3.09 DESENHO INDUSTRIAL CAD

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DESCRITIVO TÉCNICO DE SUPORTE À ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS CAMPEONATOS DAS PROFISSÕES 3.09 DESENHO INDUSTRIAL CAD Esta descrição técnica consiste do desenvolvimento dos seguintes elementos: Descrição Geral da Profissão; Metodologia de Concepção da Prova; Critérios de Avaliação; Requisitos Gerais/Específicos de Segurança e Higiene; Gestão da Competição/Prova; Infra-Estruturas e Equipamentos; Layout-tipo da Competição; Actividades de Promoção da Profissão. Nos termos do Regulamento em vigor, esta Descrição Técnica está aprovada pela Comissão Técnica do SkillsPortugal. Carlos Fonseca Delegado Técnico do SkillsPortugal 2012-02-13 Fevereiro de 2012 DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 1/16

Ficha técnica: Título SkillsPortugal - Descrição Técnica da competição de CAD Desenho Industrial Promotor e Elaborador Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Departamento de Formação Profissional R. de Xabregas, 52 1900-003 Lisboa Tel: (+351) 21 861 41 00 Web-Site: www.iefp.pt Equipa Técnica Conceptore(s) Pedro Martins (CENFIM) Dário Pinto (CENFIM) Carlos Diogo Coordenação Geral e Aprovação Carlos Fonseca Palavras com aplicação em género devem aplicar-se automaticamente também ao outro Notas: CLUSTER/ÁREA DE ACTIVIDADE: Produção, engenharia e tecnologia Correspondência com Referenciais Técnicos Nacionais e Internacionais 521221 Técnico CAD/CAM (Nível 4 de Formação do QNQ) 3012- CNC - (WorldSkills Europe / EuroSkills) 05 CAD - (WorldSkills International) Observações: Portugal, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP), é membro fundador da WorldSkills International (WSI) e da WorldSkills Europe (WSE), estando representado nos Comités Estratégicos e Técnicos das referidas Organizações. Cabe ao IEFP a promoção, organização e realização de todas as actividades relacionadas com os Campeonatos das Profissões. A Descrição Técnica é o instrumento que elenca as condições de desenvolvimento da competição contextualizada no âmbito de uma determinada profissão. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 2/16

Índice SECÇÃO 0 - PREÂMBULO (Pág. 5) SECÇÃO I - DESCRIÇÃO GERAL DA PROFISSÃO (Pág. 5) 1.1 - Designação e contexto (Pág. 5) 1.1.1 Designação 1.1.2 Cluster/Área de actividade 1.1.3 Importância da profissão para a sociedade 1.2 - Descrição da profissão (Pág. 5) 1.2.1 Processo de trabalho 1.2.2 Actividades e competências associadas 1.3 - Âmbito da profissão no campeonato das profissões (Pág. 8) 1.3.1 Contexto 1.3.2 Desenvolvimento SECÇÃO II - METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DA PROVA (Pág. 8) 2.1 - Formato da prova (Pág. 8) 2.2 - Requisito para a construção da prova (Pág. 8) 2.2.1 - Exigências gerais 2.2.2 - Duração total 2.3 - Responsabilidade e prazos de elaboração (Pág. 9) 2.4 - Divulgação da prova (Pág. 9) 2.5 - Descrição genérica da prova (Pág. 9) 2.6 - Esquema de Avaliação (Pág. 10) 2.7 - Selecção da Prova (Pág. 10) SECÇÃO III - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (Pág. 10) 3.1 - Processo de Avaliação (Notação Objectiva/Subjectiva) (Pág. 10) 3.2 - Critérios de Avaliação (Pág. 11) SECÇÃO IV - REQUISITOS GERAIS/ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA & HIGIENE (Pág. 12) 4.1 - Requisitos Gerais de Segurança (Pág. 12) 4.2 - Requisitos específicos de Segurança & Higiene da profissão (Pág. 13) SECÇÃO V - GESTÃO DA COMPETIÇÃO/PROVA (Pág. 13) 5.1 - Nomeação do Presidente de Júri (Pág. 13) 5.2 - Responsabilidades do Presidente de Júri (Pág. 13) SECÇÃO VI - INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE SUPORTE ÀS PROVAS (Pág. 14) 6.1 Enquadramento (Pág. 14) 6.2 - Infra-estruturas técnicas (Pág. 14) 6.3 - Material genérico a utilizar na competição (Pág. 14) 6.4 - Equipamentos específicos da profissão (Pág. 14) 6.5 - Ferramentas a utilizar na competição (Pág. 14) 6.6 - Materiais, Equipamentos e Ferramentas proibidas (Pág. 14) 6.7 - Sustentabilidade económica/financeira e ambiental do evento/competição (Pág. 15) DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 3/16

