2T13 Mais um trimestre consistente!

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Transcrição:

2T13 Mais um trimestre consistente! Resultados do trimestre e semestre findo em 30 de junho de 2013 Volumes 2T13 Crescimento ( +40% ) Destaque Cabotagem (+28,4%) 2T13 27,3 mil TEUS 2T12 21,2 mil TEUS EBITDA 2T13 R$ 47,1 M ( +61% ) Destaque Navegação Costeira (+421%) 2T13 R$ 39,2 M 2T12 R$ 7,5 M Ativos de Classe Mundial Disponibilidade Operacional Log-In Jacarandá 100% (1S13) Log-In Jatobá 100% (1S13) Log-In Tambaqui 98% (1S13) Log-In Jatobá (SAM) Margem EBITDA 2T13 30% 1S13 28% TELECONFERÊNCIA / WEBCAST: APRESENTAÇÃO: Vital Jorge Lopes - Diretor-Presidente e de Relações com Investidores Quinta-Feira, 15 de agosto de 2013 PORTUGUÊS Horário: 11h (horário de Brasília) Conexão: +55 (11) 4688-6341 - Código de Acesso: Login O áudio da teleconferência será transmitido também pela Internet, acompanhado de apresentação de slides. Acesso pelo site: www.loginlogistica.com.br/ri INGLÊS: Posteriormente, será disponibilizada a transcrição para inglês Relações com Investidores: Gustavo Freitas e Luis Otávio Pinto Tel.: 55 21 2111-6730

Ambiente de Negócios 2T13 Apesar do ambiente desafiador para a economia brasileira e para os países que compõem o MERCOSUL, no 2T13 ocorreu suave recuperação da produção industrial tanto no Brasil como na Argentina, e consequentemente a demanda por fretes, em especial em modais mais eficientes, foi intensa. No período, reflexos da lei do motorista foram visualizados no modal da cabotagem, com diversos setores da indústria iniciando o conhecimento e experimentação do processo de transição do modal rodoviário para a cabotagem. A maciça expedição da super safra de grãos, adicionada à onda de protestos e greves ao final do 2T13 impactaram fortemente as operações de acesso aos portos brasileiros deteriorando o nível de serviços dos operadores de cabotagem, reduzindo pontualmente a velocidade de crescimento dos volumes do modal. Mesmo em um contexto adverso, o desempenho financeiro da navegação costeira apresentou resultados crescentes em mais um trimestre. Adicionalmente, e não menos importante, no serviço de granel foi possível visualizar novos patamares de lucratividade em função da entrada em operação em fevereiro do navio Log-In Tambaqui, primeira entrega do projeto de transporte de granéis. O TVV apresentou menores resultados, influenciado pela queda de movimentação de contêineres de importação. As expectativas de rentabilidade do TVV no 2º semestre são positivas em função de novos contratos em negociação para cargas de projetos, da formalização da escala de um novo armador de longo curso, do novo serviço regular de movimentação de contêineres via serviço feeder com navios da Log-In e da expectativa de homologação do novo calado do Porto de Vitória (pós dragagem) que habilitará a operação de navios de maior porte. PRODUÇÃO INDUSTRIAL BRASIL E COMÉRCIO ARGENTINA-BRASIL Em relatório divulgado pelo IBGE, a produção industrial brasileira apresentou índices positivos no 2T13 tanto comparados com igual período do ano anterior (+4,3%) quanto na comparação com o 1T13 (+1,1%), adicionalmente interrompeu-se a sequência de resultados negativos iniciada no 4T11. No 1S13, a atividade industrial avançou 1,9% frente ao 1S12. No 1S13 frente a igual período do ano anterior, os segmentos de destaque foram: veículos (+14,9%), refino de petróleo e produção de álcool (+8,7%), máquinas e equipamentos (+4,7%), outros equipamentos de transporte (+7,3%), borracha e plástico (+5,7%) e máquinas e aparelhos e materiais elétricos (+7,1%). No MERCOSUL, a produção industrial na Argentina cresceu 3,5% no 2T13 em relação ao mesmo período de 2012, no 1S13 o avanço foi 1,1%, com crescimento de apenas 3 de 12 segmentos, automotivo (+19,2%), minerais não metálicos (+5,2%) e químicos (+2,5%) de acordo com relatório divulgado pelo INDEC. Em decorrência destes movimentos, as importações Argentinas de produtos e serviços brasileiros de acordo com a ABECEB Economíca, cresceram 22,4% no 2T13 comparativamente ao 2T12, saindo de US$ 4,3 bilhões para US$ 5,2 bilhões no 2T13. Por outro lado, o Brasil também importou mais da Argentina, o crescimento foi de 22,8%, saindo de US$ 3,8 bilhões no 2T12 para US$ 4,6 bilhões. ATIVOS OPERACIONAIS NAVEGAÇÃO COSTEIRA ( 100% de disponibilidade operacional dos navios próprios ) No 2T13 a Log-In operou com uma capacidade estática de cerca de 14.500 TEUS. Cabe destacar que operamos com 100% de disponibilidade operacional com os novos navios próprios de 2800 TEUS, Log-In Jacarandá e Log-In Jatobá. O navio graneleiro Log-In Tambaqui apresentou 97% de disponibilidade operacional no 1S13, sendo 100% no 2T13. 2

