Ivo Gomes durante seu mandato como deputado estadual. O Comitê era coordenado pela Assembleia, mas incluiu a participação de representantes de outras organizações, incluindo Unicef, Seduc, Undime-CE, Inep, universidades e outras organizações, e realizou discussões públicas, reuniões e três pesquisas que mostravam que avanços na alfabetização eram urgentes no estado. b. Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic) em 2005 em 56 municípios a partir da parceria entre a Undime- CE, Aprece e Unicef. O Programa incluía ações em gestão educacional, acompanhamento pedagógico, avaliação externa, educação infantil e literatura infantil. 4

3. ATUAÇÃO DOS EMPREENDEDORES DE POLÍTICA QUE PARTICIPARAM DA GESTÃO DE SOBRAL E DA IMPLEMENTAÇÃO DO PAIC EM 56 MUNICÍPIOS E PASSARAM A ATUAR NA GESTÃO ESTADUAL. Em 2007, com o início do governo de Cid Gomes, o Paic (Lei 14.026/2007) passou a ser um programa implementado pelo governo estadual. O caso do Ceará não se destaca somente pelo seu grau de institucionalização, mas também pela existência de cooperação em diversas dimensões da política educacional. As mudanças promovidas a partir da implementação desse Programa incluíram: a. Mudanças estruturais na Secretaria Estadual de Educação com a criação da Coordenadoria de Cooperação com os Municípios e das Células de Cooperação com os Municípios nas Coordenadorias Regionais. b. Coordenação a partir da criação do comitê de articulação do Paic com representantes de diversas organizações que atuam nessa política. c. Construção de capacidades institucionais nas Secretarias Municipais de Educação por meio de bolsas para as equipes municipais do Paic; do apoio técnico ao planejamento e monitoramento da política e das escolas; e do financiamento de centros de educação infantil. 5

5. INDUÇÃO FINANCEIRA a. Mudanças na distribuição da cota-parte do ICMS (Decreto nº 29.306/2008) por meio da vinculação da transferência a indicadores municipais de saúde, educação e meio ambiente, sendo 18% transferidos segundo a distribuição de níveis de proficiência a fim de valorizar os municípios com maior número de alunos no nível adequado. 4. FORMAÇÃO DE PROFESSORES, ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS, incluindo criação de rotinas pedagógicas, mudanças no currículo, dinamização de acervos literários e participação em avaliações externas, que constituem os principais componentes do Paic. b. Criação do Prêmio Escola Nota Dez (Lei nº 14.371/2009), que premia escolas com melhores resultados de alfabetização medidos por meio do Índice de Desempenho Escolar Alfabetização. Ele é concedido em duas parcelas, sendo a segunda transferida se a escola premiada presta assessoria a uma escola com baixo desempenho e promove melhorias em seus resultados. 6

O REGIME DE COLABORAÇÃO NO CEARÁ ESTÁ ANCORADO EM UM TRIPÉ DE 2. MONITORAMENTO 1. FORMAÇÃO, ELABORAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL E ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO 3. AVALIAÇÃO E INCENTIVOS FINANCEIROS LIGADOS A RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Houve também a criação de uma rede de assistência, comunicação e acompanhamento entre escolas, Secretarias Municipais de Educação, Coordenadorias Regionais e Secretaria Estadual. 7

Como resultado, houve uma melhoria expressiva nos indicadores educacionais do estado do Ceará a partir de 2007, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental, mas também nos anos finais. 8

CEARÁ SE DESTACA POR TER APRESENTADO UM CRESCIMENTO DO IDEB ACIMA DA MÉDIA DESDE A CRIAÇÃO DO PAIC Ideb do ensino fundamental anos iniciais do Ceará Ideb do ensino fundamental anos finais do Ceará 6 5 5 4,5 4 4 3,5 3 3 2 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 2,5 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Estado Meta do estado País Estado Meta do estado País 9

CEARÁ FOI O ÚNICO ESTADO ONDE TODAS AS REDES MUNICIPAIS ATINGIRAM A META PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MELHORIA DO IDEB DO CEARÁ APÓS A CRIAÇÃO DO PAIC EM VALORES ABSOLUTOS FOI MUITO ACIMA DA MÉDIA NACIONAL % redes municipais que atingiram a meta Anos iniciais do ensino fundamental Ideb 2015 Variação absoluta do Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental entre 2007 e 2015 Anos iniciais do ensino fundamental 100% 2,2 70% 1,3 CE Média Brasil CE Média Brasil 1. Considera apenas municípios que possuem Anos Iniciais do ensino fundamental em suas redes Nota: Desconsidera municípios que tiveram nota 0 no Ideb 2015 Fonte: Inep 10

NO PERÍODO, O CEARÁ PASSOU DE 16º PARA 5º NA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS, MESMO TENDO APENAS O 24º MAIOR PIB PER CAPITA ENTRE OS ESTADOS. Ideb - Anos iniciais do ensino fundamental Melhores redes públicas 2007 1 Distrito Federal 4,8 Melhores redes públicas 2015 1 São Paulo 6,2 Classificação PIB per capita 2 2 Paraná 4,8 2 Minas Gerais 6,1 7 3 São Paulo 4,8 3 Paraná 6,1 6 4 Santa Catarina 4,7 4 Santa Catarina 6,1 4 5 Minas Gerais 4,6 5 Ceará 5,7 24 6 Rio Grande do Sul 4,5 6 Distrito Federal 5,6 1 7 Espírito Santo 4,3 7 Goiás 5,6 8 8 Mato Grosso 4,3 8 Espírito Santo 5,5 9 9 Rio de Janeiro 4,1 9 Mato Grosso 5,5 10 10 Roraima... 4,1 10 Rio Grande do Sul 5,5 13 Fonte: Inep; IBGE 16 Ceará 3,5 11

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