SECÇÃO VII - LAYOUT-TIPO DA COMPETIÇÃO/PROVA (Pág. 15) 7.1 - Layout genérico do espaço da competição (Pág. 15) SECÇÃO VIII - ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO DA PROFISSÃO (Pág. 15) ANEXOS: Anexo 1 Links a vídeos e outra informação promocional com exemplos da competição e do processo de trabalho (Pág. 15) Anexo 2 Ficha de Segurança da profissão (Pág. 16) DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 4/16

SECÇÃO 0 - PREÂMBULO As competições a desenvolver no âmbito dos eventos SkillsPortugal, caracterizam-se como sendo competições de desempenho profissional, assentes em critérios de elevada exigência, desenvolvidos no quadro do perfil de competências de cada profissão, visando o desenvolvimento, pelos concorrentes, de um produto, bem ou serviço, com valor económico no mercado de trabalho. Esta Descrição Técnica, constitui-se como o instrumento de harmonização das condições técnicas de desenvolvimento da competição a nível nacional (inter-ligada às internacionalmente estabelecidas) considerando as competências e o processo de trabalho exigido pelo mercado de trabalho, a metodologia de concepção e de organização da prova, critérios de avaliação, requisitos de segurança e ambientais, infra-estruturas, equipamentos, materiais, ferramentas e consumíveis necessários, layout-tipo e características da competição e dos postos de trabalho, assim como, actividades de promoção da profissão. SECÇÃO I DESCRIÇÃO GERAL DA PROFISSÃO 1.1 - Designação e contexto 1.1.1 Designação Desenho Industrial CAD 1.1.2 Cluster/Área de actividade Metalurgia e da Metalomecânica 1.1.3 Importância da profissão para a sociedade A ligação do Desenho/CAD com o mundo do trabalho é evidenciada ao longo da história da evolução do homem e são diversos os exemplos que confirmam a necessidade dessa ligação, para o pleno desenvolvimento das ciências e das tecnologias. Este factor serve de justificação para que os países que se destacam enquanto potências industriais, nomeadamente os pertencentes à União Europeia, mantenham o Desenho/CAD nas suas estruturas curriculares. As concepções estabelecidas nos mais longínquos períodos históricos, quando o Desenho, por ser considerado uma habilidade manual, tinha menor importância se comparado às habilidades intelectuais, deixou de existir com o desenvolvimento do Desenho, do Projecto e mais recentemente com o aparecimento do Desenho Assistido por Computador, CAD. Tudo se baseia num Projecto, num Desenho antes de ser construído, de acordo com as necessidades dos mais variados ramos profissionais. Pode-se mesmo afirmar que esta profissão está na base de todas as outras ligadas à indústria. 1.2 - Descrição da profissão 1.2.1 Processo de trabalho 1. Modelação 3D das peças: Executar modelação de componentes, optimizando a geometria. Criar famílias de componentes (máximo de 3 variáveis). Atribuir características aos materiais (densidade). Atribuir cores e texturas aos componentes. 2. Modelação 3D de conjuntos: Produzir conjuntos a partir de modelos 3D de componentes. Estruturar conjuntos (sub-montagens). DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 5/16