CONDIÇÕES OPERACIONAIS PORTUÁRIAS Contêiner Em relação às condições operacionais portuárias foi possível observar mais um trimestre de melhoria em produtividade nos terminais escalados pela Log-In, com destaque especial para Santos/SP, Suape/PE, Manaus/AM e Buenos Aires/AR, onde concentramos os maiores volumes de operações. No 2T13 todos os terminais escalados obtiveram produtividade acima da mínima contratada. A Log-In adotou modelo operacional diferenciado nas coletas e entregas, possibilitando desta forma manter a regularidade dos embarques, apesar das dificuldades no acesso aos terminais portuários em decorrência dos protestos, greves e das filas de caminhões pelo escoamento da super safra de grãos. CONDIÇÕES OPERACIONAIS RODOVIÁRIAS Ponta rodoviária No 2T13 mantivemos patamar acima de 95% de aderência ao volume de coletas e entregas de cargas programadas por dia. A Log-In permanece no objetivo de atingir índices similares na aderência dos horários programados para entregas e coletas. Os custos rodoviários mantiveram-se no mesmo patamar do 1T13, demonstrando o modelo de sucesso adotado no ano de 2012, com reduzida quantidade de prestadores de serviços atrelados a contratos com níveis de serviços definidos. CONCORRÊNCIA No início de 2013, um dos armadores locais anunciou investimento de cerca de R$ 450 milhões na importação de 4 navios para cabotagem que representará, quando em operação, acréscimo de 20% de sua capacidade, sendo que grande parte deste aumento será tomado pela necessidade de feeder próprio da sua empresa controladora. No 2T13 os demais armadores concorrentes que atuam na cabotagem mantiveram o mesmo perfil de capacidade disponibilizada. Em relação aos transportadores rodoviários que atuam no transporte de longa distância, verificou-se no 2T13 a continuidade das pressões sobre seus principais custos: reajustes no preço do diesel, aumento das tarifas de pedágio e escalada nas despesas com seguro em função do risco de roubos, acidentes e avarias de cargas, além dos impactos em custos de pessoal decorrentes da lei 12.619/12 ( Lei do Motorista ). A lei está gerando para a cabotagem oportunidades com a aceleração da velocidade da conversão de cargas do rodoviário de longa distância. Volumes 2T13 Navegação Costeira No 2T13 a Navegação Costeira continuou apresentando expressivo crescimento de volumes, atingindo movimentação de 60,7 mil TEUS e de 113,0 mil TEUS no 1S13. Destaque no trimestre para o aumento de 28,4% na Cabotagem e 86,2% no segmento feeder 1. E apesar das dificuldades nas relações comerciais entre o Brasil e a Argentina, os volumes no MERCOSUL cresceram 13,6% na base comparativa com o 2T12. 1 Feeder é a alimentação do navio de maior porte por navios menores levando e ou entregando cargas de portos não escalados diretamente pelo navio maior ou navio-mãe, para o seu porto de escala direto. 3