3. Criar vistas sombreadas (Rendering). Criar vistas sombreadas de componentes ou montagens. 4. Criação de animações. Criar animações relativas ao funcionamento do sistema que se está a desenvolver na Prova. 5. Determinar as características cinemáticas: Determinar as características cinemáticas dos sistemas mecânicos a partir de montagens 3D. As características determinadas serão limitadas a dimensões lineares e angulares. 6. Competências não avaliadas directamente: Embora as seguintes competências não sejam objecto de avaliação directa, o Concorrente necessitará delas: Determinar as dimensões de uma peça física por meio dos instrumentos de medição Criar esboços à mão livre. Configurar os parâmetros do programa (Software). Usar os manuais, tabelas, listas de padrões e catálogos de produtos. Possuir conhecimento suficiente de operação de computadores que lhe possibilite o uso e controlo de ficheiros e programas. Possuir completa compreensão das regras de desenho técnico e das Normas ISO mais recentes, que regem essas regras. Usar plotters e impressoras. 1.2.2 Actividades e competências associadas Considerando a correspondência entre os diversos referenciais técnicos existentes em Portugal e os disponibilizados pela WorldSkills e EuroSkills, o profissional desta área desempenha a (s) seguintes actividades: ACTIVIDADES 1. Analisar projectos relativos a peças e equipamentos a fabricar: 1.1. Analisar desenhos a duas e três dimensões, croquis, peças modelo e outras especificações técnicas na área de Construções Mecânicas, com vista a identificar formas, dimensões, tolerâncias e outros detalhes das peças ou equipamentos a fabricar; 1.2. Analisar os tipos de material a usar, considerando as suas características, o seu comportamento, o processo de fabricação previsto e a quantidade dos materiais necessários à execução das peças e equipamentos a fabricar. 2. Executar desenhos das peças e equipamentos a fabricar: 2.1. Preparar e definir a concepção da representação através da execução de esboços e cálculos definidos com vista à execução rigorosa dos desenhos; 2.2. Executar desenhos gerais ou detalhados de peças e equipamentos a fabricar, através de métodos convencionais e/ou sistemas assistidos por computador, tendo em conta as especificações técnicas, normas, tabelas, directrizes e regras de simplificação de desenho técnico; 2.3. Executar desenhos relativos a modificações a introduzir em equipamentos industriais, tendo em vista a sua melhoria e/ou a sua adaptabilidade a novas funções; 2.4. Avaliar o protótipo, a sua funcionalidade e proceder a eventuais ajustamentos; 2.5. Definir os parâmetros de qualidade, executando alterações ao projecto. 3. Avaliação dos custos de produção e a viabilidade técnica e comercial das peças e equipamentos. 4. Prever a execução das peças e equipamentos: 4.1. Fornecer indicações técnicas necessárias à execução das peças e equipamentos aos responsáveis pela sua fabricação; DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 6/16

4.2. Proceder a alterações relativas à execução das peças e equipamentos, tendo em conta as necessidades da produção. 1.2.3 A profissão implica a existência dos seguintes conhecimentos: 1.2.3.1 Conhecimento teórico Conhecimento teórico é necessário, mas não avaliado explicitamente: Interpretação e execução de desenhos, esboços e diagramas, de acordo com as Normas ISO. Conhecimento de materiais e processos de fabrico (fundição, soldadura, maquinação, etc...) Conhecimento prático das normas de toleranciamento geométrico (forma e posição) e dimensões adequadas ás Normas ISO. Não será avaliado o conhecimento de regras e regulamento. SABERES Noções de: 1. Língua estrangeira. 2. Normas de qualidade. 3. Normas de ambiente, segurança, higiene e prevenção no trabalho. Conhecimentos de: 4. Matemática geometria e trigonometria. 5. Geometria descritiva. 6. Metrologia. 7. Características e comportamentos dos materiais. 8. Mecânica aplicada 9. Cinemática, estática, dinâmica e resistência dos materiais. 10. Electricidade e electrónica. 11. Processos de fabrico. 12. Representações gráficas com recurso às novas tecnologias de informação. Conhecimentos aprofundados de: 13. Ligações mecânicas e sua simbologia. 14. Desenho técnico interpretação de desenhos, croquis, peças modelo e outros suportes técnicos. 15. Desenho e Projecto de construções mecânicas. 16. Orçamentação e custos industriais SABERES-FAZER 1. Interpretar desenhos, croquis, peças e outros suportes técnicos. 2. Utilizar técnicas de desenho e projecto de construções mecânicas. 3. Utilizar técnicas de execução de representações gráficas com recurso a software de modelação paramétrica. 4. Seleccionar e utilizar instrumentos de medida. 5. Identificar e definir processos de fabricação. 6. Identificar, seleccionar e utilizar a simbologia de desenho de construções mecânicas. 7. Definir parâmetros de qualidade dos produtos. 8. Identificar implicações técnicas e funcionais no produto a obter, decorrentes dos desenhos elaborados. 9. Utilizar vocabulário técnico em língua estrangeira. 10. Verificar a adequação de materiais e equipamentos, em função das características do produto a obter. 11. Utilizar técnicas de orçamentação. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 7/16

SABERES-SER 1. Decidir sobre as soluções mais adequadas na resolução de problemas 2. Organizar o seu posto de trabalho de forma a permitir responder às solicitações da prova, interagindo com os outros concorrentes e elementos do Júri. 3. Tomar iniciativa no sentido de encontrar soluções adequadas na resolução de problemas. 1.3 - Âmbito da profissão no campeonato das profissões 1.3.1 Contexto O âmbito da profissão no Campeonato das profissões consiste em classificar o desempenho profissional dos jovens concorrentes profissionais, de acordo com a natureza e critérios de avaliação da prova a desenvolver. Para além da competição propriamente dita, poderão, paralelamente, no espaço de competição existir outras actividades de promoção da profissão, tais como demonstrações. Os visitantes poderão de forma fácil observar o trabalho em desenvolvimento e perceber quais as competências requeridas pelo profissional. O projecto e o produto acabado, sempre que possível, serão expostos para os visitantes observarem. 1.3.2 Desenvolvimento Uma competição modular, visando a avaliação, individual, das diferentes competências necessárias a um exercício profissional exemplar. O Teste consiste no trabalho prático e a avaliação do conhecimento teórico está, apenas, limitado ao estritamente necessário para levar a efeito o projecto. Cada concorrente terá, de forma independente e autónoma, desenvolver tarefas associadas ao planeamento e à criatividade, organização e gestão do tempo, aplicação de métodos de trabalho, limpeza e higienização dos espaços, segurança e higiene do trabalho, comunicação e atitude, etc. O concorrente será submetido a uma avaliação técnica rigorosa assente no desenvolvimento do trabalho no âmbito dos seguintes módulos: Desenho a partir de um modelo físico Desenho de montagem Desenho de detalhe Modificação do produto SECÇÃO II METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DA PROVA 2.1 - Formato da prova A prova é constituída por: Uma prova com diferentes módulos 4 dias, com 4 módulos, um por cada dia de competição 2.2 - Requisito para a construção da prova 2.2.1 Exigências gerais Regra geral, o Projecto de Prova deve: Estar em conformidade com a Descrição Técnica actual; Respeitar as exigências e as normas de avaliação internacionalmente prescritas (WorldSkills e EuroSkills); DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 8/16