Os maiores crescimentos foram obtidos nos seguimentos de químicos e petroquímicos (+36,7%), alimentos e bebidas (+21,5%) e eletroeletrônicos (+46,6%). Os volumes da Cabotagem no SAM (Serviço Amazonas) apresentaram crescimento nas duas rotas, sendo 9% Northbound e 20% Southbound. No SAS (Serviço Atlântico Sul) os volumes da cabotagem cresceram 33% Northbound e 33% Southbound. Os volumes de feeder cresceram expressivamente no 2T13 comparados ao 2T12 (+86,2%) em decorrência dos volumes deste segmento movimentados na região sudeste. O indicador de produção apresentou crescimento no 2T13 de 19,8%, atingindo 83,9 milhões TEUxMilha. Volumes da Navegação Contêiner (TEUS mil) A taxa de ocupação por TEU (no porto de gargalo) no 2T13 para o SAS atingiu 51% (2T12 = 50%), sendo 70% na rota Northbound (2T12 = 56%) e 31% Southbound (2T12 = 44%). No SAM a taxa no 2T13 foi de 86% (2T12 = 77%), sendo cerca de 100% na rota Northbound (2T12 =91%) e 66% Southbound (2T12= 62%). No Serviço de Granel observou-se no 2T13 volumes estáveis em toneladas movimentadas em relação ao 2T12, basicamente em função da programação operacional demandada pela Alunorte. 4

TVV Terminal de Vila Velha Assim como no primeiro trimestre de 2013, o TVV, aproveitando oportunidades de mercado, apresentou volumes crescentes em carga geral e redução em contêineres pelo rearranjo do número de escalas de armadores internacionais que passaram a utilizar-se de joint services e com navios de maior porte. O volume médio de contêineres movimentados por navio no 2T13 foi de 1.105 contêineres (+63% vs 2T12). Houve uma redução do número de atracações, de 90 navios no 2T12 para 71 no 2T13, no entanto, o número de navios de carga geral subiu de 18 no 2T12 para 29 no 2T13. Estas novas condições permitiram ao TVV disponibilidade adicional de berços e captura de volume de carga geral adicional. No 2T13 foram movimentadas 89,4 mil toneladas em carga geral, 59,4% superior ao 2T12 que foi de 56,1 mil toneladas. A movimentação de veículos foi de 20,3 mil toneladas contra 20,7 mil toneladas no 2T12. Em granito foram 55,1 mil toneladas movimentadas. No semestre, somente produtos siderúrgicos apresentou redução nos volumes movimentados: cargas de projeto (13,3%), granito (714,4%), veículos (42,9%) e produtos siderúrgicos (- 53,2%). As expectativas de recuperação dos volumes de contêineres no TVV são positivas, novos serviços regulares tendem a escalar o terminal no 2º semestre e já no 3T13 o TVV receberá novo serviço regular de movimentação de contêineres via serviço feeder com navios da Log-In. Volumes de Movimentação de Contêiner (TEUS mil) 5

EBITDA Consolidado 2T13 O EBITDA (1) não é uma medida definida pelas práticas contábeis internacionais (IFRS) e representa o lucro (prejuízo) antes dos juros, imposto de renda e contribuição social, depreciação e amortização. A Companhia divulga seu EBITDA ajustado (2) conforme Instrução CVM n 527 de 4 de outubro de 2012, excluindo a participação em investimentos, para proporcionar melhores informações sobre sua capacidade de pagamento de dívidas, manutenção de seus investimentos e da capacidade de cobrir sua necessidade de capital de giro. A margem do EBITDA é igual ao EBITDA ajustado dividido pela receita operacional líquida. Abaixo destacamos os indicadores que compõem o EBITDA: INDICADOR DE EBITDA (R$ milhões) 6