Ser acompanhado por uma grelha/ficha de avaliação que será finalizada/validada antes do inicio da competição; Ser testada antes de ser proposta à Comissão Técnica, para garantir que foi testado o seu funcionamento/ construção/ realização dentro do tempo previsto etc. - (segundo as exigências da profissão), assim como a fiabilidade e a adequação da lista de Infra-estruturas. No projecto deve constar uma prova da sua exequibilidade dentro do tempo previsto. Por exemplo, a fotografia de um projecto realizado segundo os parâmetros do projecto de prova, com o auxílio do material e do equipamento previsto, segundo os conhecimentos requeridos e imperativamente dentro dos tempos definidos; Quando for executado um protótipo, este deverá ser exposto durante o Campeonato; Todas as provas devem ser fornecidas em suporte informático, em formatos Autodesk Inventor (*.ipt, *.idw, *.iam e *.ipn), Excel para as grelhas de avaliação e Word para a descrição da prova ou outro em função da especificidade da Prova. Devem ser utilizados os templates fornecidos pelo Comité Técnico; As provas devem estar de acordo com as regras de Segurança e Higiene específicas para aquela profissão, não devendo a sua execução colocar os concorrentes em situação de perigo, e quando isso for inevitável, devem ser previstos meios de protecção adequados; As provas devem ter em atenção aspectos associados à sustentabilidade, visando por um lado a minimização dos custos associados à sua organização, e por outro o respeito pelas normas ambientais e consequentemente a diminuição da pegada ecológica associada ao evento; Tem de ser produzida usando o software aprovado para a resolução da Prova. Tem de ser testada para o tempo indicado para a sua resolução. Possuir o esquema de avaliação e respectiva resolução com um máximo de 40 aspectos a avaliar por módulo. Obedecer a este Descritivo Técnico ou, em caso de omissão, seguir a Technical Description da WorldSkills para a Skill 05. 2.2.2 Duração total A prova é constituída por 4 módulos e deverá ser desenhada para uma execução num período compreendido entre as 18 e as 22 horas, seguindo a seguinte estrutura modular: A - Desenho a partir de um modelo físico B - Desenho de montagem C - Desenho de detalhe D - Modificação do produto 2.3 - Responsabilidade e prazos de elaboração A prova/módulos é/são desenvolvidos por: Técnico indicado pela comissão organizadora ou entidade externa. 2.4 - Divulgação da prova A Prova não será divulgada. 2.5 - Descrição genérica da prova O SkillsPortugal dispõe de uma metodologia e modelo de elaboração da prova, disponível para download em (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/downloads.aspx) podendo-se, ainda, aceder a uma bateria de provas usadas em campeonatos anteriores. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 9/16

A descrição genérica da prova, nos termos da metodologia e modelo em vigor integra os seguintes itens: Orientações gerais para a equipa de jurados (antes, durante e após a realização das provas); Time-Table/desenvolvimento da prova; Orientações para os concorrentes; Caracterização e descrição da prova; Critérios, Sub-Critérios e aspectos a avaliar e notações associadas; Ficha de classificação por concorrente; Acta e Termo de Aceitação. 2.6 - Esquema de Avaliação Cada módulo é acompanhado por um esquema de avaliação baseado nos critérios de avaliação previamente definidos. O esquema/matriz final deve ser desenvolvido e aprovado por todos os jurados (peritos) da competição. 2.7 - Selecção da Prova A prova é concebida pelo técnico indicado pela Comissão Organizadora e apresentada aos Júris na fase preparatória da Competição. SECÇÃO III CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.1 - Processo de Avaliação (Notação Objectiva/Subjectiva) Secção Critério Avaliação Subjectiva (se Objectiva Total aplicável) A Módulo 1 1,25 23,75 25 Desenho a partir de um modelo físico B Módulo 2 1,25 23,75 25 Desenho de montagem C Módulo 3 1,25 23,75 25 Desenho de detalhe D Módulo 4 Modificação do produto 1,25 25 25 Total 3,75 96,25 100 Peso sugerido para os sub-critérios do Módulo 1 Desenho a partir de modelo físico. Secção Critério Avaliação Subjectiva (se Objectiva Total aplicável) A1 Presença de características da peça. -- 12,5 12,5 A2 Precisão das dimensões -- 6,25 6,25 A3 Tolerâncias -- 3 3 A4 Estado de Superfície -- 2 2 A5 Apresentação 1,25 -- 1,25 Total 1,25 23,75 25 DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 10/16

Peso sugerido para os sub-critérios do Módulo 2 Desenho de montagem. Secção Critério Avaliação Subjectiva (se Objectiva Total aplicável) B1 Posicionamento de peça -- 12,5 12,5 B2 Dimensões exigidas para montagem -- 6,25 6,25 B3 Vista explodida (animação) -- 3 3 B4 Nomenclatura -- 2 2 B5 Apresentação 1,25 -- 1,25 Total 1,25 23,75 25 Peso sugerido para os sub-critérios do Módulo 3 Desenho de detalhe. Secção Critério Avaliação Subjectiva (se Objectiva Total aplicável) C1 Dimensionamento total -- 12,5 12,5 C2 Tolerâncias de maquinação -- 3 3 C3 Tolerâncias geométricas -- 6,25 6,25 C4 Seleção de vistas -- 2 2 C5 Apresentação 1,25 -- 1,25 Total 1,25 23,75 25 Peso sugerido para os sub-critérios do Módulo 4 Modificação do produto. Secção Critério Avaliação Subjectiva (se Objectiva Total aplicável) D1 Uso de funções paramétricas -- 10 10 D2 Correção de modificação -- 6,25 6,25 D3 Dimensões necessárias -- 3,75 3,75 D4 Animação -- 2,5 2,5 D5 Número de peças modificadas -- 2,5 2,5 3.2 - Critérios de Avaliação Orientações gerais para a atribuição dos critérios: Total -- 25 25 Avaliação Objectiva Sim X pontos (em que X corresponde à notação para dada avaliação desde que diferente de zero). Não 0 pontos DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 11/16

Avaliação Subjectiva (Escala de avaliação de 1 a 10) Pontos serão atribuídos em escala de 1 a 10, ou escreva N/A Perfeito = 10 pontos; Muito bom = 9 pontos; Bom = 8 pontos; Razoavelmente bom = 7 pontos; Suficiente = 6 pontos; Médio = 5 pontos; Insuficiente = 4 pontos; Mau = 3 pontos; Muito mau = 2 pontos; Não pode ser avaliado = 1 ponto. De acordo com o prescrito no regulamento da competição, a avaliação de natureza subjectiva deverá ser efectuada por uma equipa mínima de 3 jurados, os quais utilizarão um cartão de votação próprio do Skillsportugal. A diferença entre a votação máxima e mínima não deverá, nunca, ser superior a 3 pontos. Sempre que se verifique uma diferença superior, a equipa de jurados argumentará as suas votações e voltará a classificar até que a diferença se situe dentro do parâmetro previsto. A classificação final dessa avaliação é a média aritmética das classificações observadas. NOTAS ADICIONAIS: São consideradas Infracções: Não cumprimento pelas regras de higiene e segurança no trabalho; Qualquer comunicação com o público ou jurado sem prévia autorização do Presidente do Júri (ou quem este delegar); Utilização de materiais, equipamentos não autorizados no critério/prova; Utilização de produtos de marca concorrente à do patrocínio (sem tapar a marca); (NB: As infracção só serão aceites para discussão quando, na falta de prova física, for observada por 2 jurados no mínimo). SECÇÃO IV REQUISITOS GERAIS/ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA & HIGIENE 4.1 - Requisitos Gerais de Segurança Uma Visão Partilhada - Zero acidentes! Temos o objectivo comum da criação de uma acção preventiva e de cultura de segurança no Campeonato das Profissões. O Skills Portugal quer familiarizar todas as equipas participantes com a visão zero incidentes. A abordagem zero incidente significa promover a consciencialização de todas as equipas participantes para a importância da Segurança e Saúde Ocupacional. Isto significa avaliar os perigos e os riscos, em conformidade com todas as normas de segurança, a operação segura das ferramentas e máquinas, uso de equipamento de protecção pessoal, manutenção de equipamentos de protecção individual em bom estado e manutenção de uma boa gestão do local da competição. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 12/16