Navegação Costeira O EBITDA da navegação costeira totalizou no 2T13 o montante de R$ 39,2 milhões comparativamente a R$ 7,5 milhões no 2T12, crescimento de 421%. Destaque no trimestre para o Serviço Amazonas (SAM) e para o Serviço de Granel. No SAM o forte crescimento dos volumes na cabotagem na rota Northbound (NB), 100% de disponibilidade operacional do navio Log-In Jatobá (menores custos de manutenção), consumo de combustível abaixo do previsto em projeto e estabilização dos custos portuários e rodoviários, possibilitou EBITDA recorde desde a entrada em operação do serviço, atingindo margem de 30% no 2T13 e de 28% no 1S13. O serviço de granel que a partir de fevereiro de 2013, passou a operar com o navio graneleiro próprio, Log-In Tambaqui, teve seu melhor desempenho desde o início do contrato com a Alunorte, dando suporte a melhoria de resultados da navegação costeira. Outros fatores contribuíram para a melhoria de resultados do serviço de granel: (i) condições do mercado de afretamento e (ii) patamar mais elevado da cotação do dólar americano. O Serviço Atlântico Sul (SAS) também apresentou melhoria de geração de caixa, apesar de ainda não ter alcançado a alavancagem operacional (taxa de ocupação) para atingir a rentabilidade esperada ao projeto. Neste serviço operamos com 4 navios, sendo que no 2T13 os ativos operacionais foram o Log-In Jacarandá (2800 TEUS), Frisiaafretado (2500 TEUS), RR Europa (2400 TEUS) e Log-In Pantanal (1700 TEUS). Para o 3T13 com a entrada em operação do navio ANGOL-afretado (2800 TEUS) no lugar do Log-In Pantanal (1700 TEUS) que foi transferido para o SCN, espera-se otimização operacional do SAS com uma frota de capacidade mais homogênea. O novo Serviço Costa Norte (SCN) ainda está em estágio de ramp up. Destaque positivo no 2T13 para intensificação da utilização da cabotagem pelas empresas da cadeia de alumínio. No 2T13 o AFRMM totalizou R$ 19,2 milhões contra R$ 13,8 milhões no 2T12. No 1S13 totalizou R$ 37,2 milhões contra R$ 26,0 milhões no 1S12. INDICADOR DE EBITDA NAVEGAÇÃO COSTEIRA (R$ milhões) 7

2TVV Terminal de Vila Velha O TVV apresentou redução do EBITDA da ordem de 38% (2T13 R$ 12,4 milhões vs 2T12 R$ 20,1 milhões), basicamente em função de: (i) queda do volume de contêineres movimentados, especialmente dos advindos de importação (-9% cheios vs 2T12); (ii) do mix de carga geral no trimestre, com maior participação de granito e (iii) impacto negativo extraordinário (contingências judiciais de R$ 3,4 milhões). A produtividade na movimentação de contêineres no 2T13 foi de 45 movimentos por hora (1S13 43 movimentos/hora) demonstrando a regularidade operacional do TVV em patamares diferenciados. As receitas acessórias atingiram no 2T13 o montante de R$ 12,7 milhões representando uma redução de 21% comparativamente ao mesmo período do ano anterior, sendo que a queda em cargas conteineirizadas foi de 37% e nas cargas gerais o crescimento foi de 5%. INDICADOR DE EBITDA TVV (R$ milhões) Terminais Intermodais Os Terminais Intermodais possuem como ativos o TERCAM (Terminal Multimodal de Camaçari), o TRSFS (Terminal retro-portuário de São Francisco do Sul) e o Terminal de Paulínia e têm como foco a integração com a navegação. O EBITDA do 2T13 foi de R$ 0,9 milhão, representando uma redução de R$ 4,9 milhões comparativamente ao 2T12. No 2T12 na linha de Terminais Intermodais estavam incluídos R$ 3,7 milhões de ganho de capital pela venda de ativos rodoviários (semi-reboques). A margem EBITDA do 2T13 foi de 14,9%. Outras Receitas e Despesas No 2T13 o montante de R$ 3,1 milhões positivos compõem a linha de outras receitas e despesas não alocadas, onde estão contidos os valores residuais da realização de ativos e reversões de contingências trabalhistas, cíveis e tributárias. G&A Corporativo (Despesas Gerais e Administrativas) Os gastos com as despesas gerais e administrativas corporativas atingiram o montante de R$ 8,5 milhões no 2T13 contra R$ 8,0 milhões no 2T12, tal crescimento ocorreu em função de reajustes contratuais de aluguéis e serviços. No 1S13 o valor atingiu R$ 18,3 milhões contra R$ 16,5 milhões no 1S12. 8