Política de Segurança A segurança é uma responsabilidade partilhada entre a organização do SkillsPortugal, os voluntários, os delegados, observadores, concorrentes, jurados e chefes de oficina. A Segurança deve constituir uma componente integral das actividades da competição, juntos, vamos criar uma cultura de segurança e assim assegurar uma competição bem sucedida. Todos os participantes têm o direito de conhecer, participar e direito de recusa. Esperamos a compreensão e a responsabilidade de todos no cumprimento e respeito das regras de segurança constantes no Manual de Segurança e Higiene, o qual reflecte a legislação nacional. O Manual respectivo encontra-se divulgado no site do SkillsPortugal em (http://skillsportugal.iefp.pt/profissoes/downloads.aspx). 4.2 - Requisitos específicos de Segurança & Higiene da profissão O Manual de Segurança e Higiene do Skills Portugal integra uma ficha de segurança específica da profissão, a qual é de cumprimento OBRIGATÓRIO, e organiza-se em torno dos seguintes items: Procedimentos Gerais; Segurança de Máquinas, Substâncias Perigosas e Limpeza; Perigos/Riscos significativos da profissão; Equipamento de protecção Individual. Nota: A Ficha de Segurança desta profissão encontra-se, igualmente, no Anexo 2 desta Descrição Técnica. SECÇÃO V GESTÃO DA COMPETIÇÃO/PROVA 5.1 - Nomeação do Presidente de Júri O Presidente do Júri é nomeado pela Comissão Organizadora, sob proposta do Delegado Técnico do SkillsPortugal, antes do certame, para as diversas fases do Campeonato das Profissões. O Presidente do Júri deverá, preferencialmente, ser um técnico com experiencia reconhecida na área e, preferencialmente, ter participado em vários Campeonatos nas suas fases Regionais, Nacionais e Internacionais, sendo, ainda, relevante, a participação em acções de formação SkillsPortugal. 5.2 - Responsabilidades do Presidente de Júri São responsabilidades do Presidente de Júri: Elaborar provas para a fase Regional e Nacional do Campeonato das Profissões; Manter actualizado o presente Descritivo Técnico através da dinamização dos jurados procurando contributos para a revisão e melhoria da Descrição Técnica. Os contributos deverão ser comunicados por escrito ao Presidente do Júri pelos Jurados que as compilará num só documento para ser discutido pelo colectivo de Júri. Antes de abandonar o local da competição, o Presidente do Júri e o Delegado Técnico organizarão a discussão e revisão da Descrição Técnica da Profissão; Gerir a competição de acordo com as normas ditadas pelo Regulamento da Competição e pelo presente Descritivo Técnico, tendo presentes os princípios de Equidade e Transparência, com vista à selecção do melhor representante de Portugal nas Competições Internacionais; Em caso de conflito durante a Competição, deverá o Presidente de Júri conseguir consenso no seio do Júri. Em caso de impossibilidade de resolução do problema, deve ser solicitada a presença do Delegado Técnico dos Campeonatos para mediar o conflito; Sempre que no decurso da competição se detecte a necessidade de prolongamento do tempo de competição, esta deverá ser proposta ao Delegado Técnico/Comissão Organizadora para aprovação até ao final do 2º dia de Competição. Todas as alternativas possíveis devem ser estudadas antes de pedir ou aprovar um alargamento do tempo da Competição. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 13/16

SECÇÃO VI INFRA-ESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS DE SUPORTE ÀS PROVAS 6.1 - Enquadramento A prova será elaborada com base no listado e descrito neste capítulo. Não obstante a prova deve ser acompanhada da lista exaustiva, que identifique e especifique, de forma precisa, qualitativa e quantitativa, os consumíveis e matérias específicos a preparar por concorrente. No âmbito das listas de infra-estruturas, materiais e equipamentos referenciados nesta descrição técnica, não são tidos em consideração a indicação a qualquer marca comercial. Será na base da prova a elaborar que, em função dos apoios e patrocínios que se vierem a verificar ou, na ausência destes, que se identificarão os modelos e/ou marcas a considerar no desenvolvimento das provas. 6.2 - Infra-estruturas técnicas A versão do software a ser utilizado (Autodesk Inventor Professional) será indicada pelo Presidente do Júri, 03 meses antes da Competição. Toda a lista de infra-estruturas, equipamentos e materiais são fornecidos aos concorrentes. A lista de infra-estruturas específica, os itens e quantidades de questões elaboradas pelos Júris para a competição seguinte. Em cada competição, os Júris devem rever e melhorar a lista de infra-estruturas durante a preparação, para a competição seguinte. 6.3 Material Genérico a utilizar na competição Manuais técnicos; Instrumentos para desenho à mão livre; Instrumentos de medição (de uma lista a fornecer 3 meses antes da Competição pelo Presidente do Júri). Teclado pessoal e mouse (inclusive drivers), se diferentes daqueles fornecidos pelo organizador O Space Mouse é permitido 6.4 Equipamentos específicos da profissão Não aplicável. 6.5 Ferramentas a utilizar na competição Não aplicável. 6.6 - Materiais, Equipamentos e Ferramentas proibidas Os membros do Júri devem informar sobre tipos de materiais e equipamentos que não devem circular na área da competição. Todo o material e equipamento fornecido por Concorrentes terão que ser apresentado aos Júris. O Presidente do Júri desclassificará quaisquer itens que possam ser considerados inadequados, ferramentas e equipamentos relacionados com a profissão, que possam dar ao Concorrente qualquer tipo de vantagem desleal sobre os restantes. DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 14/16

6.7 - Sustentabilidade económica/financeira e ambiental do evento/competição Em cada competição, os Jurados devem rever e melhorar a lista de infra-estruturas, tendo em conta os princípios da sustentabilidade. Tendo em vista a optimização dos recursos, deve constar apenas o indispensável, evitando o desnecessário e o excessivo. Sempre que possível devera ser dada preferência a materiais com menor impacto ambiental. Igualmente, deverão ser previstas na ficha de avaliação da prova, formas de penalizar os concorrentes pelo desperdício que produzam. Nas profissões em que o factor criatividade seja determinante, os materiais complementares (que não sejam comuns a todos os concorrentes) devem ser da responsabilidade dos concorrentes. Nestas profissões a sustentabilidade deve constar nos critérios de avaliação SECÇÃO VII LAYOUT-TIPO DA COMPETIÇÃO/PROVA 7.1 - Layout genérico de referência do espaço da competição SECÇÃO VIII ACTIVIDADES DE PROMOÇÃO DA PROFISSÃO Sempre que as condições o permitam, deverá a organização, os patrocinadores e a equipa de jurados trabalhar no espaço contíguo à competição formas de promover a profissão, as quais poderão ser de demonstração, através de meios audiovisuais ou de espaços de experimentação, onde os visitantes sejam convidados a experimentar operações específicas da profissão. Anexo 1 Links a vídeos e outra informação promocional com exemplos da competição e do processo de trabalho; http://www.youtube.com/watch?v=7x3jx-t_-ms http://www.worldskills.org/index.php?option=com_content&task=view&id=288&itemid=432 http://www.skillsone.com.au/industry/3/metals--engineering/video/846/cad--worldskills/ http://www.youtube.com/watch?v=_nx44s4ci2e DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 15/16

Anexo 2 Ficha de Segurança da profissão DESCRITIVO TÉCNICO (V1/13.02.2012) 16/16