Resultado Consolidado Log-In Receita Bruta A receita bruta totalizou R$ 220,8 milhões no 2T13, 15% superior ao 2T12. No primeiro semestre do ano, a receita bruta atingiu R$ 426,4 milhões, 17% maior se comparada ao 1S12. Este aumento de faturamento está diretamente ligado à captura de maiores volumes na navegação costeira movimentação de contêineres (+40,1% vs 2T12), mais especificamente nas operações de cabotagem de carga conteineirizada (+28,4% vs 2T12). Custos Os custos totalizaram R$ 174,5 milhões no 2T13, 10,3% superiores em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A depreciação contida nos custos totalizou R$ 14,1 milhões no 2T13 contra R$ 14,2 milhões no 2T12. Quando líquido da depreciação os custos cresceram somente 11,4% em função de menores gastos com manutenção dos navios, menor consumo de bunker e aumento de eficiência portuária e pontas rodoviárias. No semestre os custos se mantiveram estáveis apresentando um pequeno acréscimo de 3,7%, saindo de R$ 319,0 milhões para R$ 330,9 milhões. Os custos de depreciação apresentaram queda de 15,9% em comparação ao 1S12 em função do encerramento da amortização dos gastos com docagem dos navios afretados da empresa Frota Oceânica S/A durante o ano de 2012. 9

Lucro Bruto No 2T13 o lucro bruto atingiu R$ 21,3 milhões versus R$ 12,0 milhões no 2T12, crescimento de 78% no período. A melhor performance ocorreu fundamentalmente pelo crescimento da taxa de ocupação dos novos navios Log- Jatobá, Log-In Jacarandá, além da entrada em operação do Log-In Tambaqui. Estes novos navios têm menor consumo de combustível, menores custos de manutenção e elevada disponibilidade operacional. Também destacamos a estabilização dos custos portuários e de ponta rodoviária nas operações da navegação costeira. No semestre o lucro bruto atingiu R$ 48,2 milhões contra R$ 5,7 milhões no 1S12, 740% superior. Receitas (Despesas) Operacionais No 2T13 os valores das receitas e despesas operacionais totalizaram R$ 8,9 milhões de receita com destaque para receitas de AFRMM aplicado no valor de R$ 19,2 milhões, comparativamente ao 2T12 o valor do AFRMM foi de R$ 13,8 milhões. As despesas administrativas e comerciais apresentaram recuo de 5%, totalizando R$ 13,7 milhões no 2T13. No 1S13 a linha de receitas e despesas operacionais totalizou receita de R$ 15,2 milhões comparativamente a R$ 10,4 milhões no mesmo período do ano anterior. Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido no 2T13 foi negativo em R$ 67,6 milhões, estando contidos nestes valores R$ 30,4 milhões de variação cambial (aplicação do CPC 20) sobre os saldos dos financiamentos de ativos em construção e R$ 22,9 milhões dos ativos em operação. O resultado foi afetado em função do impacto contábil não caixa decorrente da desvalorização do real, nossa moeda funcional para fins contábeis, contra o dólar norte-americano. Cabe ressaltar que os financiamentos da Companhia em dólar (US$ 241,2 milhões em 30 de junho de 2013) têm prazo médio de cerca de 20 anos e custo de 2,5% a.a., decorrentes exclusivamente da construção das 7 embarcações no EISA (Estaleiro Ilha S/A), sendo 5 porta-contêineres e 2 graneleiros. Lucro (Prejuízo) Líquido No 2T13 o prejuízo consolidado atingiu R$ 25,9 milhões contra R$ 31,9 milhões no 2T12. No semestre o prejuízo foi de R$ 2,8 milhões comparativamente a R$ 29,5 milhões de prejuízo no 1S12. Plano de Investimentos Do plano de investimentos de R$ 1,3 bilhão, iniciado em 2007, foram previstos desembolsos na ordem de R$ 242,8 milhões em 2013. Durante o 2T13 foram executados R$ 27,6 milhões, sendo que a maior parte dos valores aplicados na construção dos três últimos navios porta-contêiner no montante de R$ 20,4 milhões. Para os navios bauxiteiros foram desembolsados R$ 2,0 milhões. No semestre já foram desembolsados R$ 65,3 milhões em projetos e capital, 53% menor do que o planejado, basicamente em função dos atrasos na construção dos navios. Em relação aos desembolsos com investimentos correntes para 2013, o valor planejado foi de R$ 25,1 milhões. No 2T13 os desembolsos totalizaram R$ 1,8 milhão e no 1S13 R$ 5,0 milhões. 10

Especificamente quanto ao acompanhamento da execução do investimento na construção dos navios, segue abaixo quadro com detalhamento do andamento das obras e dos marcos contratuais estabelecidos entre a Log-In, o estaleiro construtor (EISA) e o BNDES. As datas de entregas das embarcações, abaixo informadas, poderão sofrer ajustes mediante cronograma indicativo do estaleiro EISA. As mesmas serão atualizadas trimestralmente conforme andamento das obras. As revisões das datas abaixo comparativamente às constantes do release de resultados do 1T13 ocorreram em função do processo de reestruturação operacional ocorrida no estaleiro EISA ao longo dos últimos meses. Endividamento Em 30 de junho de 2013 a dívida total da Log-In contabilizava R$ 1.212,3 milhões, sendo que desse montante R$ 934,4 milhões refere-se ao Projeto de Construção dos navios. Além das imobilizações em face da construção das embarcações, os demais itens correspondem a desembolsos para a expansão do TVV - Terminal de Vila Velha (R$ 15,8 milhões), do TERCAM (R$ 9,4 milhões), do terminal de Paulínia (R$ 8,7 milhões), investimentos correntes (R$ 52,8 milhões) e capital de giro / outros (R$ 191,2 milhões). 11

Imobilizações em curso O principal item das imobilizações em curso em 30 de junho de 2013, no montante de R$ 504 milhões (em 31 de dezembro de 2012, R$ 436,6 milhões e em 30 de junho de 2012, R$ 507,6 milhões) corresponde a adiantamentos para construção de quatro navios (em construção) pelo Estaleiro Ilha S.A (três porta-contêineres e um graneleiro). DISCLAIMER As declarações contidas neste material sobre eventos futuros estão expostas a riscos e incertezas e sujeitas a alterações, decorrentes, entre outros fatores: do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, da indústria, dos mercados internacionais e de modificações legislativas e regulamentares. As informações aqui apresentadas são inteiramente baseadas nas expectativas da Administração da Companhia quanto ao seu desempenho futuro, não constituindo qualquer garantia de resultados e criação de valor ao acionista da Log-In. Nesse sentido, tais informações não devem ser consideradas como uma recomendação de investimento, devendo os potenciais investidores realizarem sua própria análise e avaliação. A Empresa esclarece, ainda, que as previsões não são obrigatoriamente atualizadas, devendo ser consideradas apenas na data em que foram feitas. Ademais, as informações de terceiros contidas neste material são de exclusiva responsabilidade dos mesmos. 12

Resumo de Volumes www.loginlogistica.com.br ri@loginlogistica.com.br BM&FBovespa: LOGN3

Indicador de EBITDA Navegação 2T13 x 2T12 / 1S13 x 1S12 Consoante com a instrução CVM n 527 de 4 de outubro de 2012, foram necessárias reclassificações de valores entre as linhas dos indicadores de EBITDA nos períodos examinados, portanto, fez-se necessário a inclusão de linhas de ajustes com os valores acima destacados. www.loginlogistica.com.br ri@loginlogistica.com.br BM&FBovespa: LOGN3

Indicador de EBITDA TVV 2T13 x 2T12 / 1S13 x 1S12 As informações acima não consideram o contrato de fruição para ajuste de despesas administrativas entre o TVV e a LOG-IN. www.loginlogistica.com.br ri@loginlogistica.com.br BM&FBovespa: LOGN3

Indicador de EBITDA Terminais Intermodais 2T13 x 2T12 / 1S13 x 1S12 Consoante com a instrução CVM n 527 de 4 de outubro de 2012, foram necessárias reclassificações de valores entre as linhas dos indicadores de EBITDA nos períodos examinados, portanto, fez-se necessário a inclusão de linhas de ajustes com os valores acima destacados. www.loginlogistica.com.br ri@loginlogistica.com.br BM&FBovespa: LOGN3

Balanço Patrimonial Consolidado (R$ milhões) Declarações contidas neste comunicado relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros e referências ao potencial de crescimento da Log-In constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas e estimativas da Administração em relação ao desempenho futuro da Companhia. Embora a Companhia acredite que tais previsões sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que elas sejam alcançadas. As expectativas e estimativas que baseiam as perspectivas futuras da Log-In são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica e política do Brasil, de regulações estatais existentes e futuras, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças que fogem ao controle da Companhia e de sua Administração. A Log-In não se compromete a publicar atualizações ou revisar as expectativas, estimativas e previsões contidas neste comunicado decorrentes de informações ou eventos futuros. www.loginlogistica.com.br ri@loginlogistica.com.br BM&FBovespa: LOGN3